WEY 07

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(Divulgação GWM Navesa)

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Eles já são responsáveis por mais da metade dos emplacamentos feitos no Brasil, um segmento que nasceu da ideia de oferecer a versatilidade de um veículo utilitário, mas com conforto e dirigibilidade de um carro de passeio: os SUVs. De acordo com dados da Fenabrave, 72.328 novos utilitários esportivos ganharam as ruas em outubro de 2025, representando 55% das aquisições do período. Mas por que os brasileiros abraçaram tanto essa categoria?

Segundo especialistas, há vários fatores que podem responder a essa pergunta. Para muitos, adquirir um carro é a realização de um sonho que vai além de atender necessidades práticas: envolve um apelo emocional que os SUVs conseguem suprir. Eles entregam sensação de potência, imponência e segurança, características que conversam diretamente com o desejo de pertencimento e realização.

O consumidor brasileiro busca um veículo que reflita estilo de vida, personalidade e, sobretudo, uma experiência mais completa de conforto, algo que nem sempre se encontra em categorias mais simples. Itens como posição elevada de direção, facilidade para encarar diferentes tipos de terreno e a impressão de maior robustez fazem diferença na decisão de compra.

Nesse cenário, também ganha força uma tendência importante no comportamento do público: a busca por SUVs de padrão mais elevado. Segundo o relatório “A nova era de crescimento do mercado de luxo”, o Brasil impulsionou o setor de produtos e serviços premium, crescendo 26% entre 2022 e 2024. Na ponta desse movimento estão moda, artigos pessoais, imóveis e, claro, automóveis.

Essa transformação no mercado brasileiro, especialmente no automotivo, evidencia uma nova forma de consumo, em que a experiência é o novo diferencial. Representando esse momento, a GWM Navesa Goiânia apresentou ao público o WEY 07, um SUV híbrido plug-in de luxo que combina performance, sofisticação e alta tecnologia embarcada.

O modelo estreou no Brasil em versão única, com um conjunto completo de equipamentos e acabamento super premium, pensado para o segmento de luxo eletrificado. Entre os diferenciais, estão espaço para seis pessoas em três fileiras independentes, cabine silenciosa, bancos com massagem e aquecimento e tecnologias voltadas a simplificar o dia a dia.

O veículo aposta em recursos inteligentes, carregamento por indução e assistências que tornam a condução mais intuitiva. Outro ponto que chama atenção é a performance: o WEY 07 conta com 517 cavalos de potência e aceleração de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos.

A crescente preferência dos brasileiros por SUVs revela muito mais do que um movimento de mercado. Mostra um consumidor que busca qualidade de vida, conforto e um estilo de vida alinhado às próprias expectativas. Para Diego Fernandes, COO da GWM Brasil, o WEY 07 “reafirma o compromisso em oferecer experiências premium aos nossos clientes”.

Com isso em mente, O Popular e a GWM Navesa listaram cinco motivos para os consumidores apostarem nesse segmento. Confira:

 
1. Posição de dirigir elevada

Proporciona um campo de visão superior da estrada, o que muitos consideram mais seguro e confortável, especialmente no trânsito urbano. No modelo lançado pela GWM Navesa, temos 5,15 metros de comprimento, 1,98 metro de largura, 1,80 metro de altura e entre-eixos de 3,05 metros.

 
2. Maior altura em relação ao solo

Facilita a passagem por valetas, lombadas, estradas de terra leves e terrenos irregulares, reduzindo o risco de raspar a parte inferior do veículo. O WEY 07 traz suspensões independentes na dianteira (McPherson) e traseira (multi-link de 5 braços), ambas com barras estabilizadoras e buchas hidráulicas, além de braço oscilante dianteiro e chassi auxiliar traseiro, conjunto que favorece a absorção e o isolamento de vibrações, mantendo o equilíbrio entre conforto e estabilidade.

 
3. Espaço interno e capacidade de carga

Oferecem mais espaço para passageiros e bagagens do que sedãs e hatches. O WEY 07, por exemplo, foi projetado para entregar o conforto da primeira classe de um avião. Conta com seis lugares (2x2x2), bancos com ajustes elétricos, modos de massagem, aquecimento, ventilação e memória de posição. A capacidade do porta-malas é de 239 litros com todas as fileiras em uso, chegando a 1.040 litros com a terceira rebatida.

 
4. Design robusto e imponente

O visual aventureiro e de porte avantajado é um grande atrativo estético. No WEY 07, destacam-se a dianteira minimalista com faróis Full LED matriciais com regulagem automática e indicador de direção sequencial. As lanternas traseiras também possuem iluminação Full LED e luz de neblina. O conjunto inclui rodas de 21 polegadas, maçanetas retráteis, rack de teto aerodinâmico, porta-malas com abertura elétrica por sensor e porta de recarga iluminada.

 
5. Versatilidade

Os SUVs mesclam características urbanas e rurais, oferecendo bom desempenho na cidade e em condições de off-road leve. Um diferencial do WEY 07 é a função Vehicle-to-Load (V2L), que permite utilizar a bateria de alta tensão para alimentar equipamentos externos de até 3.300 W, como cafeteiras, laptops ou grelhas, tornando o modelo ideal para lazer e viagens.

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Por que os brasileiros passaram a comprar mais SUVs?

Infomercial

Matéria - Infomercial

Qual relação da pretensão da Câmara de Aparecida de Goiânia de comprar 25 celulares da marca e modelo iPhone 16 Pro Max 512 GB, para serem distribuídos aos vereadores – a compra foi suspensa nesta quarta-feira (12) pela Justiça a pedido do Ministério Público – e o racha dos parlamentares goianos no Congresso Nacional acerca da eleição do coordenador da bancada? Dinheiro público. No primeiro caso, a Câmara pretendia gastar R$ 293.590 para adquirir os aparelhos. Já a história da bancada é mais complexa.

A deputada federal Flávia Moraes (PDT) coordena a bancada desde 2019 e se candidatou à reeleição. Desta vez, contudo, há uma preocupação entre deputados federais, todos candidatos à reeleição, com a máquina política montada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB), que também disputará uma vaga na Câmara Federal em 2026, e a suspeita de que Flávia, casada com o deputado estadual George Moraes (PDT), não agiria para conter possíveis as ações de Bruno Peixoto sobre as bases dos atuais deputados.

Assim, o deputado José Nelto (PP) disputou e venceu a eleição por um voto, mas não levou, por falta de assinaturas da maioria dos senadores na ata de registro do novo coordenador junto à Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional. Flávia quer nova eleição, mas Nelto bate o pé. Ele quer sanar o problema da ata e salvar sua vitória.

A estrutura política que leva deputados federais a temer uma possível concorrência desigual com Bruno Peixoto são os milhares de cargos da Assembleia – 4.319 até o final de 2024, para ser mais exata –, além dos 170 criados neste ano para contratar ex-vereadores e ex-prefeitos que encerraram seus mandatos no fim do ano. Essas lideranças do interior são multiplicadoras de votos para candidatos. Ainda que o presidente compartilhe esses cargos com os colegas deputados, ele dispõe de uma boa fatia deles, sem contar que comanda as ações realizadas pela Assembleia nos municípios para, supostamente, levar serviços públicos à população.

O empoderamento dos legislativos aconteceu pelo acesso dos parlamentares a mais verbas públicas. Tanto por meio das emendas impositivas, que os legislativos estaduais e municipais copiaram do Congresso, como pelo uso que dão a seus duodécimos. De acordo com a Secretaria de Economia, a Assembleia recebeu R$ 877,92 milhões em 2024, ou 1,89% da receita total do Estado, de R$ 46,4 bilhões. Ao Executivo couberam 77,25% da receita total, menos que em 2023, quando ficou com 78,16%. O Judiciário aumentou sua participação de 8,07% para 10,29%.

Agora, os Poderes Legislativo e Judiciário e os órgãos independentes (Defensoria Pública, Ministério Público, TCM e TCE) não precisam devolver ao Executivo o saldo financeiro superavitário apurado em balanço anual, como são obrigados a fazer os legislativos municipais. Em acórdão publicado em dezembro o TCE alterou entendimento anterior e deixou a critério da direção dessas instituições a decisão de devolver ou não as sobras financeiras do ano. Assim, os deputados conquistaram poder total sobre a poupança da Casa, de R$ 400 milhões.

E dinheiro público em Parlamento retorna em benefícios a seus membros, daí a superestrutura política que tanto assusta os deputados federais. E isso implica em outros gastos, como as SUVs de luxo que a Assembleia está adquirindo para cada um dos 41 deputados, em substituição às caminhonetes com menos de dois anos de uso que eles têm.

Diante de tudo isso, os 25 celulares pretendidos pelos vereadores aparecidenses até parecem café pequeno. Mas é mais do que isso: é a repetição em miniatura de atos que eles detectam em casas congêneres.

Quando são chamados a explicar gastos desnecessários (celulares e SUVs) ou com a criação de mais e mais cargos políticos, os parlamentares dão a mesma justificativa, a de que não haverá aumento de despesa, porque seu Poder tem duodécimo. É bom contudo designar corretamente as coisas: o duodécimo que sai do caixa do Estado e vai para qualquer órgão e poder é dinheiro arrecadado do contribuinte, quer dizer do cidadão, porque ele não nasce em árvore nem brota da terra.

Cileide Alves, jornalista

iPhones, SUVs e os Legislativos

Opinião

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Cileide Alves

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Matéria - Opinião - Cileide

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) deve comprar 42 SUVs com seguro veicular por R$ 15,8 milhões, que serão usados para deslocamentos dos deputados estaduais. Cada carro deve custar R$ 372,8 mil.&nbsp;

Esta foi a melhor proposta feita durante a licitação, na segunda-feira (17), apresentada pela Toyota, e divulgada pela Casa nesta terça (18). A despesa prevista no documento está abaixo da estimativa inicial da Alego, de R$ 16,8 milhões.

Há menos de dois anos, o Legislativo goiano comprou 41 caminhonetes para serem usadas pelos deputados, com o custo de R$ 227 mil cada. A compra das caminhonetes substituiu contrato de aluguel de veículos de R$ 4,63 milhões, que havia sido assinado em outubro de 2019, com vencimento em agosto de 2023.&nbsp;

Em seguida, a frota da Alego continuou a crescer, com a compra de 75 sedãs e aditivo ao contrato das caminhonetes, para a aquisição de seis novos veículos deste tipo.

Com a compra das SUVs, o objetivo da Alego é ceder o uso das caminhonetes a municípios para uso em áreas como Saúde e Educação.

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A compra dos novos carros ocorre no contexto de aumentos em outras áreas que beneficiam os deputados, como na contratação de comissionados. O POPULAR mostrou que <a href="https://opopular.com.br/politica/alego-lidera-ranking-de-comissionados-no-brasil-1.3231331">a Alego lidera o ranking dos legislativos estaduais em número de comissionados</a>. Até dezembro de 2024, a Casa mantinha 5.280 cargos.

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Licitação para compra de 42 SUVs da Alego tem melhor proposta de R$ 15,8 milhões

Política

Política - título

Matéria - Política

Nova frota

Webstories - Assembleia quer trocar caminhonetes por SUVs

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) publicou, nesta quinta-feira (30), segunda versão do edital para a <a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/alego-avanca-na-compra-de-42-suvs-para-uso-dos-deputados-estaduais-1.3224218" target="_blank">compra de 42 SUVs</a>, que devem ser usados pelos deputados estaduais. A abertura do processo foi marcada para 17 de fevereiro.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

O novo documento tem previsão de despesa geral de R$ 16,8 milhões, sendo R$ 16,6 milhões com os veículos (R$ 396 mil cada) e R$ 214 mil com seguro. O valor é menor do que a versão anterior do edital, que estimava despesa de&nbsp; R$ 17,2 milhões.&nbsp;

A diminuição ocorreu porque o novo edital não exige cinco revisões periódicas dos veículos, que, no documento anterior, foram estimadas em R$ 347 mil. De acordo com o diretor de licitações da Assembleia, Rodrigo Gabriel Moisés, a alteração foi feita para simplificar a licitação, pois havia o risco de alguma empresa contestar as revisões. O diretor também disse que a Alego já tem contrato de manutenção para atender a frota da Casa.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/alego-cancela-licitac-o-de-suvs-que-foi-questionada-1.3224615" target="_blank">Alego cancela licitação de SUVs que foi questionada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/alego-avanca-com-nova-troca-de-veiculos-agora-para-suvs-1.3210985" target="_blank">Alego avança com nova troca de veículos, agora para SUVs</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/alego-avanca-na-compra-de-42-suvs-para-uso-dos-deputados-estaduais-1.3224218" target="_blank">Alego avança na compra de 42 SUVs para uso dos deputados estaduais</a></div>

Na segunda-feira (27), a Alego <a href="https://opopular.com.br/politica/alego-cancela-licitac-o-de-suvs-que-foi-questionada-1.3224615" target="_blank">cancelou o primeiro edital</a>, publicado em 21 de janeiro, para a compra das SUVs. A decisão foi tomada após uma empresa apresentar questionamento ao processo, apontando possível desrespeito ao princípio da livre concorrência e suposto direcionamento ao veículo de uma montadora específica.&nbsp;

O edital determinava que a Alego fosse a primeira proprietária dos carros. A empresa que pediu a impugnação apontou que a exigência apontava implicitamente que os veículos deveriam ser adquiridos por meio de fabricantes/montadoras, concessionária ou revendedor autorizado. Com isso, outras revendedoras de veículos (área da empresa que apresentou o questionamento) ficariam de fora da concorrência.&nbsp;

No novo edital, a obrigatoriedade de os carros serem zero quilômetro continua, mas Rodrigo Moisés confirmou que não é mais necessário se tratar do primeiro emplacamento.

No pedido de impugnação, a empresa também solicitou alteração em especificações, como o veículo a diesel; capacidade mínima do tanque de combustível de 68 litros; cilindrada de 2.442 cm³ ou superior; e comprimento de 4,7 metros ou superior. Para a empresa, essas características poderiam direcionar a compra para o modelo de uma montadora específica. No entanto, este argumento não foi aceito pela Alego e o novo edital foi publicado com as mesmas especificações que o primeiro.&nbsp;

O edital também determina outras características, como modelo 2025; garantia original de fábrica de cinco anos ou 100 mil km; cor preta; banco em couro; e lugares para sete pessoas, incluindo o motorista.&nbsp;

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<h2>Histórico</h2>

Há menos de dois anos, a Alego comprou 41 caminhonetes 4x4 para os gabinetes dos deputados, com o custo de R$ 227 mil cada. A compra das caminhonetes substituiu contrato de aluguel de veículos de R$ 4,63 milhões, que havia sido assinado em outubro de 2019, com vencimento em agosto de 2023. Na época, o presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), alegou que a troca promoveria economia.

Em seguida, a frota da Alego continuou a crescer, com a compra de 75 sedãs e aditivo ao contrato das caminhonetes, para a aquisição de seis novos veículos deste tipo.&nbsp;

Com a <a href="https://opopular.com.br/politica/alego-avanca-com-nova-troca-de-veiculos-agora-para-suvs-1.3210985" target="_blank">compra das SUVs</a>, o objetivo da Alego é ceder o uso das caminhonetes a municípios para uso em áreas como Saúde e Educação. O Giro mostrou que a Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) manifestou pela possibilidade de a Casa firmar este tipo de parceria com as prefeituras.&nbsp;

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Alego publica nova licitação para a compra de SUVs

Legislativo

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realiza procedimentos preparatórios para efetuar nova compra de veículos para atender os gabinetes dos 41 deputados. A Casa comprou, há pouco mais de um ano, 43 caminhonetes para a frota própria, mas os parlamentares agora buscam meios para trocá-las por modelos SUV, com capacidade de até 7 lugares.Para confirmar a mudança, o presidente Bruno Peixoto (UB) trabalha em duas frentes simultâneas: a busca por aval do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) para que os veículos atuais sejam cedidos para municípios, como informado pelo Giro, e os estudos técnicos que levarão ao lançamento de edital de licitação para a aquisição dos novos. Como antecipado pelo POPULAR, a solicitação foi apresentada em meados de outubro pelos colegas ao presidente, que concordou e passou a procurar alternativas para a troca, apenas 18 meses depois da compra das caminhonetes, que têm tração nas quatro rodas e capacidade de até cinco lugares. Os parlamentares argumentam, nos bastidores, que os veículos são apertados e impróprios para viagens ao interior com equipe de assessores e seguranças.Ao tentar justificar a mudança, Peixoto inverte os fatores e aponta suposta demanda das prefeituras. “O que nós estamos debatendo é que muitos municípios necessitam de veículos”, alegou o deputado em entrevista ao programa Jackson Abrão Entrevista, nesta segunda-feira (16), antes de reforçar medidas de economia interna que levam a um caixa de R$ 400 milhões.“Queremos ajudar os municípios, mas temos impedimento por legislação federal. Então, não podemos tirar esse recurso e enviar às cidades, mas existe uma maneira já dialogada com o Tribunal de Contas do Estado. Eu posso pegar a nossa frota de veículos e ceder aos municípios. Então, há essa possibilidade, sim. Adquirirmos os novos veículos e ceder para as secretarias de Saúde os veículos existentes hoje”, afirmou.A consulta feita junto ao TCE-GO ocorreu na última semana apenas de forma verbal, durante visita de Peixoto à sede da corte de contas. A expectativa é de que o ofício com a formalização do pedido de autorização para o envio dos veículos às prefeituras seja enviado nesta terça-feira (17), pela Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa. Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação do tribunal se manifestou por nota, sem posicionamento direto sobre o tema. “O assunto referente à cessão de veículos da Assembleia Legislativa fora mencionado verbalmente em oportunidade de visita do Presidente daquela Casa ao Tribunal de Contas”, aponta o texto. “O TCE-GO aguarda a formalização da consulta para manifestar-se em conformidade com o rito procedimental aplicável ao caso”, finaliza a nota.AvançoInternamente, no entanto, a direção da Alego já deflagrou o procedimento para efetivar a compra dos SUVs. Segundo apurado, a diretoria de Gestão de Compras já está em etapa final de elaboração do Estudo Técnico Preliminar (ETP), em que será apresentada a exposição de motivos pelos quais a Casa pretende adquirir os novos carros. Foi em documento deste tipo que houve manifestação, em 2023, pela compra das caminhonetes. A avaliação, à época, era de que os deputados precisariam das picapes para casos em que devem chegar “a localidade remota a ser acessada pelos servidores públicos e parlamentares inclui estradas sem pavimentação em áreas rurais com terrenos acidentados, cascalho e lama”. O estudo da época ainda alega que “faz-se necessário que os veículos sejam capazes de superar os obstáculos com segurança e eficiência a fim de cumprir as atribuições de representação parlamentar e, assim, atender todo e qualquer cidadão goiano, independentemente de sua localização”. O mesmo documento estimava uso das picapes pela Alego por cinco anos. Menos de dois anos depois, o próprio Peixoto admitiu, nesta segunda, que “os carros estão novos e em perfeito estado”, para serem doados às secretarias municipais de saúde. A Alego mantém atualmente uma caminhonete para cada gabinete parlamentar, após aquisição em maio do ano passado, ao custo de R$ 10,8 milhões. Além delas, a Casa ampliou a frota para 122 veículos. Depois das caminhonetes “Ford Ranger Storm”, a Alego comprou 60 sedãs, modelo “Fiat Cronos Drive”, em setembro de 2023. Logo no mês seguinte, aditivou o contrato e adquiriu mais 15 sedãs. Em dezembro, aumentou o contrato das caminhonetes para garantir outras seis do mesmo modelo, sendo duas para a Polícia Legislativa, uma para a TV Assembleia e três para a área administrativa. Antes da compra da frota própria, os carros eram alugados e o contrato, tinha custo anual de R$ 4,63 milhões por 74 veículos. Assinado em outubro de 2019, o último vínculo tinha validade até agosto de 2023.Depois disso do estudo técnico preliminar, a diretoria fará a pesquisa de preços, que servirá como referência para a elaboração do edital de licitação para a compra dos SUVs. Como a exigência é por veículos grandes, que comportem até 7 pessoas, servidores da Casa já consideram avaliar os valores de três modelos das marcas Toyota, Chevrolet e Mitsubishi, que têm modelos para atender aos requisitos. A intenção, no entanto, seria realizar procedimento que possa permitir a mais ampla participação possível.

Alego avança com nova troca de veículos, agora para SUVs

Deputados estaduais

O Popular