BREDU 15

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BRD2

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<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3337994" attr-version="policy:1.3337994:1763409482" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3337994/WhatsApp Image 2025-11-17 at 16.44.09 (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Gabriel Vicente)</span></p>

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A escolha de um novo lar deixou de ser apenas uma questão de metros quadrados e localização. Hoje, o consumidor moderno busca um conceito muito mais amplo: qualidade de vida. E nesse novo cenário, a sustentabilidade e o planejamento urbano inteligente emergiram como fatores decisivos na hora de fechar negócio. Mais do que tijolo e cimento, as pessoas procuram por comunidades que ofereçam equilíbrio, áreas verdes preservadas, espaços de lazer e um senso de pertencimento. Essa tendência reflete uma mudança de valores. A proximidade com a natureza, a segurança de um ambiente planejado e a infraestrutura que prioriza o bem-estar coletivo são, agora, amenidades tão essenciais quanto a própria estrutura da casa.&nbsp;</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>O "urbanismo inteligente", que integra moradia, trabalho e lazer de forma harmônica, deixou de ser um diferencial para se tornar uma exigência. É nesse contexto que empresas especializadas em loteamentos planejados e condomínios horizontais ganham relevância. Um exemplo dessa filosofia é a BrDU Urbanismo, que atua há 15 anos com foco na criação de "comunidades planejadas". A empresa, que soma mais de 8 milhões de m² de área construída, destaca-se por seus números ligados diretamente à sustentabilidade: são mais de 1 milhão de m² de áreas verdes preservadas e 300 mil m² de espaços de lazer implantados em seus projetos.</div>

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<div attr-cid="policy:1.3337995" attr-version="policy:1.3337995:1763409570" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3337995" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3337995', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3337995">BREDU 15 (1.3337995)</a></span></div>
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<div>Essa visão está alinhada ao que o CEO da BrDU, Antenor Reis, descreve como o propósito da companhia. "Nós começamos a companhia com um foco, um sonho de transformar terrenos em comunidade e ao longo do tempo a gente foi conseguindo concretizar isso", afirma o executivo. Com 17 mil unidades entregues em 8 estados, a empresa demonstra que é possível aliar expansão imobiliária à preservação ambiental e ao fomento social.</div>

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<h2>BrDU Urbanismo celebra 15 anos e anuncia novo ciclo&nbsp;</h2>

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<div>Para celebrar sua trajetória e marcar o início de um novo momento institucional, a BrDU Urbanismo realizou um grande evento na noite de 7 de novembro, no WTC, em Goiânia. A celebração dos 15 anos da empresa reuniu autoridades locais, empresários do setor imobiliário, parceiros estratégicos e colaboradores, reforçando o retorno da marca a Goiânia após um período de forte expansão em outros estados. O evento serviu como lançamento oficial do novo ciclo da companhia, que passou por uma reestruturação estratégica em 2023 com o retorno do empresário Gabriel Fortes como sócio, ao lado de Antenor Reis (CEO) e Valéria Sahium (Diretora Administrativa e Financeira).</div>

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<div attr-cid="policy:1.3338006" attr-version="policy:1.3338006:1763409722" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3338006" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3338006', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3338006">bred1 (1.3338006)</a></span></div>
</div>

<div>O foco desta nova fase está claro: consolidar a BrDU como referência em urbanismo no Centro-Oeste. "A BrDU está entrando numa nova fase de expansão com foco no Centro-Oeste, principalmente na região metropolitana de Goiânia", destacou Gabriel Fortes. A empresa projeta lançar mais de R$ 1 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV) e aproximadamente 5 mil unidades nos próximos 24 meses. Antenor Reis complementa que a companhia está pronta para um crescimento acelerado na região. "Nós temos como objetivo lançar nos próximos 4 ou 5 anos algo em torno de 5 bilhões de VGV, estabelecendo um novo padrão para o urbanismo."</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Para Valéria Sahium, a solidez da empresa se baseia em valores claros, essenciais para entregar projetos que atendam à demanda por qualidade de vida. "Tem valores muito marcantes na jornada dela, o primeiro valor é o cliente. E internamente nós temos um outro valor muito forte que é o espírito de dono. Todos que estão aqui hoje estão contribuindo para esses 15 anos com orgulho e com uma certeza de evolução", finaliza a diretora.</div>

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<h2>Confira mais fotos do evento:&nbsp;&nbsp;</h2>

<div attr-cid="policy:1.3338032" attr-version="policy:1.3338032:1763409932" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3338032" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3338032', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3338032">BRD2 (1.3338032)</a></span></div>


Sustentabilidade se torna pilar na decisão de compra do novo lar

Infomercial

Matéria - Infomercial

INFOMERCIAL 

<p><strong>Áreas verdes </strong></p>

<p>Continuamos a assistir perplexos o recorte de nossas poucas praças e áreas verdes em favor de um trânsito mais rápido. É triste ver que as últimas administrações não foram nem um pouco amigas do verde. Na administração anterior, terrenos destinados a praças foram vendidos e foi aprovado um adensamento desenfreado, visível por toda cidade. Na atual, a prioridade é a fluidez do trânsito com redução de espaços verdes e retirada de árvores adultas.&nbsp;<br />
E assim Goiânia vai caminhando na contramão da ciência, apesar do clima cada vez mais escaldante. Gerações futuras? Por que pensar nelas? O importante é o aqui e&nbsp;o agora.&nbsp;</p>

<p><strong>Rosângela Roriz Rizzo Lousa&nbsp;<br />
Setor Bueno - Goiânia</strong><br />
<br />
<strong>Professores&nbsp;</strong></p>

<p>Neste mês em que comemoramos o Dia dos Professores, gostaria de externar minha admiração a esta categoria profissional. Não fossem estes imprescindíveis professores, muitos de nós não teríamos as habilidades para exercer nossas lidas profissionais diárias. Reverencio aqui, sobretudo, meus mestres de história, português e redação (matérias que sempre mais me atraíram) nas pessoas de Zélia e Conceição, Luiz Humberto Carrião, Lisandro Nogueira e Afonso Lira. Muito me ensinaram dentro e fora das salas de aula, pois tive o privilégio de desfrutar de suas amizades vida afora.&nbsp;<br />
Se hoje sou um músico popular, cidadão, marido, pai, irmão e filho digno e comprometido, muito devo aos que não mediram esforços em plantar no meu coração a semente da educação, do conhecimento, da partilha e troca de experiências, da ética e, sobretudo, da camaradagem, algo que nunca deveria sair de moda.&nbsp;<br />
Parabéns aos professores e professoras mundo afora! Mais uma vez reafirmo que a melhor saída para construirmos um mundo melhor é investindo massivamente em educação.&nbsp;</p>

<p><strong>Roberto Célio P Silva&nbsp;<br />
Setor Pedro Ludovico - Goiânia</strong><br />
<br />
<strong>Meia maratona</strong></p>

<p>Quero parabenizar o Grupo Jaime Câmara, com seus parceiros, pela meia maratona realizada neste domingo (19. Todos os detalhes foram pensados e colocados em prática, uma organização impecável, desde as inscrições, entrega dos chips e logística. Parabenizo pela segurança e todo amparo no percurso. O horário da largada foi pontual. Frutas para todos os participantes na chegada, com vários tipos de líquidos, ginástica dançante, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, UTI móvel, e apoio nos primeiros socorros. Isso é maturidade esportiva do GJC e de todos os envolvidos neste grande evento. Isso é a busca por costumes saudáveis, para o corpo, a cabeça e a alma. Fantástico.&nbsp;</p>

<p><strong>Márcio Manoel Ferreira &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;Jardim Novo Mundo - Goiânia</strong></p>


Cartas dos Leitores

Opinião

Opinião - título

Carta dos Leitores

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Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

<p><span><span><span>E</span></span></span>m um mundo hiperconectado, onde as fronteiras entre o real e o produzido se confundem, construir e manter uma imagem empresarial sólida deixou de ser apenas uma estratégia corporativa: tornou-se questão de sobrevivência. A reputação é hoje considerada o ativo intangível mais valioso das organizações.</p>

<p>De acordo com o relatório Approaching the Future 2025, 61,1% das empresas na América Latina colocam a reputação como prioridade principal — à frente de áreas como comunicação ou liderança responsável. Essa relevância se explica pela influência direta da imagem corporativa na confiança do público e na capacidade de enfrentamento de crises. Um julgamento construído ao longo do tempo, mas pode ser abalado em questão de horas, em crises que, muitas vezes, começam hoje nas redes sociais e numa viralização quase que instantânea.</p>

<p>Um acidente, um produto danificado, um atendimento insatisfatório, uma cobrança indevida, uma reclamação não atendida... qualquer situação que manche a imagem de uma marca gera repercussões imediatas, amplificadas pelo ambiente digital. E a velocidade das informações e os fenômenos como os cancelamentos tornam a gestão da reputação ainda mais crítica e merecedora de atenção e um acompanhamento contínuo e eficiente.</p>

<p>Marcas sólidas se fortalecem a partir de uma comunicação consistente, um posicionamento claro e práticas autênticas em áreas como ESG (Ambiental, Social e Governança). No entanto, basta um erro para que anos de credibilidade sejam colocados em xeque. Por isso, construir uma reputação robusta significa criar um “colchão” de confiança capaz de sustentar a empresa em momentos de crise.</p>

<p>Exemplos não faltam. O Grupo Vale, por muitos anos referência em responsabilidade social, viu sua imagem desmoronar após tragédias ambientais que expuseram falhas graves de gestão. Outro caso emblemático foi o da Petrobras, que sofreu desgastes significativos por escândalos políticos e de governança. Ambos ilustram como um dano reputacional pode exigir anos — e altos investimentos — para ser revertido.</p>

<p>A medição da reputação não é simples. Pesquisas de imagem são uma alternativa, mas a percepção do mercado se revela de forma contundente em momentos críticos — como a queda no valor de empresas com ações negociadas na bolsa após crises de imagem.</p>

<p>Grandes marcas que permanecem relevantes por décadas não se sustentam apenas pela qualidade de seus produtos, mas por esforços permanentes para garantir autenticidade e fortalecer a confiança do público. Por isso a importância da transparência nas ações, com coerência entre discurso e prática, para preservar esse ativo.</p>

<p>É fundamental ainda um acompanhamento ativo e eficiente das mídias digitais para respostas rápidas e assertivas, com análise de dados e de sentimentos – hoje ainda só capazes por pessoas -, tudo isso fruto de um plano de comunicação e gerenciamento de crise bem estruturados. Em tempos de hiperexposição, reputação não é apenas um diferencial competitivo. É um pilar indispensável para a perpetuidade das organizações.</p>

<p><em>Ariane Américo, administradora, com MBA em Marketing, Branding and Growth. CEO da Brange Media Group</em></p>

<p><strong>Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.</strong></p>


Reputação: um ativo valioso

Artigos

Título - Artigos

Matéria - Artigos

Ariane Américo

<p><span><span><span>G</span></span></span>oiânia é, por três anos consecutivos, a terceira capital que mais vende imóveis no país, segundo dados da Brain Inteligência Imobiliária. Em 2024, a valorização do metro quadrado na cidade foi de 17%. Somente nos seis primeiros meses de 2025 essa valorização já alcançou o patamar de 12%. Mas o que está por trás de um crescimento tão acentuado desse setor? Esse crescimento continuará?</p>

<p>O mercado imobiliário está diretamente vinculado à economia. Quando o país cresce, as taxas de desemprego caem, a renda familiar aumenta e com mais dinheiro circulando, é natural que mais empresas surjam. Com isso, sobe a demanda por moradia e espaços para empresas se instalarem e expandirem suas atividades. O crescimento do PIB é motor para o crescimento imobiliário. Trimestre a trimestre, o PIB do país vem superando as expectativas.</p>

<p>Uma das justificativas é a força da economia do Centro Oeste que, entre 2002 e 2022, segundo o IBGE, registrou o maior ganho de participação no PIB do país, com avanço de dois pontos porcentuais. Goiás, por sua vez, é destaque desse crescimento regional já que cresce em taxas superiores à média do Centro-Oeste e, há 15 anos consecutivos, vê seu PIB acima do país. Adicionalmente, Goiás é o segundo estado que mais recebeu migrantes no país desde 1991. Com mais dinheiro e mais pessoas, é natural que a demanda cresça acima da média nacional.</p>

<p>Outro fator importante para o setor é a confiança e estabilidade do comprador. Como o mercado imobiliário é baseado em financiamentos de longo prazo e a necessidade de uma casa não aguardar o momento “ideal” para bater à porta, a confiança de ter seu emprego garantido influencia mais na decisão de compra que outras variáveis econômicas. Segundo o IBGE, o Brasil vive a menor taxa de desemprego desde 2012. Enquanto no país, a taxa de desemprego é de 5,8%, em Goiás ela é de 4,4%.</p>

<p>Vale destacar ainda que o crescimento do mercado depende de crédito. O setor de crédito imobiliário é muito novo no Brasil, tendo ganhado força após a regulamentação no início dos anos 2000. Isso fica claro quando observamos que a média mundial de investimento em construção civil é de 12,4% do PIB. No Brasil, esse número é de apenas 7,4% do PIB. Isso significa que ainda temos muito espaço para expandir.</p>

<p>Por fim, além dos dados que claramente demonstram porque Goiás e Goiânia tem um potencial maior de crescimento e valorização, quando comparado aos demais mercados, é importante destacar, ainda, o protagonismo de Goiânia no Centro Norte do país. A capital se tornou um hub de serviços, abrigando redes renomadas de saúde e sendo reconhecida por suas universidades e escolas preparatórias. A cidade também se tornou referência para o consumo, não só para as cidades do interior, mas também para quem exerce atividades econômicas em outros estados e usa a capital como seu ponto de apoio.</p>

<p>Essas são apenas algumas das razões que levam a crer que esse ciclo de crescimento veio para ficar. Quem acreditar no mercado imobiliário nesse momento, apostará com boas fichas em mãos.</p>

<p><em>Credson Batista, engenheiro Civil, pós graduado em gestão empresarial. Diretor de Pesquisas e Estatísticas da Ademi-GO</em></p>

<p><strong>Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.</strong></p>


Crescimento imobiliário em Goiânia

Credson Batista

<p>Depois de disparar em lançamentos e vendas em Goiânia e região metropolitana no ano passado, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) teve recuo no primeiro semestre, conforme dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), e busca retomar impulso. </p><p>Um dos principais fatores para alavancar projetos e negócios é o novo modelo do programa, que ampliou alcance e benefícios e foi lançado em maio. Uma das novas regras prevê o financiamento habitacional para famílias com renda de até R$ 12 mil – antes, a renda máxima era de R$ 8 mil. Outra novidade do programa foi a criação da faixa 4, para imóveis até R$ 500 mil. </p><p>Também contribui o que os analistas de incorporadoras definem como grande demanda ainda não atendida na capital e em Aparecida de Goiânia. O segmento vai muito bem, mas esbarra numa suboferta no mercado local, avalia Marcos Túlio Campos, diretor de Incorporação da EBM. “Há espaço para mais unidades.” </p><p>De fato, o diretor de pesquisas e estatísticas da Ademi-GO, Credson Batista, informa que têm mais de 50 projetos aguardando aprovação na prefeitura, que devem representar cerca de 15 mil unidades que se enquadram no MCMV a serem lançadas nos próximos anos em Goiânia. </p><p>“Em cidades como São Paulo, mais de 50% das unidades comercializadas são dentro do programa, o que demonstra a força e a demanda gigantesca por esse tipo de habitação de interesse social. Porém, em Goiânia, o nosso estoque desse tipo de produto é cerca de apenas 12% das nossas unidades”, compara Batista. </p><p>O entrave para ampliar a oferta nesse segmento era a falta de regulamentação, como há anos já existe em outros centros urbanos, comenta o diretor da Ademi-GO. “Em Goiânia nós tivemos uma lei, aprovada recentemente, justamente para fomentar esse mercado. Então, essa lei deve trazer muitas unidades nos próximos meses”, projeta. </p><p>Além disso, Batista ressalta que a Ademi-GO iniciou conversa com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, que tem vocação para o desenvolvimento desse tipo de produto, com áreas que comportam esses empreendimentos, para que lá também seja aprovada uma lei de habitação de interesse social que fomente a oferta de unidades.</p><p>No MCMV, com a alteração do teto da faixa 3 para R$ 350 mil no primeiro semestre, houve um crescimento de 25,8% nas vendas no cenário nacional, enquanto em Goiânia ocorreu redução de 8%, devido à dificuldade de viabilizar projetos, o que deve mudar com a lei aprovada. </p><p>A implantação da faixa 4, até R$ 500 mil, não aparece nos dados da pesquisa da Ademi-GO do primeiro semestre, mas também são esperados impactos dela no mercado.</p><p>Esses fatores tendem a se refletir no próximo levantamento, revertendo a queda registrada na mais recente pesquisa da Ademi-GO. Nela, o número de unidades lançadas no MCMV em Goiânia e Aparecida de Goiânia caiu de 1.728 para 1.352 unidades no comparativo entre o primeiro semestre de 2024 e 2025. Com isso o estoque dentro do programa caiu de 1.333 unidades para 1.252. As vendas no mesmo período caíram de 1.370 para 1.266 unidades, uma redução de 8%. </p><p><b>Expansão</b></p><p>Apesar dos números negativos citados, o mercado imobiliário local comemora expansão alcançada e projetada.</p><p>“Tivemos recorde de vendas em agosto, 240, a maior desde 2019, quando foram 227. Crescemos em Goiás”, comemora Paulo Passos, gerente comercial de loja virtual da MRV em Goiás e especialista no MCMV. </p><p>Na MRV, maior construtora da América Latina, o MCMV responde por 90% das vendas. “Seguimos vendendo bem, só na primeira quinzena de setembro já vendemos mais de 100 unidades”, reforça ele. </p><p>A projeção do gerente é de manter o ritmo nos próximos cinco anos, afirmando que a construtora tem estoque até 2030 e caixa para a compra de novos terrenos. “Fizemos três lançamentos, teremos mais um em outubro e outro em novembro. São cerca de 2 mil unidades novas, fora o estoque, de 1.600 unidades”, informa. </p><p>O novo MCMV tem favorecido a expansão, confirma Passos. “Como antes o limite era para renda de até R$ 8 mil, existia um limbo para o público que buscava produto de médio padrão”, situa, apontando para oportunidades nesse mercado. </p><p>Além da ampliação do limite de renda, ele menciona a possibilidade de comprovação de renda por autônomos e a renda combinada entre mais de uma pessoa para acesso ao financiamento. </p><p>Essas facilidades convenceram os namorados Salmo Felipe, vendedor em uma loja de produtos de refrigeração, com carteira de trabalho assinada, e a estudante Kamille Fernandes Silva, trabalhadora informal, de que era o momento de investir no sonho da casa própria. Para isso, ela comprovou renda com a movimentação financeira em extratos bancários dos últimos três meses. </p><p>O financiamento acaba de ser aprovado. A composição da renda de ambos ajudou muito, atesta ela. Adquiriram por R$ 244 mil, na planta, um apartamento de 43 metros quadrados, com dois quartos, no Condomínio Gran Verona, em Aparecida de Goiânia. A construção será iniciada em alguns meses e a entrega está prevista em dois anos. “Demora um pouco a entrega, mas é o tempo de organizar nosso casamento e como mobiliar nosso primeiro imóvel”, comemora Kamille. A entrada foi financiada direto na construtora, em 48 vezes. </p><p>O gerente comercial da MRV salienta que não é preciso pagar a entrada à vista. Ele diz que é possível parcelar em até 60 vezes, direto na construtora. “Conseguimos encaixar um custo-benefício que cabe no orçamento das famílias”, garante. </p><p>Cita ainda que, como se trata de um programa do governo federal, o comprador fica blindado de variações da taxa de juros. “Os juros vão de 4.25% até 10% ao ano para esses clientes”, ou seja, abaixo das taxas oferecidas no mercado, em torno de 12%. </p><p>Após mencionar recorde de vendas em Goiânia e região metropolitana neste ano, o diretor comercial da CMO Construtora, Marcelo Moreira, estima demanda crescente em todas as faixas do MCMV. </p><p>Como exemplo, ele fala do lançamento neste sábado (20), do condomínio Casa América, com apartamentos de 2 quartos, de 43 a 49 metros quadrados e que custam de R$ 350 mil a R$ 450 mil, no Parque Amazônia. “São 324 unidades e já no pré-cadastro, tivemos mais de 300 clientes cadastrados, ou seja, a expectativa é de vender tudo já no lançamento.” </p><p>Moreira atribui essa alta procura ao grande déficit habitacional entre os estratos de menor renda. “Vemos espaço para novos lançamentos”, avalia, acrescentando que nos próximos três anos, serão no mínimo dois lançamentos por ano. </p><p>Também neste sábado, a EBM lança o empreendimento Nau 111, no Centro da capital, com unidades cujos valores se enquadram nas faixas 3 e 4 do MCMV. Foram dois empreendimentos lançados neste ano e a incorporadora planeja lançar mais dois. Marcos Túlio Campos, diretor de Incorporação , reconhece que as incorporadoras não conseguiram lançar no mercado volume de unidades correspondente à demanda. </p><p>“Há muitos potenciais compradores que ainda desconhecem que podem comprar. É preciso também informar, mostrar as vantagens”, indica ele. No primeiro semestre deste ano, a EBM vendeu 30% a mais que no mesmo período do ano passado no MCMV. De cerca de 550 unidades em 2024, passou para 700 unidades em 2025.</p>