ENQUETE - Você acredita que viajar para lugares com natureza, pode ajudar a cuidar da saúde?

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Cachoeira Almécegas (Reprodução/Site Pousada São Bento)

Uma viagem relaxante pode ser uma boa pedida para escapar da rotina durante fins de semana e feriados. Uma pesquisa feita pelo Booking.com, site de viagens focado em busca de acomodações, apontou que Alto Paraíso de Goiás é um dos melhores destinos para quem quer relaxar e cuidar da saúde.

A pesquisa mostrou que cerca de 20% dos brasileiros buscam passeios para relaxar na natureza. Segundo a publicação, em pessoas de mais de 65 anos, esse número chega a 31%. 
 
Algumas pessoas também disseram que preferem se reconectar com a natureza e consigo mesmo, para desligar da correria por alguns dias.

<div attr-cid="policy:1.3330001" attr-version="policy:1.3330001:1761758461" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3330001" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3330001', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3330001">ENQUETE - Você acredita que viajar para lugares com natureza, pode ajudar a cuidar da saúde? (1.3330001)</a></div>

<div class="p-readmore-box"> 
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<h2>Alto Paraíso de Goiás</h2>

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Parque Estadual Águas do Paraíso, na Chapada dos Veadeiros (Divulgação/Governo de Goiás)

Localizado no entorno do Distrito Federal (DF), na Chapada dos Veadeiros, a cidade é conhecida por suas trilhas, cachoeiras e paisagens de tirar o fôlego. Para conhecer bem o local, o site recomenda caminhar na Cachoeira Almécegas I, Catarata dos Couros e Vale da Lua, que possuem paredões e formações rochosas típicas do cerrado. 
 
Também vale a pena dar uma chance para a prática de yoga, meditação e terapias integrativas, que ajudam a desacelerar e fortalecer a conexão entre corpo e mente. 
 
Na região, os municípios de Cavalcante e Vila de São Jorge também são bem procurados pelos turistas, principalmente depois que a Cachoeira de Santa Bárbara se popularizou nas redes sociais, com suas águas azuis cristalinas.&nbsp; 
 
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Para quem busca água refrescante e lindas fotos, vale a pena incluir no roteiro a Cachoeira Candaru, Cachoeira da Capivara e Cachoeiras do Complexo do Prata, que também estão próximas da Cachoeira de Santa Bárbara.&nbsp;

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Cachoeira Santa Bárbara (Reprodução/Site da Prefeitura de Cavalcante)

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Alto Paraíso de Goiás está entre destinos preferidos para relaxar e cuidar da saúde, aponta pesquisa

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BELEZAS NATURAIS 

A Mineração Serra Grande (MSG), localizada em Crixás, a 322 quilômetros de Goiânia, firmou acordo com o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para a continuidade de suas operações. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) prevê a compensação ambiental de R$ 39,5 milhões e ainda ações de reparos ambientais e melhorias na operação da empresa. A homologação ocorre quatro meses após condenação judicial por danos ambientais e para realizar a recomposição in natura da área degradada em razão do lançamento de 344 mil metros cúbicos (m³) de rejeitos diretamente no leito do Rio Vermelho.

O TAC estabelece condições e prazos para a adequação ou melhoria das atividades da MSG, conforme a legislação ambiental vigente, e libera o funcionamento da mineradora, que estava com a licença suspensa desde julho deste ano. Na ocasião, pareceres técnicos da Semad identificaram 160 inconsistências e lacunas nos estudos e na vistoria, impedindo um diagnóstico preciso dos impactos e passivos ambientais do empreendimento no Rio Vermelho. No mês seguinte, o poder judiciário condenou a MSG em uma ação feita em 1994, ou seja, 31 anos após o ocorrido, tendo como ré a controladora da mineradora, a multinacional AngloGold Ashanti.

Porém, há pelo menos dois anos que o acordo era discutido pelo Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica (Compor) do MPGO. Com o TAC, as ações judiciais e procedimentos iniciados pelo MPGO são encerrados e a MSG se compromete a pagar R$ 39,5 milhões a título de compensação, sendo que R$ 11,5 milhões devem ser pagos à vista. Deste valor inicial, a previsão é que o dinheiro seja utilizado para a construção e fortalecimento de estruturas de fiscalização e monitoramento na cidade de Crixás, como um posto avançado do Corpo de Bombeiros Militar (CBM). O restante do valor (R$ 28 milhões) será pago em cinco parcelas anuais reajustadas pela inflação e deve ser utilizado em Crixás.

Além da compensação ao MPGO, a MSG se compromete a pagar R$ 2.971.831,91 para quitar seis autos de infração específicos lavrados pela Semad. O pagamento destes autos de infração encerra as discussões nos processos administrativos a eles relacionados. A Semad informa que a iniciativa de se propor o TAC partiu da pasta em face ao pedido de renovação de licença feito pela MSG e da transferência do controle acionário do empreendimento da AngloGold Ashanti para Aura Minerals. “Ao ser provocada pelo pedido de renovação da licença ambiental, a Semad constatou que muitos dos estudos e informações obrigatórios para o deferimento da solicitação não existiam, ou eram inconsistentes, e que a mineradora não conseguiria reuni-los em tempo hábil”, informou.

De acordo com a Semad, a pasta recomendou a redação do TAC para assegurar que a atual controladora da MSG “permaneça como corresponsável por todo o passivo ambiental constituído no período em que ela esteve à frente do empreendimento, mesmo depois de o controle acionário ter sido transferido para Aura Minerals”. Além disso, a intenção era garantir que a mineradora “tenha autorização para operar enquanto os termos estiverem sendo cumpridos à risca”. O anexo I do TAC lista 160 obrigações e a data em que cada percentual delas precisa ser cumprido.

Dessas obrigações, algumas foram classificadas como “itens críticos”, em que o descumprimento “enseja a anulação imediata do acordo”. Já os itens nãoconsiderados críticos também podem resultar na queda do TAC, desde que cumulativamente atinjam o percentual de 40%.

A Semad explica que, embora o acordo garanta a operação da MSG, ele não pode ser entendido como uma licença propriamente dita. “A licença ambiental só será renovada pela Semad depois que todos os itens listados forem cumpridos; e, se o processo ocorrer da forma como se espera, ele se findará em um ano. Na pior das hipóteses, no caso de 100% de descumprimento, a penalização à mineradora, à AngloGold e à Aura seria de pouco mais de R$ 146 milhões.”

A secretaria considera ainda que o TAC “não inibe ou restringe, em qualquer hipótese, as ações de controle, fiscalização e monitoramento da Semad ou de qualquer órgão ambiental fiscalizador face à mineradora, nem limita ou impede o exercício de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares”. Assim, mesmo com o acordo, é possível a aplicação de sanções policiais em relação a eventuais temas não abrangidos pelo termo.

A Aura esclarece que só irá se manifestar sobre a MSG após a conclusão da operação de compra, que foi anunciada nesta terça-feira (2). Já a AngloGold não respondeu aos questionamentos da reportagem. 
 
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Mineradora de ouro pagará R$ 39,5 milhões em TAC por dano ambiental em Crixás

Cidades

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Meio Ambiente

Previsão do tempo na região Entorno do Distrito Federal para terça-feira (2)

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Clima

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Previsão do tempo

pequi_branco.mp4

<div attr-cid="policy:1.3344092" attr-version="policy:1.3344092:1764605238" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344092" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344092', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344092">pequi_branco.mp4 (1.3344092)</a></div>

A cidade histórica de&nbsp;Pirenópolis, no coração de Goiás, conhecida por suas belezas naturais e sua culinária rica em sabores do Cerrado, foi palco de uma descoberta que está&nbsp;impressionando&nbsp;moradores e visitantes: o pequi branco. A árvore do fruto foi encontrada na região de Jaranápolis, aldeia localizada em Pirenópolis, no entorno do Distrito Federal.&nbsp;

O pequi é conhecido por sua coloração amarelada e por seu sabor irresistível entre os goianos. Sem dúvida, o fruto com arroz é um dos 'queridinhos' de muita gente, mas a iguaria também divide opiniões. Será que o fruto só existe mesmo em tons amarelados?&nbsp;O POPULAR&nbsp;conversou com um chef que desvendou o mistério e ainda deu dicas de como preparar pratos deliciosos.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3344098" attr-version="policy:1.3344098:1764605458" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3344098/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-12-01T131057.314.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Fruta rara é encontrada no interior de Goiás (Reprodução/ Instagram Samara Souza)

Ao&nbsp;POPULAR, o Chef Leandro Andrade explicou que existe uma variedade de tamanhos e até cores do fruto em diversas regiões do Brasil. Segundo Leandro, o pequi, conhecido por sua coloração amarelada, a variação de cor não altera as características principais do fruto, que é um dos símbolos do Cerrado.

<cite>Tem várias variedades de pequi, tamanhos e regiões. Então, você vai para Mato Grosso (MT) e vê pequis maiores, por exemplo. Já para a região norte de Minas Gerais (MG), os pequis são pequenos, já são 'pequenininhos', com uma alta concentração do sabor também. Então, assim, cada região do Brasil possui uma característica. O cerrado é muito grande, então ele tem essa característica", explicou Leandro Andrade.</cite>

O pequi tradicional é uma estrela da culinária goiana, sendo a base de pratos icônicos como o&nbsp;arroz com pequi,&nbsp;reconhecido como&nbsp;Patrimônio Cultural, Gastronômico e Imaterial goiano.&nbsp;O chefe também destacou como preparar um delicioso arroz com pequi.&nbsp;

<cite>Coloque o pequi para ferver com bastante água e deixe cozinhar por uns 20 minutos, depois retire e separe em uma outra panela. Enquanto isso, prepare o alho, banha, azeite e misture com a água utilizada para ferver. Depois finaliza acrescentando o arroz. Atenção: ele demora um pouco mais a pegar ponto", disse o Chef.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3342430" attr-version="policy:1.3342430:1764195078" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3342430/Captura de tela 2025-11-26 185937.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Registro feito em outubro de 2022 (Reprodução / Google Street View)

<h4 data-path-to-node="2">Pé de pequi</h4>

Conhecido tradicionalmente como 'pequi', o fruto possui nome científico é Caryocar brasiliense camb e o significado na língua indígena é “casca espinhosa”. Do caroço desta fruta é extraído o óleo, e a partir dele é produzido o biodiesel, e 50% deste corresponde ao óleo vegetal, que tem uma composição química adequada para a produção de biodiesel.&nbsp;

A fruta possui uma polpa de um intenso&nbsp;amarelo-dourado&nbsp;que lhe confere o apelido de "ouro do Cerrado", surgiu em uma variação alva, despertando a curiosidade e o interesse de especialistas e amantes da gastronomia regional.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/plantas-medicinais-do-cerrado-podem-desaparecer-ate-2060-por-mudancas-climaticas-aponta-pesquisa-1.3333468" style="font-size: 12px;" target="_blank">Plantas medicinais do Cerrado podem desaparecer até 2060 por mudanças climáticas, aponta pesquisa</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresa-de-onibus-gera-polemica-apos-comunicado-sobre-transporte-de-pequi-1.3331841" style="font-size: 12px;" target="_blank">Empresa de ônibus gera polêmica após comunicado sobre transporte de pequi</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/economia/pesquisa-cria-novos-ingredientes-a-partir-do-pequi-e-do-babacu-e-visa-beneficiar-mais-de-7-mil-familias-1.3330315" style="font-size: 12px;" target="_blank">Pesquisa cria novos ingredientes a partir do pequi e do babaçu e visa beneficiar mais de 7 mil famílias</a></div>

Em Goiás, a Embrapa Cerrados e a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater-GO) lançam seis cultivares [plantas obtidas por meio de técnicas de melhoramento genético] de pequi, sendo três com espinhos no endocarpo (caroço) e três sem espinhos.&nbsp;

Nas terras goianas, o que não falta na mesa é o arroz ou o frango com pequi. Há também receitas inovadoras com a iguaria, como panetone, ovo de páscoa, cachaça, pratos sofisticados, entre outros.

Em janeiro deste ano, o governo federal sancionou a Lei 1970/2019, que visa promover a produção sustentável de frutos típicos do Cerrado.

<img attr-cid="policy:1.3342442" attr-version="policy:1.3342442:1764196218" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3342442/Captura de tela 2025-11-26 190317.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
O pequizeiro está situado na Rua João Nortêncio, do Setor Copacabana, em Uruaçu (Reprodução / Google Street View)

Pequi branco e raro é encontrado em Pirenópolis e impressiona; veja

Iguaria goiana

O prefeito Sandro Mabel (UB) declarou de utilidade pública, para fins de desapropriação, diversos imóveis, com ou sem edificação, localizados às margens direita e esquerda do Córrego Cascavel, entre o Ribeirão Anicuns e a Avenida Castelo Branco. A medida está relacionada às <a href="https://opopular.com.br/cidades/projeto-antigo-de-canalizac-o-do-cascavel-e-retomado-1.3302532" target="_self">obras de canalização do curso hídrico</a>, implantação de pistas marginais, construção de bacia de detenção e execução da microdrenagem do Córrego Cascavel.

O Decreto nº 2879, de 27 de novembro de 2025, acompanha um anexo com a delimitação dos lotes afetados, sendo que a área engloba 50 metros de cada margem e 2,7 quilômetros de extensão, sendo 100 metros antes da Avenida Castelo Branco. De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), os processos de desapropriação das áreas afetadas no projeto já estão em andamento desde de 2014, quando as obras de canalização do córrego foram iniciadas, conforme o Decreto nº 4936, de 12 de novembro de 2013. A reportagem percorreu parte do trecho que será desapropriado nos últimos dias e não localizou nenhum imóvel que já tenha passado por esse processo.

O decreto que completou 12 anos foi assinado pelo então prefeito Paulo Garcia e declara de utilidade pública, para fins de desapropriação, imóveis, com ou sem edificação, delimitados em um anexo do documento, localizados à margem direita e esquerda do Córrego Cascavel, entre avenidas Leste-Oeste e Castelo Branco, sendo 50 metros de cada margem e 2,2 quilômetros, sendo 100 metros antes da Castelo Branco e 100 metros após a Praça Campininha das Flores.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/vulneraveis-seguem-presentes-como-nomades-urbanos-nas-ruas-de-goiania-1.3306713" target="_self">Vulneráveis seguem presentes como nômades urbanos nas ruas de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/projeto-antigo-de-canalizac-o-do-cascavel-e-retomado-1.3302532" target="_self">Projeto antigo de canalização do Cascavel é retomado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/forca-tarefa-aprofunda-trabalho-em-areas-de-risco-de-goiania-1.3195827" target="_self">Força-tarefa aprofunda trabalho em áreas de risco de Goiânia</a></div>

A Seinfra não informou quantos lotes serão desapropriados ao todo, mas, em nota, defendeu que o decreto atual foi publicado para uma atualização do anterior. “Em decorrência do tempo ocorrido desde 2014, estão sendo atualizados os levantamentos topográficos que resultarão na quantidade de imóveis que efetivamente serão afetados para além dos já definidos em 2014”, detalhou a Seinfra.

Na exposição de motivos do decreto mais recente, está explicado que o decreto anterior delimitava apenas a área para a canalização do córrego e pistas marginais, deixando de abranger a área da bacia de detenção, “que é considerada imprescindível para o funcionamento adequado do sistema de drenagem urbana”, sendo que a bacia é “essencial para a ampliação da capacidade de vazão, a prevenção de enchentes, erosões e solapamento das margens”.

Ainda é apontada uma exigência da Caixa Econômica Federal, uma vez que a Prefeitura de Goiânia depende de um convênio com o banco público para custeio da conclusão das obras de canalização do Córrego Cascavel. A exigência do banco federal - o envio de um novo decreto que inclua a área da bacia - ocorreu no âmbito da manutenção de um termo de compromisso firmado com o Ministério das Cidades, em 2024, que garante repasse federal aproximado de R$ 29,9 milhões à administração municipal. Conforme a exposição de motivos, a perda desse valor representaria “um grave prejuízo ao interesse público municipal”.

<h2>Obra&nbsp;</h2>

No final de outubro, O POPULAR mostrou que o Gabinete Executivo de Projetos Prioritários e do Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Gepp) definiu as 19 obras prioritárias para execução na atual gestão municipal. Entre elas está a reurbanização do Córrego Cascavel, com destaque para os trechos entre as avenidas Padre Wendel e Leste-Oeste e entre as avenidas C-12 e T-9. A Marginal Cascavel também passa por intervenções para <a href="https://opopular.com.br/cidades/forca-tarefa-aprofunda-trabalho-em-areas-de-risco-de-goiania-1.3195827" target="_self">contenção de danos causados pela chuva</a>. O serviço complementa o que foi iniciado ainda na gestão de Paulo Garcia, mas cujo trabalho foi posteriormente abandonado. À época, a previsão era realizar a canalização e construir as pistas laterais de continuidade da Marginal Cascavel, porém apenas 6% do total previsto foi executado.

De acordo com a secretaria, a obra avançou na última semana com a concretagem do trecho remanescente da canalização do Córrego Cascavel entre as avenidas Padre Wendel e Castelo Branco. Foram executados serviços nos dois lados do canal, referentes a aproximadamente 80 metros lineares de paredes, utilizando cerca de 60 metros cúbicos (m³) de concreto nesta etapa. Segundo a Seinfra, ao todo, a obra remanescente corresponde a 400 metros de canalização, para os quais estão previstos 300 m³ de concreto. A intervenção atual contempla a conclusão das paredes que ficaram inacabadas no contrato anterior.

São 200 metros de estrutura em cada margem, divididos em cinco etapas de concretagem por lado. As ferragens que compõem as paredes laterais — 400 metros de armação em ambas as margens — já estão totalmente instaladas no trecho entre a Castelo Branco e a Avenida Anhanguera. Não há precisão de construção de pista de rolamento neste trecho.

<h3>Moradores</h3>

O POPULAR questionou a Seinfra sobre quantas famílias serão afetadas pela desapropriação e se elas receberão algum valor relativo aos terrenos. Entretanto, a pasta limitou-se a responder que “nos processos de desapropriações somente é indenizado o que é necessário para a realização das obras” e que “áreas remanescentes permanecem de domínio do proprietário, como de praxe”.

O protético João Batista Leão Filho, de 60 anos, mora na Rua Padre Antão Jorge, no Setor São José, há mais de 30 anos. A casa dele está localizada em uma área delimitada como “área a desapropriar”. Ele conta que, a depender da proposta, a saída seria possível, já que a rua sofre com inundações quando chove. No entanto, pondera alguns pontos, como o tamanho e a localização do terreno. “Teria que ser algo parecido”, diz.

Atravessando a Leste-Oeste fica a casa do vigilante Glender Franco, de 41 anos. Ele mora na Rua Paracatu, também no Setor São José, com a mãe há mais de quatro décadas e relata que não pretende sair dali. A rua está em um ponto elevado em relação ao Córrego Cascavel e, diferentemente dos moradores da Rua Padre Antão Jorge, quem vive ali diz não sofrer com alagamentos. “Não temos interesse em sair daqui”, enfatiza Glender. A única reclamação gira em torno do descarte de lixo na rua. “Pagamos taxa do lixo e o caminhão não vem aqui.” Quem mora ali precisa levar os sacos até a Leste-Oeste para que sejam recolhidos.

Trabalhadora de um escritório de contabilidade, Renata Alves Moreira, de 42 anos, mora na Viela Perimetral Van, na Vila Abajá, há cerca de 40 anos, e concorda que, para se mudar do local onde vive com a mãe, seria necessária uma boa proposta, já que reside nas proximidades da Avendia 24 de Outubro.

Como contraponto, ela aponta que as chuvas também causam estragos na residência quando o córrego transborda e invade a casa. Além disso, assim como os moradores da Rua Paracatu, ela também reclama de pagar a taxa do lixo e precisar caminhar até outra rua para deixar os sacos. “Ainda assim, só sairia daqui para um lugar melhor.”

Conforme o decreto assinado na última semana, o expropriante poderá alegar urgência para a imissão na posse do bem, nos termos do decreto-lei federal que trata das desapropriações por utilidade pública.

<img attr-cid="policy:1.3343899" attr-version="policy:1.3343899:1764546254" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3343899/011225-vidt_rumoacanalizacao.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
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