Muito antes do coronavírus, a Luna já sabia que era preciso lavar bem as mãos. A série, que no fim do ano vai estrear a sexta temporada, na terceira mostrou um episódio em que garota apaixonada por ciências ensina a importância desse hábito de higiene para a prevenção de doenças. Com a pandemia, Uma Mão Lava a Outra (https://bit.ly/2UBnH5n) tornou-se o mais visto do canal do YouTube de O Show da Luna!, animação brasileira produzida desde 2014 pela Pinguim Content em parceria com o Discovery Kids, exibida em mais de 90 países.O programa mostra às crianças, de forma lúdica, a importância da pesquisa científica, despertando para temas ligados a astronomia, física, química e biologia. Sua mensagem ganha relevância nesse cenário de tantas incertezas e da necessidade de se valorizar ainda mais as ciências.Diante disso, a produtora paulistana reforçou a criação de conteúdos para entreter e ensinar as crianças em isolamento. Fez, por exemplo, uma cartilha (https://bit.ly/3boWecE) na qual Luna explica a seus amigos Júpiter e Cláudio o que é o coronavírus, com dicas de prevenção. O material está disponível em português, inglês e em espanhol.Há também sugestões de como brincar dentro de casa e livros para serem impressos com atividades como labirinto, ligue os pontos e desenhos para colorir (https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1Lk5zVUFMWIigmfHEzrha1WIIAf_2ngg9).Versão ampliadaO clipe musical de Uma Mão Lava a Outra ganhou versão ampliada (https://bit.ly/39xIg72) e, em razão da quarentena, a produtora está abrindo mais episódios na íntegra no YouTube. As duas primeiras temporadas serão liberadas gradualmente nas próximas semanas. Os livros e a cartilha estão disponíveis no Instagram e no Facebook da Luna (@oshowdaluna), e também no site www.oshowdaluna.com.br. A Pinguim Content montou ainda uma lista de WhatsApp para enviar os conteúdos, e o cadastro é feito pelo link https://bit.ly/2Jf6Xub.Assim como o público de Luna, seus criadores estão em isolamento em casa, e esses materiais foram elaborados por meio de reuniões virtuais. Da mesma forma, a série segue em produção nas casas dos animadores.Criada há 30 anos por Celia Katunda e Kiko Mistrorigo, a Pinguim Content, que fez também seriados de animação como Peixonauta e Cantando com Ping e Pong, tem atualmente 80 profissionais. Desde a quarentena, eles estão em home office, conectados ao servidor da produtora, e nesta semana terminaram o primeiro episódio todo feito à distância.Vazia, a sede, localizada nos Jardins (zona oeste de São Paulo), passa o dia com os computadores acessados remotamente, com os personagens sendo animados. “Parece até que há animadores invisíveis trabalhando. Porque na tela você vê a cena sendo animada sem ter ninguém lá”, conta Célia.Curiosa do jeito que é, se a Luna passasse na produtora e se deparasse com algo misterioso assim, certamente cantaria o seu bordão, que bem poderia ser o hit destes tempos de tantas dúvidas impostas pelo coronavírus: “Eu quero saber/ Não quero dormir/ O que tá acontecendo/ eu vou descobrir”.