Volare é daquelas canções que atravessam gerações, embalam memórias e fazem qualquer plateia cantar em coro. E agora, o público goiano poderá reviver esse e outros grandes clássicos com a chegada da banda Gipsy Kings by Diego Baliardo a Goiânia. O grupo está em turnê pelo Brasil e traz nesta terça-feira (10), a partir das 19h30, o novo show para o palco do projeto Flamboyant in Concert 2025. Todos os ingressos estão esgotados para a apresentação.Fundada na década de 1970, no sul da França, a banda tem mais de 40 anos de carreira, mais de 20 milhões de discos vendidos e um Grammy de Melhor Álbum de World Music com Savor Flamenco, em 2014. Ao longo dos anos, os Gipsy Kings foram indicados ao prêmio em outras três ocasiões: em 1990, 1996 e 2006, consolidando seu reconhecimento internacional. No repertório, sucessos como Bamboleo, Djobi Djoba e Baila Me, além de versões marcantes de Volare e Hotel California.Atualmente, o grupo é liderado por Diego Baliardo, um dos fundadores da formação original. Ao lado de músicos de diferentes gerações da família, ele mantém a essência da banda em apresentações que conectam passado e presente. A formação atual preserva o estilo dos Gipsy Kings, com base na rumba flamenca e influências do pop latino, sem perder a identidade construída ao longo de décadas.A trajetória dos Gipsy Kings se destaca pela capacidade de dialogar com públicos de diferentes países e culturas. Mesmo com canções cantadas majoritariamente em espanhol e francês, o grupo conquistou espaço em rádios comerciais, trilhas sonoras e festivais ao redor do mundo. Sua música, criada por famílias ciganas espanholas exiladas na França, mescla tradição oral com arranjos modernos, o que contribuiu para levar a rumba catalã a palcos internacionais — algo inédito até então nesse gênero.ServiçoShow: Gipsy Kings by Diego Baliardo no Flamboyant In ConcertData: Terça-feira (10), às 19h30Local: Deck Parking Sul – Piso 1, do Flamboyant Shopping CenterIngressos: esgotadosClassificação etária: livre

Banda Gipsy Kings by Diego Baliardo faz show nesta terça-feira (10), em Goiânia

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Eternos clássicos

Os corações sertanejos batem forte quando os versos da canção Olha Amor são entoados no palco: “Olha amor, a saudade dói demais, roubou toda a minha paz, tá difícil te esquecer”. A música é um dos maiores hits de Gian e Giovani, composta pelo maestro Pinocchio, e que foi sucesso nas paradas de 1992. Os artistas se juntam a César Menotti e Fabiano nesta terça-feira (25), para o primeiro show da temporada 2025 do projeto Flamboyant In Concert. Os ingressos estão esgotados.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Maestro Pinocchio é um dos responsáveis pela solidificação da identidade dos artistas goianos e de outros Estados na música sertaneja. Produtor, arranjador, sanfoneiro e compositor, seu trabalho lançou duplas como Bruno e Marrone, Zezé Di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo e alguns mais recentes como Jorge e Mateus e Gusttavo Lima. “Quando eu saí de Anápolis e fui para São Paulo, no início dos anos 1980, o sertanejo feito em Goiás já era muito conhecido fora daqui. Era o que mais identificava o Estado”, conta o artista.

No show do Flamboyant in Concert, Pinocchio se apresenta junto com duas das duplas que ele ajudou a firmar e se consolidar no mercado: Gian e Giovani e César Menotti e Fabiano. “A apresentação é um verdadeiro presente para a música sertaneja. Vamos falar um pouco da história, por meio de músicas que ultrapassam gerações, e sobre essas duas duplas. São artistas que me lançaram como compositor e eu os lancei enquanto dupla”, explica o maestro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/agenda-cultural-de-goiania-une-shows-apresentac-es-cenicas-e-discotecagens-internacionais-1.3243423" target="_blank">Agenda cultural de Goiânia une shows, apresentações cênicas e discotecagens internacionais</a></div>

O letrista mineiro é conhecido do grande público por meio de composições que por décadas figuram nas rádios do País. São dele hits como Frio da Madrugada, Me Apaixonei, Olha Amor, Peão Apaixonado e De São Paulo à BelémPinocchio. Com Olha Amor, que integra o terceiro álbum da dupla, os irmãos paulistas de Franca despontaram nas rádios, nos programas de auditório e passaram várias semanas dentro do top 10 das paradas de sucesso. O single ficou em 10º lugar na tabela anual de 1992.

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(Divulgação)

“Eram dois garotos novos que apareceram lá em casa. Em uma época em que todo mundo cantava agudo, eles entoavam de forma grave, diferente da tendência que sempre existiu na música sertaneja. Quando surge algo novo assim, eu sei que preciso aproveitar”, argumenta Pinocchio. No show desta terça-feira, não vão faltar clássicos de Gian e Giovani, como O Grande Amor da Minha Vida, Mil Corações, Eu Busco uma Estrela e Amigo Seu.

Já a relação de César Menotti e Fabiano com o maestro Pinocchio é mais contemporânea e vem muito da safra dos artistas sertanejos que explodiram com o conceito do “sertanejo universitário” que bombou a partir dos anos 2000. “Conheci eles cantando no Café Cancún de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Fizemos o DVD Palavras de Amor, e eles arrebentaram. Isso foi há mais de 20 anos e ainda hoje é um sucesso com músicas que tocam sem parar”, completa.

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()

O produto cultural em questão, Palavras de Amor - Ao Vivo, foi lançado em 2005 pela Universal Music e foi o primeiro DVD de &nbsp;César Menotti e Fabiano. Foi gravado no mesmo bar em que a dupla conheceu o maestro e é um dos responsáveis pela mudança na música sertaneja, com o surgimento do novo estilo que ficaria em alta durante anos e mudaria o rumo do gênero musical para sempre. Como se esquecer, por exemplo, de clássicos como Como um Anjo, Tentei te Esquecer, Leilão e Tá Chovendo Amor?

“A estourada do sertanejo universitário foi com César Menotti e Fabiano. Depois do DVD ganhamos ainda um Grammy Latino”, destaca o Maestro Pinocchio. Naquela mesma década de explosão do sertanejo universitário, &nbsp;César Menotti e Fabiano ganharam em 2009 o Grammy na categoria Melhor Álbum Romântico com o disco .com_você (assim mesmo, como um endereço virtual). O trabalho ficou marcado por músicas como www.Volta Pra Mim, Caso Por Acaso e Do Lado Esquerdo.&nbsp;

Aos 68 anos, Maestro Pinocchio esbanja versatilidade musical. Em suas redes sociais, o profissional dá dicas musicais, fala sobre a carreira, conta histórias e celebra os artistas do gênero. Para o mineiro de Douradoquara, hoje, no Brasil inteiro, é falado que Goiânia é a capital do sertanejo. "O goiano é hospitaleiro e festeiro, que recebe bem quem vem conhecer. O goiano se dá bem com todo mundo, é fácil de conviver", observa o artista.

Serviço

Flamboyant In Concert: Maestro Pinocchio convida César Menotti e Fabiano e Gian e Giovani&nbsp; 
Data: Nesta terça-feira (25), às 19h30 
Local: Flamboyant Shopping Center,Deck Parking Sul – Piso 1, Jardim Goiás&nbsp; 
Classificação etária: livre 
Ingressos esgotados 
Informações: 35462016

Palco de estrelas

São 20 décadas de um projeto que promove a circulação de artistas renomados da música brasileira em solo goiano. O Flamboyant In Concert comemora duas décadas de realização musical em 2025 com seis shows de março até outubro para cerca de três mil pessoas nas instalações do Flamboyant Shopping Center. Ao longo dos anos, a ação trouxe para Goiás apresentações de cantores, cantoras e bandas do primeiro escalão, como Ney Matogrosso, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Alcione, Fábio Jr., Arnaldo Antunes, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Biquini Cavadão, Titãs e Cidade Negra. Neste ano, o nome dos artistas que vão tocar serão revelados ao final de cada show.

Maestro Pinocchio convida as duplas César Menotti e Fabiano e Gian e Giovani para show inédito em Goiânia

Corações sertanejos

A temporada 2025 do projeto Flamboyant in Concert já tem data e primeira atração confirmadas. A abertura será no dia 25 de março, a partir das 19h30, com o Maestro Pinocchio convidando as duplas Gian e Giovani e César Menotti e Fabiano para uma noite especial de sertanejo raiz no Deck Parking Sul, no Piso 1. Os ingressos para o show estão disponíveis para trocas mediante apresentação de notas fiscais de compras feitas no shopping.

No total, serão seis shows ao longo do ano, divididos em duas partes: a primeira de março a junho e a segunda de agosto a outubro. O projeto trará artistas que contemplam rock, MPB e até nomes internacionais. Assim como nas edições anteriores, as apresentações serão sempre na última terça-feira de cada mês. A novidade para este ano é que a divulgação de cada atração será feita ao final de cada show, mantendo o mistério e aumentando a expectativa do público.

O Maestro Pinocchio é uma das maiores referências quando se trata de revelar talentos da música sertaneja. Ao longo de sua trajetória, ajudou a lançar nomes como Jorge e Mateus, Gusttavo Lima, Eduardo Costa, Rionegro e Solimões, João Paulo e Daniel, Matheus e Kauan e Maria Cecília e Rodolfo. Com mais de 200 artistas lançados e participação em mais de 50 DVDs, ele se consolidou como um dos produtores mais influentes do gênero.

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Gian e Giovani (Flaney Gonzallez)

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Gian e Giovani, que estarão no show de abertura, formam uma das duplas mais queridas da música sertaneja. Com sucessos como Convite de Casamento, Olha Amor, 1,2,3, O Grande Amor da Minha Vida e Nem Dormindo Eu Consigo Te Esquecer, os irmãos marcaram gerações e seguem conquistando o público com sua sonoridade romântica e letras apaixonadas. Na trajetória, são mais de 18 álbuns lançados, dois DVDs, 10 milhões de discos vendidos e vários prêmios

Já os irmãos César Menotti e Fabiano, que em 2024 rodaram o Brasil celebrando os 20 anos de carreira, são expoentes do chamado sertanejo universitário e responsáveis por hits como Leilão, Ciumenta e Como um Anjo. Com um estilo que mistura o raiz com influências contemporâneas, a dupla se destaca pela presença de palco e carisma, garantindo shows animados e repletos de sucessos.

O projeto, criado em 2005 e que já trouxe para Goiânia nomes consagrados, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Zeca Pagodinho, Djavan, Alcione e Gal Costa, é desenvolvido exclusivamente para os clientes do centro comercial, que podem trocar suas notas fiscais de compras feitas nas lojas por ingressos referentes aos shows. São três setores disponíveis: Vermelho, a cada R$ 1.400 em compras, Verde (R$ 1.000) e Azul (R$ 600). Para a abertura, por exemplo, serão aceitas notas fiscais de compras efetuadas entre os dias 1º a 25 de março.&nbsp;

Maestro Pinocchio, Gian e Giovani e César Menotti e Fabiano se apresentam em Goiânia

Flamboyant in Concert

“Eu sou aquilo que sou, e se quiser me mudar você vai se arrepender, pois foi assim que gostou, desse jeito que amou, além do bem e do mal”, exclama Alcione na canção Mulher Ideal. A artista, revista como a voz do samba, figura no panteão da música brasileira aos 76 anos e serve como referência para artistas da nova geração. A Marrom leva seus hinos sobre o amor, o desejo e a paixão nesta terça-feira (29) para o palco do último show de 2024 do projeto Flamboyant In Concert.

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Alcione canta seus 50 anos de carreira na apresentação que acompanha sambas clássicos eternizados pela poderosa voz da maranhense de São Luís. Muitas de suas canções se tornaram hinos das gafieiras e dos salões de samba, trilhas sonoras de casais apaixonados e odes para aqueles que desejam amar a cada esquina. Quem não se emociona ao cantar em voz alta os versos de Você Me Tira do Sério, Meu Ébano e Estranha Loucura? 
 
No show, além dos hits que marcaram a sua carreira, a Marrom também apresenta seus novos trabalhos. O primeiro é o single Marra de Feroz, um manifesto contra o machismo com a participação de nomes como Conceição Evaristo e Claudia Di Moura. A artista também canta Volta por Cima, um dueto com a cantora Ludmilla que dá voz ao tema de abertura da nova novela das sete da TV Globo. A cantora encerra o ciclo de comemorações dos 50 anos de carreira que incluiu homenagens no carnaval do Rio de Janeiro, documentários, musicais e premiações em todo o País.

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Alcione olha para o passado, mas sempre de olho no futuro ao expandir seu legado para outras sambistas que dialogam com diversos gêneros musicais, sem medo de ousar. O samba da artista tem raízes nordestinas, com retoques cariocas e convertidos em gêneros que passeiam por sua marca pessoal, como o bolero, o jazz e a MPB. Não por menos, a cineasta Angela Zoé dirigiu o documentário intitulado O Samba É Primo do Jazz, disponível no Globoplay, que acompanha a trajetória de Alcione Dias Nazareth com uma proximidade descontraída, divertida e matriarcal. 
 
Nas redes sociais, a loba não deixa passar nada. Com mais de 2 milhões de seguidores no Instagram (@alcionemarrom), a cantora compartilha sua rotina de treinos na academia, os bastidores dos shows, os encontros com os amigos queridos e as viagens internacionais. Em entrevista ao POPULAR, a artista fala sobre as mudanças da música brasileira e reflete: “Sucesso é uma coisa efêmera, por isso optei por ter uma carreira”. 
 
Alcione, você está no panteão da música brasileira e é uma das maiores divas do Brasil. Como é chegar neste lugar de estrela de máxima grandeza?

Nunca pensei em ser diva ou estrela da música brasileira, sempre quis viver do meu ofício, do meu canto porque amo cantar. Se construí uma trajetória bem-sucedida, certamente isso se deve ao fato de que canto e gravo o que me emociona e nunca procurei enveredar por modismos ou pleiteei apenas fazer sucesso. Sucesso é uma coisa efêmera, por isso optei por ter uma carreira.

De que forma você mantém a saúde em dia para dar conta da correria dos palcos, viagens e shows por todo o País?

Procuro me cuidar, principalmente depois de ter tido alguns problemas no passado. Quanto à voz, o melhor remédio para mantê-la saudável é dormir bem. O sono é um dos melhores remédios para o corpo, mas principalmente para a voz. Não é fácil manter uma rotina com tantas viagens e shows, mas procuro adequar, o máximo possível.

Você canta o amor em diversas frequências desde sempre. Mudou muito a forma de cantar sobre os sentimentos ao longo do tempo?

A essência, o amor, os sentimentos permanecem os mesmos, mas com as mudanças dos tempos, mudam também as formas de os autores e compositores se expressarem. Nós, como intérpretes, não somos diferentes e exercemos o nosso ofício em conformidade com o tempo em que vivemos.

Algumas canções do samba cantadas no passado passam por reformulações. Como você enxerga essas mudanças?

Felizmente hoje certos termos utilizados antigamente não são mais aceitos. Letras, por exemplo, que colocavam as mulheres como extremamente submissas aos seus parceiros não estão sendo mais bem-vindas. Eu sempre defendi a autonomia, a independência das mulheres porque aprendi cedo, com os meus pais, que deveria ser independente. A propósito, Marra de Feroz, que gravei recentemente, fala sobre o empoderamento feminino e dá um basta na violência contra as mulheres. Na verdade, é um alerta para aqueles caras que ainda não se deram conta de que nenhuma mulher é propriedade deles.

São 50 anos de carreira. Você passou por diversas fases da música nacional. Para você, o que mais se transformou na música e na indústria?

Nossa, o mundo mudou muito e em pouquíssimas décadas! Principalmente, com as novidades tecnológicas... a chegada da internet, das redes sociais e, agora, com a inteligência artificial. Isso transformou a face do planeta, e na música fez uma verdadeira revolução. Hoje não se fala mais em milhões de cópias vendidas, mas em número de seguidores, likes...

Você tem alguma relação de intimidade com Goiás?

Sim, é uma terra que me traz muitas alegrias, e os meus fãs goianos sempre foram muito carinhosos comigo.

Como você enxerga a nova geração do samba e da MPB? O que você tem ouvido recentemente?

Com muito otimismo porque o Brasil sempre foi um celeiro de talentos, independentemente dos gêneros e estilos. E já tive o prazer de dividir muitos palcos com uma galera talentosíssima, como a Iza, Gloria Groove, Ludmilla... aliás, acabei de gravar um dueto com a Lud na música Volta por Cima que é tema da nova novela das sete da TV Globo.

Alcione: "Nunca pensei em ser diva ou estrela da música brasileira"

Entrevista

Ele tem o dom de transformar todos os palcos por onde passa em uma autêntica roda de samba. Em Goiânia, Diogo Nogueira promete não deixar ninguém sentado, em uma verdadeira festa nesta terça-feira (24), a partir das 19h30, no penúltimo show da temporada 2024 do projeto Flamboyant in Concert. No repertório, estão garantidos grandes sucessos, como Pé na Areia e Clareou, além de canções que marcaram a história do ritmo no Brasil. O cantor, que recentemente se apresentou no festival Rock in Rio, chega à capital trazendo toda a energia das suas performances. Os ingressos estão esgotados.

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“Podem esperar o melhor do samba e da música popular brasileira, uma banda incrível, muita dança no palco e se preparem para sambar do começo ao fim. A noite será todinha nossa”, avisa Diogo Nogueira, em entrevista ao POPULAR. Ele chega acompanhado de uma banda formada pelos músicos Rafael dos Anjos (violão e direção musical), Henrique Garcia (cavaco), Julio Florindo (contrabaixo), Paulo Bonfim (bateria), Rafael Delgado (banjo e coro), Gabi D’Paula (coro), Alisson Maninho (percussão), Wilsinho Baltazar (percussão), J. Chiclete (percussão), Marechal (percussão) e Fabiano Segalote (trombone).

O repertório é para ninguém reclamar. Diogo Nogueira passa por vários hits de mais de 15 anos de trajetória, como Alma Boêmia e Sou Eu, além de clássicos que vão de Arlindo Cruz a Chico Buarque, de Zeca Pagodinho a Tim Maia. “Pensamos em um setlist que aproxima o meu público das sonoridades brasileiras e diferentes estilos musicais, mas sem tirar o pé da tradição, passando por mestres, com novos arranjos para Espelho, música de meu pai e Paulo Cesar Pinheiro, Aquele Abraço, de Gilberto Gil, entre outras, como inéditas do meu mais recente trabalho, Sagrado”, adianta.

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Lançado no início de dezembro de 2023, Sagrado reafirma a conexão profunda de Diogo Nogueira com o samba e suas raízes. O álbum, oitavo do sambista, traz oito composições inéditas e participações especiais, explorando temas que vão do amor às tradições culturais, sempre com a assinatura autêntica do cantor. No repertório, Herança Nacional (Quero Ver Geral), A Boa do Samba (Coisa Boa), No Som da Vizinhança, Ciência da Paz, Festa no Gueto, Partideiro Particular, À Moda Antiga e Meu Samba Anda por Aí. O projeto contará com um Vol. 2, previsto ainda para 2024, será um pouco mais romântico.

Diogo Nogueira segue com a agenda de shows depois de duas apresentações no Rock in Rio, encerrado no domingo (22) no Rio de Janeiro. A primeira foi no Clube do Samba, espaço novo no festival e a segunda foi no palco Sunset ao lado de Alcione, Péricles, Mart’nália, Majur e Maria Rita. O cantor falou sobre a felicidade de participar do evento. “Foi maravilhoso. É de extrema importância levarmos diferentes ritmos e gêneros para a Cidade do Rock, fiquei muito emocionado em ser recebido com o calor dos fãs. Feliz em fazer parte desse capítulo da música brasileira e mundial”, celebra.

A recente apresentação de Diogo Nogueira no Rock in Rio destaca o momento atual do segmento. Ganhando cada vez mais espaço em grandes festivais e no cenário internacional, o gênero popularizado por nomes como Noel Rosa, Cartola, Beth Carvalho, atravessa um período de renovação, mantendo sua essência ao mesmo tempo em que dialoga com novas sonoridades e públicos. “É um segmento de tradições, é também muito atual e se perpetua, vejo isso até pelo meu filho Davi. Claro, que sempre existe um gênero ou outro que está ‘mais na moda’ que outros, mas o samba continua lá, insubstituível”, avalia.

Filho de João Nogueira, um dos grandes mestres do samba e que morreu em 2000, Diogo está celebrando 16 anos de estrada mantendo vivo o legado familiar, mas também imprimindo sua própria identidade. O sambista avalia estar vivendo seu melhor momento. “Acredito que estou vivendo agora o auge, com maturidade e muito trabalho. Acabei de voltar de uma turnê linda pela Europa, com minha banda completa, dançarinos, toquei no Rock in Rio, estou em turnê pelo Brasil levando meu novo álbum enquanto me preparo para lançar o volume dois dele. São anos bastante bem celebrados”, destaca.

<h4>Serviço</h4>

Show: Diogo Nogueira 
Data: Terça-feira (24), a partir das 19h30 
Local: Deck Parking Sul - Piso 1 do Flamboyant Shopping Center / Av. Jamel Cecílio, Jardim Goiás 
Ingressos: esgotados 
Classificação indicativa: livre 
Próximo show do projeto: &nbsp;Alcione (29 de outubro) 
Informações: (62) 3546-2000

<h4>Em casa</h4>

Em Goiânia, Diogo Nogueira vai se sentir em casa. Desde 2018, quando recebeu Alcione no palco do Flamboyant in Concert para uma participação especial, o sambista se apresenta por aqui com frequência. Em 2023, por exemplo, foram dois shows e sempre com a casa lotada. O artista guarda várias lembranças dessas passagens pela cidade, tanto pela energia do público, quanto pela gastronomia. "É uma plateia que canta do começo ao fim, com muito samba no pé. Mas como um apreciador da boa culinária, o arroz de pequi é algo que aproveito para saborear em minhas idas pela cidade. E espero criar novas recordações", diz ele, que, para 2025, segue na telinha com o programa Diogo Na Cozinha, no canal por assinatura GNT, no qual ele apresenta, cozinha e recebe convidados.&nbsp; &nbsp;&nbsp;

<h4>Perfil</h4>

Nascido em 1981 no Rio de Janeiro, Diogo Nogueira cresceu embalado por rodas de choro, samba e batuque. Antes da música, tentou seguir a carreira como jogador de futebol. Bom de bola, ele passou pela base de Botafogo, Fluminense, Vasco e CFZ, mas uma grave lesão pôs fim à carreira, abrindo caminho para os palcos. Na carreira, ganhou dois Grammy Latino. Em 2010, levou por melhor álbum de samba/pagode em 2010 pelo trabalho Tô Fazendo a Minha Parte e, em 2015, foi premiado na categoria melhor canção em Língua Portuguesa com a música Bossa Negra, em parceria com Hamilton de Holanda e Marcos Portinari. Na vida pessoal, está em um relacionamento com a atriz Paolla Oliveira desde 2021, ano em que escreveu a música Flor de Caña, que ele contou ter sido o primeiro presente para a namorada. &nbsp;