A correção vem logo na primeira pergunta da entrevista: não é loja, nem fábrica, é maternidade. No mundo dos bebês reborn — bonecos hiper-realistas que imitam crianças de verdade — a matéria-prima pode até ser de vinil ou silicone, mas o amor é real. A febre das bonecas, antes restrita a nichos bem específicos, ganhou força nos últimos meses por causa das redes sociais. Vídeos que mostram o “nascimento” dos reborns, cenas de amamentação, passeios e as reações incrédulas de quem os vê pela primeira vez têm acumulado milhões de visualizações e despertado polêmicas. A popularidade cresceu com a adesão de celebridades ao universo reborn. Padre Fábio de Melo, por exemplo, emocionou seus seguidores ao “adotar” uma boneca com síndrome de Down. Já o comentarista do UOL Chico Barney entrou na brincadeira com seu conhecido senso de humor, produzindo o documentário Bebês Reborn Não Choram. Figuras como Gracyanne Barbosa, Nicole Bahls e Xuxa também exibiram seus “bebês”, impulsionando ainda mais o interesse do público e consolidando os reborns como objetos de desejo em 2025 para curiosos e colecionadores.