Shows como o da banda Boogarins e espetáculos cênicos, a exemplo da peça Quecosô, Oncotô, Proncovô?, do grupo Teatro Destinatário, estão temporariamente suspensos da programação do Centro Cultural UFG (CCUFG). O espaço, que comemora em 2020 uma década de atuação artística, está com suas atividades paralisadas até o dia 29 de março, conforme comunicados do Comitê de Gerenciamento da Crise Covid-19 da Universidade Federal de Goiás.&nbsp;Na semana passada, o centro cultural havia lançado a sua programação especial de aniversário de 10 anos com uma agenda que mescla teatro, dança, ações educativas, música e exposição de arte. As novas datas dos espetáculos adiados serão divulgadas posteriormente, bem como as políticas de devoluções, caso seja necessário.&nbsp;De acordo com a programação inicial, até o segundo semestre passam pelo CCUFG apresentações musicais como cantor Itamar Correia, o Encontro Internacional de Trompetistas, recital em homenagem a Nhanhá do Couto e o Festival Internacional de Música. Já nas artes cênicas, a programação envolve mostras, séries e apresentações específicas, como os espetáculos A Clara do Ovo, de Danilo Alencar, e Altas Baixarias, de Fernanda Pimenta.

Boogarins e outras atrações têm adiadas apresentações pelos 10 anos do Centro Cultural UFG

Magazine

Magazine - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Magazine

Na semana de celebrações do Dia dos Povos Indígenas (19 de abril), Goiânia recebe um espaço para discussão de questões próprias do território brasileiro a partir da produção audiovisual na segunda edição da Manifesto - Mostra Dom Tomás Balduíno de Cinema Indígena, que começa nesta quarta-feira (17), no Centro Cultural da UFG. Na sessão de abertura, às 19 horas, serão exibidos os documentários Yaõkwa – Imagem e Memória, de Vincent Carelli e Rita Carelli (Pernambuco), e Avá-Canoeiro – A Teia do Povo Invisível, de Mara Moreira (Goiás). A programação segue até sexta-feira (19) com duas sessões diárias gratuitas.

<img attr-cid="policy:1.3128675" attr-version="policy:1.3128675:1713306343" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3128675/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Fôlego Vivo é um dos filmes que integram o Manifesto (Divulgação)

&nbsp;

A mostra de cinema integra a programação oficial da Semana dos Povos Indígenas promovida pela PUC Goiás e tem realização da Vietnam Filmes, Balaio Produções e Comitê de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno. O evento é itinerante e tem programação nos dias 16 e 17 nos municípios de Catalão, Quirinópolis e Corumbá de Goiás, além da cidade de Uberlândia, em Minas Gerais.

Essa edição leva o nome de um dos fundadores do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), d. Tomás Balduíno, em celebração ao seu centenário, aponta Claudia Nunes, à frente da organização. “D. Tomás é um ícone defensor dos direitos humanos da América Latina que dedicou sua vida para defender povos indígenas, assentados, acampados e sem terra”, comenta. Ele será homenageado na abertura oficial do evento. Nascido em Posse, em Goiás, o frade dominicano morreu em 2014, aos 91 anos. O bispo emérito da cidade de Goiás é conhecido como o bispo da Reforma Agrária e dos Indígenas, que aprendeu a falar a língua dos povos xicrin e caiapó.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/filme-russo-filmado-no-espaco-sera-exibido-em-goiania-1.3127232" style="font-size: 12px;">Filme russo filmado no espaço será exibido em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/confira-guia-das-artes-plasticas-nos-86-anos-do-popular-1.3124521" style="font-size: 12px;" target="_blank">Confira guia das artes plásticas nos 86 anos do POPULAR</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/produtora-goiana-debora-torres-lanca-projeto-de-artes-cenicas-1.3128282#:~:text=O%20projeto%2C%20contemplado%20no%20edital,para%20criar%20uma%20obra%20completa." style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">Produtora goiana Débora Torres lança projeto de artes cênicas</a></div>

A Mostra Manifesto foi criada com a proposta de ir contra a hegemonia das imagens, pensamentos e ideias, segundo Claudia. “Essa hegemonia que muitas vezes ofusca o nosso olhar e nos impede de ver que existem muitos mundos dentro do mundo. Então, sempre buscamos cinematografias que são pouco vistas no nosso País e talvez no mundo”, explica. Na primeira edição, o evento reuniu obras cinematográficas de Brasil e Cuba. “Agora, trazemos a cinematografia indígena, porque se tem uma coisa que o cinema indígena faz é quebrar as hegemonias, nos tira do conforto. O cinema indígena subverte o nosso olhar”, diz.

A programação conta com uma diversidade não só de gêneros cinematográficos, que vão da animação ao documentário, mas também na diversidade dos povos, que trazem olhares diferentes sobre suas lutas e resistência histórica. “A curadoria contou com apoio importante de três diretores indígenas, a Graciela Guarani, a Olinda Tupinambá e o Ivan Molina Velasquez, que fizeram indicações de filmes muito interessantes”, aponta.

<img attr-cid="policy:1.3128674" attr-version="policy:1.3128674:1713306343" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3128674/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A animação Konagxeka é uma das atrações (Divulgação)

&nbsp;

A proposta dos filmes selecionados é mostrar a diversidade do olhar indígena em várias linguagens. “Assim, mais uma vez, são quebradas barreiras e crenças atrasadas em relação à produção de realizadores e realizadoras indígenas, que não só se apropriam das tecnologias do mundo branco, que muitas vezes foram usadas para impor uma narrativa e apagar suas histórias e suas vozes, como as usam para trazer as suas histórias”, aponta Claudia. “Buscamos, ainda, temas que tragam esse sentimento de encantamento do mundo, das histórias fantásticas e lúdicas, da cultura e do imaginário indígena”, completa.

Obras feitas por indígenas trazem desde denúncias até discussões sobre o cuidado com o território, cultura e modo de vida. “Em 2024, o nosso propósito é ampliar as vozes de resistência ao voltar nossas telas para questões muito próprias do território brasileiro, numa discussão atual e urgente, já que estamos vendo terras indígenas serem invadidas e direitos sendo retirados enquanto genocídios seguem sendo cometidos em muitas partes do mundo”, aponta.

Debates

Um dos filmes de abertura é o goiano Avá-Canoeiro – A Teia do Povo Invisível, dirigido por Mara Moreira, realizado entre 2005 e 2006. O documentário traz cenas raras do povo avá-canoeiro, de Goiás, vítima de um dos maiores massacres brasileiros e que conta com apenas alguns sobreviventes. Após as sessões, haverá a roda de conversa Goiás - Territórios Invisíveis e Apagamento Histórico, com participação de Kamutadja Avá Canoeiro, liderança indígena do povo avá, da antropóloga Rosani Moreira Leitão, Angelita Pereira de Lima, reitora da UFG, e da missionária do Cimi, Sara Sanchez.

Outras três rodas de conversa discutem a luta contra o esquecimento e a celebração da ancestralidade para se pensar o futuro ao longo da programação, com participação de nomes como Sinvaldo Wahuká Oliveira Saraiva, professor e liderança indígena Iny Karajá, José Alecrim, artista visual indiígena, os cineastas João Novaes e Pedro Novaes e Jucilene Barros – Coletivo das Mulheres Indígenas de Goiás.

&nbsp;

PROGRAMAÇÃO

 
QUARTA-FEIRA (17)&nbsp;

16h - Sessão 1: Resistência e Esperança

 
Jerosy Puku – O Grande Canto, de Ademilson Kiki Concianza (MS)&nbsp;

 
Yvy Reñoi – Semente da Terra, de Ascuri – Associação Cultural de Realizadores Indígenas (MS)&nbsp;

 
Força das Mulheres Pataxó da Aldeia Mãe, de Caamini Braz e Vanuzia Bonfim (BA)

 
Roda de Conversa: Povos Indígenas em Luta contra o Esquecimento, com Angela Cristina (Ouvidora Externa da Defensoria Pública de Goiás) e Jucilene Barros (Coletivo das Mulheres Indígenas de Goiás)

 
19h - Sessão 2 (Abertura Oficial): Imagem e Memória

 
Yaõkwa – Imagem e Memória, de Vincent Carelli e Rita Carelli (PE)&nbsp;

 
Avá Canoeiro – A Teia do Povo Invisível, de Mara Moreira (GO)

 
Roda de Conversa: Goiás – Territórios Invisíveis e Apagamento Histórico, com Kamutadja Avá Canoeiro (liderança Avá Canoeiro), Rosani Moreira Leitão (antropóloga) e Sara Sanchez (missionária do CIMI)

&nbsp;

QUINTA FEIRA (18)&nbsp;

16h - Sessão 3: Existências e Re-existências&nbsp;

 
Xingu – A Terra Mágica, de Washington Novaes (GO)&nbsp;&nbsp;

 
Marangmotxíngmo Mirang - Das crianças Ikpeng para o mundo, de Kumaré Ikpeng, Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão (MT)&nbsp;

 
Ulapa Taka’a - Criançada Sabida, de Bih Kezo (MT)

 
Roda de Conversa: Vozes de Vanguarda, Memória e Descontinuidade, com João Novaes (cineasta e produtor audiovisual), Pedro Novaes (cineasta e produtor audiovisual) e Uelinton Barbosa (professor da UEG)

 
19h - Sessão 4: Câmera-Flecha&nbsp;

 
Os Espíritos só Entendem o Nosso Idioma, de Cileuza Jemjusi, Robert Tamuxi e Valdeilson Jolasi (AM)&nbsp;

 
Fôlego Vivo, de Juma Jandaíra (CE)&nbsp;

 
Kaapora – O Chamado das Matas, de Olinda Muniz Wanderley (BA)&nbsp;

 
Taypi – Espaço da mediação e do equilíbrio, de Ivan Molina Velasquez, Miguel Angel Albino, Janeth Bernal, Adrian Fernandez, Karina Herrera (BOL)

 
Roda de Conversa: Sem Ancestralidade não há Futuro, com Sinvaldo Wahuká Oliveira Saraiva (professor e liderança indígena Iny Karajá)&nbsp; e José Alecrim (artista visual indígena)

&nbsp;

SEXTA-FEIRA (19)

16h - Sessão 5: Mistérios&nbsp;

 
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho (MG)&nbsp;

 
Kipaexoti, de Ascuri (MS)&nbsp;

 
Konãgxeka: o Dilúvio Maxakali, de Isael Maxakali e Charles Bicalho (MG)&nbsp;

 
Wai'á Rini, O Poder do Sonho, de Divino Tserewahú (MT)&nbsp;

 
19h - Sessão 6: Múltiplos Olhares&nbsp;

 
O Verbo se fez Carne, de Ziel Karapotó (PE)&nbsp;

 
Tempo Circular, de Graciela Guarani (PE)&nbsp;

 
O último sonho, de Alberto Alvares (RJ)

 
SERVIÇO

Manifesto - Mostra Dom Tomás Balduíno de Cinema Indígena

Data: 17, 18 e 19 de abril

Local: Centro Cultural da UFG (Praça Universitária)

Informações: @mostramanifesto&nbsp;

Entrada franca

&nbsp;

&nbsp;

Mostra Manifesto exibe produção audiovisual indígena no Centro Cultural UFG

Dia dos povos indígenas

Com regência do maestro Marcos Botelho, a Banda Tonico do Padre estreia a turnê 2024 com concerto no dia 20 de março, às 20 horas, no Centro Cultural UFG. A abertura conta com participação especial do solista Felipe Sobral (trombonista). O repertório será dedicado aos compositores brasileiros, em especial aos goianos. O projeto é aprovado pelo Fundo de Arte de Goiás/2023. A entrada é franca. A Banda Tonico do Padre é formada por professores da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal Goiano (IFG), da Secretaria Estadual de Educação (Seduce) e de músicos das orquestras Filarmônica de Goiás (OFG) e Sinfônica de Goiânia (OSG). Ao longo da temporada serão realizadas oito apresentações. Além do maestro Marcos Botelho, integram o grupo os músicos Jonhson Machado (clarineta), Sara Lima (flauta), Niger Ortega (clarineta), Wanderson Nascimento (sax Tenor), Marcos Lincoln (sax alto), Anderson Pego (trombone/bombardino), Felipe Sobral (trombone), Pedro Henrique (trombone), Alessandro da Costa (trompete), Tonico Cardoso (trompete), Igor Yuri (trompa), Thiago Aguiar (tuba) e João Casimiro (baterista).O nome da banda presta uma homenagem ao compositor Antonio da Costa Nascimento, conhecido como Tonico do Padre, que viveu em Pirenópolis entre os anos de 1837 e 1903. Ele escreveu várias missas e outras peças sacras, além de Quadrilhas de Danças e outras tantas músicas profanas. Já o repertório do grupo é de bandas de coreto, principalmente da virada do século 19 e 20. () SERVIÇOConcerto: Banda Tonico do PadreData: 20 de março (Quarta-feira)Local: Centro Cultural UFG / Av. Universitária, 1533, Setor UniversitárioEntrada gratuitaMais informações: @musicagoias

Banda Tonico do Padre estreia a turnê 2024 no dia 20 de março no Centro Cultural UFG

Nova temporada

O Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG), que realiza o Projeto Allegro, promove neste sábado (2), o programa de encerramento, que terá Partita nº 2 em Dó Menor, de J. S. Bach (1685–1750), e 4 Baladas,de F. Chopin (1810–1849). Dois grandes nomes da música clássica que serão executados pela portuguesa Luísa Tender. A pianista orienta com regularidade masterclasses e é presidente da assembleia-geral da EPTA-Portugal (European Piano Teachers Association).

De acordo com Luísa Tender, proporcionar momentos gratificantes ao público é uma missão sempre difícil. “Estou particularmente entusiasmada com esse concerto. Tenho a expectativa de conseguir criar, por intermédio desse programa de Bach e Chopin, um momento especial para mim e, sobretudo, para o público”, destaca da pianista.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/pianista-portuguesa-realiza-concerto-neste-sabado-no-centro-cultural-ufg-1.3088782" style="font-size: 12px;" target="_blank">Semana Estadual da Cultura Hip Hop começa neste domingo (3) e percorre sete cidades de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/festa-literaria-de-pirenopolis-sera-realizada-de-6-a-9-de-dezembro-1.3088460" style="font-size: 12px;" target="_blank">Festa Literária de Pirenópolis será realizada de 6 a 9 de dezembro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/confira-shows-que-agitam-goiania-e-anapolis-neste-fim-de-semana-1.3088412" style="font-size: 12px;" target="_blank">Confira shows que agitam Goiânia e Anápolis neste fim de semana</a></div>

Segundo ela, a escolha do programa é uma inspiração dos corais e instrumentais da obra de Bach – nas Paixões, na Missa em Si Menor, nas Cantatas. Já as Baladas de Chopin têm um caráter narrativo, como se em cada uma delas se contasse uma história. “Ao unir Bach e Chopin, tão contrastantes nesse recital, temos também alguns notáveis momentos contrapontísticos do compositor romântico, nomeadamente na segunda e quarta Baladas”, explica.

SERVICO 
Concerto: Série Allegro, com a pianista portuguesa Luísa Tender 
Quando: Neste sábado (2), ás 20 horas 
Local: Teatro do CCUFG – Av. Universitária, nº 1.533, Setor Universitário 
Mais informações: 3209-6251 
Entrada franca

&nbsp;

Pianista portuguesa realiza concerto neste sábado no Centro Cultural UFG

Concerto

A Orquestra Filarmônica de Goiás realizará dois concertos gratuitos durante o feriado prolongado. As apresentações serão nesta sexta (8/9), no Teatro Goiânia, às 20h, e no domingo (10/9), no Centro Cultural UFG, na Praça Universitária, às 11h.

Na sexta, a orquestra recebe o maestro e pianista carioca Jean Louis Steuerman, dentro da série Concertos Sinfônicos na Capital. O convidado da noite irá reger a grande sinfonia de Beethoven e também irá executar o Concerto para Piano Nº17, de Mozart, que será regido por Neil Thomson (foto), maestro titular da OFG.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/album-da-orquestra-filarmonica-de-goias-e-o-2-colocado-entre-os-mais-vendidos-no-mundo-1.3063545" target="_blank">Álbum da Orquestra Filarmônica de Goiás é o 2º colocado entre os mais vendidos no mundo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/orquestra-sinfonica-de-goiania-enfrenta-crise-e-pede-reestruturac-o-1.3063131" target="_blank">Orquestra Sinfônica de Goiânia enfrenta crise e pede reestruturação</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/longa-goiano-de-animac-o-infantil-a-ilha-dos-ilus-estreia-no-cinema-em-goiania-1.3063705" target="_blank">Longa goiano de animação infantil 'A Ilha dos Ilús' estreia no cinema em Goiânia</a></div>

Já no domingo haverá o Concerto de Câmara, com a participação de Jean Louis Steuerman como solista. Serão executados o Quinteto em Mi bemol maior K. 452 de Mozart e o Quinteto para piano, op.44 de Schumann. 
 
SERVIÇO 
Concertos da Orquestra Filarmônica de Goiás 
Data:&nbsp;sexta-feira (8/9), às 20h, e domingo (10/9), às 11h 
Local:&nbsp;Teatro Goiânia e Centro Cultural UFG 
Entrada Franca 
 
(Catarina Lima é estagiária do GJC em convênio com a PUC Goiás)