Há 19 anos, mulheres parentes do líder dos farrapos, Bento Gonçalves (Werner Schunemann) refugiavam-se em uma estância à espera da volta dos homens da família. Exibida pela TV Globo em 2003, a minissérie "A Casa das Sete Mulheres" já pode ser revista no Globoplay como parte do projeto de resgate dos clássicos da dramaturgia. A trama tem como pano de fundo a Revolução Farroupilha, conhecida também como a Guerra dos Farrapos. Em meados da década de 1830, com a abdicação de d. Pedro I, os regentes que assumem o governo não conseguem pacificar a nação e rebeliões explodem em algumas províncias, entre elas: A Guerra dos Farrapos, no Sul, em 1835. Durante dez anos, tempo que durou as batalhas, Ana Joaquina (Bete Mendes), Maria (Nívea Maria), Manuela (Camila Morgado), Rosário (Mariana Ximenes), Mariana (Samara Felippo), Caetana (Eliane Giardini) e Perpétua (Daniela Escobar), mulheres de idades e temperamentos diferentes dividem o mesmo ambiente e vivenciam amores, amizades, frustrações e tempos de esperança. Além das sete mulheres centrais do enredo, há Antônia (Jandira Martini), irmã mais velha de Bento Gonçalves, que vive em uma estância próxima à de Ana. Logo no início da trama, Manuela - filha de Maria, se apaixona pelo italiano Giuseppe Garibaldi (Thiago Lacerda). E, apesar da oposição dos pais da jovem que desejam vê-la casada com Joaquim (Rodrigo Faro), filho de Bento Gonçalves, os dois se envolvem e Garibaldi promete se casar com Manuela. Porém, durante uma batalha, o destino muda o rumo do casal, quando Giuseppe descobre que sua amada está prometida a outro homem. Para Camila Morgado, sua personagem Manuela era uma heroína romântica, sonhadora e com um talento enorme para o amor. “Como todas as mulheres daquela época que aguardavam seus maridos chegarem da guerra, Manuela tinha uma capacidade intuitiva e muito aguçada. Ao longo da trama acompanhamos suas alegrias e suas dores por intermédio de seu diário, nos tornando assim íntimos e cúmplices de suas expectativas”, recorda a atriz. A Casa das Sete Mulheres é uma adaptação da obra homônima da gaúcha Letícia Wierzchowski. A trama tem autoria de Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão, e direção de Teresa Lampreia, Jayme Monjardim e Marcos Shechtman. Completam o elenco, entre outros, Estevão Duarte (Thiago Fragoso), Bento Manuel (Luís Melo), Inácio (Marcello Novaes), General Antônio (Tarcísio Filho), Afonso José (Murilo Rosa), Onofre (José de Abreu), Luigi (Dalton Vigh), José (Ney Latorraca), Tito (Ângelo Antônio), Antônio Gonçalves (Sebastião Vasconcelos), Rosa (Ana Beatriz Nogueira), Coronel Moringue (Gilson Moura), Bentinho Gonçalves (Dado Dolabella).Como foi contracenar com as outras seis mulheres da minissérie: Bete Mendes, Nivea Maria, Mariana Ximenes, Samara Felippo, Eliane Giardini e Daniela Escobar?Foi meu primeiro papel na televisão e eu fui muito bem recebida por todas elas! Elas me ajudaram em tudo. Foi um momento lindo e mágico contracenar com todas, pois eu já acompanhava seus trabalhos como espectadora e tinha muita admiração por elas. Qual é a expectativa coma a estreia de A Casa das Sete Mulheres no Globoplay? A Casa das Sete Mulheres foi um trabalho lindo e de muita repercussão. Sinto muito orgulho por ter participado desse projeto e também muita felicidade de saber que agora está no Globoplay. Você vê alguma semelhança na sua personagem Manuela, de A Casa das Sete Mulheres, com a Irma, de Pantanal?Apesar das duas personagens serem de épocas completamente distintas, vejo tanto na Manuela quanto em Irma uma capacidade para sonhar e também para o amor.