A campanha Novembro Azul, de conscientização sobre a saúde masculina, com foco no câncer de próstata, já não se limita a laços e prédios iluminados. Em pouco mais de uma década, o movimento ajudou a transformar o silêncio masculino em conversa sobre autocuidado. “A campanha antecipou a busca por avaliação individualizada, sobretudo em homens com sintomas ou fatores de risco”, aponta o urologista Anselmo de Paula, do Einstein Goiânia. Homens como o consultor de vendas Robson Teófilo, de 55 anos, incorporaram a prevenção à rotina. Motivado pelo histórico familiar, ele decidiu adotar uma postura mais ativa em relação à própria saúde. Integrante de um grupo de corrida, afirma que a atividade física trouxe bem-estar e consciência sobre a importância dos cuidados preventivos. “O primeiro passo foi superar o tabu de procurar o médico. Ainda vivemos em uma sociedade machista, mas percebi que cuidar da saúde deve estar em primeiro lugar, seja física ou mental”, diz. Hoje, Robson fala sobre o tema com naturalidade e busca inspirar outros homens a fazer o mesmo.