A cantora gospel Fabiana Anastácio, 45, morreu ontem, após ter sido diagnosticada com o novo coronavírus. O anuncio foi feito em sua página oficial no Facebook. “Deus decidiu levar nossa Fabiana Anastácio para seus braços”, afirmou o comunicado. Na noite de quarta-feira, a família havia informado que Fabiana estava na UTI de um hospital. Seu quadro foi classificado como estável na ocasião, apesar de ela apresentar “um pouco de dificuldade para respirar”.A família da cantora havia iniciado uma vaquinha on-line nos últimos dias para ajudar a pagar os custos do tratamento, feito inicialmente em um hospital particular de São Paulo. A vaquinha chegou a arrecadar R$ 15 mil. “A dor não escolhe cor, raça, status ou condição... Ela simplesmente surge e traz suas consequências”, dizia a campanha.Cantora e pastora, Fabiana Anastácio era de Santo André, na região metropolitana de São Paulo, e deixa três filhos. O marido dela, o pastor Ruben Nascimento, chegou a ser diagnosticado com a Covid-19, mas já se recuperou. Ela tem entre suas músicas mais conhecidas Adorarei, Sou Eu e É Tudo Dele.Vários outros famosos também já foram diagnosticados com a Covid-19. Entre os casos mais graves, estão o do funkeio MC Dumel, 28, o da atriz Daisy Lúcidi, 90, e do cantor e compositor Aldir Blanc, 73, que morreram em decorrência dos sintomas.

Cantora gospel Fabiana Anastácio morre em decorrência do novo coronavírus

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A União Mais Saúde, associação privada cujo presidente e procurador foram presos durante operação da Polícia Civil por supostas irregularidades em convênio com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, recebeu R$ 29,97 milhões em contratos com a pasta municipal em 2024. Em relação ao ano anterior, quando celebrou um convênio de apenas R$ 200 mil, o aumento é de quase 150 vezes no total repassado.

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O convênio investigado pela Polícia Civil é no valor de R$ 10 milhões e foi assinado em 15 de agosto deste ano e seria para a realização de palestras, curso de capacitação para lidar com pessoas com deficiências e atendimentos de saúde em unidades móveis. O repasse total do valor foi feito para a associação em três parcelas entre 19 e 22 de agosto, o que chamou a atenção na época do Ministério Público de Contas (MPC).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/nova-operac-o-na-secretaria-de-saude-de-goiania-investiga-desvio-de-r-10-milh-es-1.3211006" target="_blank">Nova operação na Secretaria de Saúde de Goiânia investiga desvio de R$ 10 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/secretario-de-saude-de-goiania-e-preso-em-operac-o-contra-pagamentos-irregulares-na-secretaria-diz-mp-1.3203904#state=89384089-961e-4f67-9a1a-ee53ca7a81c1&amp;session_state=0aafcada-f412-48b0-899c-20a48fe1e9e3&amp;code=de028bf3-0cc2-415d-9d93-6a01a6f2d16a.0aafcada-f412-48b0-899c-20a48fe1e9e3.b9b3328a-640e-4deb-9f63-4c9096be6cf7" target="_blank">Secretário de Saúde de Goiânia é preso em operação contra pagamentos irregulares na secretaria, diz MP</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/secretaria-de-saude-fez-pagamentos-fora-dos-canais-oficiais-para-pessoas-sem-ligac-o-com-contratos-da-prefeitura-diz-mp-1.3204452" target="_blank">Secretaria de Saúde fez pagamentos fora dos canais oficiais para pessoas sem ligação com contratos da prefeitura, diz MP</a></div>

Em 9 de setembro, O POPULAR mostrou que o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) acatou pedido do MPC, mandou suspender o convênio e cobrou a restituição do valor repassado à associação. O órgão destacou o fato de no plano de trabalho do convênio estar previsto o gasto de R$ 2 milhões com “despesas administrativas” e mais R$ 1 milhão com “assessoria jurídica”, mesmo sendo uma associação sem fins lucrativos.

O plano de trabalho foi apresentado em 19 de julho sem detalhes de como o projeto apresentado seria executado. Na época, o então titular da SMS Goiânia, Wilson Pollara, estava afastado por determinação do TCM-GO e quem respondia pela pasta era o secretário executivo, Quesede Ayres Henrique. O contrato foi assinado menos de um mês depois, e os pagamentos foram executados já com Wilson de volta à secretaria.

A celeridade para o pagamento do convênio foi destacado pelo MPC, que chamou a atenção também para o fato de o contrato ter sido assinado em período eleitoral, a poucos meses do fim da atual gestão e com vigência que avançaria para a próxima administração da prefeitura. Teria faltado também um chamamento público para que outras entidades pudessem manifestar interesse em executar o previsto no convênio.

Ainda segundo o órgão que denunciou o convênio, o plano de trabalho não apresenta nenhuma justificativa para os valores previstos dos serviços a serem prestados. Além disso, a demanda e a relação dos serviços contratados foram enviados da associação para a SMS e não ao contrário. O plano de trabalho foi apresentado em uma sexta-feira e na segunda-feira seguinte já tinha um pedido do secretário para a análise da sua viabilidade. De tarde, o aval foi dado.

Após a determinação do TCM-GO para que o valor repassado à União Mais Saúde fosse devolvido, a SMS mandou dois ofícios à associação – um no final de setembro e outro no final de outubro – pedido a devolução do valor. Porém, a entidade pediu uma dilação de prazo de mais 45 dias para que isso ocorresse. Em novembro, o tribunal determinou cautelarmente a indisponibilidade de bens da instituição até alcançar os bens necessários para garantir o ressarcimento.

No portal de transparência da prefeitura consta que a União Mais Saúde recebeu mais R$ 14 milhões no dia 9 de agosto por dois contratos de termos de fomento assinado com a SMS no dia 2 de agosto. Um outro contrato, envolvendo repasse de R$ 5,7 milhões em emendas impositivas de oito vereadores, foi assinado no dia 9 de abril, e os valores foram repassados em parcelas entre os dias 10 e 18 do mesmo mês. Há mais três contratos em 2024 que somam R$ 330 mil.

Na operação da Polícia Civil nesta terça-feira (17), chamada de Speedy Cash, foram expedidos mandados de prisão contra Wilson e Quesede, além de Marcus Vinícius Brasil Lourenço e Wander de Almeida Lourenço Filho, respectivamente presidente e procurador da União Mais Saúde, e Veriddany Abrantes de Pina, sócia-administradora da Mult Hosp Soluções Hospitalares. Estão sendo cumpridos também 17 mandados de busca e apreensão.

Associação alvo de operação recebeu R$ 30 milhões da SMS Goiânia em 2024

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CONTRATO ASSINADO 

A avó que tinha a guarda do bebê de 1 ano e 9 meses que <a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-morre-apos-ser-levado-ao-hospital-com-fraturas-e-sinais-de-agress-o-1.3210364" target="_blank">morreu após dar entrada no hospital com fraturas e sinais de agressão</a>, será investigada, assim como os pais do bebê. Segundo o delegado Rilmo Braga, o fato de a avó ter ficado com a guarda da criança e a devolvido aos pais por vontade própria, se tornou razão para que ela se tornasse investigada.

<cite>Eles [os pais] já tinham perdido a guarda da criança. Uma das avós tinha recebido a ordem legal de guarda, mas, pelo que consta nos autos, ela desobedeceu a ordem judicial e devolveu o filho ao casal”, afirmou o delegado.</cite>

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O investigador informou <a href="https://opopular.com.br/cidades/pais-de-bebe-que-morreu-apos-ter-fraturas-e-sinais-de-agress-o-ja-tinham-perdido-a-guarda-da-crianca-diz-delegado-1.3210753" target="_blank">que a decisão judicial foi dada após uma agressão contra o bebê</a> no início deste mês. “Desde o dia 3 a guarda deveria estar com a avó”, ressaltou. Entretanto, a avó teria devolvido a criança 13 horas antes de ele dar entrada no Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara, já sem vida, na madrugada de sábado (14).&nbsp;

Como os nomes dos pais e da avó do bebê não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pais-de-bebe-que-morreu-apos-ter-fraturas-e-sinais-de-agress-o-ja-tinham-perdido-a-guarda-da-crianca-diz-delegado-1.3210753" target="_blank">Pais de bebê que morreu após ter fraturas e sinais de agressão já tinham perdido a guarda da criança, diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/laudo-descartou-vers-o-dos-pais-sobre-morte-de-bebe-levado-ao-hospital-com-sinais-de-fratura-e-agress-o-diz-delegado-1.3210737" target="_blank">Laudo descartou versão dos pais sobre morte de bebê levado ao hospital com sinais de fratura e agressão, diz delegado</a></div>

<h2>Bebê já tinha sido levado ao hospital&nbsp;</h2>

No dia 3 de dezembro, o bebê foi levado ao hospital. A conselheira tutelar Érika Reis, afirmou que à ocasião, foram feitos vários exames, que alegaram que a criança não tinha nenhuma doença e que realmente poderia ter sido vítima de maus-tratos.&nbsp;

“Desde o dia 3 de dezembro que a polícia já tinha ciência, o Conselho Tutelar reforçou esse pedido para que tomasse providências, tanto pra DPCA [Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente] de Trindade quanto para a DPCA de Goiânia”, afirmou, em entrevista à TV Anhanguera.&nbsp;

O caso segue sendo investigado e foi encaminhado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia.&nbsp;

<h2>Versão dos pais&nbsp;</h2>

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) <a href="https://opopular.com.br/cidades/laudo-descartou-vers-o-dos-pais-sobre-morte-de-bebe-levado-ao-hospital-com-sinais-de-fratura-e-agress-o-diz-delegado-1.3210737" target="_blank">descartou a versão dos pais sobre a morte do bebê</a> que deu entrada no hospital com fraturas e sinais de agressões, segundo Rilmo Braga. Em depoimento, os pais, um pintor e uma auxiliar de serviços gerais, alegaram que o bebê tinha sido vítima de acidentes domésticos, entre eles a queda de um guarda-roupas sobre ele. Entretanto, o delegado afirma que as lesões são “absolutamente incompatíveis” com acidente e muito mais compatíveis com torturas e maus-tratos.

“Nós temos várias lesões na região das pernas e dos braços, fraturas, calcificadas com novas fraturas nos mesmos locais, o que denota que as agressões eram praticadas de forma semelhante. Há vários edemas e escoriações em diversas partes do corpo, algumas recentes e outras mais antigas, então são diversas lesões completamente incompatíveis com essa narrativa [de acidentes domésticos]”, afirmou o delegado.&nbsp;

<h2>Laudo&nbsp;</h2>

O documento, obtido pelo produtor da TV Anhanguera Ramon Lacerda, atesta que o bebê, no dia 14, apresentava lesões na cabeça, pescoço, tronco, e em membros em diferentes estágios. Já o exame interno constatou que o bebê teve um edema cerebral e uma pequena hemorragia, além de lesões nos pulmões, presença de laceração no fígado e hematoma no baço.

O laudo constatou ainda sinais de maus-tratos, como uma fratura antiga na perna esquerda e uma no braço direito.&nbsp;

<h2>Prisão dos pais&nbsp;</h2>

Os pais do bebê foram presos em flagrante pelo crime de homicídio qualificado majorado. O pai do bebê segue preso, mas a mãe foi liberada após passar por audiência de custódia. A polícia, entretanto, avaliará a viabilidade de um pedido de prisão preventiva ou temporária em desfavor dela.&nbsp;&nbsp;

Além dos pais e da avó que são investigados, o delegado informou que a polícia vai apurar a eventual responsabilidade de outros familiares que possam ter se omitido ou mesmo de servidores públicos que possam ter omitido algum tipo de atendimento em algum estabelecimento.&nbsp;

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Entenda o caso&nbsp;</h2>

Um bebê de 1 ano e 9 meses morreu após ser levado para um hospital de Goiânia com sinais de agressão e fraturas. O caso ocorreu no sábado (14). De acordo com a Polícia Civil (PC), o pai do menino foi preso em flagrante por suspeita de ter matado a criança.&nbsp;

De acordo com o Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), o menino deu entrada na unidade por volta da 1h30 de sábado, em situação de parada cardiorrespiratória. A equipe médica realizou vários procedimentos de reanimação, mas o bebê não sobreviveu.&nbsp;

De acordo com a TV Anhanguera, a equipe médica que atendeu a criança teria questionado o homem sobre os hematomas no corpo do menino, que teria informado que um guarda-roupas teria caído em cima do bebê, em um momento em que ele não estava em casa.

Ao chegar e ver a situação, ele teria pegado o menino nos braços, sacudido ele na tentativa de reanimá-lo, mas nada teria funcionado. Em seguida, em um momento de descuido, o homem teria deixado o menino cair do próprio colo. Então, ele teria levado o menino para o hospital. Diante do relato, desconfiados, os médicos chamaram a polícia, que prendeu o homem por suspeita de homicídio.&nbsp;

Avó que tinha guarda de bebê morto com fraturas e sinais de agressão é investigada por ter devolvido menino aos pais

Investigação

Confraternizações de fim de ano e festas de Natal e Ano Novo podem ser um convite ao consumo exagerado de comida e bebida alcoólica. Esse abuso, por sua vez, pode gerar desconforto físico e emocional e levar depois a tentativas de compensação.

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De acordo com Marcela Kotait, nutricionista coordenadora do ambulatório de anorexia nervosa do Ambulim (Programa de Transtornos Alimentares) do Hospital das Clínicas de São Paulo, é esperado que as pessoas comam e bebam mais nesta época do ano.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/confraternizac-es-com-equilibrio-1.3201212" target="_blank">Confraternizações com equilíbrio</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/dica-para-reduzir-a-impulsividade-alimentar-1.3164048" target="_blank">Dica para reduzir a impulsividade alimentar</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/mude-habitos-ate-o-final-do-ano-1.3198518" target="_blank">Mude hábitos até o final do ano</a></div>

"Episódios de exagero são normais na nossa vida, desde que não tenham grande frequência e que não tragam sofrimento. É normal que a gente exagere nas festas de final de ano, porque são momentos de muita afetividade, de reencontro, em que a comida une as pessoas."

Apesar de comum, exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e alimentos pesados pode trazer prejuízos à saúde e ao bem-estar.

"O impacto a curto prazo pode incluir desidratação, perda da função cognitiva e da função motora, diminuição da concentração e dos reflexos responsivos. No dia seguinte são comuns apagões, dor de cabeça, cansaço. Também estão associados transtornos gastrointestinais como vômitos", diz a nutricionista Patrícia Padilha, do Complexo Hospitalar da UFRJ/Ebserh.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), não existe quantidade segura para o consumo de álcool. Existem, contudo, parâmetros que definem os níveis de consumo moderado e abusivo.

No Brasil, o Cisa (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool) considera 14 g de álcool puro -o equivalente a 350 ml de cerveja ou a 150 ml de vinho- como uma dose. A partir disso, o recomendado para homens é consumir no máximo duas doses em um único dia (ou 14 doses por semana); para mulheres, uma dose em um dia (ou sete doses na semana).

O consumo é considerado abusivo a partir de cinco doses para homens e de quatro doses para mulheres. Além disso, a OMS recomenda ficar ao menos dois dias sem consumir álcool por semana.

Veja a seguir algumas dicas para evitar excessos nas festas de Natal e Ano-Novo.

<h4>Não fique muitas horas sem comer</h4>

Para evitar a compulsão na hora da ceia e também a ressaca causada pelo consumo abusivo de álcool, o ideal é não ficar por horas em jejum.

"O importante é não pular refeições nesses dias especiais. Não é porque vai ter uma ceia no dia 24 que a gente vai pular o almoço ou não tomar café da manhã. O ideal é manter todas as refeições nesse dia e fazer um lanche intermediário para evitar um tempo muito longo sem comer até a ceia", aconselha Kotait.

Para um lanche leve antes da meia-noite, Padilha sugere evitar frituras e dar preferência a castanhas e frutas, por exemplo.

<h3>Prefira alimentos ricos em fibras e proteínas</h3>

Durante a ceia, escolher alimentos que contribuam para a sensação de saciedade ajuda a evitar abusos. Além disso, comer a salada como entrada é o mais indicado em todas as refeições.

"A gente tem tido muito estudo sobre a importância da ordem do que se come. Antes das refeições, uma opção é consumir pequenas porções de saladas refrescantes. Os alimentos fontes de fibra e de proteína nos ajudam a ter um pouquinho mais de saciedade, evitando aquela vontade de comer com frequência", diza Padilha.

<h3>Não se esqueça de beber água</h3>

Para evitar a embriaguez e a ressaca no dia seguinte, as nutricionistas reforçam a importância de beber bastante água, já que um dos efeitos do álcool é produzir desidratação e é comum que as pessoas que estão bebendo substituam água por bebidas alcoólicas.

"É importante não começar bebendo para matar a sede. Mate sua sede com água, depois faça seu brinde. E vá intercalando água com bebida alcoólica, isso também pode ajudar a reduzir o consumo", afirma Kotait.

<h3>Estimule o consumo consciente</h3>

Uma dica de Patrícia Padilha é que as ceias não tenham quantidades exageradas de comida e bebida à disposição. "Esse excesso é prejudicial para o corpo e para o ambiente, gerando desperdício", diz.

Outro conselho, de Marcela Kotait, é dar preferência aos alimentos de que mais gosta. "Escolha o que agrada mais, inclusive na hora da sobremesa."

O mesmo vale para o álcool: ter à disposição uma quantidade limitada de bebidas estimula o consumo consciente. "É importante que seja uma confraternização que tenha outras motivações, que o indivíduo não vá só para beber, mas que tenha outras atividades também", afirma Padilha.

<h3>Em caso de exagero, siga em frente!</h3>

Mesmo que você tenha comido ou bebido demais nessas datas especiais, não é indicado tentar compensar o exagero com dietas ou práticas detox.

Segundo Kotait, é importante seguir a dieta normalmente. "Não é saudável fazer jejum depois desses momentos, nem tentar compensar com atividade física. O nosso corpo é muito sábio, ele entende episódios como esses como uma exceção e consegue se equilibrar sozinho."

Em relação ao álcool, se houver uso abusivo, a recomendação é focar na hidratação e em alimentos saudáveis. "Comer alimentos ricos em vitaminas, minerais e água no dia seguinte, como saladas, legumes e frutas, ajuda na ressaca", conclui a nutricionista.

Veja como evitar exageros nas festas de fim de ano

 PREJUÍZOS À SAÚDE 

Um homem vendeu a empresa, a casa e perdeu o casamento após começar a fazer apostas online. Ele começou nas apostas esportivas com valores R$ 30 até R$ 50 para ganhar de R$ 300 à R$ 400. O prejuízo total dele chegou a R$ 700 mil.&nbsp;

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O homem contou em entrevista à TV Anhanguera que as apostas se tornam um vício, uma rotina e a medida que a pessoa vai perdendo dinheiro e tenta recuperar ela começa a se arruinar ainda mais e vai se endividando.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/tribunal-de-contas-da-uni-o-exige-do-governo-lula-medidas-contra-uso-do-dinheiro-do-bolsa-familia-em-apostas-online-1.3210736" target="_blank">Tribunal de Contas da União exige do governo Lula medidas contra uso do dinheiro do Bolsa Família em apostas online</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/assistente-social-e-suspeita-de-pegar-aposentadoria-e-emprestimo-em-nome-de-idoso-para-fazer-apostas-online-1.3188484" target="_blank">Assistente social é suspeita de pegar aposentadoria e empréstimo em nome de idoso para fazer apostas online</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/artigos/perigo-das-bets-para-a-juventude-1.3188415" target="_blank">Perigo das bets para a juventude</a></div>

<cite>Quando eu parti para o mundo do cassino, que é o mais avassalador, que destrói realmente a pessoa, aí eu comecei com R$ 50, R$ 100 e por fim eu estava apostando de R$ 1 mil a R$ 2 mil por rodada”, disse.&nbsp;</cite>

Ele começou a jogar em 2021 e desde então começou a pegar dinheiro emprestado com parentes, amigos e até agiotas. &nbsp;

<cite>Eu comecei a desfazer das minhas coisas. Eu estou desgastado mentalmente, sofri depressão, tomando medicação para se levantar, então eu vou vencer e vou conseguir”, disse.&nbsp;</cite>

O homem diz que não compensa entrar neste mundo das apostas.&nbsp;

<cite>Sempre fui pobre, mas muito trabalhador, consegui minha casa, meus bens, minha lojinha, as coisas que eu tinha e a família vê você sendo destruído por isso, então não é fácil”, disse.&nbsp;</cite>

<h3>Ação do Ministério Público de Goiás &nbsp;&nbsp;</h3>

À TV Anhanguera o promotor de Justiça Élvio Vicente disse que o Ministério Público de Goiás (MP-GO) identificou movimentações suspeitas de 20&nbsp;empresas de apostas online, onde possuem o mesmo endereço.&nbsp;

<cite>Nós pedimos a relação completa para o Ministério da Fazenda através da Secretaria de Esporte e lá informa que aqui em Goiás existem três plataformas digitais online e de cassino”, disse.&nbsp;</cite>

O Ministério Público entrou com uma ação na Justiça contra mais de 250 empresas de apostas online em todo o país pedindo que elas devolvam o dinheiro para quem perdeu tudo nesses jogos.&nbsp;

O objetivo do MP é alertar a população sobre o grande risco de endividamentos causado pelos jogos, conhecidos como bets, que prometem dinheiro, mas que levam a pessoa à falência.&nbsp;