Webstories - 'Chaminés de fada': entenda o fenômeno raro em Goiás

Webstories - 'Chaminés de fada’: entenda o fenômeno raro em Goiás

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<img attr-cid="policy:1.3321976" attr-version="policy:1.3321976:1760008850" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3321976/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-10-09T082024.284.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
As chaminés de fada foram moldadas ao longo de centenas de anos pela erosão natural (Divulgação/Joana Paula Sánchez)

Pesquisadores identificaram formações rochosas raras <a href="https://opopular.com.br/magazine/chamines-de-fada-formac-o-geologica-em-goias-e-o-primeiro-registro-no-brasil-1.3321256" target="_self">conhecidas como “chaminés de fada”</a> em uma fazenda no município de Campos Belos, no nordeste de Goiás. No meio do Cerrado seco e do solo avermelhado, surgem torres de pedra moldadas pela natureza, com alturas que chegam a três metros.

Comuns na Capadócia, na Turquia, as chaminés de fada aparecem pela primeira vez registradas no Brasil. AO POPULAR, a geóloga Joana Paula Sanchez, da Universidade Federal de Goiás (UFG), explicou que, apesar da semelhança visual, as formações goianas têm origem e composição diferentes das turcas.

"Na Capadócia, elas são formadas por rochas vulcânicas e tufos. Aqui, são dois tipos de arenito, um de origem eólica, embaixo, e um conglomerado fluvial no topo", explicou a geóloga.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/chamines-de-fada-formac-o-geologica-em-goias-e-o-primeiro-registro-no-brasil-1.3321256" target="_self">'Chaminés de Fada': formação geológica em Goiás é o primeiro registro no Brasil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/ana-maria-braga-ressalta-no-programa-mais-voce-as-belezas-da-cidade-em-goias-conhecida-como-capital-das-cachoeiras-1.3308282" target="_self">Ana Maria Braga ressalta no programa Mais Você as belezas da cidade em Goiás conhecida como 'Capital das Cachoeiras'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/conheca-as-belezas-e-riquezas-naturais-da-serra-de-caldas-que-chamaram-atenc-o-da-nasa-1.3279129" target="_self">Conheça as belezas e riquezas naturais da Serra de Caldas que chamaram atenção da Nasa</a></div>

As diferenças mostram que as formações brasileiras têm uma origem geológica única, com uma história bem diferente da turca.

<cite>As daqui nasceram de um antigo deserto e foram moldadas por um rio, o que as torna ainda mais especiais", destacou Joana Paula.&nbsp;</cite>

As “chaminés de fada”, também chamadas de demoiselles,&nbsp;palavra francesa que significa “moça”, lembram o formato de uma mulher com chapéu. Elas se formam por um processo chamado erosão diferencial, quando rochas de diferentes durezas se desgastam em ritmos diferentes.

<h2>Como as formações foram descobertas em Goiás?</h2>

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Conjunto de chaminés de fada, mostrando os variados tamanhos que a formação rochosa pode atingir (Arquivo pessoal / Joana Paula Sanchez)

As formações foram descobertas em 2023, quando o dono da fazenda procurou a Secretaria de Turismo do município. O registro oficial, no entanto, só veio recentemente, após a análise de pesquisadores.

Intrigada com as colunas de pedra, a secretária entrou em contato com a geóloga Joana Paula Sanchez, da Universidade Federal de Goiás (UFG), que coordena o Laboratório de Geologia em Áreas Turísticas.

<cite>Ela me chamou em 2022, e eu fui visitar o local em maio de 2023, acompanhada de professores da UFG e de um fotógrafo. Desde então, começamos a estudar a região. Mas, por ser uma área extremamente sensível, ainda não está aberta à visitação", explica Joana.</cite>

<h2>Como se formaram as chaminés de fada em Goiás?</h2>

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Chaminés de fada em diferentes pontos do terreno (Reprodução / Rica Luz / Arquivo pessoal / Joana Paula Sanchez)

A geóloga explica que, há muito tempo, o local era o leito de um rio. "Esse rio carregava grandes rochas, especialmente durante as tempestades ou com desmoronamentos das montanhas próximas. Com o tempo, a água foi escavando o material mais frágil e deixando o topo protegido, criando esses desenhos incríveis que lembram chaminés", detalhou Joana Paula.&nbsp;

As imagens mostram bases finas com pequenas pedras no topo. A desertificação natural da região tem ajudado a preservar essas estruturas.

<cite>As rochas debaixo são mais moles que o topo, que funciona como uma 'tampinha'. Hoje, como o rio secou e não há mais cheias, a erosão diminuiu e as chaminés se mantêm quase intactas", afirmou a geóloga.</cite>

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<h2>Preservação e possibilidade de turismo</h2>

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Geóloga próxima a uma chaminé de fada mostrando o tamanho variado da formação geológica (Reprodução / Rica Luz)

A equipe da UFG se surpreendeu com o tamanho da área e o bom estado de conservação das formações. &nbsp;“É muito raro encontrar formações desse tamanho e tão bem preservadas. A área é extensa, e há desde grandes estruturas até pequenas colunas de poucos centímetros, algumas até nas margens da estrada”, conta Joana, ainda admirada com o que viu.

A descoberta despertou o interesse em transformar o local em um ponto turístico. No entanto, a visitação ainda está proibida. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) já iniciou o processo para criar uma unidade de conservação e garantir que o acesso futuro seja controlado.

<ul>
	<li>VEJA TAMBÉM | <a href="https://opopular.com.br/magazine/ana-maria-braga-ressalta-no-programa-mais-voce-as-belezas-da-cidade-em-goias-conhecida-como-capital-das-cachoeiras-1.3308282" target="_self">Ana Maria Braga mostra no programa Mais Você as belezas da cidade em Goiás conhecida como 'Capital das Cachoeiras'</a></li>
</ul>

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'Chaminés de fada': entenda o fenômeno raro que criou torres de pedra no interior de Goiás

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cerrado goiano

POP_Chuva_091025

<div attr-cid="policy:1.3321997" attr-version="policy:1.3321997:1760011129" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3321997" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3321997', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3321997">POP_Chuva_091025 (1.3321997)</a></div>

O avanço de uma frente fria pela região sudeste do país provocou pancadas de chuva forte, rajadas de vento e queda de granizo em algumas cidades goianas, segundo o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, na tarde desta quarta-feira (8).&nbsp;

<cite>As chuvas bem esparsadas são provenientes da passagem da frente fria. Há muita nebulosidade que combinada com o calor diurno favorece a formação de nuvens de chuva. E como está muito quente, acaba favorecendo a ocorrência de tempestades”, explicou o meteorologista.</cite>&nbsp;

Nas imagens é possível ver o registro das chuvas com granizo e o estrago causado pela ventania,&nbsp;em São Luís de Montes Belos e dos estragos causados em uma borracharia pela chuva forte, em Porangatu&nbsp;(assista ao vídeo acima).

Ao POPULAR, Amorim disse que houve registros de chuva na cidade de Mineiros, no sudoeste goiano, de 24 milímetros (mm); São Luís de Montes Belos, no oeste goiano, em torno de 13 mm; e Porangatu, no norte do estado, de 10,8 mm de chuva.&nbsp;

Apesar da pancada de chuva registrada em algumas regiões de Goiás, ainda segue valendo o alerta de baixa umidade.&nbsp;De acordo com Amorim, por enquanto, previsão é de pancadas isoladas e irregulares que podem evoluir para tempestades com rajadas de vento, raios e granizo.

O Cimehgo emitiu o alerta de perigo para o fato de as temperaturas continuarem elevadas na casa dos 37°C e a umidade relativa do ar variando entre 15% e 55%. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é uma umidade de 60%. Confira abaixo algumas orientações para manter a hidratação e proteção do corpo durante o período seco:&nbsp;

<ul>
	<li>Beba bastante líquido;&nbsp;</li>
	<li>Evite desgaste físico nas horas mais secas;&nbsp;</li>
	<li>Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;&nbsp;</li>
	<li>Quem trabalha ao ar livre deve se proteger com protetor solar e se manter hidratado;&nbsp;</li>
	<li>Evite atividade de alto impacto entre as 10h e 16h;&nbsp;</li>
	<li>Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193);&nbsp;</li>
</ul>

<img attr-cid="policy:1.3321983" attr-version="policy:1.3321983:1760010160" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3321983/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Alerta de declínio da umidade relativa do ar, no período da tarde, com índices abaixo de 15% para todo o estado de Goiás (Divulgação/Cimehgo)

&nbsp;

&nbsp;

Chuva com granizo e vento forte provocam estragos em cidades de Goiás; vídeo

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades

TEMPESTADE

Webstories - Frente fria deve trazer chuva para Goiás

Quatro cidades goianas apareceram na lista das maiores temperaturas e menores umidades do ar, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) dessa terça-feira (7). Em Porangatu e São Miguel do Araguaia, no norte do estado, os termômetros atingiram 41°C&nbsp;e 40,8°C, respectivamente. O município brasileiro mais quente do dia foi Lagoa da Confusão, no Tocantins, onde o calor chegou a 41,5ºC.&nbsp;

Com relação à umidade do ar, Luziânia e Goianésia, no Entorno do Distrito Federal (DF), registraram 13%. Com isso, as cidades ocuparam o segundo e terceiro lugares na lista das mais secas do país. A primeira posição ficou com o município de Gama (DF), onde o índice foi 12% (confira a lista completa ao final da reportagem). Para se ter uma ideia melhor, o nível de umidade&nbsp;ideal é&nbsp;60%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). &nbsp;

Apesar do calor e tempo seco, choveu em algumas cidades goianas, o que trouxe um certo alívio aos moradores. Foi o caso dos municípios de Jataí e Santa Helena, na região sudoeste, e de Porteirão, no sul do estado. &nbsp;

<ul>
	<li>Veja na reportagem da TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/chuva-em-algumas-cidades-do-sudoeste-13994776.ghtml" target="_blank">Chuva em algumas cidades do sudoeste</a></li>
</ul>

Previsão do tempo &nbsp;



A previsão do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) para esta quarta-feira (8) é de calor intenso na maior parte do estado. Ao mesmo tempo, há possibilidade de chuva em áreas isoladas nas regiões sul e sudoeste, devido ao <a href="https://opopular.com.br/cidades/frente-fria-deve-trazer-chuva-para-goias-nesta-semana-preve-cimehgo-1.3321070" target="_self">avanço de uma frente fria</a>. Em Goiânia, o dia terá predomínio de sol, com a temperatura podendo chegar a 37°C. Além disso, a umidade do ar na capital deve variar entre 15% e 55%. &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/frente-fria-deve-trazer-chuva-para-goias-nesta-semana-preve-cimehgo-1.3321070" target="_self">Frente fria deve trazer chuva para Goiás nesta semana, prevê Cimehgo</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-ganha-reforco-no-monitoramento-de-chuvas-intensas-1.3318852" target="_self">Goiás ganha reforço no monitoramento de chuvas intensas</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/chuvas-em-goias-devem-retornar-a-partir-de-13-de-outubro-aponta-inmet-1.3318214" target="_self">Chuvas em Goiás devem retornar a partir de 13 de outubro, aponta Inmet</a></div>

Segundo a meteorologista do&nbsp;Inmet, Elizabete Alves, o cenário geral em Goiás deve mudar a partir da segunda quinzena do mês, pois a previsão indica a <a href="https://opopular.com.br/cidades/chuvas-em-goias-devem-retornar-a-partir-de-13-de-outubro-aponta-inmet-1.3318214" target="_self">volta das chuvas</a>. “A chuva deve retornar de forma mais frequente, porém irregular, ou seja, com maior intensidade em algumas áreas, enquanto outras podem receber volumes mais baixos", explicou a especialista.

Maiores temperaturas dessa terça-feira&nbsp;

<ul>
	<li>Lagoa da Confusão (TO): 41,5°C&nbsp;</li>
	<li>Porangatu (GO): 41°C&nbsp;</li>
	<li>Araguaçu (TO): 41°C&nbsp;</li>
	<li>São Miguel do Araguaia (GO): 40,8°C&nbsp;</li>
</ul>

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Menores índices de umidade dessa terça-feira&nbsp;&nbsp;

<ul>
	<li>Gama (Ponte Alta) (DF): 12%&nbsp;</li>
	<li>Luziânia (GO): 13%&nbsp;</li>
	<li>Goianésia (GO): 13%&nbsp;</li>
	<li>Montes Claros (MG): 13%&nbsp;</li>
</ul>

<div attr-cid="policy:1.3321109" attr-version="policy:1.3321109:1759840409" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3321109" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3321109', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3321109">Webstories - Frente fria deve trazer chuva para Goiás (1.3321109)</a></div>

Quatro cidades goianas ficam entre as mais quentes e secas do Brasil, aponta Inmet

CALOR E BAIXA UMIDADE

WEBSTORIES CHAMINÉS DE FADA

Uma paisagem quase mágica se esconde no interior de Goiás. Em meio à vegetação seca e ao solo avermelhado, torres rochosas esculpidas pelo tempo se erguem como esculturas naturais. Conhecidas como “Chaminés de Fada”, formações geológicas famosas na Capadócia, na Turquia, essas estruturas foram registradas pela primeira vez no Brasil, na região da Serra Geral de Goiás, nordeste do estado.

A descoberta aconteceu em 2023, após o proprietário de uma fazenda na região acionar a Secretaria de Turismo local. A secretária, intrigada com as curiosas colunas de pedra, entrou em contato com a geóloga e pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Joana Paula Sanchez, que lidera estudos no Laboratório de Geologia em Áreas Turísticas.

<cite>Ela me chamou em 2022, e eu fui visitar o local em maio de 2023, acompanhada de professores da UFG e de um fotógrafo. Desde então, começamos a estudar a região. Mas, por ser uma área extremamente sensível, ainda não está aberta à visitação”, explica Joana.</cite>

As chamadas “Chaminés de Fada” — ou demoiselles, termo francês que significa “moça”, em referência ao formato que lembra uma mulher de chapéu — são resultado de um processo geológico chamado erosão diferencial. Ele ocorre quando diferentes tipos de rochas sofrem desgaste em velocidades distintas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/ana-maria-braga-ressalta-no-programa-mais-voce-as-belezas-da-cidade-em-goias-conhecida-como-capital-das-cachoeiras-1.3308282" target="_self">Ana Maria Braga ressalta no programa Mais Você as belezas da cidade em Goiás conhecida como 'Capital das Cachoeiras'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/observac-o-das-estrelas-e-atrac-o-das-noites-na-cidade-de-goias-1.3274190" target="_self">Observação das estrelas é atração das noites na cidade de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/sitio-de-petroglifos-pode-ser-tombado-1.3214544" target="_self">Sítio de petróglifos pode ser tombado&nbsp;</a></div>

Segundo Joana, a área onde hoje surgem as formações já foi, há anos, o leito de um rio.

<cite>Esse rio carregava grandes rochas, especialmente durante as tempestades ou com desmoronamentos das montanhas próximas. Com o tempo, a água foi escavando o material mais frágil e deixando o topo protegido, criando esses desenhos incríveis que lembram chaminés”, detalha.</cite>

Nas imagens, é possível ver a forma alongada da base, e uma pequena pedra em cima. Curiosamente, a desertificação natural da região tem ajudado a preservar o cenário.

<cite>As rochas debaixo são mais moles que o topo, que funciona como uma ‘tampinha’. Hoje, como o rio secou e não há mais cheias, a erosão diminuiu e as chaminés se mantêm quase intactas”, afirma a geóloga.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3321259" attr-version="policy:1.3321259:1759866554" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3321259/Proporção para foto do site (16).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Conjunto de chaminés de fada, mostrando os variados tamanhos que a formação rochosa pode atingir (Arquivo pessoal / Joana Paula Sanchez)

Um achado diferente&nbsp;

Embora lembrem as formações turcas, as chaminés goianas têm origem e composição distintas, como aqueles encontrados na Capadócia.

<cite>Na Capadócia, elas são formadas por rochas vulcânicas e tufos. Aqui, são dois tipos de arenito, um de origem eólica, embaixo, e um conglomerado fluvial no topo”, explica Joana.</cite>

Essas diferenças reforçam o caráter único da formação brasileira, mostrando-se uma história geológica completamente diferente.

<cite>As daqui nasceram de um antigo deserto e foram moldadas por um rio, o que as torna ainda mais especiais”, destaca a pesquisadora.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3321261" attr-version="policy:1.3321261:1759866554" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3321261/Proporção para foto do site (18).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Geóloga próxima a uma chaminé de fada mostrando o tamanho variado da formação geológica (Reprodução / Rica Luz)

Surpresa e preservação

Para a equipe da UFG, a dimensão e o estado de conservação das chaminés foram surpreendentes. Principalmente pelo tamanho da área com esse tipo de estrutura.

<cite>É muito raro encontrar formações desse tamanho e tão bem preservadas. A área é extensa, e há desde grandes estruturas até pequenas colunas de poucos centímetros, algumas até nas margens da estrada”, conta Joana, ainda admirada com o que viu.</cite>

Com a repercussão da descoberta, cresce o interesse em transformar o local em destino turístico, mas de forma controlada. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) já iniciou o processo para criar uma unidade de conservação na região.

<cite>O ICMBio começou a participar com a gente este ano. Estão elaborando o processo para transformar a área em unidade de conservação, o que vai permitir não só preservar o local, mas também desenvolver um turismo educativo e sustentável”, explica a geóloga.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3321260" attr-version="policy:1.3321260:1759866554" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3321260/Proporção para foto do site (17).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Chaminés de fada em diferentes pontos do terreno (Reprodução / Rica Luz / Arquivo pessoal / Joana Paula Sanchez)

<h2>Métodos</h2>

Os estudos utilizam voos de drone, mapeamento detalhado e visitas em campo para compreender melhor a origem e o comportamento das formações. Mas o maior desafio, segundo Joana, é proteger o local da ação humana e natural.

<cite>É uma área muito delicada. Qualquer interferência pode comprometer o equilíbrio que mantém essas estruturas em pé.”</cite>

Ela acredita que o Brasil ainda pode revelar outros tesouros como esse.

<cite>Nosso país é geologicamente muito diverso e ainda pouco explorado. Há uma imensidão de belezas escondidas em nossos biomas e na nossa geodiversidade”, conclui.</cite> 
&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3321578" attr-version="policy:1.3321578:1759930573" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3321578" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3321578', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3321578">WEBSTORIES CHAMINÉS DE FADA (1.3321578)</a></div>

'Chaminés de Fada': formação geológica em Goiás é o primeiro registro no Brasil

Relevo histórico

Com a <a href="https://opopular.com.br/cidades/frente-fria-deve-trazer-chuva-para-goias-nesta-semana-preve-cimehgo-1.3321070" target="_self">aproximação do período chuvoso</a>, Goiânia tenta acelerar a resposta a um problema dos alagamentos. Segundo informações da Secretaria de Infraestrutura de Goiânia (Seinfra), existem neste momento na cidade pelo menos seis obras voltadas para a mitigação de problemas relacionados com as chuvas. Entre os pontos está a Marginal Botafogo, nas proximidades da Rua 44 e do viaduto da Jamel Cecílio.

A via ficou marcada, na última chuva forte, no mês passado, pelas imagens de alagamentos e erosões. A superintendente de Obras e Infraestrutura da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), Flávia Ribeiro Dias, conta que na Marginal Botafogo, perto da região da 44, ocorre a contenção de uma erosão em trecho com risco de desmoronamento, com previsão de conclusão em até 15 dias.

Outro local que também passa por obras é o setor Chácaras Recreio São Joaquim, na região oeste da capital, com obra de R$ 31,7 milhões que inclui drenagem pluvial e pavimentação de 19 ruas. Atualmente, ela está com 75% de execução concluída. O ponto também tem histórico de tragédias. Foi lá que, em novembro do ano passado, Daniella Magalhães Vila Nova, de 41 anos, morreu após ser arrastada por uma enxurrada na divisa com o Setor Santos Dumont. O acidente ocorreu quando a moto em que ela estava com o marido foi atingida por uma forte correnteza, e, apesar dos esforços do marido para resgatá-la, a empresária não resistiu, internada em um hospital, em Senador Canedo.

<ul>
	<li>Confira mais detalhes sobre as medidas tomadas pela Prefeitura no g1 Goiás:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/09/30/definidos-locais-de-bloqueios-e-de-instalacao-de-cancelas-automaticas-em-ruas-de-goiania-durante-chuva-veja-lista.ghtml" target="_blank">Veja pontos de bloqueio e de cancelas automáticas em ruas de Goiânia durante as chuvas</a></li>
</ul>

A obra foi iniciada ainda na gestão anterior do ex-prefeito Rogério Cruz (SD), dentro do programa Goiânia Adiante. Ao todo, para a conclusão do sistema de drenagem, serão instalados 420 metros de tubulações de 1.200 milímetros de diâmetro e 199 metros de tubulações com 1.500 milímetros, além da construção de 518 bocas de lobo e 283 poços de visita, beneficiando 21 ruas.

A Seinfra também levantou, como atuação de combate aos efeitos da chuva, a obra da Avenida Laurício Rasmussen, no Bairro Feliz, que também foi iniciada pela gestão anterior. Retomada desde maio, o local passa por construção das galerias pluviais para drenagem e também a de recuperação e substituição da pavimentação.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/frente-fria-deve-trazer-chuva-para-goias-nesta-semana-preve-cimehgo-1.3321070" target="_self">Frente fria deve trazer chuva para Goiás nesta semana, prevê Cimehgo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-pontos-da-marginal-botafogo-e-rua-87-onde-ser-o-instaladas-cancelas-e-barreiras-automaticas-durante-chuvas-fortes-1.3318472" target="_self">Veja pontos da Marginal Botafogo e Rua 87 onde serão instaladas cancelas e barreiras automáticas durante chuvas fortes</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cancelas-ser-o-instaladas-em-vias-de-goiania-para-impedir-trafego-quando-houver-temporal-1.3317649" target="_self">Cancelas serão instaladas em vias de Goiânia para impedir tráfego quando houver temporal</a></div>

O projeto foi iniciado ainda em maio de 2023, com a previsão de término em seis meses, ou seja, para o final daquele ano, mas foi continuamente adiado até a paralisação em outubro passado. Depois, foi retomado em maio, mas sem conclusão até o momento.

A Marginal Cascavel também passa por <a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-pontos-da-marginal-botafogo-e-rua-87-onde-ser-o-instaladas-cancelas-e-barreiras-automaticas-durante-chuvas-fortes-1.3318472" target="_self">obras para contenção dos danos da chuva</a>. Com a canalização do córrego no trecho entre as avenidas Padre Wendel e Castelo Branco, em Campinas, foi retomada em agosto. A intervenção por cerca de 1,2 quilômetro de extensão é conduzida pela empresa Vale do Ouro Construtora, a um custo de R$ 19.795.410. De acordo com o contrato, a obra deverá ser entregue em um prazo calculado em 12 meses. O serviço é um complemento do que foi iniciado ainda em 2013, na gestão de Paulo Garcia (PT), e teve o trabalho abandonado. Na época, a previsão era fazer a canalização e as pistas laterais de continuidade da Marginal Cascavel, mas apenas 6% do total foi cumprido.

A superintendente de Obras e Infraestrutura da Seinfra, Flávia Ribeiro Dias, ainda citou obras na região sul para contenção de erosão em área de descida d’água e emergencial para evitar agravamento com o início das chuvas em área com pontos de alagamento recorrentes. A superintendência não passou o nomes das ruas ou local.

<div attr-cid="policy:1.3321109" attr-version="policy:1.3321109:1759840409" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3321109" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3321109', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3321109">Webstories - Frente fria deve trazer chuva para Goiás (1.3321109)</a></div>

<h2>Piscinões</h2>

Durante prestação de contas na semana passada, o prefeito Sandro Mabel (UB) admitiu que Goiânia possui 119 pontos de alagamento e que o sistema atual é insuficiente. “Não tenho como controlar a chuva, chuva é coisa de Deus. Agora, nós temos como mitigar. O Córrego Botafogo, por exemplo, está totalmente deteriorado. Vamos investir cerca de R$ 400 milhões em quatro piscinões de retenção para evitar que a água transborde”, declarou.

Segundo o prefeito, desde o início do ano foram limpos 15 mil bueiros, sendo 6 mil com caminhões de sucção e inspeção robótica. Após o último temporal, Mabel afirmou que o número de pontos críticos caiu de 119 para 30. A reportagem solicitou à Seinfra a lista dos pontos críticos da cidade e a pasta citou 11 (veja quadro). Os outros 18 pontos não foram informados. O POPULAR apurou que a Prefeitura ainda estaria fechando quais serão os pontos críticos que vão receber obras e intervenções. Entre eles está a baixada no Conjunto Vera Cruz onde deve ser construída uma ponte pré-moldada com bueiro elevado para aumentar a vazão de água.

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<h3>Nova frente fria traz chuvas</h3>

A população de Goiás deve se preparar para a <a href="https://opopular.com.br/cidades/frente-fria-deve-trazer-chuva-para-goias-nesta-semana-preve-cimehgo-1.3321070" target="_self">chegada de uma frente fria</a> nesta quinta-feira (9), segundo André Amorim, gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Ele explica, a formação da frente fria ocorre em meio a um grande bolsão de ar quente e seco, que atualmente mantém as temperaturas elevadas no Estado.

De segunda para terça-feira (7), segundo ele, essa frente fria perdeu intensidade ao colidir com o ar quente que predomina sobre o Centro-Oeste. Mesmo assim, a frente fria avança gradativamente e já deve provocar algumas pancadas de chuva, principalmente na Região Sudoeste, a partir desta quarta-feira.&nbsp;

O gerente alerta que, embora haja previsão de chuva, a intensidade será menor do que o esperado inicialmente, e ainda há possibilidade de tempestades localizadas, rajadas de vento e granizo. “É um período de transição, da estiagem para a época de chuva, que deve se tornar mais frequente a partir da segunda quinzena de outubro”, afirma.

Amorim destaca a importância de atenção redobrada da população. “Nuvens muito escuras e carregadas sinalizam perigo. Quando isso ocorrer, procure um local seguro, evite transitar por áreas alagadas e conheça os pontos críticos da cidade, onde a água demora a escoar”, orienta.

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Prefeitura de Goiânia abre 'pacote' de ações contra alagamentos

Período chuvoso

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