<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.2510317" attr-version="policy:1.2510317:1676220351" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.2510317/image/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Sem chuva, umidade do ar deve permanecer baixa (Agência Brasil)</span></p>

<p>A umidade do ar está caindo em Goiás e, de acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), o estado é de observação, quando os números estão entre 31% e 40%. O mínimo considerado ideal é de 60%.</p>

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<p>De acordo com o gerente do Cimehgo, André Amorim, A umidade do ar não cai de uma hora para outra como a temperatura. Ela vai sendo "consumida", e já está em um índice que não é o recomendável. "Nos próximos dias a gente vai descer de 30% para 28%, 26% e vamos encontrar uma situação mais drástica uns meses à frente", disse. <strong>(<em>Veja no final da matéria os municípios mais afetados pela baixa umidade).</em></strong></p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3136762" attr-version="policy:1.3136762:1715724668" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3136762/WhatsApp Image 2024-05-14 at 19.10.44.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Infográfico do Cimehgo mostra os índices da umidade relativa do ar (Reprodução/Cimehgo)</span></p>

<h2><span style="font-size: 14px; font-weight: 700; color: rgb(51, 51, 51);">IDENTIFICAR OS SINTOMAS E TRATAR OS EFEITOS</span></h2>

<p>Olívia Luiza de Mello Palka Ferreira, farmacêutica especialista em ozonioterapia e especialista em saúde estética avançada, explica que primeiro é preciso saber identificar quais são os sintomas e os efeitos que essa baixa umidade pode causar no organismo.&nbsp;</p>

<p>"Então a boca seca, ressecamento das mucosas, dos olhos, dores de cabeça, o agravamento das doenças das vias respiratórias como bronquite, sinusite, tosses alérgicas. Tudo isso se agrava com a baixa umidade do ar. Em casos mais graves de desidratação pode acontecer tontura e desmaios", explicou Olívia.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/massa-de-ar-polar-deve-deixar-temperaturas-minimas-mais-baixas-em-goias-veja-previs-o-1.3136459" target="_blank">Massa de ar polar deve deixar temperaturas mínimas mais baixas em Goiás; veja previsão</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/massa-de-ar-polar-pode-derrubar-temperatura-para-14-c-em-goias-neste-final-de-semana-preve-cimehgo-1.3135888" target="_blank">Massa de ar polar pode derrubar temperatura para 14°C em Goiás neste final de semana, prevê Cimehgo</a></div>

<p>A especialista listou alguns cuidados para evitar esses efeitos ou até para amenizar quando perceber que está acontecendo algo relacionado à baixa umidade:</p>

<ul>
	<li>fazer de companheira a garrafinha de água&nbsp;</li>
	<li>aumentar a ingestão de água, água de coco, sucos que fazem a reposição tanto da água no organismo quanto de eletrólitos.&nbsp;</li>
	<li>sempre que puder, elevar a umidade do ambiente com umidificadores, vaporizadores, toalhas molhadas, panos e bacias. Principalmente ambientes com ar-condicionado porque ele tende a secar e tirar a umidade do ar.&nbsp;</li>
	<li>usar o soro para fazer a lavagem nasal e manter as mucosas sempre hidratadas e evitar a proliferação de vírus ou alguma bactéria nessas áreas.&nbsp;</li>
	<li>não esquecer de hidratar as extremidades do corpo (pés, mãos, cotovelos, joelhos).&nbsp;</li>
</ul>

<p>Outro cuidado citado por Olívia é sobre o ambiente, seja em casa, no quarto, ou trabalho. Ela lembra que é importante manter tudo limpo e arejado. “O acúmulo de poeira e poluição nessa época é maior”, lembrou.</p>

<ul>
	<li>dar preferência ao aspirador de pó e pano úmido para evitar levantar a poeira. &nbsp;</li>
	<li>lavar com frequência a roupa de cama e banho para evitar acúmulo de acne, poeira e proliferação de bactérias.&nbsp;</li>
</ul>

<h2>OLHOS, NARIZ E VIAS RESPIRATÓRIAS&nbsp;</h2>

<p>Juliana Caixeta é otorrinolaringologista e, segundo ela, os sintomas causados pela baixa umidade são variáveis. Porém os mais leves são sentidos pela grande maioria, como: sensação de secura ocular, ressecamento labial e da pele, sensação de ressecamento nasal, necessidade de se hidratar mais, sensação de desconforto nas atividades físicas.&nbsp;</p>

<p>Segundo Juliana, em algumas pessoas o impacto da baixa umidade do ar pode trazer alguns sintomas mais graves. “Aumentam nessa época do ano os casos de sangramento nasal muitas vezes de grande quantidade, que vai acontecer mais nas pessoas idosas e aquelas que usam anticoagulante”, disse.&nbsp;</p>

<p>“Para os olhos existem os lubrificantes em formato de colírio, e os lubrificantes nasais que vem na forma de spray”, lembrou.&nbsp;&nbsp;</p>

<p>De acordo com a otorrino, existe um aumento do número de crises de bronquite e de asma nessa época do ano. Ela aconselha os pacientes que já têm uma doença pulmonar já diagnosticada, para que procurem auxílio médico para evitar o agravamento dessas doenças.&nbsp;</p>

<p>Para amenizar esses sintomas ela recomenda:&nbsp;</p>

<ul>
	<li>banhos rápidos, numa temperatura morna a fria. &nbsp;</li>
	<li>mais de um banho ao dia, utilizar o sabonete apenas uma vez porque o sabonete resseca a pele. &nbsp;</li>
	<li>ao sair do banho não secar diretamente com a toalha e aplicar um hidratante corporal&nbsp;</li>
</ul>

<h2>CUIDADOS COM A PELE</h2>

<p>A médica dermatologista Maria Lígia Mendonça falou da importância de hidratar a pele diariamente. Segundo ela, após o banho é recomendável abusar de hidratantes ricos em ácido hialurônico, glicerina, ceramidas. Evitar banhos muito quentes é outra dica da médica, porque isso acaba tirando a camada lipídica de proteção da pele e piorando o ressecamento.&nbsp;</p>

<p>“Usar óleos naturais que ajudam na hidratação, como óleo de coco, azeite de oliva, óleo de jojoba em áreas que estão muito secas”, indicou.&nbsp;</p>

<p>Ela disse também que o protetor solar deve ser usado diariamente mesmo nos dias frios. Outra dica da dermatologista é utilizar roupas com tecido de algodão, pois elas ajudam na proteção solar e permite que a pele respire.&nbsp;</p>

<h2>UNHAS E CABELOS&nbsp;</h2>

<p>Maria Lígia disse que as&nbsp;unhas e cabelos também precisam de hidratação específica. “Em alguns casos a gente pode utilizar suplementos nutricionais a base de biotinas, zinco e vitamina E tanto para cabelo quanto para unhas”, frisou.&nbsp;</p>

<h3>Veja outras dicas:</h3>

<ul>
	<li>evitar água muito quente para os cabelos&nbsp;</li>
	<li>utilizar máscaras capilares que ajudam na hidratação&nbsp;</li>
	<li>shampoos hidratantes para evitar ressecamento dos fios&nbsp;</li>
	<li>evitar uso de secadores.&nbsp;</li>
</ul>

<h2>ALIMENTAÇÃO&nbsp;</h2>

<p>Arthur Rocha é nutrólogo e destacou que a alimentação precisa ser rica em antioxidantes, frutas e vegetais coloridos como por exemplo cenoura, espinafre e frutas vermelhas&nbsp;ricas em vitaminas A, C e E. De acordo com ele, esses antioxidantes protegem a pele contra danos e promove a regeneração celular.&nbsp;</p>

<p>“Inclua na dieta fontes de ômega 3 como peixes gordurosos, salmão, sardinha e sementes de chia. São nutrientes vitais para a manutenção da barreira lipídica da pele prevenindo ressecamento”, destaca.</p>

<h3><strong>Os municípios que estão dentro da faixa de observação com umidade relativa do ar entre 31% e 40%:</strong>&nbsp;</h3>

<ul>
	<li>Goiânia</li>
	<li>Abadia de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Acreúna, &nbsp;</li>
	<li>Adelândia&nbsp;</li>
	<li>Água Fria de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Água Limpa&nbsp;</li>
	<li>Alexânia&nbsp;</li>
	<li>Aloândia&nbsp;</li>
	<li>Alto Horizonte&nbsp;</li>
	<li>Alto Paraíso de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Alvorada do Norte&nbsp;</li>
	<li>Amaralina&nbsp;</li>
	<li>Americano do Brasil&nbsp;</li>
	<li>Amorinópolis&nbsp;</li>
	<li>Anápolis&nbsp;</li>
	<li>Anhanguera&nbsp;</li>
	<li>Anicuns&nbsp;</li>
	<li>Aparecida de Goiânia&nbsp;</li>
	<li>Aparecida do Rio Doce&nbsp;</li>
	<li>Aporé&nbsp;</li>
	<li>Araçu&nbsp;</li>
	<li>Aragarças&nbsp;</li>
	<li>Aragoiânia&nbsp;</li>
	<li>Araguapaz&nbsp;</li>
	<li>Arenópolis&nbsp;</li>
	<li>Aruanã&nbsp;</li>
	<li>Aurilândia&nbsp;</li>
	<li>Avelinópolis &nbsp;</li>
	<li>Baliza&nbsp;</li>
	<li>Barro Alto&nbsp;</li>
	<li>Bela Vista de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Bom Jardim de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Bom Jesus de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Bonópolis&nbsp;</li>
	<li>Brazabrantes&nbsp;</li>
	<li>Britânia&nbsp;</li>
	<li>Buriti Alegre&nbsp;</li>
	<li>Buriti de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Buritinópolis&nbsp;</li>
	<li>Cachoeira Alta&nbsp;</li>
	<li>Cachoeira de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Cachoeira Dourada&nbsp;</li>
	<li>Caçu&nbsp;</li>
	<li>Caiapônia&nbsp;</li>
	<li>Caldas Novas&nbsp;</li>
	<li>Campestre de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Campinaçu&nbsp;</li>
	<li>Campinorte&nbsp;</li>
	<li>Campos Belos&nbsp;</li>
	<li>Campos Verdes&nbsp;</li>
	<li>Carmo do Rio Verde&nbsp;</li>
	<li>Castelândia&nbsp;</li>
	<li>Catalão&nbsp;</li>
	<li>Caturaí&nbsp;</li>
	<li>Cavalcante&nbsp;</li>
	<li>Ceres&nbsp;</li>
	<li>Cezarina &nbsp;</li>
	<li>Chapadão do Céu &nbsp;</li>
	<li>Cocalzinho de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Colinas do Sul &nbsp;</li>
	<li>Córrego do Ouro &nbsp;</li>
	<li>Corumbá de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Corumbaíba &nbsp;</li>
	<li>Crixás&nbsp;</li>
	<li>Cromínia &nbsp;</li>
	<li>Cumari &nbsp;</li>
	<li>Davinópolis&nbsp;</li>
	<li>Diorama &nbsp;</li>
	<li>Divinópolis de Goiás</li>
	<li>Doverlândia</li>
	<li>Edealina &nbsp;</li>
	<li>Edéia &nbsp;</li>
	<li>Estrela do Norte &nbsp;</li>
	<li>Faina&nbsp;</li>
	<li>Fazenda Nova &nbsp;</li>
	<li>Firminópolis &nbsp;</li>
	<li>Flores de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Formosa &nbsp;</li>
	<li>Formoso&nbsp;</li>
	<li>Goianápolis &nbsp;</li>
	<li>Goiandira &nbsp;</li>
	<li>Goianésia&nbsp;</li>
	<li>Goianira &nbsp;</li>
	<li>Goiás&nbsp;</li>
	<li>Goiatuba &nbsp;</li>
	<li>Gouvelândia&nbsp;</li>
	<li>Guapó&nbsp;</li>
	<li>Guaraíta &nbsp;</li>
	<li>Guarani de Goiás</li>
	<li>Guarinos &nbsp;</li>
	<li>Heitoraí&nbsp;</li>
	<li>Hidrolândia&nbsp;</li>
	<li>Hidrolina&nbsp;</li>
	<li>Iaciara &nbsp;</li>
	<li>Inaciolândia&nbsp;</li>
	<li>Indiara&nbsp;</li>
	<li>Inhumas &nbsp;</li>
	<li>Ipameri</li>
	<li>Ipiranga de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Iporá &nbsp;</li>
	<li>Israelândia&nbsp;</li>
	<li>Itaberaí &nbsp;</li>
	<li>Itaguari &nbsp;</li>
	<li>Itaguaru&nbsp;</li>
	<li>Itajá &nbsp;</li>
	<li>Itapaci &nbsp;</li>
	<li>Itapirapuã&nbsp;</li>
	<li>Itapuranga&nbsp;</li>
	<li>Itarumã&nbsp;</li>
	<li>Itauçu&nbsp;</li>
	<li>Itumbiara &nbsp;</li>
	<li>Ivolândia &nbsp;</li>
	<li>Jandaia&nbsp;</li>
	<li>Jaraguá &nbsp;</li>
	<li>Jataí&nbsp;</li>
	<li>Jaupaci &nbsp;</li>
	<li>Jesúpolis&nbsp;</li>
	<li>Joviânia &nbsp;</li>
	<li>Jussara&nbsp;</li>
	<li>Lagoa Santa&nbsp;</li>
	<li>Mairipotaba &nbsp;</li>
	<li>Mara Rosa &nbsp;</li>
	<li>Marzagão&nbsp;</li>
	<li>Matrinchã &nbsp;</li>
	<li>Maurilândia &nbsp;</li>
	<li>Mimoso de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Minaçu &nbsp;</li>
	<li>Mineiros &nbsp;</li>
	<li>Moiporá&nbsp;</li>
	<li>Monte Alegre de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Montes Claros de Goiás</li>
	<li>Montividiu &nbsp;</li>
	<li>Montividiu do Norte&nbsp;</li>
	<li>Morrinhos&nbsp;</li>
	<li>Morro Agudo de Goiás</li>
	<li>Mossâmedes&nbsp;</li>
	<li>Mozarlândia&nbsp;</li>
	<li>Mundo Novo&nbsp;</li>
	<li>Mutunópolis &nbsp;</li>
	<li>Nazário&nbsp;</li>
	<li>Nerópolis &nbsp;</li>
	<li>Niquelândia&nbsp;</li>
	<li>Nova América&nbsp;</li>
	<li>Nova Aurora &nbsp;</li>
	<li>Nova Crixás&nbsp;</li>
	<li>Nova Glória &nbsp;</li>
	<li>Nova Iguaçu de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Nova Roma &nbsp;</li>
	<li>Nova Veneza&nbsp;</li>
	<li>Novo Brasil&nbsp;</li>
	<li>Novo Planalto</li>
	<li>Ouvidor&nbsp;</li>
	<li>Padre Bernardo &nbsp;</li>
	<li>Palestina de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Palmeiras de Goiás</li>
	<li>Palminópolis &nbsp;</li>
	<li>Panamá&nbsp;</li>
	<li>Paranaiguara&nbsp;</li>
	<li>Paraúna&nbsp;</li>
	<li>Perolândia&nbsp;</li>
	<li>Petrolina de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Pilar de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Piracanjuba&nbsp;</li>
	<li>Piranhas &nbsp;</li>
	<li>Pirenópolis&nbsp;</li>
	<li>Planaltina&nbsp;</li>
	<li>Pontalina &nbsp;</li>
	<li>Porangatu&nbsp;</li>
	<li>Porteirão &nbsp;</li>
	<li>Portelândia</li>
	<li>Posse &nbsp;</li>
	<li>Professor Jamil &nbsp;</li>
	<li>Quirinópolis&nbsp;</li>
	<li>Rialma &nbsp;</li>
	<li>Rianápolis&nbsp;</li>
	<li>Rio Quente&nbsp;</li>
	<li>Rio Verde</li>
	<li>Rubiataba &nbsp;</li>
	<li>Sanclerlândia</li>
	<li>Santa Bárbara de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Santa Fé de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Santa Helena de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Santa Isabel&nbsp;</li>
	<li>Santa Rita do Araguaia&nbsp;</li>
	<li>Santa Rita do Novo Destino&nbsp;</li>
	<li>Santa Rosa de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Santa Tereza de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Santa Terezinha de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Santo Antônio da Barra &nbsp;</li>
	<li>Santo Antônio de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Santo Antônio do Descoberto&nbsp;</li>
	<li>São Domingos &nbsp;</li>
	<li>São Francisco de Goiás &nbsp;</li>
	<li>São João d'Aliança&nbsp;</li>
	<li>São João da Paraúna &nbsp;</li>
	<li>São Luís de Montes Belos</li>
	<li>São Miguel do Araguaia&nbsp;</li>
	<li>São Patrício &nbsp;</li>
	<li>São Simão&nbsp;</li>
	<li>Senador Canedo</li>
	<li>Serranópolis&nbsp;</li>
	<li>Simolândia &nbsp;</li>
	<li>Sítio d'Abadia &nbsp;</li>
	<li>Taquaral de Goiás</li>
	<li>Teresina de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Terezópolis de Goiás &nbsp;</li>
	<li>Trindade&nbsp;</li>
	<li>Trombas&nbsp;</li>
	<li>Turvânia &nbsp;</li>
	<li>Turvelândia</li>
	<li>Uirapuru&nbsp;</li>
	<li>Uruaçu &nbsp;</li>
	<li>Uruana &nbsp;</li>
	<li>Varjão&nbsp;</li>
	<li>Vicentinópolis &nbsp;</li>
	<li>Vila Boa&nbsp;</li>
	<li>Vila Propício&nbsp;</li>
	<li>São Luíz do Norte.&nbsp;</li>
</ul>


Cimehgo alerta para queda de umidade em Goiás; veja os cuidados a serem tomados

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Secura

<p><span><span><span><span>A</span></span></span></span>o menos por enquanto, os goianos não podem esperar mudanças em relação a baixa umidade do ar e as altas temperaturas. Nesses dias muito secos, os efeitos estão sendo sentidos na pele, literalmente. Além de desconfortos, problemas dermatológicos mais sérios podem surgir como consequência do ressecamento. Há alguns dias, a maquiadora e empresária Camila Campos, de 35 anos, chegou a dividir com os seguidores de suas redes sociais como o tempo seco estava afetando a pele de sua boca. “Fiz um vídeo mostrando meus lábios machucados e como estava doloroso”, conta ela, que precisou caprichar na hidratação e proteção para recuperar a área afetada.</p>

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<p>Camila recorreu também a um método recomendado por especialistas para prevenir a perda de líquidos pela epiderme: o uso de produtos oclusivos, que formam uma barreira protetora na pele. “A principal substância que gosto de usar é a vaselina sólida, mas outra opção é o óleo de coco. Esses são ideias para usar antes de dormir, porque passamos em grande quantidade na boca”, diz.</p>

<p>Ela, que trabalha com maquiagem, reitera: é preciso reforçar a hidratação nesse período, inclusive pensando no resultado da pele após se maquiar. “Algo que sempre digo é que o passo mais importante de preparação de pele é a hidratação, que vai trazer um aspecto natural, evitando o famoso efeito craquelado”, aponta. Protetor solar e água termal também não faltam na sua nécessaire nos dias mais secos e quentes.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/com-nova-onda-de-calor-temperatura-pode-chegar-a-42-c-em-goias-1.3178995" target="_blank">Com nova onda de calor, temperatura pode chegar a 42°C em Goiás</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-como-proteger-a-saude-quando-o-tempo-fica-muito-seco-1.3171855" target="_blank">Veja como proteger a saúde quando o tempo fica muito seco</a></div>

<p>A baixa umidade do ar pode provocar na pele alguns sintomas como sensação de repuxamento, aspereza, rachaduras, descamação e “pinicação”, aponta a médica dermatologista Nathalia Murback. “Pode ainda levar a irritações da pele, chamadas de dermatites ou eczemas, que se manifestam com vermelhidão, coceira, ardência e descamação”, diz. Além disso, infecções de pele podem ocorrer com maior facilidade, pois com o ressecamento a função de barreira protetora da pele diminui. “Pessoas que já sofrem com doenças de pele, como psoríase e dermatite atópica, podem ter essas condições agravadas. Rugas e linhas de expressão podem se tornar mais evidentes e a pele perde sua luminosidade e viço.”</p>

<h2><b><span><b><span>Rosto</span></b></span></b></h2>

<p>Para quem está sentindo os efeitos do ressecamento na face, como sensação de repuxamento e descamação, atenção: evite lavar o rosto com água quente! Optar por sabonetes mais suaves e neutros também é uma adaptação que pode aliviar os sintomas. “Use hidratantes, de preferência neutros, sem corantes ou perfumes”, comenta Nathalia.</p>

<p>Usar produtos que sejam adequados para o seu tipo de pele também é fundamental. A pele ressecada é um estado, enquanto a pele seca é um tipo de pele. Portanto, mesmo as peles oleosas podem sofrer com a desidratação. Como último passo fundamental, está o uso diário de protetor, especialmente em períodos de alta exposição ao sol e temperaturas elevadas.</p>

<h3><b><span><b><span>Lábios</span></b></span></b></h3>

<p>As queixas em relação ao ressecamento dos lábios são frequentes nesses dias secos. “É uma área que acaba ressecando bastante nesse período por ser uma região de mucosa, então não tem a proteção da pele mais espessa, e também pelo ato de passar a língua com frequência. Inicialmente dá uma sensação de conforto, mas a longo prazo existem enzimas na saliva que ressecam ainda mais esses lábios”, explica a médica dermatologista Mariana Nóbrega. É preciso, portanto, usar substâncias hidratantes e oclusivas para que a saliva não irrite e resseque ainda mais a região.</p>

<p>No entanto, não é qualquer tipo de produto que vai provocar os melhores resultados. “O ideal é a gente associar produtos mais hidratantes à base de vitamina E, manteiga de karité e ceramidas a um veículo que contenha vaselina no período da noite, para fazer uma oclusão por um período mais longo em que não vamos comer, escovar os dentes ou beber água”, explica.</p>

<h3><b><span><b><span>Pés e cotovelos</span></b></span></b></h3>

<p>O famoso “pé rachado” tem solução? Além de ser uma área em que existem menos glândulas sebáceas, os pés também ressecam mais pelo atrito, explica a dermatologista Mariana Nóbrega. O mesmo acontece com os cotovelos. “São regiões de apoio, então o atrito também torna essas áreas mais espessas e mais ressecadas. É interessante utilizar hidratantes mais potentes e mais oclusivos para uma melhor hidratação dessas áreas e proteção contra o atrito “, diz. Dicas boas para essas regiões são os hidratantes que contenham ureia e veículos como a vaselina, aponta. Formulações com consistência mais espessa, como cremes ou pomadas, também podem auxiliar.</p>

<h3><b><span><b><span>Óleos</span></b></span></b></h3>

<p>Os óleos corporais podem ser aliados do hidratante em caso de ressecamento. “Eles funcionam como emolientes, evitando a perda de água por intermédio da pele, e podem ser misturados em uma loção hidratante para potencializar sua ação”, diz a dermatologista Nathalia Murback.</p>

<p>“Hoje também têm sido muito usados os óleos de limpeza, que são usados durante o banho e funcionam como um sabonete líquido. Quando associados aos óleos corporais e hidratantes após o banho, proporcionam melhora significativa da qualidade da pele”, diz.</p>

<h3><b><span><b><span>Dermatite</span></b></span></b></h3>

<p>O dia 23 de setembro é o Dia Nacional da Conscientização sobre a Dermatite Atópica, doença crônica e não contagiosa que causa coceira, inflamação e lesões na pele. “Os pacientes com dermatite atópica não possuem uma barreira cutânea adequada determinada geneticamente. Com essa baixa umidade, eles acabam tendo uma perda maior de água pela pele, causando o agravamento das crises”, explica Mariana Nóbrega.</p>

<p>Por causa do ressecamento da pele, a base do tratamento é o uso de hidratantes específicos, que contêm substâncias calmantes e sem perfume. Evitar muitos banhos, água quente e o uso de buchas também estão entre as recomendações, além de sabonetes que não ressecam a pele e a ingestão de bastante líquido.</p>


Saiba como combater os efeitos do tempo seco na pele do rosto, corpo e lábios

<p>As temperaturas máximas devem cair 2°C, mas a umidade do ar permanece em níveis críticos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A umidade relativa do ar deve ficar abaixo de 12% em quase todo o estado. Em Goiânia, as mínimas serão de 16°C enquanto as máximas podem atingir 36°C.</p>

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<p>De acordo com o Inmet, essas condições afetam a qualidade do ar, agravada pelas queimadas que ocorrem em várias regiões do estado.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-como-proteger-a-saude-quando-o-tempo-fica-muito-seco-1.3171855" target="_blank">Veja como proteger a saúde quando o tempo fica muito seco</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/onda-de-calor-pode-comecar-a-dar-tregua-a-partir-da-proxima-segunda-feira-aponta-inmet-1.3171615" target="_blank">Onda de calor pode começar a dar trégua a partir da próxima segunda-feira, aponta Inmet</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/onda-de-calor-umidade-em-nivel-de-emergencia-e-alerta-para-qualidade-do-ar-veja-previs-o-para-final-de-semana-em-goias-1.3172008" target="_blank">Onda de calor, umidade em nível de emergência e alerta para qualidade do ar: Veja previsão para final de semana em Goiás</a></div>

<p>Segundo Elizabeth&nbsp;Ferreira, meteorologista do Inmet, no interior, cidades como Rio Verde e Jataí podem registrar temperaturas de até 37°C. Nas regiões norte e oeste do estado, as máximas podem chegar a 39°C.</p>

<p><cite>Na quinta-feira, volta a aquecer novamente, já com um alerta de onda de calor para a região sudoeste do estado, em Jataí, Rio Verde, Itumbiara, Catalão", explicou Elizabeth&nbsp;</cite></p>

<p>As altas temperaturas e a baixa umidade do ar podem trazer riscos à saúde. Especialistas alertam para cuidados essenciais.</p>

<h2>Confira as temperaturas máximas:</h2>

<ul>
	<li>Goiânia: A temperatura mínima pode chegar a 14°C e a máxima a 37°C, com umidade variando entre 70% e 10%.</li>
	<li>Rio Verde: A previsão indica mínima de 16°C e máxima de 37°C, com umidade do ar entre 60% e 10%.</li>
	<li>Itumbiara: A temperatura mínima deve ser de 18°C e a máxima de 37°C, com umidade variando entre 60% e 10%.</li>
</ul>

<h2>Quais são os sintomas?</h2>

<p>O ressecamento é o sintoma mais comum, de acordo com especialistas. "A pele torna-se extremamente ressecada devido à exposição. Essa secura do ar rouba a umidade da pele, resultando em lesões", afirma Marco Henrique Chaul, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.</p>

<p>Para os olhos, o oftalmologista Paulo Ricardo de Oliveira, do Instituto Panamericano da Visão, destaca que, além da sensação de "olho seco", os pacientes relatam dor e fotofobia. "O uso excessivo de telas pode agravar esses sintomas. A pessoa geralmente pisca de 12 a 14 vezes por minuto, mas em frente ao computador ou ao ler, essa frequência pode cair para três a cinco vezes por minuto, o que seca os olhos", explica.</p>

<p>A otorrinolaringologista Melissa Avelino, da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (Aborl-CCF), alerta que a baixa umidade pode causar dificuldades respiratórias e sangramentos nasais. "O ar seco pode causar ressecamento nasal, resultando em crostas no nariz, além de afetar a qualidade do sono e o desempenho nas atividades diárias", ressalta. Ela também destaca a necessidade de atenção especial a idosos e crianças.</p>

<p>Pessoas com doenças preexistentes, como olhos secos, dermatite atópica, psoríase, rinite alérgica e asma, devem redobrar os cuidados.</p>

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<h2>Como prevenir e hidratar?</h2>

<p>Hidratação é a chave. Além de aumentar a ingestão de água, o uso de hidratantes externos é fundamental. "Se a pele está intacta, hidratantes comuns podem ser usados com maior frequência, duas vezes ao dia", aconselha Chaul.&nbsp;</p>

<p>Ele também recomenda banhos rápidos com água morna, sem o uso de buchas, e o uso de sabonetes hidratantes. "Evite sabonetes que prometem eliminar bactérias, pois podem causar danos à pele", alerta.</p>

<p>Olhos e nariz também precisam de atenção. "Umidificantes oculares podem trazer conforto e proteção. Pacientes sem olho seco podem usar colírios comuns de duas a quatro vezes ao dia. Já quem sofre de olho seco deve investir em colírios sem conservantes e aplicar de seis a oito vezes ao dia", orienta Oliveira.</p>

<p>A otorrinolaringologista Avelino sugere o uso de umidificadores de ar e soluções salinas para hidratar as vias respiratórias. "Umidificadores e recipientes com água ajudam a melhorar a qualidade do ar, mas devem ser usados com distância adequada. A solução salina, em forma líquida ou gel, é eficaz para hidratar o nariz", recomenda.</p>

<h2>Quando procurar ajuda médica?</h2>

<p>Segundo Oliveira, o momento certo de buscar ajuda é quando o desconforto ou os sintomas se agravam. "Às vezes, o tempo seco pode exacerbar uma condição preexistente. Um médico pode avaliar e sugerir ajustes simples, como mudar a posição do computador ou lembrar de piscar mais para lubrificar os olhos", diz.</p>

<p>No caso da pele, o dermatologista recomenda procurar um especialista se houver lesões persistentes. "É comum que as pessoas confundam lesões de pele seca com infecções fúngicas, mas o tratamento é completamente diferente", alerta.</p>

<p>Avelino aconselha que pessoas com doenças respiratórias mantenham o uso regular de medicamentos e procurem orientação médica se os sintomas interferirem nas atividades diárias. "Se houver tosse persistente, sangramentos nasais ou dificuldade respiratória, é hora de buscar um especialista", conclui.</p>


Temperaturas em Goiás seguem altas e com umidade em alerta; veja máximas

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Alerta

Goiânia registra o dia mais quente do ano

<p>Em meio a uma nova onda de calor, Goiânia registrou novas marcas extremas para o ano e também para sua história: a quarta-feira (3) foi de temperatura recorde em 2024, com o termômetro alcançando 38,8°C. Também foi o terceiro dia consecutivo com a umidade relativa do ar baixando a 7%. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mesmo índice só havia sido observado duas vezes na série histórica: em 2004 e em 2011, mas em ambas as ocasiões apenas por um dia.</p>

<p>“Em outros anos, tinha um pico mínimo de umidade e no outro dia já melhorava um pouco, para pelo menos 10% ou 12%. Este ano foi diferente, está mais seco”, relata a meteorologista Elizabete Alves Pereira, do Inmet em Goiás. Porém, segundo ela, a previsão é de que nesta quinta-feira (5) a umidade suba para 10%.</p>

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<p>A maior temperatura da história de Goiânia ocorreu em 6 de outubro de 2020, com 41,2°C. “Por enquanto”, segundo Elizabete, a temperatura fica alta, entre 37° e 38°C, nos próximos dias. Um calorão que “ameace” o recorde, talvez só na semana que vem, quando o movimento de subida volta a acontecer.</p>

<h2><b>Fumaça</b></h2>

<p>Goiânia amanheceu a quarta-feira novamente tomada pela fumaça de queimadas, uma situação que deve permanecer pelos próximos dias em razão do grande número de focos de fogo em uma vasta área das regiões Centro-Oeste e Norte. Uma combinação de fatores provocada por um sistema de alta pressão atmosférica, que inibe a formação de nuvens, tem provocado baixa umidade do ar em níveis extremos, temperatura acima da média para o período do ano e muitos incêndios em espaços rurais e urbanos. Além da péssima qualidade do ar, o clima vivenciado pelos goianos é de deserto.</p>

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<p>Meteorologista do Centro de Excelência em Estudos, Monitoramento e Previsões Ambientais (Cempa), baseado na Universidade Federal de Goiás, Angel Dominguez Chovert explica que enquanto chove no sul do Brasil, o sistema de alta pressão que paira sobre Goiás há alguns dias funciona como um bloqueio. “Ele é caracterizado por um movimento descendente do ar e, ao mesmo tempo, funciona como uma panela de pressão. Esse ar fica quente porque está preso próximo à superfície, que está muito seca, com a radiação solar chegando de forma mais direta. O ambiente seco favorece o surgimento de queimadas. Isso leva a uma situação extrema das condições de tempo.”</p>

<p>Segundo Angel Dominguez, o Centro-Oeste brasileiro contava, nos três primeiros dias de setembro, com 3.448 focos de fogo ativos, 200 deles em território goiano. “É muito acima do que foi observado no mesmo período do ano passado. Embora Goiás não seja o Estado mais afetado por incêndios, a situação é agravada pela baixa umidade e alta temperatura. Atualmente, no Sul e Sudoeste de Goiás, as temperaturas estão alcançando valores de 37°C, cinco a mais do que a média para esse período.”</p>

<p>Responsável pelo sistema de monitoramento e previsão de fumaça do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Karla Longo detalha que a fumaça que tomou conta de Goiânia é resultado dos focos de incêndios locais e de outros pontos do País. “A pluma regional de fumaça que tem origem nas queimadas da Amazônia, Cerrado e Pantanal cobre uma área de aproximadamente 11 milhões de km² sobre o Brasil, países vizinhos e o oceano”, afirmou a pesquisadora nesta quarta-feira (4). Essa única e imensa pluma regional de fumaça sai da Região Norte, vai em direção ao Sul, margeando os Andes e depois é direcionada para o oceano. “Ela retorna atingindo Minas Gerais e Goiás e hoje chegou até o sul da Bahia.”</p>

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<p>Os pesquisadores acreditam que o cenário deve se agravar nos próximos dias. “Os modelos estão apontando para uma previsão de tempo severo, no sentido de baixa umidade do ar e alta temperatura, durante toda a primeira quinzena do mês de setembro. É certo que, nos primeiros 15 dias do mês, o tempo estará estável, sem chuvas e céu limpo, com condições favoráveis a queimadas”, salienta Angel Dominguez. Karla Longo estima que a fumaça possa passar ainda com mais intensidade sobre Goiás e o Distrito Federal a partir desta sexta-feira (6), quando a pluma ocasionada pelas queimadas retornar depois de passar pelo Oceano Atlântico.</p>

<h2>Escolas da rede pública estão em alerta&nbsp;</h2>

<p>As secretarias Estadual de Educação (Seduc) e Municipal de Educação (SME) de Goiânia estão monitorando de perto todas as unidades das redes públicas de ensino por causa do agravamento das condições meteorológicas. Jaqueline Rocha Cornetti do Vale, chefe do Núcleo de Segurança e Saúde do Servidor e do Estudante da Seduc, explica que desde a retomada das atividades letivas, no início de agosto, os coordenadores de escolas foram comunicados da necessidade de prevenção para enfrentar a baixa umidade comum a essa época. Consumo de água, melhorar a ventilação e equipamentos para favorecer a umidade nas salas foram algumas das orientações.</p>

<p>Nesta quarta-feira (4), no final de um congresso de saúde mental da pasta, as orientações foram reforçadas junto aos coordenadores regionais. “As aulas de educação física, por exemplo, devem ser feitas em ambientes frescos ou substituídas por outros formatos pedagógicos, como jogos. Por enquanto, está tudo sob controle.” Jaqueline admitiu que algumas escolas da rede estadual foram afetadas pela fumaça excessiva, mas não houve necessidade de paralisar as atividades. “Trabalhamos em consonância com a Secretaria de Saúde, se houver necessidade de algum enfrentamento, o faremos da melhor forma possível e sem prejuízo aos alunos.”</p>

<p>Em Goiânia, a SME, no início de agosto, encaminhou comunicado aos diretores para ficarem alertas às consequências possíveis à saúde das crianças em razão do período de estiagem, um procedimento natural nesse período. Os pais foram orientados a incentivar os filhos a levar sua própria garrafinha de água para a escola, facilitando o processo de hidratação, e oferecer a eles frutas e legumes, além do uso de roupas leves. As aulas de educação física foram adequadas para evitar esforço físico e exposição excessiva ao sol.&nbsp;</p>

<p>Nesta quarta, a SME disse que não houve dispensa de alunos em razão da fumaça que cobriu Goiânia. No dia anterior, uma queimada afetou um parque no Conjunto Aruanã 1, nas proximidades da Escola Municipal Wilmar da Silva Guimarães. Os protocolos de segurança foram reforçados, com distribuição de máscaras para a comunidade escolar. Também nesta semana o Cmei da Vila Redenção dispensou as crianças mais cedo por causa do fogo que atingiu o Jardim Botânico. Em toda a rede, o cardápio da merenda foi adaptado com alimentos de fácil digestão e inclusão de mais frutas e líquidos.</p>

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