O Teatro Goiânia serve de palco para a abertura do Claque Cultural nesta quarta-feira (1º), às 19 horas. O projeto artístico&nbsp; toma conta de diversas cidades goianas até 2026. Para a estreia, os músicos Luiz Chaffin e Pedro Braga promovem um show especial intitulado Duo com a Corda Toda, além da apresentação do Duo Santê, que realiza o espetáculo musical Electro Brasilidades. A programação é gratuita.

Realizado pelo Sesc em parceria com o Governo do Estado, o Claque vai até março de 2026, com mais de mil apresentações gratuitas em diversas cidades goianas. O investimento total é de R$ 23 milhões para promover artistas e palcos goianos. Nesta terceira edição, além de Goiânia, o projeto contempla ainda Anápolis, Alto Paraíso, Caldas Novas, Jataí, Morrinhos e Jussara. A maratona terá um polo de circulação nacional na Bahia para receber a arte goiana.

A noite de abertura conta com o duo feminino Santê, que apresenta um show que une a força dos ritmos brasileiros às batidas eletrônicas contemporâneas. O público também vai curtir o espetáculo de música instrumental protagonizado pelos guitarristas Pedro Braga e Luiz Chaffin, acompanhados por percussão, baixo e técnico de som. O repertório reúne músicas autorais, clássicos da música instrumental e releituras de obras populares.

Serviço

Evento: abertura do Claque Cultural

Data: nesta quarta-feira, 1º de outubro, às 19 horas

Entrada gratuita

Informações: @claquecultural

Claque Cultural começa nesta quarta-feira (1º), no Teatro Goiânia, com shows musicais

Magazine

Magazine - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Magazine

GRATUITO

<div>
<img attr-cid="policy:1.3318290" attr-version="policy:1.3318290:1759178486" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3318290/gaph-221.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Divulgação)

&nbsp;
O Claque Cultural está de volta para sua 3ª edição e vai movimentar a cena artística entre outubro de 2025 e março de 2026. Realizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Retomada, e Sesc Goiás, a maior maratona cultural do Brasil vai reunir cerca de mil apresentações gratuitas de artistas goianos nas cidades de Goiânia, Anápolis, Caldas Novas, Morrinhos, Alto Paraíso, Jussara e Jataí, além de um polo de circulação nacional, na Bahia.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>O público terá acesso a uma programação diversificada, que contempla diferentes linguagens artísticas, como música, teatro, dança, circo, audiovisual, literatura e artes visuais, com a participação de artistas nacionais. Mais do que democratizar o acesso à cultura, o Claque Cultural visa fortalecer a economia criativa e gerar oportunidades de trabalho para centenas de profissionais da cadeia produtiva.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>“O que estamos realizando em Goiás é único no Brasil: um festival de proporções grandiosas, pensado para valorizar os artistas do nosso estado, tanto na capital quanto no interior, e levar a força da nossa cultura até a Bahia. São R$ 23 milhões investidos nesse projeto que democratiza o acesso à arte, oferecendo cultura gratuita ao povo”, ressalta o governador Ronaldo Caiado.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>“O Sesc tem no seu DNA a valorização das artes e o fomento à cultura em todas as suas formas. Estar presente em um projeto dessa magnitude é uma forma de ampliar o alcance das nossas ações e de transformar a vida das pessoas por meio da arte”, destaca o vice-presidente da Confederação Nacional do Comercio (CNC) e presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Goiás, Marcelo Baiocchi Carneiro.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>O diretor regional do Sesc e Senac, Leopoldo Veiga Jardim, ressalta a relevância social da iniciativa. “O Claque Cultural descentraliza a cultura e leva programações de alta qualidade para além da capital, aproximando a arte das comunidades do interior, promovendo inclusão, pertencimento e desenvolvimento”, afirma.</div>

<div>&nbsp;</div>

<h2>Abertura em Goiânia e Alto Paraíso</h2>

<div>&nbsp;</div>

<div>A cerimônia de abertura será realizada no dia 1º de outubro, a partir das 19h, no Teatro Goiânia, com apresentação do Duo Santê e do músico Luiz Chaffin. Entre as atrações da programação de abertura na capital, destaca-se o cantor e compositor Seu Jorge, que se apresenta em Goiânia no dia 4 de outubro, no Teatro da PUC Goiás.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>No 2 de outubro, o Claque Cultural chega a Alto Paraíso, consolidando o início de um circuito que vai levar arte e cultura a diferentes regiões do Estado. As apresentações acontecem em diversos pontos da cidade, como a Praça do Bambu, o anfiteatro e demais locais públicos.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Com investimento superior a R$ 20 milhões, o projeto se destaca como a maior maratona cultural do Brasil, garantindo cachês entre R$ 2 mil e R$ 24 mil. O objetivo é valorizar os artistas e assegurar a qualidade das apresentações oferecidas ao público de forma totalmente gratuita.</div>

<div>&nbsp;</div>

<h2>Cronograma de execução</h2>

<div>
<img attr-cid="policy:1.3318296" attr-version="policy:1.3318296:1759178584" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3318296/KAZ_6487.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Divulgação)

&nbsp;
</div>

<div>Nesta edição, os artistas inscritos ganharam uma nova possibilidade, além dos polos goianos, puderam optar pelo polo de circulação nacional, com apresentações nas unidades do Sesc na Bahia, contemplando as cidades de Salvador, Porto Seguro, Santo Antônio de Jesus, Alagoinhas, Feira de Santana e Jacobina.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Em Goiânia, Anápolis, Jataí e Caldas Novas, as atividades começam em outubro de 2025 e seguem até março de 2026. Já Alto Paraíso recebe o projeto de 2 a 4 de outubro; Morrinhos, de 16 a 18 do mesmo mês; e Jussara, de 12 a 14 de novembro. O polo de circulação nacional recebe o Claque de dezembro de 2025 a março de 2026, enquanto a mostra de audiovisual, presente em todos os polos, acompanha todo o período do projeto, de 1º de outubro de 2025 a 21 de março de 2026.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>
<img attr-cid="policy:1.3318292" attr-version="policy:1.3318292:1759178547" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3318292/gaph-185.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Divulgação)

&nbsp;
</div>

Claque: a maior maratona cultural do Brasil vai começar

Infomercial

Matéria - Infomercial

INFORMERCIAL

As narrativas de um Goiás profundo estão entrelaçadas à história do ator José de Abreu. Neto de Antônio Pereira de Abreu Júnior, vice-presidente da Província de Goiás no século 19, o artista mantém familiares em Goiânia e uma curiosidade que pulsa pela antiga Vila Boa. Zé de Abreu chega em solo goiano para a turnê do espetáculo A Baleia, que entra em cartaz a partir desta quinta-feira (11), no Teatro Goiânia. Os ingressos estão disponíveis no Sympla.

Quando participou da primeira edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), em 1999, o ator chegou a conhecer um senhor já com idade avançada que lembrou dos seus antepassados. “Antônio Pereira de Abreu foi juiz desembargador que ajudou a fundar o Tribunal de Justiça de Goiás. Tem uma estátua dele no prédio histórico da cidade de Goiás, mas quando estive por lá o local estava fechado. Todos os filhos dele nasceram em Goiás ou Itumbiara. Meu pai contava que eles faziam uma viagem de três dias a cavalo para chegar até a estação de trem”, adianta em entrevista ao POPULAR.

Muitos filhos do então vice-presidente da Província de Goiás foram morar no interior de São Paulo ou na própria capital. Já as mulheres da família permaneceram em Goiás e algumas ainda moram em Goiânia, com quem Zé de Abreu mantém algum contato. “Meu pai que também nasceu em Goiás e uma tia que chegou a morar com a gente contava muito sobre um rio perto da fazenda. Falava também de Cora Coralina. Quando estive na cidade de Goiás eu fiquei impressionado com o empadão. Aquilo ali é delicioso”, comenta.

Se tiver um tempinho entre uma apresentação e outra, Zé de Abreu quer pegar a estrada e dar um pulo até a antiga Vila Boa junto com a esposa. Aos 79 anos, o paulista de Santa Rita de Passa Quatro é um dos maiores atores brasileiros e retorna aos palcos de teatro após um hiato de mais de 10 anos com o texto de A Baleia, do dramaturgo norte-americano Samuel D. Hunter. “Eu não sei como fiquei tanto tempo sem estar no teatro. É insubstituível a sensação da plateia no final de cada apresentação. Nada é igual ao teatro, nem cinema ou televisão”, completa.

Em A Baleia, o artista interpreta Charlie, um homem cheio de profundas camadas envolta a uma complexidade emocional: homossexual, ele viveu um relacionamento amoroso marcado por perdas dolorosas, que influenciaram diretamente seu estado de saúde e isolamento. “É a primeira vez que eu interpreto um gay no teatro e isso me traz para um lugar diferente. Faz pensar em muitas questões pertinentes em tempos como o de agora, como aceitação e um diálogo com a comunidade LGBTQIA+. Minha filha caçula é trans e eu a apoiei desde o primeiro dia que soube. Espero sempre que ela seja feliz”, comenta.

O texto de A Baleia já ganhou incontáveis adaptações no teatro, como na Off-Broadway, Victory Garden Theater e em montagens japonesa e grega. Em 2022, foi parar nas telas do cinema sob a direção de Darren Aronofsky - o que rendeu ao ator Brendan Fraser o Oscar de Melhor Ator. Para a adaptação brasileira, quem dirige e traduz a peça é Luís Artur Nunes, com quem Zé de Abreu trabalhou em outras montagens, como no monólogo Fala, Zé! (2006) e em A Mulher Sem Pecado (2000), de Nelson Rodrigues.

“A dramaturgia é de excelência, construída no modo realista, mas com uma estrutura de grande modernidade. A Baleia não segue uma linha narrativa tradicional, é uma espécie de narrativa em mosaico, cujos fragmentos se articulam num todo surpreendentemente coerente”, explica Luís Artur Nunes, diretor do projeto. José de Abreu conta que chegou a convidar Samuel D. Hunter para fazer uma visita ao Rio de Janeiro. “Fomos os únicos a convidá-lo para conhecer o País da respectiva montagem.”

Para viver o personagem de quase 300 quilos, Zé tem uma caracterização complexa. O ator usa um figurino com enchimento e climatizado. O figurinista Carlos Alberto Nunes, da Unirio, comanda o trabalho. O elenco também conta com Luisa Thiré, Gabriela Freire, Eduardo Speroni e a participação especial de Alice Borges. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e tem o patrocínio da Caixa Residencial.&nbsp;

SERVIÇO 

Espetáculo: A Baleia, com José de Abreu

Data: 

Temporada de quinta-feira (11) a domingo (14)

Horários:

20h30 (quinta-feira, sexta e sábado)

e às 18 horas (domingo)

Local:

Teatro Goiânia, Av. Tocantins

com Av. Anhanguera, Centro

Classificação:

14 anos

Duração:

1h40

Capacidade:

710 lugares

Ingressos: 

entre R$ 25 e R$ 150

&nbsp;

O rugido do leão&nbsp;

Filho de uma geração de artistas que não se acomodou, José de Abreu atravessou décadas interpretando homens comuns e figuras maiores que a vida, sempre com a intensidade de quem mistura arte e manifesto. Nos palcos, nas telas ou nas palavras, o ator encarna o Brasil anárquico, político e contraditório — e sua presença é sempre um convite a refletir sobre o País, a política e a força transformadora da representação.&nbsp;

O ator construiu uma trajetória marcada pela intensidade e pela multiplicidade de papéis, atravessando com igual vigor a televisão, o teatro e o cinema. Na TV, deu vida a personagens memoráveis em novelas que se tornaram parte da memória coletiva brasileira, transitando do herói ao vilão com a mesma veracidade cênica. Como se esquecer, por exemplo, de Josivaldo, em Senhora do Destino (2004) ou de Nilo, de Avenida Brasil (2012)?&nbsp;

No palco, encontrou espaço para o exercício mais cru da arte, desafiando-se em textos clássicos e contemporâneos, sempre com a entrega visceral que o caracteriza. Já no cinema, sua presença percorre décadas de produção nacional, compondo um mosaico de tipos sociais e dramas humanos que espelham as contradições do País. Impossível não citar obras como Lamarca (1994), de Sérgio Rezende, e O Judeu (1995), de Jom Tob Azulay.

José de Abreu rompe hiato de 10 anos fora dos palcos com o aclamado espetáculo 'A Baleia'

Teatro Goiânia

Em formato intimista e afetuoso, o cantor e compositor carioca faz um mergulho entre o silêncio e o som nesta segunda-feira (1º), às 20 horas, no Teatro Goiânia. O show marca o lançamento da edição de 30 anos do Goiânia Noise Festival, que acontece entre os dias 4 e 7 de setembro, no Centro Cultural Martim Cererê.

A turnê do novo disco, Beleza. Mas agora a gente faz o que com isso?, está passando por teatros em todas as capitais do Brasil. Adotando um formato intimista e afetuoso, o artista mergulha de volta na estética que marcou o início de sua carreira. O violão, sempre presente como extensão da sua voz, ganha ainda mais protagonismo nessa nova fase, reforçando a simplicidade e a potência de canções que falam direto à alma.

Rubel é considerado um dos principais nomes da nova MPB. Em 2018, foi indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa, com o disco Casas (Dorileo/Natura Musical). Após o lançamento, realizou 65 shows em 51 cidades, incluindo apresentações em grandes festivais e casas de espetáculo dentro e fora do Brasil, como Nova York e Portugal.

Com quatro álbuns disponíveis nas plataformas digitais, o artista tornou-se requisitado e respeitado na nova música brasileira, além de ultrapassar 30 milhões de visualizações com o clipe da canção Quando Bate Aquela Saudade.

O último lançamento de Rubel é a canção Carta de Maria, parceria com a cantora Marina Sena. A faixa, escrita e produzida por Rubel em colaboração com Gabriel Duarte, diretor musical do último álbum de Marina, Coisas Naturais, chega como um elo entre dois universos musicais distintos, mas que encontram harmonia na fusão entre MPB e pop.

Rubel construiu uma trajetória marcada pela delicadeza poética e pela fusão de estilos. Seu primeiro disco, Pearl (2013), nasceu de forma independente, gravado em casa, com forte influência do folk norte-americano e um clima intimista que conquistou ouvintes pela sinceridade. Em 2018, lançou Casas, um álbum mais ousado, que uniu MPB, rap e samba, trazendo parcerias com nomes como Emicida e Rincon Sapiência, e firmando sua identidade como um artista plural.

Já em As Palavras, Vol. 1 &amp; 2 (2021), Rubel aprofundou sua pesquisa na canção brasileira, transitando entre arranjos refinados e letras de forte lirismo, reafirmando seu lugar como um dos compositores mais sensíveis de sua geração. A musicografia de Rubel é um retrato do trânsito entre mundos: do folk delicado, feito quase como um diário em voz e violão, ao experimentalismo plural, onde a MPB encontra o rap, o samba e a pulsação urbana.

Serviço

Show:&nbsp;Rubel no Teatro Goiânia

Data:&nbsp;nesta segunda-feira (1º), às 20 horas

Local: Teatro Goiânia, Avenida Anhanguera com Tocantins, Centro

Ingressos:&nbsp;R$100 (meia-entrada) e R$200 (inteira)

Informações:&nbsp;@goianianoisefestival

Cantor Rubel apresenta show da nova turnê nesta segunda-feira (1º), no Teatro Goiânia

MÚSICA

Ciúme, relações tóxicas e traição são a matéria-prima da peça Avesso do Avesso, comédia que explora, com humor afiado, os altos e baixos dos relacionamentos. Dois rostos bem conhecidos do público por seus trabalhos na TV, Letícia Spiller e Marcelo Serrado, sobem juntos ao palco em Goiânia para duas apresentações: neste sábado (16), às 19 horas, e no domingo (17), às 18 horas, no Teatro Goiânia. Amigos há mais de três décadas, eles finalmente dividem a cena em um projeto especial.

Letícia assumiu o papel que vinha sendo interpretado por Heloisa Périssé, parceira de Serrado desde a estreia da peça, mas que se afastou temporariamente para se dedicar à novela Êta Mundo Melhor!. “Foi um convite muito especial por vir do Marcelo e da Lolo, atriz que admiro muito. Nunca tinha feito comédia no teatro e essa peça me deu a oportunidade de viajar pelo Brasil levando leveza, mesmo tratando de temas relevantes. É mágico provocar gargalhadas o tempo inteiro”, afirmou Letícia, em entrevista ao POPULAR.

Marcelo, idealizador do projeto, conta que a ideia nasceu do desejo de criar algo leve e de fácil identificação com o público. “Estou num momento como ator e produtor em que quero levar risadas e alegria para as pessoas. Mais uma vez, faço uma comédia em que o público possa se enxergar, se reconhecer nas situações. Acho que é um acerto meu apostar em um espetáculo que se conecta de forma genuína, sem ser apelativo, com textos inteligentes e bem escritos”, afirma.

Com texto de Aloísio de Abreu, Claudia Tajes, Gustavo Pinheiro, Regiana Antonini e Tati Bernardi, a montagem dirigida por Marcelo Saback apresenta seis histórias exageradas e divertidas de casais desajustados. Ao longo das esquetes, os atores interpretam personagens completamente distintos, explorando com agilidade e humor as contradições e os dilemas das relações amorosas na contemporaneidade. Há espaço para o casal que enfrenta uma separação amigável que descamba em disputa pelo amigo em comum, para a mulher submissa que lida com um parceiro narcisista e para um par que, mesmo separado há mais de uma década, ainda não superou o passado.

“Acho muito divertido esse jogo de mudança de personagem. O público se identifica com as histórias e reconhece situações do dia a dia. Algumas cenas falam de relacionamentos tóxicos, de memória curta por causa do excesso de informação… São temas que nos fazem refletir, mas sempre com leveza. O humor alcança as pessoas de um jeito especial”, diz Letícia. A sintonia entre os atores, que dividem piadas e provocações no palco e fora dele, é um dos trunfos da peça.

“Cada esquete é uma vida nova. É um ótimo exercício para um ator, porque exige mudança de tom e de energia o tempo todo”, completa Serrado. O reencontro em cena também resgata memórias profissionais e pessoais. “O Marcelo é muito generoso e divertido. Várias vezes me pego rindo dele de verdade no meio da peça. É uma delícia reencontrar e contracenar depois de tantos anos”, destaca Letícia. Marcelo retribui o carinho com a parceira de cena. “A Letícia sempre foi uma grande atriz. Temos uma escuta muito apurada um do outro, o que torna a cena mais viva e orgânica.”

Saudades do palco

A ideia de Avesso do Avesso nasceu nos bastidores da série Tem Que Suar, do Multishow. Em 2024, durante um intervalo das gravações do sitcom protagonizado por Marcelo Serrado e Heloisa Périssé, surgiu a vontade de criar uma comédia sobre relacionamentos. Eles reuniram um time de autores de peso e, em apenas três semanas, o espetáculo estava pronto. “O que mais me instiga nessa peça é falar de assuntos importantes com sarcasmo e muito humor, mas que também fazem o público refletir. Há códigos de mudança de uma história para outra, e esse jogo de diferentes personalidades é muito divertido”, explica Letícia Spiller.

Para a atriz, o momento para fazer humor não poderia ser mais propício. “Eu estava com saudade dos palcos. Depois da pandemia, fiz séries e filmes, mas o teatro estava em falta. Avesso do Avesso já estava pronto, ensaiei rapidamente e embarquei nessa turnê. Foi um presente.” A atriz também celebra a oportunidade de voltar a Goiás, estado com o qual mantém vínculos afetivos e artísticos. “Tenho muitos amigos goianos, já produzi filmes com parceiros daqui e sou encantada pela região central do Brasil. É muito bom trazer a peça para um público tão caloroso.”

Serviço

Teatro: Avesso do Avesso 
Datas: Sábado (16), às 19 horas, e domingo (17), &nbsp;às 18 horas 
Local: Teatro Goiânia -&nbsp;Rua 23, esquina com Av. Tocantins, Centro 
Ingressos: De R$ 30 a R$ 140 
Informações: ingressodigital.com