Pouca gente sabe que atrás do Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás, na Praça Universitária, ao lado de laboratórios de farmácia e musicoterapia da instituição, há um espaço de 225 metros quadrados que leva o nome de um dos principais nomes da história do teatro em Goiás. A Sala Cici Pinheiro foi criada para ser um local de ensino dos cursos da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac), abrigando aulas e projetos das graduações de Teatro e Direção de Arte, por exemplo. Sua estrutura foi construída como se designa no meio teatral de “caixa preta”, um ambiente com paredes negras onde é possível inserir toda sorte de cenários para espetáculos e ensaios, tornando-se versátil. O lugar, porém, não ganha reformas há quase 20 anos e não está sendo utilizado como deveria. Essa realidade pode mudar. Bem localizado, próximo a muitos outros equipamentos culturais e encravado no coração das duas principais universidades do Estado – UFG e PUC Goiás –, o espaço agora conta com um projeto que busca revitalizá-lo. O Conselho da UFG aprovou recentemente a mudança do nome da unidade para Teatro Cici Pinheiro, prevendo uma ampla reforma que inclui não só a adaptação da área, mas a qualificação da construção com sistemas de som, iluminação, acústica e refrigeração necessários para sua nova fase. Na terça-feira (11), em uma audiência na Reitoria da UFG, acompanhada pela reportagem do POPULAR, houve o compromisso firmado com os familiares da homenageada de que a abertura do Teatro Cici Pinheiro será uma prioridade.