As férias escolares seguem a todo vapor e entreter crianças e adolescentes nesse período sem recorrer às telas pode ser um desafio e tanto. Por isso, clubes, espaços infantis, escolas e brinquedotecas tradicionalmente oferecem opções de colônias de férias que além de ocupar o tempo e gastar a energia promovem a socialização. O POPULAR reúne opções com propostas e valores variados, de atividades ao ar livre ou não e que ainda estão recebendo inscrições para o mês de janeiro.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Tem de tudo um pouco: desde gincanas esportivas até oficinas de programação para os mais tecnológicos. Entre os espaços que oferecem agenda de férias está a Pomar Livraria, com diversas oficinas e atividades sensoriais para crianças a partir de 1 ano, como a oficina de tintas naturais, além de cursos para os maiores, como montagem de cubo mágico, oficina de massinha caseira e de produção de livros ilustrados. A livraria está em processo de fechamento e recebe o público até o dia 12 de janeiro para visitar o café Casa Dulce Frida ou conferir os livros infantis e ilustrados que estão à venda.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/entre-estreias-e-prorrogac-es-diversas-exposic-es-est-o-em-cartaz-na-capital-em-janeiro-1.3217598" target="_blank">Entre estreias e prorrogações, diversas exposições estão em cartaz na capital em janeiro</a></div>

CONFIRA AS COLÔNIAS&nbsp;DE FÉRIAS EM GOIÂNIA:

Casa da Praça - 2 a 11 anos

Atividades:

A Casa da Praça é uma brinquedoteca educativa e lúdica, com turmas de colônias de férias separadas por faixas etárias. Personagem vivo, infláveis, canhão de espuma, skibunda, happy holi, cabelo maluco, competições, jogos e gincanas estão na programação, 

que muda a cada dia.

Data:

todo o mês de janeiro com opção matutina, vespertina e integral.

Preço: 

É possível fechar pacotes semanais ou diária por período. Diária: R$ 130 (matutino ou vespertino) e R$ 190 (integral). Semana: R$ 552 (matutino ou vespertino) e R$ 855 (integral).

Endereço: 

Praça T-16, nº 71, Setor Bueno.

Informações e reservas:

99249-9249 (WhatsApp).

&nbsp;

Clube de Engenharia de Goiás&nbsp;- 1 a 13 anos

Atividades:

Futebol de sabão, rodízio de pizza, oficinas de circo e slime, gincanas e esportes interativos estão na programação da tradicional colônia de férias do Clube de Engenharia de Goiás, que vai até o dia 10 de janeiro. 

Data:

Até 10 de janeiro, das 13h30 às 17h30. 

Preço:

R$ 350 (associado) R$ 400 (não associado).

Endereço:

Rua 132, 500 - St. Sul.

Informações:

@clubedeengenharia

&nbsp;

Clube Jaó&nbsp;- 3 a 15 anos

Atividades: 

No mês de janeiro o Clube Jaó realiza a tradicional colônia de férias do espaço com muitas brincadeiras aquáticas para a criançada. 

Data: 

até 19 de janeiro, com opções de período integral (das 9 às 17 horas) ou meio período (das 13 às 17 horas). 

Preço:

Pacotes semanais. 

Sócio:

R$ 623 (integral com almoço e lanche, bebida e sobremesa) e R$ 486 (meio período com lanche da tarde). Não-sócio: R$ 817 (integral com almoço e lanche, bebida e sobremesa) e R$ 638 (meio período com lanche da tarde).

Endereço: 

Al. Quitandinha, 

nº 600, Setor Jaó.

Informações: 

3269-8000 ou (62) 99299-5323 (WhatsApp).

&nbsp;

Ctrl+Play Goiânia&nbsp;- 7 a 17 anos

Atividades: 

Cursos de programação de games, microbit e desenvolvimento web para crianças e adolescentes estão na programação dos cursos de férias da escola de programação e robótica Ctrl+Play Goiânia, com turmas divididas de acordo com o curso e a faixa etária. 

Data:

20 a 24 de janeiro, no período matutino ou vespertino.

Preço:

R$ 349 (cada curso) via Sympla.

Endereço: 

R. C-149, 686 - Jardim América.

Informações: 

@ctrlplaygoiania

&nbsp;

Planeta Imaginário&nbsp;- 3 a 12 anos

Atividades:

Com proposta de proporcionar menos telas e mais diversão, o espaço infantil Planeta Imaginário promove brincadeiras como slime, oficinas de artes e festinhas temáticas. Crianças menores de 3 anos podem participar acompanhadas de um responsável. 

Data:

até 24 de janeiro, das 13h30 às 17h30.

Preço: 

a partir de R$ 88,90 (lanche incluso).

Endereço: 

2º piso do Passeio das Águas Shopping (Av. Perimetral Norte, nº 8303 - Fazenda Caveiras)

Informações: 

99234-9654.

&nbsp;

Pomar Livraria&nbsp;- a partir de 1 ano

Atividades: 

Oficinas de massinha caseira, tintas naturais, montagem de cubo mágico e livros ilustrados são algumas das atividades da semana especial de férias da Pomar Livraria. O espaço está em processo de encerramento, aberto até o dia 12 de janeiro.

Data:

até 10 de janeiro, no período matutino ou vespertino

Preço: 

a partir de R$ 50 (conferir oficinas)

Endereço: 

Rua 132 A, 94 - Q F45A LT 1 

- Setor Sul

Informações: 

98259-7070

Red Balloon Summer Camp&nbsp;- 3 a 11 anos

Atividades: 

O Summer Camp da escola de inglês Red Balloon é uma colônia de férias com vivência em inglês com brincadeiras, desafios em equipe e aprendizado. As turmas são separadas por faixas etárias: 3 a 6 anos e 7 a 11 anos.

Data:

13 a 17 de janeiro

Preço: 

Conferir com a escola.

Endereço:

R. 137, 194 - St. Marista

Informações:

@redballoongoiania e 3241-7311.

&nbsp;

Sesi Multiparque&nbsp;- 4 a 15 anos

Atividades:

Pedalinho, gincanas, jogos esportivos, oficinas de música, paintball, cinema e brinquedo inflável estão na lista de atrações da Colônia de Férias do Sesi Multiparque. 

Data:

Até 10 de janeiro e outra turma de 13/1 a 17/1, com opção matutina, vespertina e integral.

Preço: Opções de pacotes semanais ou diárias. De R$ 92 (diária) até R$ 600 (pacote semanal integral).

Endereço:

Av. João Leite, 915 

- Santa Genoveva.

Informações: 

3265-0100.

Confira opções de colônias de férias em Goiânia para divertir as crianças e adolescentes em janeiro

Magazine

Magazine - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Magazine

HORA DA AVENTURA

Durante 24 anos consecutivos, o fusquinha foi o carro mais vendido no Brasil. Paixão nacional, o automóvel é o destaque deste final de semana da 7ª edição da Confraria dos Antigos, que celebra o Dia Nacional do Fusca neste sábado (18) e domingo (19), no estacionamento do Passeio das Águas Shopping. Por dia, já estão confirmados mais de 500 veículos históricos e clássicos.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

A ação acontece em parceria com a Associação dos Proprietários de Carros Antigos de Goiás (Apcar) e mais de 40 clubes de colecionadores. A Confraria dos Antigos é um dos maiores encontros de carros clássicos do Estado e celebra a história de veículos que marcaram época. Além da exposição, o evento traz colecionadores e clubes de diversos estados, como São Paulo, Mato Grosso e Tocantins, consolidando-se como uma referência nacional para os amantes de carros antigos.

A exposição inclui modelos icônicos como Fuscas, Kombis, Chevrolet Opalas, Ford Mavericks, VW Gol GTIs, Chevrolet Chevettes e Ford Escorts XR3, além de raridades customizadas, como o Fusca Herbie, famoso pelo filme Se Meu Fusca Falasse (1969), do cineasta Robert Stevenson, e a emblemática Penélope Charmosa, da Zildinha Capeleti.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/projeto-colmeia-criativa-de-goias-esta-com-as-inscric-es-abertas-1.3221206" target="_blank">Projeto Colmeia Criativa de Goiás está com as inscrições abertas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/vem-ai-o-novo-cine-cultura-confira-como-ficou-o-unico-cinema-publico-de-goiania-apos-reforma-1.3220391" target="_blank">Vem aí o novo Cine Cultura: confira como ficou o único cinema público de Goiânia após reforma</a></div>

Durante o evento, os visitantes podem doar alimentos não perecíveis nos pontos de coleta na confraria. A arrecadação será destinada para o Centro de Reabilitação São Paulo Apóstolo (CRESPA). A entrada é gratuita. Para mais informações, acompanhe as redes sociais do Passeio das Águas Shopping.

SERVIÇO

7ª edição da Confraria dos Antigos

Neste sábado (18), às 10h, e domingo (19), às 12h

Local:&nbsp;Estacionamento vermelho e marrom do Passeio das Águas Shopping, Av. Perimetral Norte, 8303, Fazenda Caveiras

Entrada gratuita

Informações: 36021317

7ª edição da Confraria dos Antigos celebra o Dia Nacional do Fusca neste final de semana

DIVERSÃO

Oito anos depois, a aguardada sequência da animação da Disney, Moana 2, chega às salas de cinema. A partir desta quinta-feira (28), em Goiânia e Aparecida, espectadores de todas as idades podem conferir o reencontro de Moana e Maui para uma nova aventura pelos mares. A estreia vem em boa hora, coincidindo com o início do recesso escolar dos pequenos e se juntando a outros filmes em cartaz e atrações culturais para esses primeiros dias de férias.

Moana 2 se passa três anos após a última jornada marítima da personagem, que retorna com a cantora Any Gabrielly com sua voz oficial na versão brasileira. “Este é um chamado dos ancestrais para navegarmos para novos céus e reconectarmos nosso povo através de todo o oceano”, diz a protagonista no trailer da animação. Com a ajuda também do semideus Maui, ela deve quebrar uma maldição que um deus cruel e com sede de poder colocou sobre uma das ilhas de seu povo.

As pré-estreias nos Estados Unidos superaram qualquer outro lançamento da Walt Disney Animation, chegando aos US$ 13,8 milhões. No Brasil, a distribuidora do estúdio anunciou que a produção já havia vendido mais ingressos nas pré-vendas que o fenômeno Divertida Mente 2 - que, vale lembrar, se tornou a maior bilheteria do século no País.

Moana 2 se junta a outros filmes em cartaz como opção para levar as crianças nas próximas semanas, como Wicked (2024), que estreou na semana passada, baseado no musical homônimo da Broadway e prelúdio da famosa história de Dorothy e do Mágico de Oz, que tem Ariana Grande no elenco. Operação Natal (2024), com Dwayne Johnson e Chris Evans, segue em cartaz com a história de um sequestro chocante que abalou o Polo Norte. Já a animação nacional Arca de Noé (2024), com vozes de Rodrigo Santoro, Marcelo Adnet e Keith Silverstein, está em reta final, mas ainda é possível encontrá-la nos próximos dias.

Teatro

Entre os dias 4 e 8 de dezembro, o Teatro Escola Basileu França apresenta o musical infantil A Bela e a Fera, a história do clássico conto de fadas. As sessões acontecem em diferentes horários, com ingressos à venda na bilheteria do teatro no valor de R$ 30. Mais informações podem ser encontradas no Instagram do núcleo de dança da instituição (@dancabasileufranca). Alguns dias depois, entre 20 e 22 de dezembro, a Companhia Jovem de Teatro do Basileu França apresenta o espetáculo O Quebra-Nozes, com direção artística de Simone Malta. Os ingressos estarão à venda no Sympla no dia 1º de dezembro.

No Sesc Centro, a companhia Ateliê do Gesto apresenta o espetáculo de dança para crianças Fica Comigo de quinta-feira (28) a sábado (30), com entrada gratuita. Ao longo do mês de dezembro, o teatro do espaço recebe também outras montagens para o público infantil, com programação disponível no site www.sescgo.com.br.

Já o Shopping Cerrado apresenta a peça infantil Era Uma Vez neste sábado (30), às 17 horas, seguida de sessão de fotos com os personagens. O espetáculo será no Espaço Pequi, que fica no piso 1 do centro de compras. A programação é gratuita.

Ao ar livre

&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3204215" attr-version="policy:1.3204215:1732745730" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3204215/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A Cia. Ju Cata Histórias tem agenda programada para o início de dezembro (Vitor Souza)

&nbsp;

Nos dias 30 de novembro, 1º, 7 e 8 de dezembro, Goiânia recebe o projeto Vem pra Praça, que tem como proposta ocupar praças públicas de diferentes pontos da capital. A programação inclui apresentações culturais, oficinas de reciclagem e brincadeiras para crianças, com a primeira ocupação neste sábado (30), das 9h30 às 16h30, na Praça George Washington, no Jardim Novo Mundo. No domingo (1º), o projeto aporta na Praça do Berimbau, no Jardim Guanabara.

As atividades englobam diferentes faixas etárias, com oficina de desenhos com Marcelo Pinturinhas, contação de histórias com a Cia. Ju Cata Histórias, Jeffrey Allen apresentando atividades humorísticas e educativas e o DJ Grego tocando remixes de músicas infantis. Estarão disponíveis, ainda, pula-pulas e piscinas de bolinhas nos locais. Mais informações disponíveis no perfil do projeto (@vemprapracagoiania).

Circo

&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3204216" attr-version="policy:1.3204216:1732745730" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3204216/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
O Circo Kronos está instalado em Aparecida de Goiânia (Renata Leme)

&nbsp;

Após as temporadas em Goiânia e Senador Canedo, chegou a vez de Aparecida de Goiânia receber o Circo Khronos, que está localizado na Avenida Independência, em frente ao Rodeio Show. Crianças de 2 a 12 anos, estudantes, professores e idosos têm direito a meia-entrada e os ingressos estão à venda via Sympla a partir de R$ 15.

Confira atrações culturais para crianças no início do recesso escolar em Goiânia e Aparecida

Diversão em cena

Somente em 2024, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), vinculado à Secretaria Estadual de Saúde (SES), atendeu 412 pacientes vítimas de violência sexual que geraram 1.942 atendimentos médicos e não médicos. Em alguns desses casos eles não resistiram. Os números levaram a equipe da unidade a criar o projeto Combate ao Abuso Sexual Infantil com o objetivo de orientar e prevenir seu público alvo. A iniciativa começou no próprio hospital e agora começa a ser expandida para escolas.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Nesta quarta-feira (6), uma equipe do Hecad, que é gerido pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir Saúde), abriu o projeto no Centro de Ensino Integral do Parque Santa Cruz, na região Sul de Goiânia. A unidade pública de ensino atende 240 crianças e adolescentes matriculados no ensino fundamental, do 6º ao 9º ano. Médicos, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e enfermeiros conversaram com os estudantes sobre os sinais que podem preceder uma violência. “Respeitando cada faixa etária, preparamos material para abordar o tema de forma lúdica”, explicou Ana Maria Faustino, uma das supervisoras da equipe multiprofissional da Agir.

Os estudantes foram apresentados ao Semáforo do Toque com as indicações de Proibido Tocar (vermelho), Cuidado! (amarelo) e Permitido Tocar (Verde). Depois, receberam um desenho do semáforo para colorir em sala de aula. Uma cartilha com informações sobre abuso infantil e as formas de proteção foi entregue a cada aluno para levar ao conhecimento de pais e responsáveis. Diretor da unidade escolar, Rogério Cavalcante de Moraes falou da importância da abordagem, tanto para os estudantes quanto para a equipe da escola. “Essa parceria é fundamental porque nós, professores, temos informações que a saúde não tem.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/crianca-de-4-anos-morre-em-anapolis-com-pneumonia-diz-hospital-1.3196221" target="_blank">Criança de 4 anos morre em Anápolis com pneumonia, diz hospital</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/laboratorio-interrompe-produc-o-de-rivotril-0-5-mg-e-farmacias-ja-n-o-tem-estoque-1.3196133" target="_blank">Laboratório interrompe produção de Rivotril 0,5 mg, e farmácias já não têm estoque</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-seguranca-e-cliente-trocam-socos-e-empurr-es-em-supermercado-de-goiania-1.3196179" target="_blank">VÍDEO: Segurança e cliente trocam socos e empurrões em supermercado de Goiânia</a></div>

A pediatra Joyce Martins, que também é hebiatra, especialista em adolescência, lembra que o Hecad atende uma média de 40 novos casos de abuso sexual por mês. A maior parte das vítimas é oriunda da Região Metropolitana de Goiânia, mas não são incomuns casos do interior do estado. O Hecad, que é uma unidade pública de média e alta complexidade totalmente dedicada aos cuidados com a saúde infantil - pacientes de 0 a 17 anos e 11 meses -, possui uma equipe de acolhimento e tratamento para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.

“Falar desse tipo de violência somente uma vez por ano, no Maio Laranja, é muito pouco”, afirma a médica. No Brasil, 18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil. “Em 99,9% dos casos essa violência ocorre no ambiente familiar. E quando chega ao ponto de uma criança morrer é muito triste porque ninguém a protegeu”, salienta Joyce Martins. Os dados do Hecad apontam que as vítimas de violência sexual que chegam à unidade possuem entre 0 a 14 anos. “Há crianças muito pequenas e quando há uma penetração, tanto vaginal quanto anal, machuca muito”, explica a pediatra.

<h2>Vítimas sofrem danos físicos diversos</h2>

Uma criança vítima de violência precisa passar por mais de um tipo de atendimento. Além dos procedimentos médicos, a vítima pode passar por acompanhamento psicológico, farmacêutico e até fonoaudiológico (em caso de trauma). Dos 1.942 atendimentos por essa causa no Hecad este ano, 1.078 foram médicos, o que significa que houve necessidade de uma intervenção maior para conter os danos físicos.

Há situações de dilacerações que alcançam a parte intestinal da vítima, que em razão da fragilidade precisa ser submetida a procedimentos cirúrgicos complexos ou pode vir a óbito. “É comum a gente desmontar quando os familiares saem”, revela a pediatra Joyce Martins.

“É importante falar sobre isso para que as crianças e adolescentes reconheçam o que é uma violência sexual. Não é apenas um estupro ou uma penetração. Ela é progressiva, pode começar com um beijo. Nossa ideia é prevenir”, enfatiza a pediatra. A médica lembra que as unidades de ensino são parceiras na observação das violências, mas na maioria dos casos as pequenas vítimas chegam às unidades de saúde para cuidados médicos diversos e são encaminhadas ao Hecad sob suspeita do abuso. O projeto do Hecad irá a escolas duas vezes por ano, nos meses de novembro e maio.

<h2>Uma ocorrência a cada oito minutos</h2>

Em agosto deste ano, a segunda edição do relatório Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasi, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostrou que entre 2021 a 2023, o país teve 164.199 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes até 19 anos. E a trajetória do número de vítimas é crescente: 46.863 casos em 2021; 53.906 em 2022 e 63.430 em 2023. Ou seja, no ano passado foi uma ocorrência a cada oito minutos.

Os números são subnotificados porque alguns estados não enviaram dados relativos aos três anos estudados. E, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), “apenas 8,5% dos eventos são reportados às autoridades policiais”. Os dados apontam que o sexo feminino responde por 87,3% dos registros e 67% das meninas vítimas são violentadas dentro de casa. Em 85,1% das vezes, o autor do crime era conhecido da menina.

Hospital para crianças e adolescentes já atendeu 412 vítimas de violência sexual este ano

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades

Abuso infantil

Embora ainda silenciosa e tímida, a inquietação de pais incomodados com o assalto da tecnologia ao coração e às mentes de seus filhos possui todos os ingredientes para se transformar numa revolução. Em várias partes do mundo, famílias se mobilizam para adiar a experiência de crianças com telefones celulares e outros equipamentos tecnológicos diante do evidente impacto negativo que eles causam à saúde mental. A proposta é que a infância seja resgatada para brincadeiras lúdicas, interações e experiências marcantes.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Inspiradas pelo britânico Smartphone Free Childhood (Infância Livre de Celular, na tradução literal), quatro mães paulistas criaram no Brasil o Movimento Desconecta. A ideia é envolver um maior número de pessoas e escolas que, de forma isolada, têm agido para minimizar os efeitos nocivos dos aparelhos celulares na vida dos pequenos. A sugestão para que esses equipamentos cheguem às mãos dos jovens somente a partir dos 14 anos e a liberação de redes sociais a partir dos 16 tem ganhado apoio de especialistas e de famílias.

Em junho, o Movimento Desconecta e o Instituto Olinto Marques de Paulo apresentaram, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a campanha “Infância, eu abraço”, iniciativa que reuniu sociedade civil, profissionais de saúde e educadores. A proposta é que a sociedade estimule as novas gerações a brincar, a socializar e a encontrar formas de convivência longe do encarceramento virtual. Um dos apoiadores é o pediatra e sanitarista Daniel Becker, autor do perfil @pediatriaintegralbr, uma das principais referências no Brasil para o tema da infância e da criação de filhos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/roda-gigante-carrossel-e-globo-da-morte-veja-atrac-es-do-mirage-circus-em-goiania-1.3154039" target="_blank">Roda-gigante, carrossel e globo da morte: Veja atrações do Mirage Circus em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cutelaria-conheca-mais-sobre-as-principais-familias-de-facas-e-tipos-de-laminas-1.3153883" target="_blank">Cutelaria: conheça mais sobre as principais famílias de facas e tipos de lâminas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/com-mais-de-700-inscritos-corrida-e-caminhada-solidaria-agostiniano-espera-arrecadar-2-toneladas-de-alimentos-1.3154013" target="_blank">Com mais de 700 inscritos, Corrida e Caminhada Solidária Agostiniano espera arrecadar 2 toneladas de alimentos</a></div>

Para Daniel Becker, a parentalidade distraída, fenômeno novo, mas já estudado pela pediatria, é algo muito nocivo. “A convivência com os filhos é deteriorada pela presença de uma tela. Esse vínculo, através do olhar, da conexão fundamental entre pais e filhos, que estimula o desenvolvimento, que abraça, que acolhe, é a pista de decolagem para todos os aspectos do desenvolvimento de uma criança. Esse vínculo está sendo empobrecido pela interferência da telinha.”

A psicóloga Inês Cristina Pena concorda e relata as dificuldades no consultório e nas escolas que atende. “Venho trabalhando para que adolescentes e pais substituam o celular por uma conversa, que falem de narrativas familiares, histórias, experiências legais, mas o que percebo é que os próprios pais não largam o aparelho. É preciso voltar à comunicação entre as pessoas para que o mundo não fique frio, sem empatia, com emoções prejudicadas e baixa tolerância. Os jovens não conseguem lidar com as dificuldades porque no celular tudo é fácil, mágico.”

O que essas iniciativas e esses profissionais tentam mostrar é que os celulares são altamente viciantes, uma estratégia das empresas de tecnologia. E que os adultos de hoje, que fizeram parte da primeira geração de crianças a crescer com um aparelho, tiveram suas saúdes mentais afetadas. Muitos têm baixa autoestima, depressão e altas taxas de ansiedade. O acesso irrestrito à internet, lembram, é uma porta de entrada para conteúdos nocivos como violência, suicídio, automutilação, pornografia e transtornos alimentares. E os celulares mudam o cérebro das crianças afetando sua capacidade de concentração. Na classificação internacional das doenças, a CID 11 inclui a dependência digital, ligada a transtornos mentais.

É notório que no Vale do Silício, nos Estados Unidos, muitos empreendedores que criaram grandes empresas de tecnologia há muito tempo restringem o acesso de seus filhos às ferramentas abusivamente consumidas em todo o mundo. Steve Jobs, criador da Apple, admitiu isso em 2011. Bill Gates, fundador da Microsoft, nunca escondeu que celulares são banidos das mesas de refeição familiares. Mais recentemente, jovens pais da área matricularam seus filhos em uma escola que aponta os efeitos nocivos da tecnologia no processo de aprendizagem das crianças.

DEPOIMENTO

<h2>Carolina Dias</h2>

<h4>médica, casada com Álvaro Catelan, professor de literatura. Pais de Gabriela (12 anos), Pedro (9) e Elisa (3)</h4>

&nbsp;“Sou totalmente favorável e defensora dessa filosofia. Nossa visão de mundo é de que a criança precisa brincar, ser ativa. A gente entendeu que deixá-las conectadas em celular ou TV não é caminho para o bom desenvolvimento cerebral, emocional e social. Nunca fomos liberais em relação ao celular e percebemos que, com a TV, passavam muito tempo juntos, mas não interagindo. Há dois anos limitamos mesmo. As crianças só assistem TV aos finais de semana, com a gente junto e conversamos com eles sobre isso. Nossos filhos são crianças que estudam e brincam. A gente tenta organizar a rotina do dia para que se ocupem. Claro que tem queixa de tédio, de não ter nada para fazer, mas assim é a vida no dia a dia, precisam aprender a lidar com isso.

Eu reduzi minha carga de trabalho para ficar mais perto deles. Há consequências financeiras, mas os ganhos pessoais e emocionais são indiscutíveis. Antes, eu tinha essa coisa de casa arrumada, agora não. É tudo na sala, onde eles brincam, fazem a bagunça e depois arrumam. Nós precisamos de limites, que nos dão segurança.

Nossa filha de 12 anos é uma leitora voraz. Este ano já leu 50 livros e, para cada um, faz um resumo, lista as palavras novas e faz uma pequena pesquisa sobre o autor. Ela já escreveu pequenas histórias. O de 9 está na fase do gibi. Moramos em casa, com quintal. Eles brincam o tempo todo, fazem teatrinho e apresentam para nós. Percebemos que eles começaram a brincar mais entre eles, a inventar mais. Compramos mais jogos de tabuleiro e sempre buscamos espaços onde eles possam se divertir.

A nossa dificuldade é que, socialmente, eles parecem extraterrestres. Quando saímos, outras crianças estão paralisadas diante do celular. Mas, eu e Álvaro sabemos da importância dessa decisão para o desenvolvimento do cérebro e das emoções. Eles aprendem muito e nós também.”

<h2>Iniciativas em escolas</h2>

Escolas, mesmo de forma particularizada, têm se esforçado para reduzir a dependência do uso do celular no ambiente de aprendizagem. Diretora pedagógica do Interamérica, instituição de ensino de Goiânia, Suelânia Santos relata que o projeto Celular Zero implementado este ano visa um ambiente ideal à atenção, concentração e interação entre alunos e professores. Os aparelhos são recolhidos no início da aula e devolvidos ao final. São proibidos no recreio e em atividades fora da escola. “No início, tivemos queixas e questionamentos dos estudantes. Porém, com o diálogo entre profissionais da escola e estudantes e famílias, a adesão foi de 100%.”

Também este ano o Colégio WRJ, da capital, convidou para palestra as educadoras Roberta e Taís Bento, sobre Neurociência da Aprendizagem na Era Digital e o Papel da Família Nesse Contexto. Mãe e filha, elas escreveram o livro Socorro, meu filho não estuda e criaram a plataforma SOS Educação, para gestores escolares, professores e famílias em idade escolar onde apontam como lidar com crianças e adolescentes na era digital.

<img attr-cid="policy:1.3154102" attr-version="policy:1.3154102:1720834228" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3154102/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Daniela se aliou à filha Isabela nas aulas de patinação e balé, uma experiência marcante para ambas (Divulgação)

DEPOIMENTO

<h2>Daniela Domingues</h2>

<h4>servidora pública federal, casada com Marco Aurélio, oficial de justiça. Pais de Isabela, 7 anos</h4>

&nbsp;“Como trabalhamos o dia todo, Isabela fica em escola de período integral, com várias atividades no contraturno. À noite, ela tem patinação artística e balé e eu a acompanho. Ela me incentivou a fazer tudo isso, o que é troca entre nós. Eu tinha um sonho de infância de fazer balé e fui motivada por ela. O uso de tela fica restrito, porque ela ama esporte e sempre está voltada para o lúdico, o esporte e brincadeiras. A atividade esportiva mais intensa começou aos 4 anos, durante a pandemia.

Ela não tem celular. Às vezes comenta, meio se comparando, que uma amiga tem celular. E a gente explica que ela não vai ter porque é atleta, inteligente, tira notas boas exatamente porque não tem celular. E ela mesma começou a perceber na escola que crianças com mais dificuldade com leitura e matemática são as mais ligadas no celular. Quando ela pega meu celular, em momentos rápidos, sabe que não pode acessar alguns conteúdos. Estou sempre olhando. Quando está em casa, Isabela sempre procura algo para fazer, como desenhar ou tocar bateria de brinquedo.

Quero que ela perceba o que é importante para a vida, para ter um desenvolvimento emocional saudável, produzir bons hormônios e não cair numa depressão.”

<h2>Smartphone Free Childhood: a iniciativa que começou uma revolução</h2>

Tudo começou em fevereiro, no Reino Unido: as amigas Margarida Greenwell (Daisy) e Clare Fernyhough criaram um grupo no WhatsApp para se apoiarem na decisão de adiar a compra de celulares para os filhos. O que ocorreu em seguida foi surpreendente. Daisy fez uma postagem no Instagram sobre o tema e em 24 horas milhares de pais ingleses se aliaram a elas. Nas conversas, o tema dominante era os danos causados pelos celulares nas crianças, revelando a apreensão de um como a mesma de muitos.

O marido de Daisy, Joe Ryrie, exímio estrategista e experiente em construir startups de consumo de alto perfil, se uniu a ela e a Clare, dando início ao movimento Smartphone Free Childhood (Infância Livre de Celular). Com rapidez impressionante, a iniciativa ganhou simpatizantes mundo afora e chamou atenção de estudiosos. Autor de A Geração Ansiosa, livro que mostra o colapso da saúde mental dos adolescentes a partir de 2010, o psicólogo social dos EUA Jonathan Haidt, tornou-se voz poderosa a favor do Smartphone Free Childhood.

Em cinco meses, versões do Smartphone Free Childhood foram criadas em quase 20 países, como o Brasil, que ganhou o nome de Movimento Desconecta. Estados Unidos, Canadá, Quênia, África do Sul, Austrália e Emirados Árabes Unidos estão entre as nações que também se engajaram à mobilização. Na Argentina, a ideia foi batizada de Manos Libres.

Daisy, Joe e Clare abraçaram o Smartphone Free Childhood como uma missão, compromisso assumido por todas as outras versões mundo afora. O objetivo é ampliar as conversas sobre os malefícios dos aparelhos celulares na infância; capacitar escolas e pais; e pressionar governos e empresas de tecnologia para que a infância seja protegida de conteúdos prejudiciais e algoritmos viciantes. E o mote dessa missão é vigoroso: “A infância e a adolescência são muito curtas para serem vividas em um smartphone”.

<img attr-cid="policy:1.3154101" attr-version="policy:1.3154101:1720834228" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3154101/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Natércia Nunes e Fábio Lin incentivam a convivência do filho Sávio com os avós Victor e Moema Gadelha (Divulgação)

DEPOIMENTO

<h2>Natércia Nunes</h2>

<h4>professora de inglês, casada com Fábio Lin, analista de sistemas. Pais de Sávio, 8 anos</h4>

“Nosso filho não tem celular e tenho aguentado muitos protestos e birras todos os dias, mas a cada dia que passa acredito que é uma decisão correta por causa dos transtornos emocionais, cognitivos e mentais comprovados cientificamente devido ao uso excessivo de celulares. O perfil de meu filho é de que, se começar a usar, não vai parar. Ele tira o volume e vai para um canto na esperança de que a gente esqueça dele. Já chegou ao ponto de se esconder em casa.

Celulares são feitos para viciar. Ele faz atendimento psicoterápico e tenho na psicóloga uma aliada. A tela que tenho oferecido é a da TV, com restrições. Vamos para a roça, para parques e nos dedicamos à leitura. E tenho acompanhado, pelas notícias, famílias no exterior que fazem desintoxicação, ficam numa espécie de retiro sem telas. Os próprios profissionais do Vale do Silício, na Califórnia, matriculam seus filhos em escolas sem tecnologia. As famílias que querem se desconectar geralmente vão para um espaço alternativo. Meu filho é único. Ele precisa de pares, crianças para brincar, o que é muito difícil.

É preciso o poder público, não importa a instância, oferecer opções para a desconexão, espaços públicos seguros, de convivência, onde todos possam se encontrar. Fomentar a cultura, hortas comunitárias e práticas esportivas são alternativas ao excesso de telas. Acompanho dois sobrinhos viciados em telas. Eles não têm sociabilidade, são depressivos, ansiosos e não desenvolveram habilidades interpessoais. Não é isso que queremos para nosso filho.”

<h2>Entrevista / Mariana Uchôa Cinelli</h2>

<h4>cofundadora do Movimento Desconecta</h4>

De que maneira vocês pretendem envolver um maior número de pais através do Movimento Desconecta?

Entendemos o quanto é desafiador o controle do uso de telas por crianças e adolescentes. São muitas variáveis e a pressão social ou o receio de seu filho se sentir excluído da turma por não ter um celular é sempre um dos principais fatores. Por isso, propomos um grande acordo entre as famílias para juntos adiarmos a entrega do aparelho próprio a nossos filhos e assim reduzirmos essa pressão social gerada em torno desse assunto.

Procuramos, em nosso site (movimentodesconecta.com.br), facilitar o passo a passo para participar, descrevendo de maneira bem didática como os pais podem se envolver e implementar o Movimento Desconecta em suas comunidades escolares. Entre as principais medidas, nosso passo a passo inclui: montar um grupo de whatsapp para discussões sobre o assunto com pais da sua escola, adaptar (e enviar) a pesquisa que elaboramos para mapear a situação atual de uso de smartphones pelos alunos e fazer um trabalho de divulgação e conscientização. Além disso, dispomos de plantões de dúvidas semanais para os pais participantes que estão liderando o Movimento localmente.

Há uma estratégia direcionada especificamente para escolas?

O Movimento Desconecta é direcionado especificamente aos pais de crianças e adolescentes, para que combinem de adiar a entrega do celular próprio aos filhos até que tenham pelo menos 14 anos e prorroguem o acesso às redes sociais até pelo menos os 16. O apoio das escolas é importante para que um maior número de pais de cada comunidade escolar possa conhecer o movimento e se conscientizar dos malefícios e riscos do uso precoce e excessivo dessas tecnologias. O apoio que buscamos inclui espaço de divulgação em eventos escolares, como, por exemplo, estande na feira de ciências ou festa junina, ou que a escola ceda um espaço para realização de palestras e eventos de conscientização. Fornecemos todos os arquivos para a produção dos materiais de apoio, como cartazes e panfletos informativos.

O Movimento Desconecta chegou a Goiás?

No momento, temos pais de alunos de duas escolas em Goiás inscritos para implementar o Movimento Desconecta: no Colégio São José, de Quirinópolis; e na Escola Municipal Hildebrando Cardoso Lourenço, de Abadia de Goiás.

Como lidam com os filhos “desconectados” em casa?

Embora nossos filhos ainda não tenham celulares, sentimos os desafios do uso equilibrado de telas em geral com eles. Escolhemos focar nos smartphones, pois entendemos que a entrega de um aparelho celular próprio – que eles podem levar para o quarto, para a escola, para as festas e para casa de amigos – diminui muito as oportunidades de socialização, orientação e monitoramento. Reconhecemos o problema do excesso das demais telas como tablet, TV, videogame etc. e acreditamos que essa discussão também é válida e muito necessária, mas o foco estratégico do nosso Movimento é adiar a entrega dos smartphones.