Não dá para nós calarmos diante do cenário desolador que vivemos no setor de saúde em Goiás. A inadimplência das secretarias de saúde, tanto municipal quanto estadual, não é apenas um problema burocrático ou financeiro — é uma crise humanitária que afeta empresas, prestadores de serviços e, principalmente, a população que depende desses serviços para sobreviver. A saúde é inegociável. O IMAS, que deveria ser um pilar de apoio aos servidores, acumula dívidas milionárias, com atrasos que chegam a meses no pagamento de hospitais e clínicas. Empresas credoras de valores expressivos foram obrigadas a suspender tratamentos essenciais, como os oncológicos, e até fechar suas portas, deixando pacientes em situação crítica sem assistência. E não é só o IMAS: o governo estadual também falha em honrar seus compromissos, criando um efeito dominó de prejuízos.