Goiânia, 1956. Enquanto uma nova cidade teimava em crescer no meio do Cerrado, a bravura e o sonho de cinco mulheres e um homem começava a ser ouvido no Centro da cidade. O Conservatório Goiano de Música nascia com aspirações modernas cravado nas ruas e avenidas do Centro. Entre as fundadoras, Maria Lucy da Veiga Teixeira, a dona Fifia, conquistou seu lugar nas artes com entusiasmo e dedicação.

A vilaboense completou 97 anos e, neste sábado (27), a Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da Universidade Federal de Goiás (UFG), promove uma missa em ação de graças pelo aniversário de dona Fifia, às 16 horas, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Jaraguá. Na ocasião, haverá uma apresentação do Coro de Câmara da Emac, sob regência de Angelo Dias, e do pianista Sérgio Paiva.

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É preciso voltar no tempo para entender o quão dona Fifia é a memória viva da construção identitária e educacional da música erudita em Goiás. Nasceu em maio de 1926 entre as ruas de pedra e os casarões coloniais vilaboenses. Era filha de ninguém menos que Julio Alencastro Veiga, violinista da Orquestra Ideal, que fazia trilha sonora para o cinema mudo da época.

“Comecei a estudar música aos 4 anos, sempre tive contato íntimo com o aprendizado. Os ensaios da orquestra eram na minha casa. A música fazia parte do nosso cotidiano”, rememora dona Fifia. Quando se mudou para a então nova capital após se casar, em 1945, percebeu que Goiânia estava em constante transformação, inclusive na música. “Na época, a cidade era a evolução de uma capital. Tinha um sentido de progresso, de modernização”, diz.

Foi na década de 1950 que dona Fifia se juntou ao maestro belga Jean Douliez e às colegas e amigas Belkiss S. Carneiro de Mendonça, Maria Luiza Póvoa da Cruz, Maria das Dores Ferreira e Dalva Maria Pires Machado Bragança para criar o Conservatório Goiano de Música, que, anos mais tarde, seria incorporado à UFG. “Não tínhamos onde funcionar e, sem qualquer ajuda oficial, contávamos apenas com a mensalidade dos alunos”, conta a artista.

As primeiras aulas eram realizadas na Faculdade de Direito, localizada na Rua 20. As salas eram emprestadas durante as tardes e noites. Nos dias mais quentes do Brasil Central, muitas aulas eram ministradas debaixo da mangueira que coloria o quintal do espaço. “Contamos também com a ajuda de dois estabelecimentos comerciais: o Magazine Paulista, onde adquirimos os pianos, e a Casa Alencastro Veiga”, adianta a dama do piano.

Goiânia, à época, tinha os seguintes limites: ao norte, a Estação Ferroviária; ao sul, o Palácio das Esmeraldas; ao leste, o Córrego Cascavel, e ao oeste, a Praça Tamandaré. Dona Fifia lembra que a cidade era tranquila e, a qualquer hora, podia-se andar sem receio por suas ruas. “As casas eram baixas, com muretas na frente, e onde os moradores se sentavam conversando com os vizinhos até escurecer. Saíamos à noite, a pé, deixando os convites para nossos recitais, não rara às vezes, éramos surpreendidos pelo latido de um cachorro que nos punha para correr”, rememora com carinho.

Horizontes

Para obter do Conselho Federal de Educação a licença para o funcionamento do curso superior de piano, o grupo do Conservatório precisou deixar o prédio da Faculdade de Direito. Alugaram então um sobrado na Av. Tocantins. “Nós, mulheres, íamos para lá aos sábados para fazer a limpeza. Esse esforço era sempre aliviado com um saboroso lanche levado a cada semana por uma de nós. E como nos sentíamos felizes”, diz.

Com o passar dos anos e a criação da Universidade Federal de Goiás, o Conservatório foi incorporado à rede de ensino, junto com as primeiras escolas de ensino superior que já existiam no Estado, como a Faculdade de Farmácia, Direito e Medicina. Deu-se início ali ao nascimento da Escola de Música e Artes Cênicas, a Emac.

“A partir dali abriu-se um novo horizonte, com a ampliação do corpo docente, possibilitando o ensino de vários instrumentos, a promoção de concursos, festivais, apresentações de renomados artistas, tudo aquilo que havíamos sonhado e que, por mercê de Deus, tínhamos conseguido”, reitera dona Fifia, memória dinâmica, vigorosa e que conserva na lembrança e nos sentimentos a trajetória musical de Goiás.

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A dama dos acordes

Pianista de mãos cheias, fundadora do Conservatório Goiano de Mùsica, aluna de Villa-Lobos, amiga de Belkiss Spencieri, mãe de seis, avó de 11 e bisavó de 16. São muitos os complementos que podem ajudar a contar a história de Maria Lucy da Veiga Teixeira, a Dona Fifia. Em seu apartamento no Setor Oeste, a vilaboense recorda com carinho os primeiros anos de Goiânia. Também rememora quando foi parar no Rio de Janeiro (RJ), quando estudou com ninguém menos que o compositor e maestro Heitor Villa-Lobos.&nbsp;

“Ele era temperamental, mas muito cordial, de uma delicadeza muito grande. Tive a oportunidade de poder usufruir dos conhecimentos dele. Uma felicidade muito grande em minha vida”, lembra. Com o coral, Dona Fifia cantou o Brasil todo, passando pelos principais palcos do País, como o Teatro Municipal do Rio de Janeiro e o de São Paulo. Ganhou prêmios e fez cursos internacionais, como na Suíça.&nbsp;

O DNA musical é tradição que passa de geração em geração. Enquanto o pai, &nbsp;Julio Alencastro Veiga, era maestro vilaboense da lendária Orquestra Ideal, duas bisnetas de Dona Fifia parecem ter vocação para a música. “As meninas já tocaram até na orquestra”, diz com orgulho.&nbsp;

 
Stop! A Av. Goiás parou ou foi o automóvel?&nbsp;

Entre tantas memórias boas que Dona Fifia recorda com carinho, uma das mais marcantes se deu nos anos 1950, quando o Conservatório Goiano de Música passou a funcionar em um prédio em frente à Torre do Relógio da Av. Goiás. Na época, viria a Goiânia o renomado pianista fluminense Arnaldo Estrella para um recital noturno. “Lembramo-nos que as badaladas do relógio poderiam desconcentrar o artista”, evoca.&nbsp;

As damas do Conservatório então foram atrás do relojoeiro Orlando Opipari e expuseram a situação. O profissional desligou o relógio e “deu-lhe voz novamente” no dia seguinte, às 7 horas da manhã. Pouco antes do início do recital, Dona Fifia percebeu que o barulho dos automóveis que desciam à Avenida Goiás incomodaria não somente o artista, mas também a plateia. “Resolveu a professora Maria Luiza ir até a esquina e portar-se no meio da rua, impedindo a passagem dos ônibus. Logo chegou um guarda e, explicando o motivo da situação, ele mesmo ficou desviando a rota dos veículos”, conta a artista.

Conheça a história da dona Fifia, uma das fundadoras do Conservatório de Música

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A hora da estrela

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Foto das Cavalhadas de Pirenópolis que venceu a fase nacional do concurso Wiki Loves Cultura Popular (WLCP). (Reprodução/Arquivo pessoal)

Uma foto que registra os mascarados das Cavalhadas de Pirenópolis, tradição turística e cultural do município goiano, ganhou o 1º lugar no Wiki Loves Cultura Popular (WLCP), um concurso de fotografia da Wikipédia. A autora do registro é a fotógrafa Michelly Matos, de 34 anos, que venceu a etapa nacional da premiação. Agora ela participará da fase internacional.

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Michelly, formada em Fotografia e Cinema pela UniCambury, revela que ficou sabendo do concurso por um amigo e, assim, decidiu fazer a inscrição. Ela também conta que a foto premiada foi tirada nas Cavalhadas de 2023, o primeiro ano dela fotografando o circuito. Ela explica ainda que trata-se de um evento cheio de símbolos e significados.&nbsp;&nbsp;

<cite>Há algo nesse festejo que acho incrível que é a fé das pessoas", salienta.</cite>

Além disso, a fotográta disse que a premiação, que ocorreu no dia 7 de junho, é resultado de muita dedicação, sensibilidade e renúncias. Vale ressaltar que Michelly nasceu em Uberlândia (MG), mas se mudou para Goiânia aos 7 anos. Ela conta que se considera "goiana de coração".

<cite>Trazer um prêmio para o estado que me acolheu ainda criança, quando ser fotógrafa era um sonho distante, é uma retribuição do quanto fui e sou feliz aqui", acrescenta Michelly.</cite>

Já com relacão à etapa internacional do concurso, que acontece no dia 15 de julho, Michelly brinca que nem acredita que isso esteja mesmo acontecendo.&nbsp;

<cite>Estou animada para qualquer colocação", afirma Michelly.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/eventos-religiosos-ajudam-a-movimentar-o-setor-turistico-em-goias-1.3045825" target="_blank">Eventos religiosos ajudam a movimentar o setor turístico em Goiás</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/cavalhadas-de-pirenopolis-vencem-premio-internacional-na-categoria-de-festa-do-ano-1.2523030" target="_blank">Cavalhadas de Pirenópolis vencem prêmio internacional na categoria de 'festa do ano'</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/personagem-de-game-em-homenagem-a-goias-tem-viola-e-pamonha-1.2535955" target="_blank">Personagem de game em homenagem a Goiás tem viola e pamonha</a></div>

Desde 2019 na área da fotografia, Michelly já desenvolveu trabalhos voltados para a educação, saúde, assistência social, direitos humanos, arte, cultura, lazer e esporte. Além de participar de muitos eventos culturais de Goiás, ela também atua com instituições de atenção a pessoas com deficiência. Você pode conhecer melhor o trabalho de Michelly acessando seu <a href="https://www.michellymatos.fot.br/" target="_blank">portfólio on-line.</a>

<img attr-cid="policy:1.3145737" attr-version="policy:1.3145737:1718372898" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3145737/Design sem nome (20).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Michelly Matos, a fotógrafa que conseguiu a 1ª colocação no concurso de fotografia da Wikipédia. (Reprodução/Arquivo pessoal)

Foto das Cavalhadas de Pirenópolis ganha 1º lugar em prêmio nacional

REPRESENTATIVIDADE

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), sancionou uma lei que cria o Dia Estadual do Pequi. A publicação foi feita no Diário Oficial desta segunda-feira (28). De acordo com o documento, no dia 23 de outubro o fruto típico de Goiás vai passar a receber um dia só para ele.

Segundo o texto, a lei já entra em vigor a partir da publicação e o Dia Estadual do Pequi passa a fazer parte do calendário cívico e turístico de Goiás. Quem apresentou o projeto para a criação da data foi o deputado estadual Gugu Nader (Agir).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/doces-de-neropolis-viram-patrimonio-cultural-e-imaterial-de-goias-1.3057655" target="_blank">Doces de Nerópolis viram patrimônio cultural e imaterial de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/aprovado-projeto-que-declara-pit-dogs-como-patrimonio-cultural-de-aparecida-de-goiania-1.3037929" target="_blank">Aprovado projeto que declara pit dogs como patrimônio cultural de Aparecida de Goiânia</a> 
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No projeto apresentado pelo deputado, ele justificou que o pequi é uma fruta de grande relevância cultural para os goianos. O objetivo da criação da data é promover a conscientização sobre a importância do pequi e reconhecer sua influência na identidade de Goiás.

“A importância da fruta não apenas como um símbolo da culinária regional, mas também como um elemento unificador das tradições locais, merecendo um dia especial de apreciação”, diz o texto do projeto.

Além da data comemorativa, existe ainda a possibilidade de realizar um festival dedicado ao pequi. Mas ainda sem data para acontecer e não foram divulgados outros detalhes da festa.

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Caiado sanciona lei que cria o Dia Estadual do Pequi

Política

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Tradição

A temporada de arraiás está na reta final, mas ainda é tempo de aproveitar o famoso quentão para enfrentar as temperaturas amenas que se instalaram em Goiás. Festa junina que se preze tem a bebida no cardápio, mas há sempre a possibilidade de preparar em casa um drinque saboroso e que ajuda a manter o corpo aquecido não só pela temperatura em que é servido, mas também pelos ingredientes principais: gengibre, canela e, é claro, a cachaça.

O destilado é parte da receita clássica do quentão, mas existe uma variação que já se tornou tão famosa quanto: o vinho quente, também conhecido como quentão de vinho. Para a base do drinque, o açúcar caramelizado recebe o gengibre fresco picado ou ralado, a canela em pau, os cravos-da-índia e o limão, que pode ser em rodelas ou somente a casca para perfumar. Frutas picadas são bem vindas, como a maçã ou o abacaxi. Os detalhes e charmes da receita ficam a gosto do chef.

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<img attr-cid="policy:1.3041639" attr-version="policy:1.3041639:1687556998" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3041639/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Vinho quente: Para quem deseja a versão não alcoólica da receita, basta substituir o vinho pelo suco de uva integral. Ingredientes 1,5 L de suco de uva 5 rodelas de gengibre fresco 5 cravos-da-índia 3 pauzinhos de canela 1 xícara pequena de açúcar 1 maçã (cortada em cubos) Modo de preparo Caramelize levemente o açúcar em uma panela em fogo médio. Acrescente o vinho ou suco de uva, os condimentos e a maçã em cubinhos e aumente o fogo. Depois que ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Sirva bem quente. (Diomício Gomes / O Popular)

Por fim, acrescenta-se a bebida alcoólica ou não alcoólica de preferência. Sim! É possível fazer a versão sem álcool do quentão. Basta acrescentar água ou suco de uva na etapa final, substituindo a cachaça ou vinho. Ah! E para quem deseja um drinque quente de forma não literal, mas com as especiarias e elementos picantes do quentão, sugerimos a versão “Geladão”, criada pela bartender Laís Castro. Confira:

<img attr-cid="policy:1.3041636" attr-version="policy:1.3041636:1687556998" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3041636/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Geladão: E se bebida quente não for muito a sua praia mas a vontade é de um drinque para se aquecer, a bartender Laís Castro criou uma receita que está disponível até o fim do mês de junho na Casa Liberté, no Centro da cidade. “Ele vai um combinado de cachaça de engenho ouro, xarope de gengibre e de canela para dar aquela adocicada ardente. O caldo de limão completa o sabor cítrico e picante do drink”, explica. Ele é servido em copo baixo, depois de ser batido com muito gelo e coado. Confira as medidas: 50ml cachaça ouro 30ml xarope de gengibre 20ml xarope de canela 20ml caldo de limão Taiti (Divulgação)

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Saiba como preparar o famoso quentão e suas variações para aproveitar as temperaturas amenas

Queridinho de junho

A Festa do Divino Santo de Pirenópolis tem as tradicionais Cavalhadas como ponto alto da programação. A encenação das históricas batalhas medievais entre mouros e cristãos ocorre nos dias 28, 29 e 30 de maio e com novidade: a pedido dos pirenopolinos, ela volta a ser realizada no Cavalhódromo da cidade, que estava interditado desde 2021.

Os cavaleiros realizam representações teatrais das batalhas que remontam à época medieval vestidos a caráter, montando em seus cavalos empunhando espadas e lanças de madeira. Inspiradas nas tradições de Portugal e da Espanha, as Cavalhadas mobilizam a cidade histórica de Pirenópolis há mais de 200 anos e é uma das festas mais conhecidas de Goiás. Junto à encenação, há a presença dos mascarados, personagens que se vestem com máscaras e saem às ruas a cavalo ou a pé fazendo algazarras.

Leia também:&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/magazine/museus-de-goias-passam-por-processos-de-restauros-e-manutenc-es-1.3030064" target="_blank">-&nbsp;Museus de Goiás passam por processos de restauros e manutenções</a>

<a href="https://opopular.com.br/magazine/festa-do-pe-o-de-barretos-anuncia-ana-castela-mari-fernandez-alok-e-mais-1.3028771" target="_blank">-&nbsp;Festa do Peão de Barretos anuncia Ana Castela, Mari Fernandez, Alok e mais</a>

Integrando a Festa do Divino, registrada como patrimônio cultural do Brasil pelo Iphan desde 2010, a encenação recebeu o prêmio internacional Passaporte Aberto, promovido pela Organización Mundial de Periodismo Turístico (OMPT), como melhor festa do ano em 2022. “Para nós, de Pirenópolis, a Festa do Divino é a maior festa do ano e muito tradicional. São mais de 200 anos e preparamos tudo com muito carinho”, comenta o secretário municipal de Cultura, Ronaldo Félix.

Formato original

Após a paralisação dos eventos por conta da pandemia de Covid-19, a festa também sofreu alterações no ano passado por problemas estruturais do Cavalhódromo. O espaço foi interditado em setembro de 2021 pelo Corpo de Bombeiros do Estado após a constatação de problemas em pontos como arquibancadas, rampas e escadas e teve de passar por adequação.

Para receber as Cavalhadas em 2023, o local recebeu estruturas metálicas móveis de forma provisória a fim de atender o pedido dos cavaleiros e da população na realização das encenações no tradicional espaço. A reforma do Cavalhódromo é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás).

“Este ano, então, a festa volta ao seu local e formato originais. Já tivemos todas as folias da Festa do Divino ocorrendo de forma completa e em locais que possuem uma integração entre todas as suas partes, acontecendo em locais muito próximos uns dos outros. Então, com o retorno para o Cavalhódromo, as Cavalhadas voltam a integrar esse circuito tão importante”, explica o secretário. “As estruturas móveis estão atendendo bem a demanda. Possui o mesmo número de camarotes e conta com arquibancada”, aponta.

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Circuito

As encenações das Cavalhadas acontecem em 13 municípios em 2023. A partir deste sábado (27), as cidades de Santa Cruz de Goiás, Posse e Jaraguá recebem as representações teatrais. No domingo (28), Pirenópolis celebra o primeiro dia de encenações a partir das 13 horas. Em junho, as Cavalhadas acontecem em Palmeiras de Goiás, Hidrolina, Luziânia, Crixás e São Francisco de Goiás.

 
Em julho, somente o município de Santa Teresinha de Goiás recebem as Cavalhadas. Após pausa de um mês, em setembro as encenações voltam a Corumbá de Goiás e Pilar de Goiás. O circuito tem encerramento na cidade de Goiás, que voltou a receber as Cavalhadas no ano passado após 70 anos.&nbsp;

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Programação Pirenópolis

DOMINGO (28) 
4h - Alvorada com a Banda de Couro&nbsp; 
5h - Alvorada com a Banda Phoênix 
8h - Cortejo do Imperador&nbsp; 
9h - Missa solene na Igreja Matriz&nbsp; 
11h - Cortejo levando o imperador até sua residência, onde serão distribuídos as Verônicas e Pãezinhos do Divino&nbsp; 
13h - Primeiro dia de Cavalhadas&nbsp; 
 
SEGUNDA-FEIRA (29) 
8h - Reinado de Nossa Senhora do Rosário - cortejo conduzindo o Rei e a Rainha das suas residências até a Igreja Matriz&nbsp; 
9h - Missa na Igreja Matriz&nbsp; 
10h - Cortejo conduzindo os reis de volta suas residências&nbsp; 
13h - Segundo dia de Cavalhadas (batismo dos Mouros)&nbsp; 
 
TERÇA-FEIRA (30) 
8h - Juizado de São Benedito - cortejo conduzindo os juízes de São Benedito até a Igreja Matriz&nbsp; 
9h - Missa na Igreja Matriz&nbsp; 
10h - Cortejo conduzindo os juízes de São Benedito até suas residências&nbsp; 
13h - Terceiro e último dia de Cavalhadas (confraternização entre mouros e cristãos). Em seguida, os cavaleiros seguem até a Igreja do Bonfim para oração final de agradecimento e última salva de tiros. 
&nbsp;

Calendário

&nbsp;Santa Cruz de Goiás – 27 a 28 de maio 
• Posse – 27 a 28 de maio 
• Jaraguá – 27 a 29 de maio 
• Pirenópolis – 28 a 30 de maio 
• Luziânia – 03 de junho 
• Palmeiras de Goiás – 09 a 11 de junho 
• Hidrolina – 09 a 11 de junho 
• São Francisco de Goiás – 17 e 18 de junho 
• Crixás – 24 e 25 de junho 
• Santa Terezinha de Goiás (Cedrolina) – 15 e 16 de julho 
• Pilar de Goiás – 09 e 10 de setembro 
• Corumbá de Goiás – 07 a 09 de setembro 
• Cidade de Goiás – 14 e 15 de outubro