Ser piloto era o sonho de infância de Lara Santos Aranha, de 39 anos. Ela, que é natural de Anápolis, se encantava com as aeronaves voando na Base Aérea da cidade quando participava do Portões Abertos, evento que recebe o público para conhecer o trabalho da unidade. “Naquela época, diziam que mulheres não podiam pilotar. Isso só me dava mais vontade”, conta. Os colegas de escola riam do sonho de Lara. “Achavam uma coisa muito distante para uma pessoa de Goiás, sem ninguém da família na área”, diz. Lara Aranha (Divulgação) Neste Dia Internacional da Mulher, a história de Lara é um exemplo de determinação e superação. Ela nunca desistiu do sonho de voar. Lara é piloto da Gol há 14 anos e hoje atua na área de voos domésticos e internacionais. Ela não foi piloto militar, ainda que na época de sua formação a Força Aérea Brasileira (FAB) tenha começado a aceitar mulheres. “Eu tinha problema de vista, por isso não pude entrar e decidi ir para a aviação civil”, conta.