Uma das bandas mais importantes do hardcore melódico nacional, o CPM 22 se apresenta neste sábado (27) em Goiânia. O quinteto paulista está em turnê pelo País tocando clássicos de toda a carreira, o que rendeu uma apresentação memorável no palco do Rock in Rio 2022. O show será a partir das 21 horas, no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). A abertura será com o tributo Dias de Luta, Dias de Glória, ao Charlie Brown Jr.

Formada pelos músicos Badauí (vocal), Luciano Garcia (guitarra), Phil Fargnoli (guitarra), Ali Zaher (baixo) e Daniel Siqueira (bateria), o CPM 22 vai trazer para os goianos clássicos como Dias Atrás, 1 Minuto Para o Fim do Mundo, O Mundo dá Voltas, Regina Let’s Go e Não Sei Viver Sem Ter Você. Essas canções marcaram gerações dos anos 1990 e 2000 e foram gravadas ao longo de 10 discos, 5 DVDs, turnê por todo o Brasil, com passagens pela Europa, Japão e EUA.

Na trajetória, eles também já tocaram na abertura de shows internacionais, como de Lagwagon, No Fun at All, Down by Law e System of a Down. O CPM 22 é uma das poucas bandas de hardcore do Brasil a ganhar um Grammy Latino de melhor álbum de rock brasileiro e também um Disco de Ouro, feitos que a colocaram no mainstream e ajudaram a formar uma nova geração de seguidores por conta dos hits Escravos, Oriente, Quando..., Ditados e 2014.

Antes do show no Rock in Rio, a banda foi a atração principal da 12ª edição do PiriBier, em Pirenópolis. “O CPM 22 sempre foi bem recebido pelos goianos, que são apaixonados pelo rock. Eu já perdi as contas de quantas vezes visitamos o Estado para tocar. A gente se sente em casa. Lembro que uma das nossas últimas apresentações antes da pandemia foi no Bolshoi Pub e foi um show bastante energético. Foi demais”, lembrou Badauí, em entrevista ao POPULAR.

A turnê 1/4 de Século começou a rodar as cidades ainda em 2022, mas acabou interrompida por conta das variantes da Covid-19. Badauí fez questão de lembrar o período sem shows e a necessidade de seguir na estrada. “Depois dessa fase dura, precisamos capitalizar porque não é fácil manter uma banda de rock. Se tivéssemos mais um ano de paralisações nem sei o que faria. Graças a Deus estamos com uma agenda lotada por mês, com quase 10 apresentações”, disse.

O CPM foi fundado em 1995 em Barueri (SP) e no ano seguinte foi lançada a primeira demo. Em 1998, a banda criou uma caixa postal resultando no número 1022. Ao notarem a coincidência com a sigla, eles mudaram o nome da banda para Caixa Postal Mil e Vinte e Dois, e intitularam o disco seguinte com o novo nome. O álbum de estreia independente, A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum, foi lançado em 2000 e conta com os sucessos Regina Let’s Go e Anteontem.

Antes de assistir ao CPM 22 no palco, os goianos vão curtir uma noite de nostalgia com o show Dias de Luta, Dias de Glória, que celebra os 30 anos da formação do Charlie Brown Jr. e os 25 do lançamento do álbum Transpiração Contínua e Prolongada, que ficou marcado com hits como Proibida Pra Mim, Tudo Que Ela Gosta de Escutar e Quinta-Feira. No palco, Júlio César Hasse, o rapper DZ6, revisita a obra de Chorão. A cenografia do show será a mesma utilizada no MTV Acústico.

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Serviço 
Show: CPM 22 – Turnê 1/4 de Século 
Abertura: Dias de Luta, Dias de Glória – Tributo Charlie Brown 
Data: Sábado (27), a partir das 21 horas 
Local: Palácio da Música - Centro Cultural Oscar Niemeyer / GO-020, Km 0, saída para Bela Vista 
Ingressos: de R$ 65 a R$ 200 
Informações: www.ingressodigital.com

CPM 22 apresenta turnê de 25 anos em Goiânia

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Batidas melódicas

As bandas Rollin Chamas, Retrofoguetes, Os Gatunos e O Melda se apresentam nesta sexta-feira (13), a partir das 20 horas, no De Leon Music Pub. O evento faz parte do encerramento da temporada 2024 da Monstro Discos, produtora de festivais como Goiânia Noise, o Antimúsica e o Cidade Rock. Os ingressos antecipados custam R$ 20 (meia-entrada) e estão à venda na plataforma BilheteriaDigital.com.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Formada em 2004, a Rollin Chamas faz uma mistura explosiva de rock e escracho e shows sempre divertidos e insanos, com direito a sofá para convidados e outras loucuras. Com três discos lançados, o grupo já emplacou hits locais como É o Sal, Pic Nic Vaca Brava, Adalgisa, Problema, Tudo Vai Melhorar, Revolução e O Dia que a Casa Caiu. A banda será responsável pelo encerramento do evento.

Outro destaque da programação são os baianos do Retrofoguetes, conhecidos como um dos mais virtuosos grupos instrumentais do cenário independente. Desde sua formação em 2002, a banda originária de Salvador chama atenção pela habilidade musical virtuosa e abordagem inovadora. No som, eles incorporam elementos de surf music, rock, mambo, new wave e bossa nova.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/digo-comeca-nesta-quinta-feira-com-shows-mostras-de-cinema-e-lancamentos-de-livros-1.3209365" target="_blank">Digo começa nesta quinta-feira com shows, mostras de cinema e lançamentos de livros</a></div>

De Brasília, Os Gatunos tocam uma surf music tropical, com ritmo alucinante, timbres quentes e beats que fazem o seu quadril balançar involuntariamente. Formado em 2012, o trio também tem como referências a jovem guarda e o rock and roll dos anos 50. Para fechar o elenco, direto de Belo Horizonte, Claudão Pilha, da banda O Melda. Sozinho no palco, com a guitarra em punho, ele vai abrir os shows, a partir das 20 horas.

Serviço

Show: A Festa da Firma

Atrações:&nbsp;Rollin Chamas, Retrofoguetes (BA), Os Gatunos (DF)&nbsp;e O Melda (MG)

Data:&nbsp;Sexta-feira (13), &nbsp;a partir das 20 horas

Local:&nbsp;De Leon Music Pub / &nbsp;Rua 86, nº 605, Setor Sul

Ingressos:&nbsp;R$ 20 (meia-entrada antecipada) e R$ 30 (na bilheteria)

Informações:&nbsp;www.bilheteriadigital.com

Bandas como Rollin Chamas e Os Gatunos se apresentam na festa da Monstro Discos

Despedida roqueira

O vai-e-vem da decisão sobre o futuro do painel Energia Elétrica: a Origem, a Invenção e o Usufruto (1961) ganha um novo desdobramento nesta semana com o parecer do Conselho Estadual de Cultura favorável de que a obra permaneça em Goiânia. Em abril, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) havia anunciado que o afresco de frei Confaloni seria transferido para a cidade de Goiás.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Dividido em seis partes para facilitar a sua remoção do antigo prédio da Celg em agosto do ano passado, a obra desde então está no subsolo do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) à espera do restauro. A ideia inicial, sob batuta do produtor cultural PX Silveira, era de que os pedaços fossem levados até o Museu Histórico Dominicano Frei Nazareno Confaloni, situado nas dependências do Convento do Rosário.

Os pareceres técnicos solicitados pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) se posicionaram a favor da manutenção do painel em Goiânia devido ao risco que a obra corre no deslocamento para a cidade de Goiás e a falta de infraestrutura adequada e necessária no espaço reservado para recebê-la. Segundo o texto, não é segura a transferência da peça, pois o painel já sofreu danos com a primeira intervenção de secionamento e transporte.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/casar-es-historicos-do-centro-s-o-ocupados-por-projetos-culturais-e-de-lazer-1.3198584" target="_blank">Casarões históricos do Centro são ocupados por projetos culturais e de lazer</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/depois-de-nove-meses-de-obras-de-restauro-museu-de-arte-de-goiania-sera-reaberto-1.3150026" target="_blank">Depois de nove meses de obras de restauro, Museu de Arte de Goiânia será reaberto</a></div>

O documento foi proferido pela Câmara de Ciências Humanas, Memória e Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Conselho Estadual de Cultura. Foi destacado que a obra permaneça em Goiânia para que não haja riscos de danos devido à sua remoção, manejo e transporte. “A permanência do mural em Goiânia é a atitude mais sensata e não temerária a se tomar e está de acordo com os estudos técnicos cujo fim último é a preservação integral do painel”, diz o documento.

Para PX Silveira, trata-se de um parecer equivocado que questiona e contraria a vontade do governador e de toda a comunidade vilaboense. “A decisão foi amparada por uma parte interessada: onde já se viu uma empresa privada participar do processo de decisão de um órgão público que a contratará para a execução? E outra parte é desinformada: os pareceres, especialmente o do Conselho de Cultura, foram todos feitos sem a devida análise. São achismos”, comenta.

O painel permanece lacrado nas seis caixas e na mesma posição em que foi deixado pelo técnico restaurador, Wagner Matias, que o transladou de seu local de origem para o CCON, contratado pela empresa doadora. O mesmo profissional restaurou os dois painéis de Confaloni da antiga Estação Ferroviária de Goiânia. “Como aceitar uma decisão assim, que ao invés de levar o painel para um museu, quer deixá-lo a esmo e totalmente descontextualizado no Oscar Niemeyer, local que não condiz com a natureza, o motivo e o estilo da obra?”, indaga o especialista.

Já prevendo a decisão negativa do Conselho, PX Silveira levou até a cidade de Goiás o técnico restaurador que fracionou e retirou o painel. “O profissional vindo de Belo Horizonte (MG), muito respeitado em sua área, após detidas análises in loco, manifestou claramente ser possível e favorável à sua vinda para Goiás, no que acreditamos veementemente”, reitera o produtor representante da família de Confaloni no Brasil.

Histórico

Vandalizado e abandonado durante anos, exposto ao sol, chuva e atos depredatórios, o mural precisou ser dividido para a sua remoção nas paredes do imóvel. Datado de 1961, o afresco foi doado ao Estado pelas empresas proprietárias do prédio da antiga sede da Celg, localizado na Av. Anhanguera. A Secult Goiás afirma que os serviços de restauro continuam sendo pagos pelos proprietários do edifício no valor de R$ 500 mil - a retirada do painel em 2023 não está incluída neste valor. A pasta e o Conselho Estadual de Cultura também seguem responsáveis pela fiscalização de todo o processo.

Conselho Estadual de Cultura defende permanência do mural de Confaloni em Goiânia

Painel vai, painel fica 

Uma celebração a grandes hits que marcaram as últimas décadas e fazem parte do imaginário dos brasileiros é o que promete o novo show de Paulo Ricardo, que desembarca em Goiânia com a turnê Rock Popular neste sábado (16), no Teatro Rio Vermelho. Os portões abrem às 20 horas e os ingressos estão à venda via BaladApp.

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“O conceito do Rock Popular é celebrar, sobretudo, os grandes clássicos que tornaram o nosso pop rock um dos gêneros mais populares da música brasileira”, comenta Paulo Ricardo, ex-integrante do RPM que, é claro, integra o setlist do show. Além de sucessos da banda, como Olhar 43, Louras Geladas, Revoluções por Minuto e Rádio Pirata, o repertório também conta com hits de sua carreira solo, como Dois, Tudo por Nada e a famosa Vida Real, tema do programa Big Brother Brasil, além da recente Herói Made in Brazil, lançada no ano passado.

Grandes nomes do rock e pop rock brasileiro também são homenageados, como Raul Seixas, Cazuza, Legião Urbana e Lulu Santos com suas músicas que estão na ponta da língua do público. O critério para escolher o repertório foi o amor por essas canções e seus intérpretes, segundo Paulo Ricardo. “Eu regravei todos esses grandes amigos e acredito que há muitos anos, sobretudo o Cazuza e Renato Russo, estão presentes em todos os meus shows, inclusive na turnê do acústico Voz, Violão e Rock’n’roll”, diz ao POPULAR.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/goias-cidade-musical-apresenta-neste-sabado-16-shows-de-zal-sissokho-e-lucas-trigueiro-1.3199853" target="_blank">Goiás Cidade Musical apresenta neste sábado (16) shows de Zal Sissokho e Lucas Trigueiro</a> 
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Ele também lembra que regravou músicas de Raul Seixas algumas vezes. “São grandes artistas, cantores e compositores que infelizmente não estão mais entre nós, mas que eu já homenageei em regravações. E afirmo e reafirmo essa admiração nesse novo show”, observa.

A apresentação também celebra seus mais de 35 anos de carreira, em que ele se apresenta no formato de quarteto, o mesmo que o consagrou como músico. A banda conta com Paulo Ricardo no baixo e voz, Ícaro Scagliussi na guitarra, Henrique Ark nos teclados e Badel Basso na bateria. Um dos fundadores do fenômeno dos anos 80, o grupo RPM (Revoluções por Minuto), o cantor, compositor e baixista seguiu carreira solo desde a primeira separação da banda, com o primeiro projeto lançado em 1989.

Ele adianta que os goianos podem esperar uma noite divertida graças ao repertório e à produção de luzes e figurinos. “O feedback do público tem sido incrível, porque é um show muito animado, para cima. Uma superprodução mesmo, com lasers e cenário que colocam em evidência o lado pop, alegre e colorido do nosso pop rock. Estamos muito felizes de finalmente poder levar essa turnê a Goiânia”, finaliza.

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SERVIÇO

Evento:

Paulo Ricardo

- turnê Rock Popular

Data:

16 de novembro, sábado

Horário: 20 horas

(abertura dos portões)

Local: 

Teatro Rio Vermelho (Rua 4, Centro de Convenções)

Ingressos:

a partir de R$ 90 via baladapp.com.br

Paulo Ricardo faz show neste sábado (16), no Teatro Rio Vermelho

Música

“Nós somos os Mechanics de Goiânia!” A abertura de todo show se tornou uma espécie de grito de guerra da banda veterana, que tem uma trajetória que caminha lado a lado com a história do rock goiano. O Mechanics está há 30 anos na ativa e celebra como tem de ser: na estrada, em turnê que começou no último fim de semana e segue ao longo do mês de novembro. Goiânia, é claro, não poderia ficar de fora, com show no histórico Martim Cererê.

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O som é visceral e pesado, com influências musicais que vão de Stooges e Melvins a MC5, Mudhoney e Dorsal Atlântica - esta, inclusive, está entre as convidadas para o show de 30 anos em Goiânia, no próximo dia 22. O Mechanics, no entanto, não se limita somente a influências do rock ou da música e, talvez, essa seja a grande chave para a longevidade da banda, aponta Márcio Jr., vocalista e fundador do grupo.

“Acho que o Mechanics é uma banda que tem algumas características muito peculiares. A primeira delas, que eu acho que talvez seja a que mais nos define, é que não somos simplesmente uma banda de rock. Sempre tivemos interesse nas hibridações de linguagens, no contato com outras artes, então relacionamos a nossa música com as histórias em quadrinhos, cinema, literatura, artes visuais, performance”, comenta. “É interessante que a gente estabelece novos desafios estéticos, e é isso que nos estimula. Estamos sempre em um lugar onde ainda existe algum risco criativo, onde não estamos acomodados”, diz.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/com-murilo-huff-gusttavo-lima-e-jorge-e-mateus-caldas-country-festival-e-o-destaque-da-semana-1.3197277" target="_blank">Com Murilo Huff, Gusttavo Lima e Jorge e Mateus, Caldas Country Festival é o destaque da semana</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/adeus-a-um-icone-da-alegria-e-da-paz-em-goiania-1.3197733" target="_blank">Adeus a um ícone da alegria e da paz em Goiânia</a></div>

Fundada na capital goiana em novembro de 1994, os Mechanics hoje são, além de Márcio Jr. no vocal, Katú Leão na guitarra, Nicolas Deretti no baixo e Pedro Brito na bateria. A banda surgiu em uma época em que a cena musical independente de Goiânia estava em formação - cena essa que se tornaria uma das mais efervescentes e relevantes do País. A banda é, inclusive, a única a tocar em todas as 28 edições do Goiânia Noise Festival, um dos mais importantes festivais de música independente do Estado de Goiás e do País.

Três décadas sem hiatos levaram o Mechanics a tocar em diversos eventos e festivais pelo Brasil, dividindo os palcos com nomes nacionais e internacionais como Mudhoney, Sepultura, Paul Di’Anno (do Iron Maiden), Sérgio Dias (dos Mutantes), Nação Zumbi, Ratos de Porão, Marillion e Guitar Wolf.

A turnê de celebração de 30 anos começou em São Paulo e segue nos próximos dias para Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, Niterói, João Pessoa e Natal. “Estar levando Goiânia para fora, estabelecer essa conexão com os artistas e com as bandas de outras localidades sempre foi algo muito importante para nós”, comenta Márcio Jr.. “Essa também é uma característica da banda que a gente acredita muito. Sempre quisemos mostrar Goiânia como uma cidade relevante”, aponta.

Em Goiânia, já está anunciada a Dorsal Atlântica como grande convidada da noite, banda de thrash metal do Rio de Janeiro que está na ativa desde 1981. “A Dorsal Atlântica é uma influência seminal para o Mechanics, uma banda super importante que influenciou todo o metal brasileiro, do Sepultura para frente”, comenta Márcio Jr. Ele adianta que a Spiritual Carnage, banda goiana veterana, também vai participar da noite especial, que celebra as três décadas do Mechanics em casa.

Panorama

A discografia do Mechanics é inteiramente autoral, com três álbuns, dois EPs, três compactos e um cassete, além de participação em coletâneas. As referências artísticas múltiplas podem ser encontradas tanto nos discos quanto nos shows. Os discos pretendem ser conceituais, girando em torno de uma temática, o que eventualmente se reflete também nos shows, destaca o vocalista.

Um exemplo é o álbum Música para Antropomorfos (2007), que é completamente ligado às histórias em quadrinhos e que resultou também em uma HQ, feita por Fabio Zimbres, além de exposição, performance, trilha sonora e filme de animação. O trabalho teve lançamentos no Brasil, Portugal e na Colômbia, com uma nova edição em vinil prevista para sair em 2025, no Canadá.

A banda já realizou apresentações ao lado do coletivo de arte contemporânea nascido na UFG, Grupo EmpreZa, e tem na discografia o 12 Arcanos (2011), álbum que se propõe a ser uma espécie de tarô musical com arte criada pelo artista Lauro Roberto. “Ou seja, o que eu acho que faz a gente continuar após 30 anos é manter a banda relevante para nós mesmos. Temos novos desafios criativos, experimentando coisas novas, saindo dessa da zona de conforto. Eu acho que esse é o segredo da longevidade do Mechanics”, destaca.