O segundo livro que li neste ano foi Comédias Brasileiras de Verão, de Luis Fernando Verissimo. E escolhi Verissimo porque precisava relaxar, após a difícil leitura de outra Comédia, certamente a mais famosa delas: a Divina, de Dante Alighieri. Já usei deste espaço para dizer o quão fã de Verissimo sou. Quando o conheci, pedi que autografasse Todas as Histórias do Analista de Bagé, o livro mais engraçado que já li na vida. Ria tanto que até doía a barriga. Mas seria injusto se creditasse a leitura de Verissimo apenas às dificuldades que tive com a Comédia de Dante. Na verdade, recorri ao ídolo porque estava com saudade de rir. Não sei se é culpa do excesso de responsabilidade, do tempo que me falta ou do vermelho no banco, da ATM inflamada ou da ansiedade, do preço do azeite ou das tarifas do Trump, fato é que me dei conta que tenho rido muito pouco.