Para Candy Mel, Goiás faz parte do seu DNA enquanto artista. “Negar isso seria como tirar o meu chão”, reverbera. A cantora, que chegou ao estrelato com a banda Uó, lançou recentemente o primeiro disco solo. Pessoal e divertido, o trabalho intitulado 5estrelas apresenta as diversas referências que a goiana acumula desde os tempos em que ainda morava em Goiânia. Mel foi uma das pioneiras entre as cantoras trans da última década no País que mostraram um trabalho criativo na música e nos palcos. Em junho, mês da visibilidade LGBTQIA+, a artista mostra que tem muito o que dizer e cantar. Em entrevista ao POPULAR, ela fala sobre o novo álbum e a nova fase da carreira. Mel, o disco marca uma nova fase na sua carreira. Como se deu todo o processo de criação do álbum? O álbum começou a ser desenhado logo após o hiato da Banda Uó. Foi nesse momento que iniciei minhas experiências solo, que me trouxeram o amadurecimento necessário para chegar até aqui. Sempre enxerguei um álbum como algo grandioso, que precisa ter um enredo e contornos bem definidos. Quando compreendi qual história queria contar, senti que era a hora de fazer um disco. A partir daí, comecei a buscar pessoas que abraçassem o projeto e felizmente encontrei o Nave e o Fejuca, que vieram comigo nessa. Eles são os produtores que, junto comigo, criaram toda a sonoridade do álbum. A construção foi acontecendo a partir dessa parceria.