Chique no último. A definição é do próprio Di Paulo, uma das vozes que forma com irmão a dupla Di Paullo e Paulino. Os sertanejos, que vivem em Goiânia, partem na próxima semana para a primeira turnê na Europa. Têm shows marcados em Lisboa, no dia 19, em Bruxelas, dia 20, e em Londres, dia 21. Esta será a primeira vez que a dupla veterana se apresenta fora do Brasil.&quot;Quando recebemos o convite, achamos que era um trote. Mas o produtor dos shows explicou que o nome do Di Paullo e Paulino foi um dos mais lembrados pela comunidade brasileira nessas cidades&quot;, conta o irmão e empresário da dupla, Eduardo Antônio de Paula.O contrato para os shows foi fechado em maio e os sertanejos embarcam para a Europa com uma equipe de oito pessoas, entre eles três músicos e dois técnicos. Ficarão uma semana na Europa.Di Paullo, que nunca viajou para o exterior, disse que a emoção de levar sua música para outros países é muito grande. &quot;Lógico que nós sabemos que a plateia será formada, em sua maioria, por brasileiros. Mas a possibilidade de ter contato com outras culturas já vai ser um grande aprendizado&quot;, explica o sertanejo, que confessa nunca ter sonhado um dia se apresentar fora do Brasil.Um dos desejos do sertanejo é visitar, em Londres, os históricos estúdios Abbey Road, onde os Beatles gravaram a maior parte de sua discografia. A dupla quer repetir a antológica foto dos Beatles sobre a faixa de pedestre da capa do disco Abbey Road, de 1969. &quot;Lembro que essa capa marcou nossa infância. Na época, foi a explosão do grupo. Vai ser um prazer estar naquele lugar&quot;.Acostumados a cantar para públicos maiores ? como os 22 mil pagantes da última edição da Pecuária de Goiânia ?, Di Paullo e Paulino devem se apresentar para um grupo mais restrito. Os locais de show têm em média capacidade para 1,5 mil pessoas. Mesmo assim, os ingressos já estão disputados. Para Di Paullo, o investimento da dupla em mídias como a internet explica a popularidade fora do País.

Di Paullo e Paulino em turnê na Europa

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A agilidade impressiona para uma pessoa de 77 anos. As mãos calejadas são de um homem do campo, com as palmas amarelas da mesma cor da casca do cacau que produz de forma sustentável no interior da Bahia e exporta para a Europa. Apesar do jeito simples, Ernst Götsch é a maior autoridade em agricultura sintrópica, termo criado pelo agricultor e pesquisador suíço requisitado mundialmente. Em Goiânia para realizar seu primeiro trabalho ligado ao urbanismo, ele apresenta a um público urbano ideias inovadoras que aliam produção à convivência com o meio ambiente.

Na capital a convite da Associação dos Amigos do Residencial Aldeia do Vale (Saalva) para avaliar formas de enriquecer a biodiversidade dos parques e áreas de paisagismo do Condomínio Aldeia do Vale, Ernst defende que o ser humano pode trabalhar para chegar a um “superávit com qualidade de vida”. “Superávit energético, de comida, água e terra fértil”, disse o agricultor nesta terça-feira.

Ao longo do dia, ele andou pela reserva e visitou três nascentes que existem na área, acompanhado de perto por alguns moradores que ouviam atentamente as instruções em um português compreensível, mas às vezes entrecortado por palavras em espanhol, francês e até alemão. Uma herança dos lugares onde o suíço viveu antes de chegar ao Brasil, na década de 1980, quando deixou para trás pesquisas de melhoramento genético para colocar em prática os princípios observados na natureza.

O agricultor, como gosta de ser chamado, respondeu pacientemente às perguntas. Mas Ernst não é de dar respostas rasas. Para cada pergunta, explicações que dariam uma dissertação, mesclando desde o macrocosmo, a galáxia, até os microorganismos da Terra. Tudo isso com o ser humano ali no meio. “Cada um de nós sabe o que é certo e o que é bom, mas não queremos pagar o preço para realizar.”.

Durante as caminhadas ao longo do dia, o homem de cabelos grisalhos e ombro levemente curvados parecia ter mais energia que os jovens. Subiu correndo um morro para ver de perto uma palmeira típica do Cerrado que o deixou encantado: o bacupari. “Este eu não conhecia ainda”, disse, ao fazer um monte de perguntas sobre a espécie. Atento aos detalhes, comprimia os olhos claros para ver melhor até mesmo as gramíneas nativas, destacando a beleza, resistência e potencial ornamental.

“Nós convidamos o Ernst porque hoje não existe ninguém que tenha os conhecimentos que ele tem, em relação à agricultura sintrópica, que possa nos atender com a possibilidade de reflorestar o Aldeia e produzir alimentação para a fauna bastante extensa que temos aqui e criar nos moradores a cultura de preservação do meio ambiente”, diz Luis Henrique Vita, diretor de Meio Ambiente da Saalva.

O pesquisador disse ter gostado do convite para trabalhar os princípios da agricultura sintrópica e o urbanismo. “É um grande desafio para mim de passar a mensagem para um público completamente diferente. Traduzir essa mensagem de um modo que seja digesta para o público. Fiquei feliz porque cada desafio é uma chance de aprender e crescer”, afirmou, destacando de 90% da população brasileira vive hoje nos aglomerados urbanos.

Apesar de já ter passado por Goiânia em rota para ministrar cursos em lugares próximos, como Brasília e Chapada dos Veadeiros, esta é a primeira vez que Ernst realiza um trabalho na capital. Na noite de ontem, ele ministrou uma palestra no local, em parceria com a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). As atividades no Aldeia do Vale vão até esta quarta-feira.

Quebra de paradigmas

Para compreender o pensamento de Ernst é preciso praticar o desapego e deixar de lado alguns conceitos difundidos por décadas na ecologia preservacionista tradicional. Esqueçam o produtor rural como o vilão do clima, a ideia de que cortar árvores é agredir a natureza, de que alguns seres são “pragas”. Formigas, fungos e outros seres que geralmente dão dor de cabeça para os agricultores convencionais são, para o suíço, “aliados que nos ajudam, que nos ensinam que há um desequilíbrio naquele sistema” e “sempre vai haver uma espécie para resolver o problema que incomoda num ecossistema”. Por isso, nada de agrotóxicos nos plantios biodiversos.

Sem medo de levantar polêmicas, ele não poupa o aquecimento global ou o crédito de carbono e questiona a necessidade de áreas de preservação permanente para cuidar do meio ambiente. O método de Ernst é um fazer ecológico na prática. “É trabalhar para criarmos áreas de inclusão permanente dos seres humanos e não de preservação permanente”, diz.

Outra quebra de paradigma envolve o corte de árvores. Um desavisado que chega a uma área de manejo sintrópica pela primeira vez pode ficar chocado ao presenciar uma atividade de poda drástica. Já viu o que ocorre quando uma árvore de grande porte cai em uma floresta? Ela abre uma clareira, proporcionando uma quantidade de luz essencial para que as plantas que antes estavam na sombra cresçam, floresçam e frutifiquem. Mas, para isso, o que está em cima precisa vir abaixo.

As podas são fundamentais para acelerar processos produtivos dentro da agricultura sintrópica. Por meio delas, partes das árvores são cortadas e colocadas no chão, formando uma cobertura de folhas e galhos que simula o processo de biomassa que ocorre naturalmente nas florestas. Esse material vai se decompor, proporcionando uma adubação natural para o sistema e ajudando a reter a umidade no solo. Isso garante um terreno fértil até mesmo em áreas arenosas. “Vida é fluxo, não é conservação. A poda traz muito mais riqueza, diversidade e produtividade”, explica.

Quando se abre uma clareira, as primeiras plantas que aparecem são as ervas. Mas, no segundo ano, as espécies de menor porte vão dando lugar àquelas de maior porte, e assim vai ocorrendo sucessivamente. É o conceito de estratificação.

Termo que tem origem em um conceito da Física, a sintropia é o contrário da entropia, que mede o grau de desordem das partículas de um sistema. Ou seja, a agricultura sintrópica é aquela que trabalha com a organização de um sistema, pensando no equilíbrio daquele ambiente.&nbsp;

Hoje, alunos do Ernst estão disseminando o modelo de cultivo defendido ensinado por ele no Brasil e no mundo, seja para recuperar solos degradados ou para gerar recursos junto com áreas preservadas por meio da produção sustentável de comida e madeira. “Não existe terra pobre, existe só cabeças pobres”, sentencia o agricultor.

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Ernst Götsch durante visita a Goiânia: “É um grande desafio para mim de passar a mensagem para um público completamente diferente” (Diomício Gomes / O Popular)

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Ernst Götsch vem a Goiânia aplicar conceito da agricultura sintrópica ao urbanismo

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Meio ambiente

O volante Rhaldney foi um dos destaques do Atlético-GO na vitória sobre o Goiás, por 2 a 1, e agora o jogador espera que o Dragão consiga novo triunfo sobre a Abecat, na noite desta quarta-feira (12), no Estádio Antônio Accioly. O time atleticano ainda não venceu em casa no Estadual.

Isso é cobrado pela torcida atleticana, pois são quatro jogos - três empates e uma derrota - no Bairro de Campinas. "Entendemos o lado do torcedor, mas sabemos o que precisamos fazer. Temos de estar preparados para tudo. Estamos fazendo bons jogos, mas é aquela situação... o que vale é o resultado ", destacou o jogador do Atlético-GO.

Pela primeira vez, o Atlético-GO enfrenta a Abecat numa partida oficial. A vitória classifica o Dragão às quartas de final do Goianão e isso deixará o time numa situação mais favorável às vésperas da estreia na Copa do Brasil, diante da ASA, em Arapiraca AL, no dia 19.

"Estamos trabalhando juntamente com o professor (técnico Rafael Guanaes). No começo, é um pouco difícil, mas o final precisa ser melhor que o começo. Temos de estar bem preparados para os próximos desafios", disse o volante do Dragão.

Segundo Rhaldney, o time não pode se acomodar após a vitória no clássico. "Quando se ganha, a semana fica mais tranquila, melhor. É valorizar isso antes do próximo desafio nosso. Mas não podemos ficar preso a esta palavra 'tranquilo' porque no futebol a cada dia você precisa estar concentrado, focado. Não ganhamos nada", lembrou Rhaldney.

Volante do Atlético-GO dá razão à torcida por cobrar vitória em casa: "Entendemos o torcedor"

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O titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Luiz Gaspar Machado Pellizzer, afirmou em entrevista à jornalista Cileide Alves, no episódio desta terça-feira (11) do Chega Pra Cá, podcast do POPULAR, que a gestão anterior da pasta antecipou em três meses o repasse da folha salarial de dezembro do ano passado, no valor de R$ 110 milhões, e não há indicativos de para onde foi este dinheiro. Ele também diz que sua equipe ainda não encontrou parte das verbas referentes a emendas parlamentares federais e citou um caso no qual o montante chega a R$ 33 milhões.O valor adiantado é maior do que o informado pela ex-secretária Cynara Mathias Costa, em depoimento ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), após ficar apenas sete dias no cargo, em substituição ao médico Wilson Pollara, que foi preso durante uma operação do próprio MP-GO. Cynara pediu exoneração após tomar conhecimento da dimensão da crise vivida pela rede municipal de saúde e, ao ser ouvida como testemunha pelos promotores, afirmou ter sido avisada de que Pollara pediu em abril um adiantamento de R$ 77 milhões, que foi tirado da folha salarial.Na entrevista ao Chega Pra Cá, Pellizer disse desconhecer o destino dos R$ 110 milhões e que, ao chegar em dezembro, a Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) precisou retirar o mesmo montante do caixa para quitar o salário dos servidores da saúde. Sobre as emendas, ele lembrou que esses recursos têm destinação carimbada, precisando ir para as entidades e os serviços destacados pelos deputados federais, porém isso não aconteceu em alguns casos já identificados. Ele citou o repasse de R$ 33 milhões para o Hospital de Câncer Araújo Jorge. “Não consigo precisar aonde o dinheiro foi parar”, comentou.Pellizzer também destacou que a gestão passada da SMS estava gastando 40% a mais do que tinha de recursos e que o fato de ter usado 24% da receita e não o mínimo constitucional de 15% tem mais a ver com a ineficácia do uso de recursos do que com mais investimentos no setor. Segundo ele, a antiga administração estava deixando um déficit mensal de R$ 20 milhões, o que colaborou para se alcançar a marca de R$ 611 milhões em dívidas, mesmo usando nove pontos percentuais a mais do que o mínimo previsto na Constituição Federal. O atual secretário de Saúde afirma que já conseguiu reduzir os gastos renegociando contratos e otimizando despesas e que até março deve zerar o déficit mensal, podendo começar a pagar dívidas antigas. Ele cita como exemplo os novos valores previstos de gastos com as maternidades públicas, caindo de pouco mais de R$ 20 milhões para R$ 12 milhões, e as conversas iniciadas para baixar em 30% o contrato de R$ 12 milhões com a empresa que fornece o sistema de prontuário eletrônico, além de também rever o da empresa que cuida do almoxarifado da pasta.O novo gestor da saúde municipal diz que em janeiro conseguiu reduzir em 23% os gastos com o sistema de atendimento de urgência e emergência sem ter reduzido os serviços oferecidos, comparando ao mesmo mês no ano passado. Segundo ele, houve aumento de oferta de medicamentos, inclusive. Ele diz que foram revistos contratos com fornecedores externos e prestadores de serviços, principalmente os de exames laboratoriais, além da escala dos profissionais da rede municipal.“Estamos ainda um pouco acima da nossa meta (de redução de 40% dos gastos), mas em dois ou três meses estaremos totalmente dentro do esperado”, afirmou.

Secretário de Saúde de Goiânia diz não saber o que ex-gestor da pasta fez com R$ 110 milhões

Administração anterior

Após o empate sem gols contra o Goiatuba no Estádio Olímpico, pela 9ª rodada do Goianão, o presidente colorado Hugo Jorge Bravo detonou o comportamento do Vila Nova, cobrou o elenco e declarou que os jogadores precisam corresponder à luta da diretoria na questão de pagamento de salários.

“No futebol tem três resultados, vitória, empate e derrota, e todo mundo sabe disso. O grande problema de tudo isso chama-se comportamento. Avalio como muito ruim o nosso comportamento nesses últimos jogos”, iniciou o dirigente.

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+ <a href="https://opopular.com.br/esporte/tecnico-do-vila-nova-diz-que-vaias-foram-merecidas-pior-jogo-na-temporada-1.3230089">Técnico do Vila Nova diz que vaias foram merecidas: "Pior jogo na temporada"</a>

Hugo Jorge Bravo admitiu que o Vila Nova está passando por um período de oscilação e que isso é normal devido ao pouco tempo de trabalho e à maratona de jogos com pouco tempo de descanso entre eles

Ainda assim, o presidente opinou que a responsabilidade do time é grande e a equipe precisa se impor mais, principalmente dentro de casa.

“Nosso time é um time operário. Para conseguirmos as coisas aqui no Vila, é só com luta. A dificuldade que foi para pagarmos os salários na semana passada, não foi transportada 10% para dentro de campo. Não podemos admitir isso na frente do nosso torcedor, esse comportamento passivo”, continuou.

O presidente do clube disse que o técnico Rafael Lacerda tem a sua parcela de responsabilidade pelas atuações ruins, mas falou que a maior parte da culpa é dos jogadores e reforçou que o grupo precisa melhorar o rendimento dentro de campo.

Presidente do Vila Nova detona comportamento do time e cobra elenco

Pós-jogo

O Popular