A advogada Izabella Gonçalves, de 31 anos, descobriu que tinha lúpus somente em abril de 2024. Diagnosticada com dengue e influenza, ela enfrentou uma internação em UTI devido à água no pulmão e dificuldades respiratórias. Durante a internação, exames indicaram a presença do lúpus, que já estava em seu corpo, mas foi ativado pela infecção grave. “Enfrentei mudanças significativas, incluindo o uso de corticoides que afetaram minha aparência e autoestima, além do desenvolvimento de hipertensão pulmonar. A rotina diária se tornou mais desafiadora devido à fadiga extrema e ao impacto emocional da doença”, conta. Com orientação da reumatologista e outras terapias, ela aprendeu a gerenciar as crises e a equilibrar sua saúde emocional e física. Hoje, Izabella segue um tratamento intensivo, incluindo medicação e exercícios. Assim como a advogada, cerca de 5 milhões de pessoas no mundo convivem com o lúpus. No Brasil, há estimativas de que entre 65 mil e 300 mil pessoas tenham a doença que é crônica, inflamatória e autoimune. O lúpus é uma das três doenças destacadas na campanha Fevereiro Roxo, ao lado do Alzheimer e da fibromialgia, que, embora incuráveis, podem ser controladas com o tratamento adequado.