Reunião de tradições populares, manifestações artísticas e junções de diversas culturas no meio da Chapada dos Veadeiros. O Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros passa por um processo para se tornar Patrimônio Imaterial de Goiás.&nbsp;

Realizado pela Casa de Cultura Cavaleiro Jorge, a 23ª edição do Encontro será realizada entre os dias 21 a 29 de julho, na Vila de São Jorge, porta de entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A programação é totalmente gratuita e aberta ao público.

O projeto de lei que propõe o reconhecimento do Encontro de Culturas como Patrimônio do Estado foi apresentado pelo deputado Coronel Adailton em junho de 2022. A ação foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Goiás. Depois, foi aprovado nas duas votações do Plenário. Agora, o projeto espera a sanção do governador Ronaldo Caiado.&nbsp;

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“O evento reúne e levanta bandeiras fortes, como a diversidade, a agenda ecológica e a preservação das culturas tradicionais e populares, cujas manifestações são patrimônios imateriais", destaca Juliano George Basso, idealizador e coordenador do Encontro de Culturas e presidente da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge.&nbsp;

Vivências

Encontro que celebra as tradições populares de Goiás e de todo País, o evento em sua totalidade reúne uma gama de comunidades tradicionais para aprendizados, troca de experiências e conversas, além de shows, vivências, feiras e ensinamentos. Também celebra a história e a cultura do norte de Goiás e faz ponte com outras manifestações culturais brasileiras.&nbsp;

Serviço

Aldeia Multiétnica: 7 a 14 de julho

Estrada para o Vale Verde, a 20 km de Alto Paraíso de Goiás (GO)

Encontro de Culturas: 21 a 29 de julho

Vila de São Jorge (GO)

Realização da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge

Informações: @encontrodeculturastradicionais e @aldeiamultietnica&nbsp;

&nbsp;

Encontro de Culturas passa por processo para se tornar patrimônio de Goiás

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CHAPADA DOS VEADEIROS

Depois de confirmar duas saídas de jogadores para a próxima temporada, o Vila Nova encaminhou a renovação de um atleta para 2025. O atacante Emerson Urso, de 23 anos, deve assinar um vínculo definitivo com o clube goiano - atualmente, ele está defendendo a equipe colorada por empréstimo do Botafogo.

A tendência é de que o Vila Nova define a permanência de Emerson Urso para o ano que vem, e o Botafogo mantenha um percentual do jogador.

Leia também

+&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/esporte/por-que-yuri-naves-e-o-favorito-ao-cargo-de-diretor-de-futebol-no-vila-nova-1.3198952">Por que Yuri Naves é o favorito ao cargo de diretor de futebol no Vila Nova</a>

Emerson Urso chegou ao Vila Nova em abril deste ano. Inicialmente, teve pouco espaço no time goiano. Depois de dois meses sem jogar, marcou o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Amazonas, no dia 8 de julho, pela 14ª rodada da Série B, ao entrar no decorrer do 2º tempo. Antes disso, ele só havia entrado duas vezes em campo pelo Tigre.

Após esse período, o atacante passou a aparecer com frequência nos jogos do Vila Nova, seja como titular ou como reserva. No total, Emerson Urso tem 22 partidas e três gols com a camisa alvirrubra e começou jogando nos três últimos compromissos do clube pela Segundona.

O futuro de Emerson Urso vai na contramão do lateral direito Fábio e do meia-atacante Everton, que já rescindiram oficialmente os seus contratos com o Vila Nova e retornaram ao Anápolis e Red Bull Bragantino, respectivamente. Ambos estavam atuando por empréstimo no Tigre. O atacante Denilson, ou Deni Júnior, também está de saída.

Vila Nova encaminha renovação de contrato com Emerson Urso

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Extensão

Na manhã desta quinta-feira (14), o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou o pedido de impugnação feito pelo Goiás do jogo contra o América-MG, disputado no dia 17 de outubro. Em votação unânime, os relatores justificaram que não houve "erro de direito" e descartaram a anulação da partida.

Leia também

+&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/esporte/ceo-deve-deixar-o-goias-enquanto-diretor-de-futebol-vai-renovar-1.3199004">CEO deve deixar o Goiás, enquanto diretor de futebol vai renovar</a>

Representado pelo advogado João Vicente, o Goiás alegou "erro de direito" (não cumprimento da regra do jogo) para ingressar com o pedido de impugnação após ter gol anulado, no final do empate por 2 a 2 com o América-MG.

Em sua defesa, o Goiás alegou que o árbitro Caio Max Augusto Vieira (RN) feriu a Regra 9 do futebol ao anular o que seria o terceiro gol da equipe esmeraldina na partida.

O pedido foi negado por sete votos a zero. O relator Luiz Felipe Bulus ressaltou a complexidade do caso, mas apontou que a análise acerca de um possível ataque promissor é algo subjetivo e que caberia à interpretação do árbitro.

“O árbitro falou textualmente que não sentiu a bola tocando nele, mas que, se tocou, como havia sido apontado pelo VAR, a situação seria de ataque promissor. Assim, em qualquer ângulo que se examine a questão, não identifico erro de direito para gerar anulação da partida, no máximo um erro de fato com relação à interpretação se havia ou não um ataque promissor. Julgo improcedente o pedido de impugnação”, votou o relator.

Relembre o caso

No dia 17 de outubro, na Arena Independência, pela 32ª rodada da Série B, o Goiás empatou em 2 a 2 com o América-MG. Aos 43 minutos do 2º tempo, o esmeraldino teve uma oportunidade no ataque e Ángelo Rodríguez balançou as redes, colocando o time goiano em vantagem na partida.

Inicialmente, o gol foi validado. Porém, após intervenção do VAR Paulo da Silva Coelho (RJ), o árbitro Caio Max Augusto Vieira foi orientado a anular o gol com a alegação de que a bola teria tocado nele durante o lance que originou a jogada - um passe de Welliton para Ángelo Rodríguez.

A CBF divulgou a conversa do VAR com o árbitro de campo. A análise do lance teve duração de dois minutos e sete segundos, tempo que a jogada é construída, há o toque da bola no árbitro, o lance do gol e a revisão.

Em parte da conversa, Caio Max Augusto Vieira foi questionado pelo VAR se ele sentiu a bola tocar nele. O árbitro de linha disse que não sentiu a bola tocar em sua perna.

O VAR então recomendou a revisão, mas o árbitro de campo frisou que iria anular o gol após ter novamente a confirmação do árbitro de vídeo que a bola tocou nele durante a jogada. Isso foi feito por Paulo da Silva Coelho e, na sequência, o gol foi anulado.

STJD nega pedido do Goiás de impugnação do jogo contra o América-MG

Julgamento

Cuidador de idosos matou colega após ela se recusar a beijá-lo

CUIDADORA IDOSOS CIDADE JARDIM

Marcelo Junio Bastos Santos, <a href="https://opopular.com.br/cidades/colega-confessou-que-matou-cuidadora-de-idosos-apos-ela-se-recusar-a-beija-lo-diz-policia-1.3196033" target="_blank">colega que confessou ter matado a cuidadora de idosos</a> Cintia Ribeiro Barbosa, assediou uma fonoaudióloga na casa dos pacientes logo após o crime, segundo a Polícia Civil (PC). O suspeito foi indiciado nesta quinta-feira (14) pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver, tentativa de estupro e furto - com relação à aliança e anel de noivado da vítima.&nbsp;

Ao POPULAR , a Defensoria Pública do Estado de Goiás informou que representou o suspeito durante a audiência de custódia, pois ele não constituiu advogado particular. Acrescentou ainda que não comentará o caso.

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A Polícia Civil (PC) informou que realizou uma análise detalhada das câmeras de segurança e percebeu que além do Marcelo, da vítima e do casal de idosos, apenas uma fonoaudióloga entrou na residência durante o período em que eles estiveram juntos no local.&nbsp;

<cite>Ela foi prestar o serviço de fonoaudiologia para o casal de idosos. Ouvimos ela que relatou que quando entrou na casa a Cintia já não estava, ou seja, ele já tinha matado e ocultado o cadáver. Ela relata que chegou a ser assediada sexualmente pelo Marcelo que fez comentários inoportunos sobre as roupas dela", explicou o delegado Carlos Alfama.</cite>

Para o delegado, a fonoaudióloga correu o risco de também ter sido vítima de um crime praticado por Marcelo Junio.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-o-que-se-sabe-sobre-morte-de-cuidadora-de-idosos-1.3197912" target="_blank">Veja o que se sabe sobre morte de cuidadora de idosos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/quem-era-a-cuidadora-de-idosos-que-foi-morta-por-colega-em-goiania-1.3197778" target="_blank">Quem era a cuidadora de idosos que foi morta por colega em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/quem-e-o-colega-que-confessou-ter-matado-cuidadora-de-idosos-em-goiania-1.3198347" target="_blank">Quem é o colega que confessou ter matado cuidadora de idosos em Goiânia</a></div>

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Entenda o caso</h2>

A cuidadora de idosos&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/cuidadora-de-idosos-e-encontrada-morta-com-sinais-de-estrangulamento-em-goiania-1.3195970" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;">Cintia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, foi encontrada morta</a>&nbsp;no setor Cidade Jardim, em Goiânia. Um colega de trabalho dela, Marcelo Júnior Bastos Santos, foi preso em flagrante no último dia 5 pela PC. Ao&nbsp;POPULAR, o delegado Carlos Alfama informou que a família de Cintia procurou a polícia relatando o desaparecimento dela no último dia 4. De acordo com o investigador, Cintia cuidava de um casal de idosos, que moram na casa ao lado de onde o corpo dela foi encontrado.

<div attr-cid="policy:1.3196317" attr-version="policy:1.3196317:1730933952" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3196317" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3196317', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3196317">Cuidador de idosos matou colega após ela se recusar a beijá-lo (1.3196317)</a></div>

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Feminicídio</h2>

De acordo com a Polícia Científica, Cintia<a href="https://opopular.com.br/cidades/cuidadora-de-idosos-foi-estrangulada-e-morta-com-fio-eletrico-arame-e-fita-adesiva-diz-policia-1.3197542" target="_blank"> foi morta com um pedaço de fio elétrico</a>, arame e fita adesiva. O delegado Carlos Alfama, já havia afirmado que o suspeito usou uma fita crepe, utilizada para prender as fraldas dos idosos que moravam na casa em que Cintia trabalhava, para cometer o crime.&nbsp;

À polícia, Marcelo Junio contou como o crime foi executado. Ele deve responder por feminicídio e ocultação de cadáver. Segundo Carlos Alfama, Marcelo Júnior&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/colega-tentou-enterrar-cuidadora-de-idosos-apos-mata-la-mas-n-o-conseguiu-e-jogou-corpo-em-casa-vazia-diz-policia-1.3196077" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">matou Cintia após ela se recusar a beijá-lo</a>.

“Ele disse que teria matado a vítima porque ela recusou um beijo forçado que ele tentou dar nela, dizendo que ela era casada. Ele não aceitou essa rejeição e, em razão desse sentimento de menosprezo à condição de mulher, decidiu matar a vítima”, afirmou o delegado.

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Registros criminais</h2>

Segundo a PC, <a href="https://opopular.com.br/cidades/quem-e-o-colega-que-confessou-ter-matado-cuidadora-de-idosos-em-goiania-1.3198347" target="_blank">Marcelo Junio tem registros criminais pela Lei Maria da Penha</a> e já chegou a ser preso por situações de violência doméstica e familiar contra a mulher. Ele também tem passagens por roubo e tráfico de drogas.

"No interrogatório, ele se mostrou extremamente frio. Ele contou em detalhes muito específicos exatamente tudo o que aconteceu na casa e em nenhum momento na narrativa dele, quando ele apresenta fatos graves e crueis, demonstra um sentimento de pena, de remorso ou de arrependimento", afirmou o delegado.

Para o investigador, essas informações fazem a polícia crer que Marcelo Junio é um indivíduo perigoso que, se permanecer solto "certamente vai voltar a praticar crimes".

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Ocultação de cadáver</h2>

Marcelo Junio&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/colega-tentou-enterrar-cuidadora-de-idosos-apos-mata-la-mas-n-o-conseguiu-e-jogou-corpo-em-casa-vazia-diz-policia-1.3196077" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;">arremessou o corpo de Cintia em uma casa vazia</a>, vizinha onde o crime aconteceu, segundo o delegado Carlos Alfama. Antes disso, conforme as investigações, o homem tentou enterrar o corpo da cuidadora de idosos no quintal. "Ele tentou enterrar o corpo da vítima, viu que não conseguiria pela ausência de ferramentas suficientes e acabou arremessando-o para a casa vizinha. Depois, arrastou esse corpo para um local em que não era possível ser encontrado simplesmente olhando por cima da cerca", afirmou Carlos Alfama.

O investigador ressaltou que a polícia decidiu entrar na casa após verificar que a cerca elétrica estava com sinais de alteração. "Decidimos entrar no local para&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/colega-tentou-enterrar-cuidadora-de-idosos-apos-mata-la-mas-n-o-conseguiu-e-jogou-corpo-em-casa-vazia-diz-policia-1.3196077" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;">verificar se o corpo estava ali</a>. A perícia ainda não havia escavado o local com a terra remexida, então havia essas duas possibilidades, de a vítima ter sido arremessada ou ter sido enterrada", destacou.

Segundo Carlos Alfama, a polícia adentrou a casa, que estava fechada para alugar. "Foi necessário arrombar o portão de entrada e uma porta no interior da residência, e, na segunda porta que foi arrombada já foi possível perceber o corpo da vítima no local", detalhou. Câmeras de segurança mostraram&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-colega-que-confessou-matar-cuidadora-de-idosos-passando-por-rua-para-pedir-pa-emprestada-a-vizinhos-1.3196124" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;">Marcelo Júnior passando por uma rua para pedir uma pá emprestada para vizinhos</a>, em Goiânia&nbsp;(assista a seguir).&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3196130" attr-version="policy:1.3196130:1730916986" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3196130" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3196130', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3196130">CUIDADORA IDOSOS CIDADE JARDIM (1.3196130)</a></div>

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Quem era a vítima?&nbsp;</h2>

Uma pessoa exemplar, joia rara e mãe de quatro filhos, é assim que o marido descreveu Cintia. À reportagem, o marido dela, o construtor Nathanael da Silva, de 50 anos, contou que os dois haviam se&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/cuidadora-de-idosos-tinha-se-casado-oito-dias-antes-de-ser-morta-pelo-colega-de-trabalho-1.3196879" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">casado há oito dias antes dela ser morta</a>.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3197782" attr-version="policy:1.3197782:1731321918" class="p-smartimage" src="http://polopolynew-gui.ojc.com.br:8080/image/policy:1.3197782/casamento.PNG?f=default&amp;w=400&amp;q=1" style="max-width: 100%; height: auto; vertical-align: middle; border: 0px;" /> 
Nathanael e Cintia haviam se casado há pouco mais de uma semana antes do crime (Arquivo pessoal/Nathanael da Silva)

Foi uma joia rara na minha vida.&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/quem-era-a-cuidadora-de-idosos-que-foi-morta-por-colega-em-goiania-1.3197778" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Cintia era uma pessoa exemplar</a>, uma companheira que eu desejava por muitos anos na minha vida. Tudo ela compartilhava comigo, era sincera, uma pessoa maravilhosa", contou Nathanael da Silva.&nbsp;

Nas redes sociais, a vítima havia publicado uma foto em que estava vestida de noiva e descreveu o dia do seu casamento como "Dia perfeito". Ela deixa o marido e quatro filhos.&nbsp;

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Colega que matou cuidadora de idosos assediou fonoaudióloga na casa de pacientes depois do crime, diz polícia

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Feminicídio

Uma mulher de 56 anos que confessou ter mandado matar o companheiro foi absolvida pela Justiça após mostrar que era vítima de violência doméstica.&nbsp;Além da mulher, um homem de 36 anos, acusado de ser contratado pela ré para cometer o homicídio, também foi absolvido.&nbsp;A decisão foi tomada na quarta-feira (13) em uma sessão realizada pelo Tribunal do Júri de Rio Verde, no sudoeste goiano.&nbsp;

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Em nota, a defesa da ré informou que o resultado do julgamento é adequado e justo, tendo em vista que durante anos a mulher sofreu graves ameaças e agressões. Também em nota, a defesa do réu declarou que ele sempre negou as acusações e que, após a decisão, espera que ele possa seguir sua vida normalmente (leia as notas completas ao final da matéria).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mecanico-e-condenado-por-matar-vizinho-apos-briga-por-cachorro-1.3198382" target="_blank">Mecânico é condenado por matar vizinho após briga por cachorro</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-fabio-escobar-justica-tira-restric-es-a-pm-preso-apos-9-meses-1.3198132" target="_blank">Caso Fábio Escobar: Justiça tira restrições a PM preso após 9 meses</a>&nbsp; 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ronnie-lessa-e-elcio-queiroz-s-o-condenados-por-matar-marielle-franco-e-anderson-gomes-1.3194057" target="_blank">Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são condenados por matar Marielle Franco e Anderson Gomes</a></div>

O crime aconteceu no dia 31 de outubro de 2007, em Rio Verde, quando a companheira da vítima tinha 39 anos. Já o outro acusado tinha 19. Segundo a denúncia do Ministério Público, depois de receber uma ligação da ré, o executor foi até o local onde a vítima estava dormindo e a matou com tiros. Em seguida, ele fugiu.

Os dois acusados responderam ao processo em liberdade. Ao O POPULAR, a advogada de defesa da mulher, Mirelle Gonsalez,&nbsp;ainda relatou que o homem tinha um histórico de violência e agredia a ex-companheira. Antes da morte, as duas mulheres registraram denúncias contra ele por ameaça e violência doméstica.&nbsp;

Além disso, conforme Gonsalez, na época em que aconteceu o caso, a Lei Maria da Penha não tinha a eficácia de hoje. Tanto é que as mulheres, mesmo lesionadas, podiam desistir das denúncias. “As grandes alterações da Lei Maria da Penha que dão segurança às mulheres, inclusive com medidas protetivas, são a partir de 2019”, explicou a advogada.&nbsp;&nbsp;

<h2>Nota da defesa da ré&nbsp;</h2>

A defesa esclarece que durante anos ela sofreu graves ameaças e agressões por conta da vítima, que já tinha antecedentes do homicídio e era muito perigosa. Assevera ainda que outra mulher era obrigada a manter relacionamento com a vítima por medo das agressões e ameaças. &nbsp;

Na época dos fatos, tanto a acusada quanto a outra mulher chegaram a denunciar, mas, por conta da legislação da época não havia efetividade de prisão da vítima e/ou concessão de medidas protetivas. &nbsp;

A defesa alegou inexigibilidade de conduta diversa, e a tese foi acatada pelos jurados. O resultado é adequado e justo. E recebemos com satisfação.&nbsp;&nbsp;

<h2>Nota da defesa do réu&nbsp;</h2>

À época dos fatos, a suposta confissão foi obtida em sede de delegacia, e de acordo com a versão do cliente, mediante tortura. Nas demais fases, ele sempre negou participação e, por este motivo, os jurados reconheceram o nosso pedido de absolvição. Inclusive, foi uma absolvição conquistada por ausência de participação.&nbsp;&nbsp;

Ainda, foi encerrado ontem também um extenso processo que perdurou por 17 anos e o que a defesa espera é que ele possa seguir sua vida normalmente após tamanho sofrimento.&nbsp;

Mulher que confessou ter matado o companheiro é absolvida após mostrar que era vítima de violência doméstica

DECISÃO

O Popular