Tomar café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo. Por muito tempo, esse ditado foi a regra de ouro para quem buscava alimentação saudável. Hoje, no entanto, parece que o jogo mudou. Com a rotina acelerada e a adesão a práticas como o jejum intermitente, muita gente passou a ignorar a primeira refeição do dia. A professora Luana Ribeiro Andrade, de 30 anos, é um exemplo. Desde a infância, nunca acordou com fome e lembra que, quando precisava sair cedo para a escola, forçar a ingestão de alimentos lhe causava desconforto e até enjoo. Hoje ela começa as manhãs apenas com um copo de água. Luana garante que a fome só aparece por volta do meio-dia, quando almoça. A escolha, porém, desperta opiniões divergentes. O marido considera o café indispensável e, nas consultas com nutricionistas, o tema sempre volta à pauta. “Quando como cedo, sinto mais fome ao longo do dia. Já quando não tomo café, meu corpo só pede comida na hora do almoço. Para quem pensa em adotar esse hábito, acredito que deve ser feito com consciência e acompanhamento profissional”, ressalta.