A proposta de um diálogo entre artistas já consagrados e jovens expoentes também pode ser conferida no Centro Cultural da UFG. Paralelamente à mostra em homenagem a Célia Câmara, será aberta uma sala especial, no piso superior do CCUFG, com a exposição Fértil Como Terra Preta, voltada para a temática afrodescendente e decolonial. Uma proposta curatorial colaborativa entre o CCUFG e o Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual (FAV-UFG) em celebração ao Mês da Consciência Negra e aos 25 anos da Fundahc, a exposição apresenta um seleção de nove jovens artistas residentes em Goiânia. São trabalhos que questionam o legado cultural da arte afro-iaspórica, promovendo o engajamento social por meio de ações afirmativas e valorizando o patrimônio afro-brasileiro. “A gente fez uma pesquisa e todo trabalho de mecenato que Célia Câmara realmente fez e uma das características era abrir espaço para jovens expoentes, como no concurso Novos Valores. Seguindo esse legado, abrimos uma exposição para jovens artista, alguns que estão expondo pela primeira vez”, diz Maria Tereza Gomes.