Luzes, cores e movimento: Goiânia se transforma na capital da animação com a chegada da 7ª edição do Lanterna Mágica – Festival Internacional de Animação. O evento, com entrada gratuita, começa nesta terça-feira (18) e segue até o dia 23 no Cinex, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Na programação, atividades de formação, integração de mercado para profissionais da área, além da exibição de mais de 70 filmes entre produções nacionais e internacionais, em mostras competitivas e não competitivas. O Lanterna é realizado por Camila Nunes, em parceria com Wadih Elkadi, fundador da produtora goiana Baloo Filmes.

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A abertura oficial será às 20h45 com a exibição de Rock Bottom, de Maria Trénor. Inspirado no disco do britânico Robert Wyatt, ex-baterista do Soft Machine e do Matching Mole, o filme narra a história de amor entre um casal de artistas imersos na cena pós-hippie dos anos 1970. Em uma viagem onírica conduzida pela música de Wyatt, a animação combina arte visual e sonoridade para explorar os altos e baixos de uma relação intensa, refletindo a atmosfera experimental e sensível que marcou a época.

Outro destaque da Mostra Competitiva Nacional é a animação Eu e o Boi, o Boi e Eu, da diretora Jane Carmen Oliveira, que será exibido na quarta-feira (19). Na trama, uma menina, amedrontada após escutar o relato da mãe sobre o temido Boi da Manta, tem sua primeira experiência na festa pedroleopoldense, que culmina no encontro com o Boi. Após o estranhamento inicial, o medo se esvai e dá lugar ao fascínio, ao reconhecimento e à admiração por essa criatura, e pela festa do Boi da Manta como um todo.

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Na Mostra Competitiva Internacional, o festival apresenta uma seleção diversificada de animações vindas da China, Espanha, Argentina, França, Alemanha e EUA. Entre os destaques está Papillon, da cineasta Florence Miailhe, que impressiona pelo uso da pintura animada para dar vida a uma narrativa sensorial e poética. O filme acompanha a jornada de um homem que, ao nadar no mar, vê suas memórias emergirem à superfície. Da infância à vida adulta, todas as lembranças estão entrelaçadas à água, elemento que conduz a história em um fluxo de emoções e recordações.

A partir de quinta-feira (20), será a vez da Mostra Gondwana, que reúne filmes de países da África e das Américas, todos realizados por cineastas racializados. A seleção destaca produções que exploram identidade, ancestralidade e representatividade por meio da animação. Entre os títulos exibidos, está Black Barbie, de Gana, dirigido por Comfy Arthur, Abloom, de Anirud Sah, da Índia, e Sakaki, de Alexandre Nakahara (Brasil/Bolívia). No mesmo dia, às 20h30, será exibido o longa Arca de Noé, de Alois Di Leo e Sérgio Machado, que conta a história de Tom e Vini — em referência a Tom Jobim e Vinicius — uma dupla de ratinhos que embarcam na arca.

Além dos filmes, o festival também oferece uma programação intensa de oficinas. Um dos destaques é Mercado de Animação e a Visão do Produtor Executivo Criativo, um curso com 16 horas de carga horária, ministrado por Reynaldo Marchesini – produtor executivo criativo, supervisor artístico e roteirista com mais de 28 anos de experiência no mercado de entretenimento para TV.

Outra atração é a oficina Anime em 2D com o APP Callipeg, conduzida por Lise Menzin, co-criadora do Callipeg, um aplicativo dedicado à animação quadro a quadro em 2D. Fluente em japonês e especialista em coordenação de produção, Menzin tem ampla experiência em co-produções entre França e Japão, trazendo ao festival um olhar técnico e prático sobre a animação digital. ()

Festival Lanterna Mágica começa nesta terça-feira (18) e segue até domingo (23)

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Animação em cena

Do balé clássico, sapateado e jazz até a dança contemporânea, danças urbanas e até folclóricas, o público goiano pode conferir bailarinos de 18 Estados brasileiros, além da Colômbia e do Peru, a partir desta quarta-feira (3), no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). Até domingo (7), o local recebe o Festival Internacional de Dança Goiás 2024, que promove sua 9ª edição com mostras competitivas, workshops, batalha de hip hop e feira com artigos de dança.

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Além das apresentações de danças abertas ao público, o festival promove no domingo (7) uma batalha de hip hop a partir das 15 horas. A disputa conta com o DJ Zaq Babáo e MC Nego Precioso como atrações, além de Henry Camargo como jurado, oferecendo premiação no valor de R$ 1 mil para o vencedor. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do festival (dancagoias.com.br) ou no local do evento, no dia da batalha. As vagas são limitadas.

Um dos destaques do festival é a Mostra Competitiva, que tem entrada gratuita para o público assistir às apresentações dos mais variados estilos de dança ao longo dos cinco dias. As categorias são clássico de repertório, clássico livre, dança contemporânea, jazz, estilo livre, danças urbanas, sapateado e danças populares/folclóricas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/anime-se-e-o-tema-do-bon-odori-2024-em-goiania-1.3151029">'Anime-se!' é o tema do Bon Odori 2024 em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/feira-movimenta-r-2-1-mi-em-negocios-da-periferia-1.3150723">Feira movimenta R$ 2,1 mi em negócios da periferia</a></div>

Os bailarinos que participam da competição concorrem em grupo ou individualmente a aproximadamente 30 bolsas de estudos, incluindo residências artísticas internacionais, além de R$ 60 mil em prêmios em dinheiro. O júri é composto por 13 profissionais de destaque nacional e internacional. Como novidade da edição, a modalidade master é voltada para conjuntos com participantes entre 30 e 50 anos. A iniciativa visa destacar novos talentos e enriquecer a diversidade de expressão artística no cenário da dança.

Os workshops e masterclasses do Festival Internacional de Dança Goiás todo ano trazem nomes renomados para ensinar os interessados em aprimorar suas habilidades na dança. São aulas de diversas modalidades, como balé clássico, contemporâneo, jazz, sapateado e danças urbanas. As inscrições podem ser feitas no site do festival até o preenchimento das vagas.

<h2>Grandes nomes</h2>

Como em outras edições, o Festival Internacional de Dança Goiás 2024 traz nomes internacionais e nacionais de peso no universo da dança para integrar o júri da mostra competitiva e também para dar aulas. “São diretores de grandes escolas e companhias, como Etienne Diaz, diretor do The Rock School for Dance Education, da Pensilvânia, o diretor artístico do Joffrey Ballet School, de Nova York, que é o Bradley Shelver, e Ricardo Fernando, diretor do Augsburg Ballet, da Alemanha”, destaca Gisela Vaz, uma das organizadoras do festival ao lado da irmã, Ariadna Vaz, presidente da Confederação Brasileira da Dança e diretora do Studio Dançarte, que realiza o evento.

Ela também destaca a presença de Nicholas Palmquist, coreógrafo internacional que já participou de projetos para Netflix, televisão e diversos filmes. “Ele é um artista extremamente versátil que vai estar bombando aqui com seus workshops de jazz”, conta. “Temos grandes nomes participando do júri e dando prêmios de valores altos, além das possibilidades de bolsas internacionais e residências artísticas. O festival é muito importante para dar visibilidade para os bailarinos que estão vindo com essa intenção de ter oportunidades”, diz.

Festival Internacional de Dança de Goiás tem programação intensa no CCON

Em movimento 

O Sense Festival, que estava marcado para o sábado (15) no Centro Cultural Oscar Niemeyer, foi adiado. A informação foi divulgada no perfil do evento no Instagram.

Segundo a organização, o adiamento ocorreu “por motivo de logística”. “Infelizmente, o festival será adiado e não acontecerá mais na data prevista. Desde já pedimos desculpas pelo transtorno e agradecemos a compreensão de todos”, diz o comunicado.

Ainda não foi definida uma nova data para o evento que tinha entre as atrações Glória Groove, Xamã e Kevin O Chris.

Os ingressos seguem válidos para a próxima data e os clientes que não quiserem participar do evento podem solicitar o ressarcimento pelo site www.ingresse.com/sense-festival/.

Sense Festival, com Glória Groove, Xamã e Kevin O Chris, é adiado em Goiânia

Shows

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Composições e texturas de Mauricinho Hippie são representadas por meio de três figurinos inéditos criados especialmente para a exposição 'Percursos Plurais' (Wildes Barbosa / O Popular)

As composições memoráveis de Mauricinho Hippie. Os trabalhos atemporais que pregam a paz criados por Yashira. As transformações na paisagem urbana debatidas por Ana Carolina Cruz e Ana Rita Rodrigues. A partir desta terça-feira (5), quem passar pelo Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC), localizado no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), poderá conferir de perto o legado e a força de artistas que são vanguardas de suas épocas por meio da exposição Percursos Plurais.

A mostra faz parte de um projeto de ocupação do MAC organizado e produzido pela Arte Plena Produção e Cultura, com uma série de ações até o final de junho. Para a primeira etapa, os curadores Sandro Tôrres e Antonio da Mata apresentam uma mostra que dialoga com uma diversidade de linguagens, como gravura, instalação e fotografia, dividida em oito montagens simultâneas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/exposic-o-terrario-une-arte-e-ecologia-em-goiania-1.3113870">Exposição 'Terrário' une arte e ecologia em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/exposic-o-em-goiania-celebra-as-cores-de-americo-poteiro-1.3110972">Exposição em Goiânia celebra as cores de Américo Poteiro</a></div>

“A ideia é contar histórias já apresentadas, mas de maneiras inéditas, além de mostrar artistas que não podem ser esquecidos e silenciados, a exemplo de Bispo do Rosário ou Mauricinho Hippie”, explica Tôrres. Ao longo da exposição, o espectador poderá ver as camadas e figurinos de Mauricinho Hippie, personagem lendário que fazia das ruas de Goiânia o seu palco performático.

Há uma exposição educativa e lúdica que reconta a história do sergipano Bispo do Rosário e uma reunião de obras inéditas de mulheres gravadoras, como Beatriz Milhazes e Selma Parreira. “Ocupar um museu público demanda a responsabilidade de pensar na diversidade e nas múltiplas formas de expressão. A curadoria olhou para os acervos particulares e públicos, para as questões consonantes e para as formas de expor as narrativas, cuidando da preservação de legados e futuras postulações”, reitera Tôrres.

Colocar, lado a lado, artistas como Iza Costa e Gilvan Cabral, foi um das atenções que os organizadores tiveram na hora de pensar a montagem da exposição. A ideia, segundo o curador Antonio da Mata, foi procurar contemplar questões consonantes às contemporaneidades, mas com recorte ampliado. “A exposição traz para as luzes do museu alguns artistas locais que transcenderam seus legados como personagens emblemáticos e vanguardistas em seus contextos”, diz.

Durante toda a mostra, haverá ações educativas e visitas guiadas para grupos, conduzindo o público e otimizando a experiência da fruição da arte. A mostra fica em cartaz no MAC até o dia 28 de abril. Depois, a Arte Plena promoverá dentro do museu a Feira de Arte de Goiás (Fargo) e, em seguida, o segundo módulo do projeto de ocupação, desta vez com a exposição Presente e Futuro, com uma reunião do que há de mais atual na arte contemporânea do Centro-Oeste.

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Obras de Yashira fazem parte da exposição 'Percursos Plurais' (Wildes Barbosa / O Popular)

<h2> 
Pluralidades visuais</h2>

Confira detalhes dos artistas que participam da exposição Percursos Plurais, no Museu de Arte Contemporânea de Goiás:

 
MAURICINHO HIPPIE

As camadas, texturas e composições de Mauricinho Hippie, personagem que marcou época pelas ruas de Goiânia, são apresentadas por meio de três figurinos inéditos criados especialmente para a exposição. As obras são assinadas pelo designer Theo Alexandre, diretor criativo da marca autoral Thear. “Mauricinho é um acumulador de histórias que podem ser vistas em suas roupas, sempre com adornos na cabeça e mil acessórios”, explica o profissional. 
 
BISPO DO ROSÁRIO 
De forma educativa e sensorial, a mostra em parceria com o Sesc Goiás apresenta a jornada pictórica de Bispo do Rosário, artista sergipano que, por sofrer de esquizofrenia, residiu em diversas instituições psiquiátricas por quase meio século. A exposição celebra as obras do artista, de forma lúdica e pedagógica, além de ações interdisciplinares entre literatura, música, arte popular e história da arte. 
 
YASHIRA 
Os manifestos à natureza e pela paz no mundo de Yashira nunca foram tão atuais como agora. As obras da artista nascida em Caldas Novas compõem a mostra Percursos Plurais, com um misto de trabalhos que debatem e denunciam a morte do cerrado goiano, a exploração desenfreada do agronegócio, além do caráter missionário e espiritualístico que transpassa suas pinturas, esculturas e instalações. 
 
IZA COSTA 
Com obras do acervo particular da artista Iza Costa, que faleceu em 2021, a exposição celebra o legado que a goiana deixou para as artes plásticas do Estado. Desenhista, gravadora, pintora e muralista, ela trabalhava com diversas linguagens, como a xilogravura e a colagem. “Com um acervo riquíssimo, Iza foi uma das pioneiras em Goiás a dialogar com as questões indígenas”, reitera o curador Sandro Tôrres. 
 
GILVAN CABRAL 
Um dos grandes nomes da escultura de Goiás, Gilvan Cabral é celebrado durante a mostra artística com obras que reiteram as formas humanas, muitas envolvendo a cultura afro-brasileira. Em 30 anos de arte, o artista já ganhou várias premiações no Brasil e no exterior, e teve publicações em livros, revistas e jornais. 
 
ANA CAROLINA CRUZ E &nbsp;ANA RITA RODRIGUES 
Com o título Novo Olhar, a arquiteta Ana Carolina Cruz e a fotógrafa Ana Rita Rodrigues apresentam questões sociais e políticas sobre a memória e a paisagem da cidade. Trata-se de uma instalação com várias peças e sobreposições que dialogam com conceitos das mudanças do urbano. 
 
MULHERES GRAVADORAS 
Beatriz Milhazes, Célia Gondo e Selma Parreira são algumas das mulheres que ajudaram a construir a cena da gravura no Brasil e que são homenageadas na exposição. “Queremos jogar luz nesses acervos quase sempre escondidos ou trancados. Colocamos molduras em mais de 100 trabalhos nunca mostrados. O MAC tem um acervo riquíssimo e que deve ser visto por todos”, conta Tôrres. 
 
DERIVA DO BEM 
Com mais de 300 imagens sobre o meio urbano, a exposição cria conexões com o projeto Deriva do Bem, que convida pessoas a passearem pelas cidades fotografando detalhes que passam despercebidos aos olhos em meio ao cotidiano. “Essas caravanas de escaneamento e mapeamento apresentam os diversos olhares sobre o belo e o inspirador”, comenta o curador.

<h2>SERVIÇO</h2>

Exposição coletiva Percursos Plurais 
Abertura: terça-feira (5), a partir das 18 horas 
Local: Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Centro Cultural Oscar Niemeyer, GO-020, saída para Bela Vista 
Visitação: do dia 6 de março a 28 de abril, das 14h às 20h 
Entrada gratuita 
Informações: @casaarteplena

Exposição 'Percursos Plurais' faz homenagem a artistas de vanguarda no MAC

Artes plásticas

Colocar a produção de animação goiana em evidência, promover encontros e conexões com outros Estados e países, ocupar espaços culturais e fomentar o acesso às salas de cinema. Este é o mote do Lanterna Mágica - Festival Internacional de Animação, que realiza a sua 6ª edição entre os dias 19 e 24 de março, dessa vez de casa nova: o evento ocupa uma das salas do CineX, cinema que fica localizado no subsolo do Centro Cultural Oscar Niemeyer. A programação é toda gratuita e o POPULAR teve acesso em primeira mão.

Entre mostras competitivas e não competitivas, palestras, debates, oficinas e programação especial infantil, o festival tem o intuito de promover e difundir o mercado de animação mundial. Em atividade desde 2017, o evento realiza a 6ª edição com novidades que prometem ampliar ainda mais o cenário como, por exemplo, a vinda dos realizadores que têm suas obras selecionadas para as mostras de 2024. 
 
“Todos os realizadores nacionais estarão aqui e alguns internacionais vão conseguir estar conosco também. É a primeira vez que estou tendo condições de trazer os realizadores por intermédio das leis de incentivo, o que torna o cenário muito mais rico para as trocas ao longo do evento”, diz Camila Nunes, idealizadora do festival.

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Produtora Camila Nunes, do festival de animação Lanterna Mágica (Wesley Costa / O Popular)

 
O Lanterna Mágica já passou por locais como o Cine Cultura e o Lyceu de Goiânia, aportando dessa vez em uma sala comercial. “As expectativas estão altas para essa mudança, porque vamos atingir um outro público, que já frequenta o espaço”, comenta. “Mais do que isso, vamos ocupar esse espaço ao longo de toda a semana”, destaca.

Todas as sessões de cinema do Lanterna Mágica têm entrada gratuita, o que, segundo ela, pode ser a oportunidade para quem ainda não conhece os cinemas CineX ter uma experiência na sala. “Estamos falando de uma sala super legal e equipada, mas que atinge um público elitizado. A programação do festival vem para democratizar o acesso a esse espaço”, aponta. Ainda pensando nisso, o evento promove sessões especiais e exclusivas para alunos de escolas públicas do município. 
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Cena do filme 'Bizarros Peixes das Fossas Abissais' (Divulgação)

 
De terça a domingo, público em geral, realizadores locais e de fora de Goiás e alunos de escolas públicas do município participam da programação do festival, que conta com oito mostras nesta edição: Competitiva Nacional, Competitiva Internacional, de Longa-Metragem, de Animação Africana, Gondwana, Panorama da Animação Goiana e duas mostras infantis. A Mostra de Animação Africana é uma realização em parceria com o Festival Animage, de Pernambuco, que pretende promover intercâmbios intercontinentais. Haverá sessões especiais de longas renomados, como Bizarros Peixes das Fossas Abissais, de Marcelo Fabri Marão, e Placa Mãe, de Igor Bastos.

Além das exibições de filmes, o festival também tem como um dos eixos principais o do mercado de animação, contemplado pela programação do Lanterna FIlm Market, que contém estudos de caso, palestras e debates, além de promover o encontro entre produtoras, distribuidoras e animadores. Já o Lanterna Educa é a editoria de atividades centrada em formação, com oficinas e debates voltados para o público em geral.

Mesmo que seja uma temática nichada, ela vê na animação uma aceitação maior do público em geral. Além da possibilidade de tornar o evento um grande e diverso ponto de encontro, Camila acredita que a animação é uma ferramenta única para transmitir mensagens complexas de maneira acessível. “Isso torna essas produções as escolhas perfeitas para atingir as mentes jovens em formação”, comenta.

“Pensando em futuro e em como podemos influenciar positivamente a próxima geração do ponto de vista de produtora cultural e mãe, vejo que um dos pontos fortes do Lanterna Mágica são as trocas entre profissionais renomados na animação com crianças e jovens, principalmente da rede pública de ensino”, diz. 
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PROGRAMAÇÃO 
 
Terça-feira (19) 
20h - Longa Convidado: Bizarros Peixes das Fossas Abissais, de Marcelo Fabri Marão 
 
Quarta-feira (20) 
9h - Sessão infantil para escolas 
10h - Estudo de caso Bia Desenha 
14h - Sessão infantil para as escolas 
14h - Painel: Inteligência Artificial - Direitos Autorais e os Desafios do Futuro do Audiovisual 
18h30 - Mostra competitiva nacional 
20h - Mostra competitiva internacional 
 
Quinta-feira (21) 
9h - Sessão infantil para escolas 
10h - Estudo de caso: processo criativo do Mundo Bita 
14h - Sessão infantil para as escolas 
14h - Debate: Composição Musical e Direitos Autorais 
18h30 - Mostra Longa Convidado: Sonhos de Clarice 
20h - Mostra competitiva internacional 
 
Sexta-feira (22) 
9h - Sessão infantil para escolas 
10h - Painel internacional de animação 
14h - Sessão infantil para as escolas 
14h - Encontro Mundial de Animação: As Narrativas que Alcançam o Mundo 
18h30 - Mostra competitiva nacional 
20h - Mostra competitiva internacional 
 
Sábado (23) 
9h - Sessão infantil aberta ao público 
10h - Encontro de animação goiana 
14h - Mostra Africana: Festival Animage 
15h - Mostra Gondwana 
15h30 - Bate-papo: Intercâmbios Intercontinentais entre Animação Africana, Afro Diaspórica e Originária 
16h30 - Mostra Panorama de Animação Goiana 
18h30 - Longa Convidado: Placa Mãe, de Igor Bastos 
21h - Premiação das mostras competitivas do festival e do hospital de projetos animados 
 
Domingo (24) 
14h - Sessão Infantil aberta ao público 
15h - Encerramento do festival com apresentação musical de Renan Inquérito - Parada Poética