De espectador a diretor, a trajetória do artista e palhaço Juan Rocha, de 35 anos, é uma autêntica inspiração. Nos primeiros passos, ele era apenas mais um rosto na plateia nas primeiras edições do Na Ponta do Nariz. Sua paixão o levou a participar de oficinas e espetáculos, explorando cada vez mais fundo o mundo da arte circense. Ao longo dos anos, ele se tornou uma figura central no festival, que inicia nesta sexta-feira (2) e ocupa vários cantos da cidade até o dia 16 de agosto, com uma programação gratuita. “Sou um filho do evento. A minha formação artística e pessoal foi toda aqui dentro”, comemora. As apresentações do festival se dividem em vários espaços da capital, como o Centro Cultural UFG, o Martim Cererê, a Federação de Teatro de Goiás (Feteg), o Catavento e o Hospital Geral de Goiânia (HGG). Destaque para os espetáculos longevos Vamos a La Praia e A História é uma Istória, ambos do Grupo de Teatro Bastet, e Por um Fio, da Trupe Arlequin de Circo Teatro, companhia paraibana fundada por Diocélio Barbosa. A abertura será com a oficina de mímica do premiado artista Miqueias Paz (DF), 61, com mais de 40 anos de carreira e referência no gênero, reconhecido entre artistas da América Latina.