<p><span><span><span><span>A</span></span></span></span> Flipiri Itinerante, vertente educacional da Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri), realiza de quarta (27) até sexta (29) uma jornada de leitura e encantamento com alunos das redes municipal e estadual de ensino da região. Durante esses dias, autores e autoras vão percorrer escolas da cidade e da zona rural, levando histórias, afeto e quase 2 mil livros. A ação contempla bebês, crianças e adolescentes com atividades de contação de histórias, encontros literários e doação de obras de literatura infantil e juvenil, promovendo o estímulo à leitura desde os primeiros anos. </p><p>O evento começa cedo na abertura, com atividades simultâneas em escolas da zona urbana e rural. Os autores interagem com bebês, crianças e estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental Anos Iniciais, promovendo o encantamento por meio da palavra. A programação se estende à zona rural, com escolas dos povoados de Caxambu e Jaranápolis recebendo visitas literárias e novos livros. No segundo dia, a jornada continua em escolas da cidade e dos povoados de Malhador, Radiolândia, Placa, Capela e Santo Antônio. </p><p>Ao longo dos dois dias, os 961 livros que já chegaram às escolas serão trabalhados em atividades literárias que envolvem todos os estudantes da rede municipal, tudo isso com a participação dos autores Alexandre Parente, Álvaro Modernell, Ana Neila Torquato, Ana Solino, Beto Seabra, Débora Bianca, Eraldo Miranda, Hozana Costa, Iris Borges, Jacqueline de Mattos, Liduína Bartholo, Márcia Lages, Maurício Melo Junior, Miguel Sartori, Rose Costa e Theognis Florentino. </p><p>Já a versão da Flipiri aberta ao público, com atrações culturais, shows, contação de histórias, rodas de conversas, palestras e outras atividades, retorna à cidade de 9 a 11 de outubro. </p>

Flipiri Itinerante leva histórias, afeto e livros às escolas de Pirenópolis e povoados

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Jornada literária 

<p><span><span><span><span>A</span></span></span></span>dentrar ao sobrado de cor salmão localizado na Rua 20, no Centro, é o mesmo que mergulhar em um universo de letras, obras literárias e narrativas históricas. A Casa de Colemar Natal e Silva, que abriga a Academia Goiana de Letras (AGL), completa 85 anos e é marco inaugural de Goiânia. “É a residência de nº 1 registrada em cartório na capital”, adianta o atual presidente da instituição dos imortais goianos, o poeta Aidenor Aires.</p>

<p><a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a></p>

<p>A casa pode até já ter vivido dias mais gloriosos no passado, mas ainda preserva o oásis das letras no Brasil Central. Por lá, há uma reunião de obras em extensa biblioteca com títulos preciosos da literatura de Goiás. Uma portentosa estante de madeira embutida na antessala revela títulos preciosos como Corpo Noturno, de Coelho Vaz; Os Tempos da Mudança, de Jaime Câmara; Vida Mundo, de Carmo Bernardes; e O Gentil Homem, assinado por Peixoto de Silveira.</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3299298" attr-version="policy:1.3299298:1755036053" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3299298/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Aidenor Aires e parte do acervo da AGL: “É a residência de nº 1 registrada em cartório na capital” (Diomício Gomes / O Popular)</span></p>

<p>“O prédio passou por uma reforma em 2019, quando Lêda Selma estava na presidência da AGL em comemoração aos 80 anos da academia”, explica Aidenor em visita guiada pelo sobrado. O poeta está na cadeira da presidência desde 2024, quando tomou posse em sessão solene. O “meio baiano, meio goiano” fica até janeiro de 2026, quando será realizada uma nova votação. “Não tenho intenções de reeleição. Acredito que a academia precise de alguém que tenha maiores domínios com a internet, as redes sociais. Hoje você só existe se está no campo virtual”, completa o autor de Rio Interior (1977).</p>

<p>De fato, a inserção da AGL no meio digital é tímida e pouco expressiva. No perfil do Instagram (@aglgoletras), a academia tem pouco mais de 700 seguidores sem publicações que apresentem a agenda de eventos e lançamentos realizados mensalmente no espaço. A última postagem registrada foi em 2024, quando o membro da academia, o historiador Nars Chaul, promoveu o ciclo de palestras audiovisuais com o tema Goiás, da Construção da Decadência aos Limites da Modernidade.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/organizado-por-ademir-hamu-livro-o-outro-lado-do-poema-sera-lancado-nesta-quarta-feira-13-no-rio-de-janeiro-1.3299284" target="_self">Organizado por Ademir Hamú, livro 'O Outro Lado do Poema' será lançado nesta quarta-feira (13), no Rio de Janeiro</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/magazine/gibirama-comeca-na-sexta-feira-15-e-tera-palestra-de-artista-da-marvel-1.3299222" target="_self">Gibirama começa na sexta-feira (15) e terá palestra de artista da Marvel</a></div>

<p>“Um dos desafios da AGL, como em diversas áreas culturais, é em relação às verbas e apoios financeiros. Hoje sobrevivemos por meio das leis de incentivo”, explica Aidenor. É por essas e outras que o trabalho no prédio da academia também fica concentrado em poucos servidores e funcionários. Alguns, inclusive, cedidos pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás). “Precisamos de uma equipe de profissionais, por exemplo, para catalogar e organizar todo o nosso acervo. É um extenso trabalho”, diz o presidente.</p>

<p>Os principais visitantes da AGL são pesquisadores, acadêmicos e estudantes que desejam fazer consultas nos livros disponíveis no espaço. Neste ano, a academia comemora o Ano Cultural Luiz de Aquino Alves Neto, em homenagem ao professor, jornalista, poeta e cronista. Nesta quinta-feira (14), às 17 horas, o sobrado abre às portas para uma palestra com Ubirajara Galli, Ademir Luiz e leitura de contos de Aquino. Há ainda apresentação musical de João Marcelo. A entrada é gratuita.</p>

<p>No auditório de discussões, eventos e palestras, uma das paredes está tomada por quadros que formam a galeria dos atuais acadêmicos que ocupam as cadeiras da AGL. “Nos últimos anos, 12 membros morreram e faltam três cadeiras para serem ocupadas”, comenta Aidenor. Quando um escritor morre, a sua imagem vai parar na Galeria da Saudade, do outro lado do cômodo, junto com ilustres rostos da literatura goiana, como Bernardo Elis, Mário de Alencastro Caiado, Bariani Ortêncio e Eli Brasiliense.</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3299296" attr-version="policy:1.3299296:1755035485" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3299296/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Galeria da Saudade: para não cair no esquecimento aqueles que já morreram (Diomício Gomes / O Popular)</span></p>

<p>No hall de entrada, a grande homenageada pela AGL é, com toda certeza, Cora Coralina. Fotografias e uma pintura do rosto de Anninha decora a casa ao lado da Galeria dos Patronos. Entre eles estão, por exemplo, Euridice Natal e Silva, Henrique José da Silva e Hugo de Carvalho Ramos. “São nomes que construíram as narrativas literárias de Goiás e que ajudaram a fundar a Academia Goiana de Letras”, destaca o presidente.</p>

<h2><b>Joia</b></h2>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3299295" attr-version="policy:1.3299295:1755036053" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3299295/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Construído em 1935, o prédio art déco abriga hoje a sede da Academia Goiana de Letras (Diomício Gomes / O Popular)</span></p>

<p>Nem sempre o prédio em art déco que hoje é a sede da AGL acomodou a casa dos imortais de Goiás. Foi erguido em 1935 como parte do processo de urbanismo da então nova capital e abrigou a Diretoria-Geral da Fazenda. Após a saída do órgão, a residência serviu de morada para o advogado e professor Colemar Natal e Silva até os anos 1980, quando foi cedida para a Academia Goiana de Letras. Antes, a AGL foi abrigada em um cômodo do Fórum, na Praça Cívica, e também funcionou no Ed. Vila Boa, localizado na Av. Goiás, em uma sala que pertencia a Jaime Câmara, membro da instituição.</p>


Sobrado da Academia Goiana de Letras completa 85 anos e mantém viva a memória literária de Goiás

A casa dos imortais

<p><span><span><span><span>Q</span></span></span></span>uando os acordes da canção de Dorival Caymmi tocavam no final da tarde daqueles idos de 1976 – “vida de negro é difícil, é difícil como o quê...” – , o Brasil parava para ver as desventuras da pobre escrava Isaura, a heroína do folhetim das seis na Globo. A novela era uma adaptação de Gilberto Braga para um clássico da literatura brasileira do século 19, escrito por um autor que é considerado por muitos como um dos precursores da chamada literatura regionalista no País. Bernardo Guimarães era romancista, poeta e juiz de Direito – e foi desempenhando esta função que ele morou em Goiás em dois períodos distintos, atuando em Catalão. Experiências que o inspiraram a escrever a obra O Ermitão de Muquém, situada na romaria goiana. O casarão onde viveu em Catalão ainda está de pé.</p>

<p>Nascido em Ouro Preto (MG) em 15 de agosto de 1825, Bernardo Guimarães é o produto de seu tempo, sobretudo na literatura. Quando pensamos no tipo de regionalismo que praticava, é possível, nos dias de hoje, fazer muitos reparos a sua produção. Ela estava cheia de estereótipos em relação a povos indígenas e também à escravidão. Mesmo com seu tom de denúncia ao regime desumano que então vigorava no Brasil, suas histórias não enfrentam determinadas questões de frente. Em A Escrava Isaura, por exemplo, a protagonista é uma heroína de pele clara, ainda que tenha nascido em cativeiro por ser filha de uma mulher negra com um pai português, que na história é um feitor. Já a antagonista feminina da trama é Rosa, uma mulher negra que não esconde a inveja que nutre pela companheira branca.</p>

<p>Esses motes, em grande medida também racistas, não eram percebidos assim naqueles tempos. É bom lembrar que Bernardo Guimarães foi contemporâneo de outros escritores, até mais famosos que ele, que iam pelos mesmo caminho em experiências regionalistas muitas vezes maniqueístas e redentoras – com os colonizadores fazendo o papel de mocinhos na grande maioria, claro. Era assim com José de Alencar, que era contrário à Abolição, e seus personagens mais notórios, como Iracema, protagonista do livro de mesmo nome, e o bravo Peri, o herói de O Guarani. Em ambos os casos, os indígenas têm paixões por pessoas brancas, deixando parte de sua cultura em nome delas. Era a estética daquele momento histórico. Ainda assim, Bernardo pode ser considerado um abolicionista.</p>

<p>A Escrava Isaura, mesmo com todos os problemas que o trabalho pode ter na perspectiva atual, foi uma obra de denúncia ao regime escravocrata. Ela foi publicada há 150 anos, em 1875, quando as campanhas para a libertação dos negros ganhavam força. Sua narrativa traz o senhor de terras e gentes, o impiedoso Leôncio, como um vilão típico, mau até o talo. Sua paixão sádica por Isaura o faz colocá-la no tronco, torturá-la e humilhá-la. Mesmo caidinho de paixão por sua escrava, ele não admite isso e faz de tudo para atormentar a coitada e seu pretendente, um jovem idealista. Mesmo sendo noivo de uma moça da sociedade, Leôncio não consegue esquecer o amor, para ele, proibido, traçando um retrato nada abonador dos poderosos latifundiários do Brasil, donos de cafezais e engenhos.</p>

<p>Essa imagem negativa do poder não era algo que Bernardo Guimarães parecia ter apenas em suas obras literárias. Apesar de ter contato direto com a classe política em razão dos cargos que ocupou, muitas vezes ele contrariou esses chefes políticos, tendo até problemas judiciais por conta disso. Formado na prestigiada Faculdade de Direito que viria a integrar, no futuro, a Universidade de São Paulo, o escritor era próximo de outros jovens autores que viriam a ter proeminência, como Álvares de Azevedo. Segundo o perfil publicado pela Academia Brasileira de Letras, onde Bernardo é patrono da cadeira número 5, esse grupo de amigos pensou até em lançar uma obra poética conjunta, algo que jamais aconteceu. Mas eles fundaram a chamada Sociedade Epicureia, que agitava o meio cultural paulistano.</p>

<p>Seu primeiro livro, um volume de poesia, foi Cantos da Solidão, lançado em 1852, outra obra que pode ser criticada como datada. No prefácio que o próprio Bernardo Guimarães escreve para a segunda edição publicada em 1858, ele afirma: “Quanto ao valor literário que porventura possa ter estes versos, o público e a crítica o decidirão; lembrem-se somente aqueles que lançarem os olhos sobre estas páginas, que são elas produtos de uma musa que tem constantemente sofrido o embate de todo o gênero de contrariedades, e que conhece por experiência o quanto é verdadeiro o que diz Chateaubriand...” E dá-lhe uma citação imensa em francês daquele que era o autor mais influente do período. Um pedantismo muito rotineiro na literatura brasileira com o afã de ser europeizada.</p>

<p>Mas a função jurídica começou a disputar espaço na vida de Bernardo Guimarães e a literatura precisou esperar. É aí que Goiás entra na sua trajetória. Entre 1852 e 1854, ele morou em Catalão, nomeado juiz municipal e de órfãos da cidade. O livro História Política de Catalão, escrito pelos pesquisadores Luis Palacín, Nasr Chaul e Juarez Costa Barbosa, narra os dois períodos do autor em Goiás. “Era o tipo acabado do escritor boêmio da imaginária romântica: vivendo para a arte e o prazer, livre em seus costumes, amante do vinho, da música e das mulheres”, informam. Sua primeira passagem pela cidade não foi tão marcante quanto a segunda, entre 1861 e 1864. Já mais habituado às questões ligadas ao ofício, ele comprou algumas brigas. A mais famosa envolveu um júri por ele conduzido no qual houve a liberação de 11 presos encarcerados em situação precária.</p>

<p>Isso causou a fúria do então presidente da província, José Martins de Alencastre. Tudo começou em razão da atuação do juiz da comarca, Virgínio Henriques Costa, aliado de outro presidente, Gama Cerqueira, e que prometeu acabar com os confrontos violentos que marcaram a história da região naquele período. O alvo dos dois foi o coronel Roque Alves de Azevedo, que por sua vez contava com a simpatia da população da cidade. “De acordo com a interpretação de Bernardo Guimarães na polêmica que se seguiu, o juiz não agia assim por puro amor à justiça, mas movido por um ciúme pessoal da influência do coronel”, escrevem os autores. Em 1861, o juiz Virgínio saiu de licença e Bernardo assumiu seu posto, conduzindo o júri que liberou os 11 prisioneiros. O livro dos historiadores traz as mensagens trocadas durante o embate, mostrando que Catalão estava do lado do escritor.</p>

<p>O juiz Virgínio não gostou nada do resultado daquele episódio e já com outro governador, José Martins de Alencastre, também seu aliado, passou a atacar Bernardo, inclusive no prestigiado Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro. O problema é que o escritor tinha espaço em outra publicação de repercussão, A Actualidade, e lá ele respondeu de forma pesada. “Bernardo conseguiu que entre outubro de 1861 e maio de 1862 fossem publicados 18 artigos nesse diário, uns dramáticos, outros irônicos, mas sempre martelando sobre as arbitrariedades do juiz e do governador”, escrevem Palacín, Chaul e Juarez. Uma força policial estadual chegou a ser enviada a Catalão e um processo foi aberto contra Bernardo, mas o escritor acabou ganhando a briga, fazendo sua própria defesa em linguagem literária.</p>

<p>Nos períodos em que não esteve lotado em Catalão, Bernardo Guimarães dedicou-se a outras atividades no Rio de Janeiro, capital do Império, e em Ouro Preto, sua terra natal, já na parte final da vida. Foi jornalista e continuou a transitar pelos meios jurídicos, fazendo um nome respeitável junto ao seus pares. Depois que deixou Goiás, já no ano de 1864, publicou mais um volume em versos, a obra Poesias, reunindo cinco de seus livros: Cantos da Solidão, Evocações, Poesias Diversas, Inspirações da Tarde e A Baía de Botafogo. Em seguida, deixou a Corte e se mudou para Ouro Preto, onde se casou em 1866, tendo nada menos que oito filhos desse matrimônio. Na cidade em que nasceu, virou professor de Retórica do Lyceu de Ouro Preto. Em seguida, em Lafaiete deu aulas de latim e francês.</p>

<p>Esse período de docência foi o mais produtivo de sua literatura. É quando investiu mais na prosa e surgiram seus romances. Também escreveu peças de teatro. Além de A Escrava Isaura, seus trabalhos mais conhecidos são O Seminarista, O Garimpeiro, O Índio Afonso e A Dança dos Ossos. Variando entre um regionalismo ortodoxo, o romantismo e algum engajamento político, com concessões ao indigenismo e até a certo simbolismo erótico, Bernardo Guimarães olhou para os costumes de seu tempo, morais, religiosos e sociais, para abastecer seu imaginário, às vezes crítico, às vezes mais escapista. Seu prestígio literário, porém, foi inegável. Até mesmo o imperador d. Pedro 2º expressou sua admiração ao autor publicamente. Machado de Assis também o homenageou na criação da ABL.</p>

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<p><strong>Uma novela que virou passaporte</strong></p>

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<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3297748" attr-version="policy:1.3297748:1754659649" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3297748/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Lucélia Santos e Edwin Luisi na novela Isaura , adaptada do livro de Bernardo Guimarães: sucesso mundial (Divulgação)</span></p>

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<p>Cem anos após a publicação do livro mais famoso de Bernardo Guimarães, a novela da TV Globo que tomou o romance como base fez o nome do autor voltar a ser conhecido do grande público e seus livros passaram a ser lidos mais uma vez. E não foi um fenômeno passageiro. Pelo contrário, a produção transformou-se num verdadeiro passaporte do Brasil em várias partes do mundo. Na verdade, em quase todo o planeta, uma vez que a trama foi vendida para mais de 120 países, dublada em dezenas de idiomas diferentes, fazendo com que seus astros se tornassem celebridades internacionais. A visita da atriz Lucélia Santos, que viveu a protagonista, à China, no início dos anos 1980, é a prova cabal disso. Num país fechado pelo comunismo, multidões foram ver o elenco brasileiro.</p>

<p>Essa mesma idolatria se repetiu de Cuba à França, dos países africanos ao sudeste asiático. Dirigida por Herval Rossano, a novela foi ao ar em plena ditadura militar, o que teve influência na produção. O próprio nome da telenovela começou a ser visto como um problema para a censura. Mudar o título do livro escrito cem anos antes não era possível, mas mexer no texto dos capítulos, isso sim foi feito. A palavra “escravo” foi proibida, uma vez que poderia, segundo o regime autoritário da época, suscitar algum tipo de luta de classes. Assim, os cativos eram denominados de “peças”. Outra mudança ocorreu com a personagem Malvina (Norma Blum), noiva do grande vilão Leôncio (Rubens de Falco). No romance, ela o abandona, mas esse “divórcio” era mal visto pela censura.</p>

<p>O contraditório dessa proibição é que a solução encontrada por Gilberto Braga, que assinou a adaptação, foi muito mais chocante. Na novela, Leôncio, acreditando que vai matar seu rival pelo coração de Isaura, taca fogo na própria noiva, matando a coitada num incêndio criminoso. Marido e mulher não poderiam se separar, mas o esposo assassinar a companheira, isso sim era permitido. O desfecho do vilão também foi alterado. No livro, ele se mata, mas uma cena explícita de suicídio foi vetada pelo governo. O último ato de Leôncio foi apenas insinuado. Outro destaque foi Léa Garcia, que viveu a vilã Rosa. Foi um dos primeiros papéis de destaque de uma atriz negra na TV brasileira, mesmo que sua construção obedecesse ao estereótipo da mulher preta que inveja a rival branca.</p>

<p>Existem críticas à novela por ela reforçar a ideia de uma heroína de pele clara que luta pela liberdade de escravos negros. Esse é um problema que está no próprio livro de Bernardo Guimarães, escrito no século 19, mas a produção global deu sua contribuição para esse imaginário controverso. No último capítulo, a abolição da escravatura, ocorrida 13 anos depois da publicação da obra, é mostrada. É o reforço de uma comunhão em uma pretensa e ilusória democracia racial. Uma licença dramatúrgica que hoje soa inadequada. De qualquer forma, o horror da escravidão, a vilania dos proprietários de terras, a vida insalubre e cruel das senzalas foram relembrados para um público descomunalmente grande, no Brasil e fora dele. Afinal, foi uma das novelas mais icônicas já produzidas.</p>

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<p><strong>Regionalismo nascente</strong></p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3298011" attr-version="policy:1.3298011:1754684297" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3298011/WhatsApp Image 2025-08-08 at 17.16.15.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Casa em que o escritor morou em Catalão durante o período em que foi juiz de Direito (Sebastião Nogueira)</span></p>

<p>A palavra “regionalismo” é polêmica na crítica literária. Alguns gostam dela para definir uma literatura feita a partir e sobre cenários do interior do Brasil. Outros detestam o termo por considerá-lo redutor. Para além das opiniões positivas ou negativas, é possível identificar no século 19 a tendência de abordar temáticas ligadas ao universo sertanejo, mesmo que tais leituras não fossem tão genuínas. Parte desse movimento tem em Bernardo Guimarães um autor importante, não só com A Escrava Isaura, mas com outros títulos, como O Ermitão de Muquém, que ele ambientou em Goiás. “Cumpre-me dizer duas palavras ao leitor a respeito da composição do presente romance, o qual (seja dito de passagem) repousa sobre uma tradição real mui conhecida na província de Goiás”, escreve o autor no prefácio da obra.</p>

<p>Na história, um devoto de Nossa Senhora da Abadia comete um crime na cidade de Goiás, então capital, e se refugia na região de Muquém, onde vai encontrar sua redenção. Bernardo Guimarães revela que buscou mostrar as expressões de fé do povo brasileiro, em manifestações que eram praticamente desconhecidas do público leitor do litoral. Esse mergulho num Brasil profundo era algo até certo ponto original naquele ano de 1858, quando o livro saiu. E o escritor tinha uma vantagem em relação à maioria de seus pares: ele havia vivido no local que decidiu revelar a um contingente muito maior de pessoas. As aventuras e desventuras de Gonçalo, o personagem que se torna ermitão nas brenhas de Goiás, estão entre as narrativas inaugurais desse modelo regionalista da literatura no Brasil.</p>

<p>Bernardo Guimarães exercitou esse imaginário em outros trabalhos, como O Garimpeiro, que não é situado em Goiás, mas nas vizinhanças: o Triângulo Mineiro. Já O Seminarista é o típico enredo romântico do século retrasado, no qual uma decepção amorosa causada por um mal entendido acaba marcando a vida de um casal. Após muito sofrimento, muitos anos depois, eles descobrem que caíram numa armadilha do destino. Um dos traços que fazem Bernardo ser um pouco diferente de seus colegas de geração é que tudo isso acontece, em grande parte, no meio rural. As fazendas de seus livros transportaram os leitores para cenários até certo ponto bucólicos, mas também selvagens e violentos numa época em que viagens para os sertões duravam meses. Exceto nos conflitos de suas histórias.</p>


Relembre a trajetória de Bernardo Guimarães, autor de 'A Escrava Isaura' e de fortes laços com Goiás

Bicentenário 

POP_DONJUAN_080825

<div attr-cid="policy:1.3297725" attr-version="policy:1.3297725:1754656427" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3297725" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3297725', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3297725">POP_DONJUAN_080825 (1.3297725)</a></span></div>

<p>Um homem, de 59 anos, suspeito de praticar estelionato amoroso e fraudes financeiras em várias cidades de Goiás foi preso pela Polícia Civil em Ceres, na região central do estado. De acordo com a PC, o suspeito conhecido nacionalmente como “Don Juan” se chama Paulo Roberto Tinoco Bonafina.&nbsp;</p>

<p><strong>O POPULAR</strong> não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização desta matéria.</p>

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<p>As investigações do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Goianésia tiveram início em abril de 2025 e apontam que o suspeito utilizava o relacionamento afetivo como isca para enganar mulheres e, paralelamente, aplicava golpes em empresários com falsas promessas de investimentos lucrativos. De acordo com a delegada Alanna Delfino Duarte, o homem praticou estelionato amoroso e fraudes financeiras nas cidades de Goianésia, Ceres, Pirenópolis, Valparaíso de Goiás.&nbsp;</p>

<p><cite>Em Goiás, a Polícia Civil estima que ele tenha feito dezenas de vítimas. Até o momento, vítimas em Goiás que a gente identificou foram a de Valparaíso com quem ele estava mantendo relacionamento, inclusive, morando junto. Em Ceres, o suspeito chegou a constituir união estável com a vítima que foi a delegacia, prestou esclarecimentos e registrou ocorrência. Contra a vítima de Ceres, ele aplicou golpes solicitando empréstimos e comprando um veículo novo no nome da vítima”, disse a investigadora ao POPULAR.</cite>&nbsp;</p>

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<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-e-o-golpista-do-amor-suspeito-de-enganar-pelo-menos-15-pessoas-e-causar-prejuizo-de-mais-de-r-300-mil-1.3075567" target="_self">Veja quem é o 'golpista do amor' suspeito de enganar pelo menos 15 pessoas e causar prejuízo de mais de R$ 300 mil</a></div>

<h2>Como o golpe era praticado?&nbsp;</h2>

<p>Segundo a PC, o suspeito se apresentava como bem-sucedido, prometendo estabilidade e casamento para seduzir as mulheres. Após criar um vínculo emocional com as vítimas, o homem solicitava transferências bancárias, empréstimos e quantias em dinheiro.&nbsp;</p>

<p>As investigações apontam que além do golpe amoroso, Bonafina também abordava comerciantes e empresários, apresentando-se como um investidor autônomo, e fazia falsas promessas de aplicações com retornos financeiros de alta lucratividade.&nbsp;</p>

<p>Em um dos casos, ocorrido em abril de 2025, o homem se aproximou de uma comerciante e ofereceu participação em uma empresa de fundos de investimento que, na verdade, era uma fachada. A vítima e o filho dela chegaram a repassar mais de R$ 60 mil ao suspeito. Para manter o golpe, ele simulou uma falsa transferência milionária e chegou a enviar o comprovante para a família.&nbsp;</p>

<p><cite>O filho da vítima procurou a delegacia para registrar os fatos que a mãe havia se envolvido em um relacionamento amoroso. O suspeito fazia promessas de casamento e após ter conquistado a confiança da vítima, começou a solicitar valores para investimento em uma suposta empresa de fundos de investimento”, contou a delegada Alanna Delfino Duarte.</cite>&nbsp;</p>

<p>A polícia também descobriu que o endereço informado pelo suspeito como sendo a sede da suposta empresa era, na verdade, o imóvel de uma das vítimas, comprovando que a organização nunca existiu formalmente.&nbsp;</p>

<h2>Histórico criminal&nbsp;</h2>

<p>De acordo com a PC, Bonafina tem registros criminais desde 1983 e já foi preso em 2004 e 2016 por crimes semelhantes em outros estados. O suspeito já foi investigado e possui passagens por estelionato, uso de documentos falsos, dentre outros.&nbsp;</p>

<p>O suspeito foi preso na última quarta-feira (6) e passará por audiência de custódia na manhã desta sexta-feira (8). A Polícia Civil segue apurando o caso e orienta que quem tiver sido lesado pelo homem procure a delegacia mais próxima para registrar ocorrência.&nbsp;</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3297719" attr-version="policy:1.3297719:1754656169" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3297719/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Investigações apontam que golpes foram aplicados em quatro municípios goianos (Divulgação/Polícia Civil de Goiás)</span></p>


'Don Juan' é preso suspeito de seduzir mulheres e dar golpes com promessa de lucros com investimentos

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Matéria - Cidades

ESTELIONATÁRIO DO AMOR

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<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3297452" attr-version="policy:1.3297452:1754592704" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3297452/WhatsApp Image 2025-08-07 at 15.44.00 (2).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Divulgação Pyrenéus Residence)</span></p>

<p paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{37}" paraid="2127008019"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Entre ruas de pedra, casarões coloniais e o som de cachoeiras, Pirenópolis reafirma seu lugar como um dos destinos mais encantadores do Centro-Oeste. Em 2023, a cidade recebeu mais de 750 mil visitantes, segundo o Observatório do Turismo de Goiás, um crescimento médio anual de cerca de 10% no fluxo turístico nos últimos cinco anos. Com essa movimentação crescente, o turismo já representa mais de 60% da arrecadação do ISS municipal, tornando-se o principal motor da economia local.</span>&nbsp;</p>
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<p paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{49}" paraid="473925025"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">E é neste cenário de expansão que Pirenópolis passa a contar com um novo reforço em sua rede hoteleira: o </span>Pyrenéus Residence, recém-inaugurado empreendimento da GAV Resorts, empresa referência nacional em hotelaria e multipropriedade de alto padrão. É o primeiro resort da empresa na região Centro-Oeste.&nbsp;</p>
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<p paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{87}" paraid="938682939"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">A escolha por Pirenópolis foi estratégica e afetiva ao mesmo tempo. “É muito importante </span>pra gente, porque é a nossa casa. A empresa nasceu em Goiânia, então esse é o nosso empreendimento mais próximo. E Pirenópolis foi uma escolha natural. A cidade já tem uma demanda alta, e a gente respeita essa cultura local. Viemos para complementar essa experiência”, afirma Alexandre Pedreira, diretor de hotelaria da GAV Resorts.&nbsp;</p>
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<p paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{111}" paraid="861690821"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Localizado a poucos minutos do centro histórico e das principais cachoeiras da região, o </span>Pyrenéus Residence foi pensado para oferecer uma vivência de descanso e lazer sem abrir mão da conexão com a identidade da cidade. O projeto une a elegância da arquitetura europeia com a energia vibrante do Cerrado goiano, resultando em um espaço acolhedor, funcional e esteticamente integrado à paisagem de Pirenópolis.&nbsp;</p>
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<p paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{135}" paraid="1175598414"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">“Mantivemos uma essência colonial por fora, e por dentro trouxemos leveza, modernidade e funcionalidade. A ideia é fazer parte da experiência de quem já ama Pirenópolis”, explica a arquiteta </span>Rubya Zottele.&nbsp;&nbsp;</p>
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<p paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{159}" paraid="1404718217"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">O resort conta com 150 apartamentos mobiliados</span> justamente para valorizar o cuidado com cada detalhe. São dezenas de opções de lazer para todas as idades: piscinas, quadras esportivas, brinquedoteca, xadrez gigante, praça das águas, espaço pet, restaurante e serviço de conveniência.&nbsp;&nbsp;</p>
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<p paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{175}" paraid="1135195488"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Um dos diferenciais do empreendimento é ser dog </span>friendly. Cada unidade pode receber até dois cães de pequeno porte, com estrutura exclusiva para os pets. “Temos até uma parceria com plano de saúde pet, que inclui teleconsulta e banho de higienização. Isso mostra o quanto nos preocupamos com a experiência como um todo”, destaca Alexandre.&nbsp;</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3297454" attr-version="policy:1.3297454:1754592864" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3297454/WhatsApp Image 2025-08-07 at 15.44.00 (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Divulgação Pyrenéus Residence)</span></p>
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<h2 paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{193}" paraid="1026102335"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Multipropriedade</span>: tendência que cresce no Brasil&nbsp;</h2>
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<p paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{207}" paraid="1771372635"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Além da hotelaria, o </span>Pyrenéus Residence opera também no sistema de multipropriedade, uma modalidade que permite a vários proprietários compartilharem o mesmo imóvel, com escritura individual e direito de uso por períodos específicos do ano. O calendário de uso é rotativo, garantindo acesso a diferentes épocas ao longo dos anos.&nbsp;</p>
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<p paraeid="{9d5c7682-4daa-4ba9-b04a-7c22a086dd57}{231}" paraid="283250284"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">“Esse modelo surgiu na Europa após a Segunda Guerra e ganhou força nos Estados Unidos. No Brasil, ele vem crescendo muito. A GAV</span> Resorts conta com cinco resorts em operação nesse formato e possui mais de 100 mil cotas ativas”, explica Átila Gratão, VP Comercial. “É uma forma prática e segura de ter uma casa de férias, com toda a praticidade de serviços hoteleiros.”&nbsp;</p>
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<p paraeid="{c32a7ef4-4e5e-4a20-a043-f454b0618b5d}{24}" paraid="1310371815"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">A</span> GAV Resorts conta com 13 resorts lançados, sendo cinco em operação, com três em Salinópolis (PA), um em Porto de Galinhas (PE) e mais um em Pirenópolis (GO). A empresa busca se firmar como uma referência nacional em hospitalidade com foco em conforto, serviço e autenticidade regional.&nbsp;</p>
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<p paraeid="{c32a7ef4-4e5e-4a20-a043-f454b0618b5d}{72}" paraid="1888390002"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">“Nosso compromisso é com a excelência, com o respeito à cultura local e ao meio ambiente. Aqui a gente traz tudo que acredita: bom atendimento, boa comida, conforto nos detalhes. É um lugar para a família se sentir em casa. Uma segunda casa, mesmo”, afirma Alexandre.</span>&nbsp;</p>
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<h2 paraeid="{c32a7ef4-4e5e-4a20-a043-f454b0618b5d}{84}" paraid="520492562"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">A cidade como protagonista</span>&nbsp;</h2>
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<p paraeid="{c32a7ef4-4e5e-4a20-a043-f454b0618b5d}{96}" paraid="1331811149"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Para além da infraestrutura, os diretores da GAV</span> Resorts reforçam que o objetivo é somar com turismo de Pirenópolis. “Quem vem a Pirenópolis não vem só por causa do resort. A pessoa vem pela cidade. Nosso papel é fazer parte dessa experiência, não substituir. Se Pirenópolis for bem, todos ganham. Inclusive a gente”, completa o executivo.&nbsp;</p>
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<p paraeid="{c32a7ef4-4e5e-4a20-a043-f454b0618b5d}{120}" paraid="1859839604"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">E a cidade vive, de fato, um bom momento. Além do aumento expressivo no número de visitantes, Pirenópolis tem se consolidado como um polo nacional de gastronomia, turismo de experiência e ecoturismo, com atrações que vão de festivais culturais a trilhas e banhos de cachoeira. Para os turistas que querem apenas passar alguns dias sem adquirir uma cota de </span>multipropriedade, o Pyrenéus Residence também oferece o modelo de hospedagem tradicional, basta acessar os canais diretos da GAV Resorts ou parceiros.&nbsp;</p>
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<p paraeid="{c32a7ef4-4e5e-4a20-a043-f454b0618b5d}{146}" paraid="1578662878"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Mais do que um novo empreendimento turístico, o </span>Pyrenéus Residence representa uma nova fase para Pirenópolis: crescimento com identidade, com respeito à história local, à natureza e às novas demandas de viajantes que buscam experiências completas, e não apenas hospedagem.&nbsp;</p>
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<p paraeid="{c32a7ef4-4e5e-4a20-a043-f454b0618b5d}{166}" paraid="860665283"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">“Pirenópolis tem um dos maiores potenciais turísticos do estado. A cidade já tem uma vida própria, uma gastronomia vibrante, natureza e cultura. O </span>Pyrenéus vem para somar. A gente não quer dividir, a gente quer ser mais uma opção. E temos certeza de que será um marco importante para a região”, afirma Alexandre.&nbsp;</p>
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<div attr-cid="policy:1.3297455" attr-version="policy:1.3297455:1754592934" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3297455" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3297455', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3297455">pyre (1.3297455)</a></span></div>
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