Andando entre pés de mangueiras, jabuticabeiras e pequis, é fácil imaginar que o mundo criado pelo artista Antônio Poteiro poderia virar cenário de um jogo digital. Suas telas vibrantes, cheias de cores e brasilidade, agora inspiram uma nova forma de conexão com a arte: o game Pomar de Cores, que será lançado no sábado (27), às 17 horas, no Instituto Antônio Poteiro, em Aparecida de Goiânia. A data marca, também, a homenagem ao centenário de nascimento do artista, que será celebrado em outubro deste ano.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

Distribuído gratuitamente para Windows, Pomar de Cores foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo (2023) e tem aproximadamente dez minutos de duração. A ideia nasceu da cabeça criativa do compositor e produtor musical Arlam Júnior, da Brasbravel Studio, e ganhou forma com a parceria de Michelle Santos, embaixadora local do movimento Women in Games, da Ritus Studio, e do programador Adriano Regino. Juntos, eles criaram uma experiência sensorial que une arte, Cerrado e cultura.

O game é voltado para crianças a partir de 6 anos e convida o jogador a cultivar um pomar repleto de frutas típicas do Cerrado, como pequi, jabuticaba, manga, buriti e baru. Ao longo da jornada, o usuário conta com a ajuda de pássaros, peixes, entre outros animais que surgem como aliados na missão de semear e cuidar da terra — trazendo sementes, água e energia vital para transformar o ambiente. As telas do artista estão repletas de rios, bichos e plantações, compondo um imaginário visual e lúdico.

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O desenvolvimento do jogo contou com o apoio direto da família de Antônio Poteiro, em especial de seu filho, Américo Poteiro, que atuou como consultor pedagógico e artístico do projeto. Reconhecido por seu trabalho como escultor, Américo passou a se dedicar também à pintura após a morte do pai, em outubro de 2010, aos 84 anos. A trilha sonora do game, gravada por músicos da Orquestra Sinfônica de Goiás, contribui para aprofundar ainda mais a imersão do jogador nesse universo colorido de Poteiro.

Antônio Batista de Souza nasceu em Portugal e veio para o Brasil com um ano de idade. Com a família, morou em São Paulo e Minas Gerais. Em 1955, mudou-se para Goiás, residindo em Nerópolis, onde ganhou o apelido de Poteiro. Em 1967, fixou residência em Goiânia e, aos 42 anos, passou a criar peças autorais e a assinar sua obra em cerâmica como Antônio Poteiro, por sugestão da folclorista Regina Lacerda. A partir de 1972, passou a pintar e seu imaginário transitou da materialidade do barro para o universo vibrante da cor.

Ao longo da carreira, ele produziu cerca de 3 mil obras, entre pinturas, potes e esculturas. Ele fez exposições em 40 países, como Itália, México, Alemanha, França e Japão, participou das edições de 1981 e 1991 da Bienal de São Paulo e da Bienal de Havana em 1989, e faz parte do acervo de grandes museus e importantes coleções. Poteiro morreu aos 84 anos no dia 8 de junho de 2010, de parada cardíaca por complicações de um câncer. Já o Instituto Antônio Poteiro foi fundado em 2011, para preservar a história e a obra do artista, um dos mais importantes do Brasil.

Goianos criam jogo digital 'Pomar das Cores', inspirado na obra de Antônio Poteiro

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Aventura colorida

Uma mistura de barroco com carajá. É essa a autodefinição de Antônio Poteiro para seu trabalho, um universo fantástico que transita entre a materialidade do barro com a vibração de cores fórmicas. Em comemoração ao 97º aniversário do artista plástico, o Centro Cultural Octo Marques lança nesta quarta-feira (26) a exposição As Matérias Vivas de Antônio Poteiro: Barro, Cor e Poesia, com obras do artista, de seu pai, Américo Batista de Souza, e do filho, Américo Batista de Souza Neto, conhecido por Américo Poteiro.Três gerações de artistas que se equilibram em diversas linguagens e materiais das artes visuais podem ser vistas na mostra, sob curadoria de Divino Sobral e produção de Malu da Cunha. São, ao todo, 53 obras pertencentes ao acervo do Instituto Antônio Poteiro, das quais 39 pinturas e 8 esculturas do artista português, três esculturas de Américo Batista e mais três esculturas de Américo Poteiro.Todos os trabalhos transitam nas mais diversas influências e universos pictóricos e esculturalísticos dos artistas, com foco na cerâmica e oriunda do barro. “Ao agregar trabalhos de três gerações, a exposição oferece ao público a oportunidade de ver como a arte de Antônio Poteiro é herdeira, continuadora e transformadora da tradição ancestral presente em sua família”, argumenta Sobral.Ao apresentar obras e a herança artística de pai, filho e neto, As Matérias Vivas de Antônio Poteiro: Barro, Cor e Poesia reforça os caminhos geracionais da arte e como a tradição está presente na história dos três artistas. Nascido em Santa Cristina de Pousa, em Portugal, Antônio Poteiro veio para o Brasil com cerca de um ano e meio de idade. Com sua família, morou em São Paulo e Minas Gerais. Em 1955, mudou-se para Goiás, residindo em Nerópolis, onde ganhou o apelido de Poteiro. Em 1967, fixou residência em Goiânia e, aos 42 anos de idade, passou a criar peças autorais e a assinar sua obra em cerâmica.“Gerado no seio das tradições portuguesas e crescido no meio do povo brasileiro, sem instrução formal, Poteiro descobriu o universo de possibilidades oferecido pela arte”, destaca Sobral. Nas obras apresentadas na exposição, é possível conferir a fértil imaginação do artista, com um pensamento plástico que ordena e cria harmonias entre cor, abundância de figuras e estrutura equilibrada, simétrica e ritmada das formas e do espaço.Obras como A Criação de Poteiro, A Lenda do Pote e O Músico apresentam o lado regionalista de Antônio Poteiro com temáticas que falam sobre lendas folclóricas, religiosidade, mitos e festejos populares, a exemplo das Cavalhadas de Pirenópolis e da Folia de Reis. Retratos goianos como em O Trabalhador da Roça, A Ecologia, Passeio da Bicharada e Os Animais Trabalhando na Roça também sugerem recortes fantásticos e coloridos para seus temas recorrentes.“A substância poética de Poteiro é ligada a sua própria experiência de vida. Sua obra guarda conteúdo autobiográfico, manifesto nos assuntos extraídos do seu cotidiano ou da sua memória de homem simples”, destaca Sobral. O ambiente rural, a cultura popular e a vivência indígena dos trabalhos do artista entram em contraste com o registro autobiográfico e o aspecto fantástico, que tem origem no sonho e na própria natureza.Enquanto Antônio Poteiro dialoga com cenas sertanejas entre o barro e a tinta, o pai, Américo Batista, usa a cerâmica para dar vida a vasos, jarras e taças multiformes cheias de detalhes e que ganham vida. Tradição portuguesa mais que reverenciada. Já o filho, Américo Batista Neto, cria figuras masculinas e femininas feitas de barro para homenagear os seus antecessores, como nas obras Amor de Pai, Amor de Mãe e O Poteiro. “A tradição de modelar o barro para criar arte constitui um patrimônio da família de Antônio Poteiro”, reitera o curador.BrasíliaCom projeto contemplado pelo Programa Goyazes, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult Goiás), e patrocinado pela Enel Distribuição Goiás, a exposição fica em cartaz no Centro Octo Marques até o dia 28 de novembro. De lá, segue para o Museu Nacional de Brasília, com abertura da mostra no dia 16 de dezembro.Leia também:<a href="https://opopular.com.br/noticias/magazine/pr%C3%AAmio-jabuti-divulga-finalistas-confira-a-lista-1.2547444" target="_blank">-&nbsp;Prêmio Jabuti divulga finalistas; confira a lista</a><a href="https://opopular.com.br/noticias/magazine/acontece/feira-sertaneja-ser%C3%A1-realizada-no-m%C3%AAs-de-novembro-em-goi%C3%A2nia-1.2547755" target="_blank">-&nbsp;Feira sertaneja será realizada no mês de novembro em Goiânia</a><div attr-cid="policy:1.2547860" attr-version="policy:1.2547860" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.2547860" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.2547860', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.2547860">Imagem (1.2547860)</a></div>

Exposição inédita homenageia Antônio Poteiro em Goiânia

Não teve um dia ou tampouco um evento preciso. Fui conhecendo Poteiro nas muitas voltas que o mundo dá, sem poder citar a primeira vez. Fui conhecendo-o, ainda, em algumas edições do seu aniversário outubrino, celebrando em grande pompa de cinco em cinco anos. E foi assim, conhecendo-o aos poucos, que ele, no final da tarde de um belo dia goianiense, entrou livre, leve, só e solto na minha galeria, para conversamos não sobre arte ou uma sua futura exposição, mas das coisas simples –e por vezes inacreditáveis- que se passavam com ele. E desde estes momentos de pequenos encontros eu já sabia estar diante de uma pessoa única, com seus pensamentos avessos à mesmice e suas histórias sempre marcantes e pautadas por doses extras de humanismo e, por que não, repletas de humor.Com o passar dos anos nossa amizade se fortalecia nos seus momentos de necessidades mundanas. Várias vezes, fazia sol, fazia chuva, a cada primeira quarta-feira do mês, lá vinha o velhinho fogoso deixado por um de seus filhos até a minha porta. Após um bate-papo despretensioso e carregado de cumplicidade, eu o levava a lugares secretos e o deixava com um dinheiro no bolso, que depois ele me reembolsaria, na somatória, com uma de suas obras. Sim, Poteiro não tinha dinheiro para comprar um Poteiro, como ele gostava de dizer. Todo comércio em volta de sua obra era realizado por sua nora e filhos. Mais de uma vez, já nos seus últimos anos, por motivos de discussões em família, cuja persistência resultou em ele me pedir para ser seu testamenteiro, tive que socorrê-lo com o dinheiro da feira do domingo, que ele fazia para familiares e agregados (nunca pude precisar quantos) que com ele moravam na sua residência, de onde saia para pintar às 7 da manhã e só voltava às 23 horas.Poteiro, ao escolher Goiás para viver, nos deu de presente um mundo rico de sabedorias e um exemplo humano, criativo e bem-humorado de se viver. Lições para nunca esquecer.

Um presente que todos ganhamos

<div attr-cid="policy:Image_1.1198182" attr-version="policy:Image_1.1198182" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.1198182" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.1198182', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.1198182">Imagem (Image_1.1198182)</a></div>O caminhão desgovernado de ré atinge o corpo frágil da criança que foi violentamente ao chão. A lembrança das rodas sobre o tornozelo esmagado é povoada de dor e emoção. Pela vida inteira, as marcas da tragédia seriam carregadas por Antônio Poteiro (1925 – 2010). Essas e outras histórias não tão conhecidas do artista plástico são reveladas no livro Poteiro Na Primeira Pessoa (Ed. Tallento) que o seu biógrafo e testamenteiro PX Silveira relança como novos depoimentos hoje, a partir das 18 horas, na Menor Galeria do Mundo.A obra foi produzida nos últimos seis anos de vida de Poteiro, entre encontros em bares, em rodas de conversas, em solenidades, em telefonemas, passeios de moto, e até mesmo quando o biografado estava em uma cama de hospital. O primeiro lançamento foi em dezembro de 2013 e agora o livro é ampliado com 15 histórias novas. Entre elas, a que o artista conta que virou pintor e escultor por acaso, incentivado por outros amigos, caso de Siron Franco, que ele reconhecia como um verdadeiro pai e que foi quem deu quadro e cavalete para ele pintar.O livro também traz os segredos do preparo do barro na criação de suas esculturas. Poteiro deixava a argila no relento durante cinco anos, tomando sol e chuva. Depois, a colocava dentro de um tanque e a amassava para tirar os caroços e o ar que estouram no queimar. Uma peça de 70 centímetros ficava um mês de repouso antes de ir ao forno. Uma grande, até seis meses. “Aí você faz a cerâmica como quiser. O barro é liso, é gostoso de pegar. A pintura, não. A gente não se mistura, o toque é no pincel. Mas na pintura você põe tudo que imagina. Na escultura, não”, narra o artista.A foto que ilustra a capa da obra foi uma das mudanças na segunda edição depois de um comentário de Siron Franco a PX Silveira enquanto estavam em uma mesa de um restaurante olhando o primeiro exemplar. “É o Marat, só que ele está na posição trocada”, comentou ele. O artista se referia ao quadro A Morte de Marat, do francês Jacques-Louis David, pintada em 1973. A imagem de Poteiro sentado no sofá foi clicada originalmente da direita para à esquerda em 2009 no ateliê do artista na Vila Brasília.A amizade do escritor com o artista começou no início da década de 1980. A partir daí, foi criada uma relação de confiança, tanto que PX Silveira foi convidado três anos antes da morte do artista para ser seu testamenteiro em cartório. O escritor estava em São Paulo quando recebeu uma ligação do pintor pedindo para que arrumasse um advogado e fosse ao seu encontro. O português goiano morreu aos 84 anos de uma parada cardiorrespiratória em 2010.

No divã com Poteiro

<div attr-cid="policy:Image_1.1131913" attr-version="policy:Image_1.1131913" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.1131913" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.1131913', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.1131913">Imagem (Image_1.1131913)</a></div>A exuberância das cores, a vivacidade das texturas e a expressividade dos relevos estarão de novo dentro de uma galeria. Em comemoração aos 90 anos de nascimento do mestre Antônio Poteiro, completos em 10 de outubro do ano passado, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Goiás recebe, a partir de terça-feira, a exposição inédita Poteiro: Colorista do Brasil, com entrada gratuita.Com a exposição em Goiânia, cidade em que viveu desde o primeiro ano de vida o português mais goiano das artes plásticas, completa-se parte do projeto Poteiro por Inteiro, aberto com mostra paralela, mês passado, no Centro Cultural Correios, em São Paulo. Outras exposições estão previstas até o ano que vem em um ciclo que pretende explorar o rico universo do pintor e ceramista.No MAC, os goianos poderão conferir pinturas e esculturas que integram o acervo do Instituto Antônio Poteiro, mantido em Goiânia pelos herdeiros do artista, produzidas nas décadas de 1990 e 2000. Ao todo são quatro esculturas e 37 pinturas. Além das obras, estará em constante exibição o documentário Cores, Formas e Contrastes de Antônio Poteiro, de Rogério Sáfadi.Em quase 40 minutos de duração, o filme acompanha Poteiro trabalhando naquelas que se tornariam suas últimas esculturas, em 2009, cerca de um ano antes de sua morte. De acordo com a direção do MAC, o filme será exibido em ciclos, durante todo o tempo da mostra em um dos ambientes do museu.Com curadoria do crítico de arte Enock Sacramento, premiado recentemente pela Associação Brasileira de Críticos de Arte, as duas exposições se completam. Na capital goiana, a nova mostra, que ficará em cartaz até 23 de outubro, tem a expografia assinada pelo curador do MAC, Gilmar Camilo, com produção de Malu Cunha. Segundo Camilo, o conjunto é um recorte da obra do artista, já em uma fase mais avançada da carreira, quando já estava consolidado no mercado das artes. “Trata-se de um conjunto muito expressivo de Poteiro, que prova como vai muito além da ideia de inocência que se prega sobre sua característica naïf original”, explica Camilo.De fato, entre o início com a escultura nos potes de barro até as fases mais avançadas de sua pintura, já muito após o reconhecimento internacional, Poteiro sempre teve uma longa variedade para apresentar. Na mostra de São Paulo, por exemplo, em cartaz até setembro, é possível conferir um grupo de obras desde suas primeiras pinturas, ainda nos anos 1970, até as últimas obras.Para Enock Sacramento, em cada exposição é possível captar um pouco das várias fases de Poteiro, que, de qualquer modo, sempre se manteve na essência na qual se propôs a produzir, sempre com muita originalidade. “A pintura dele é de uma inventividade extraordinária, difícil de encontrar na plástica brasileira”, conceitua Sacramento.Um dos traços mais ricos na obra do pintor e escultor, destaca o curador, está na capacidade de conquistar desde especialistas em artes até o não-iniciados. “Há uma orquestração de azuis, amarelos, vermelhos, verdes e de outras cores que, combinadas, definem o universo pictórico poteiriano. Suas esculturas cerâmicas são de uma riqueza formal e volumétrica encantadoras”, ressalta.Entre árvores, flores, animais, figuras humanas, isoladas ou em grupos, crianças e adultos, mulheres e homens, acabam seduzidos por um universo único eternizado nas obras. “Apesar de muitos usarem o termo naïf, eu o considero um artista nada ingênuo, pela quantidade de assuntos. Há o Poteiro político, o religioso, o ligado às questões das culturas local e de fora. Ele definitivamente vai muito além de ser um artista regionalista”, defende Gilmar Camilo.<div attr-cid="policy:Image_1.1131914" attr-version="policy:Image_1.1131914" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.1131914" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.1131914', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.1131914">Imagem (Image_1.1131914)</a></div><div attr-cid="policy:Image_1.1131915" attr-version="policy:Image_1.1131915" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.1131915" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.1131915', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.1131915">Imagem (Image_1.1131915)</a></div><div attr-cid="policy:Image_1.1131916" attr-version="policy:Image_1.1131916" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.1131916" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.1131916', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.1131916">Imagem (Image_1.1131916)</a></div><div attr-cid="policy:Image_1.1131917" attr-version="policy:Image_1.1131917" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.1131917" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.1131917', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.1131917">Imagem (Image_1.1131917)</a></div>