As rachaduras, manchas de infiltração e as tintas carcomidas pelo tempo revelam a atual situação da Igreja Museu de Arte Sacra da Boa Morte. O mesmo pode ser visto nas imagens de santos e outros símbolos católicos que carecem de restauro. Localizada no coração da cidade de Goiás, a igreja reúne o maior conjunto de peças do escultor Veiga Valle e é um dos principais espaços museológicos da antiga capital, tombada como Patrimônio Mundial pela Unesco. A Igreja da Boa Morte pertence à Diocese de Goiás, mas encontra-se sob responsabilidade compartilhada com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do Governo Federal. A última reforma do prédio foi há 10 anos, quando ganhou uma nova pintura em sua fachada e interiores. Desde então, pequenos reparos foram feitos, mas o templo enfrenta problemas estruturais, como rachaduras, infiltrações, cupins, instalações elétricas precárias que comprometem sua conservação e segurança, segundo a própria Diocese.