A partir desta sexta-feira (4), o Centro Cultural Octo Marques se torna palco de dois diálogos visuais intensos. Quando a Carne se Faz Chama, primeira individual de Chico Silva em Goiânia, mergulha em imagens que confrontam a violência e os limites entre o humano e o bestial. Já O Chão Também é Estrela, de Ricarjones, transforma signos urbanos em linguagem gráfica, explorando a precariedade e o brilho do que é ordinário. Duas exposições que, embora distintas, compartilham a força de questionar o mundo ao redor.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

A abertura será às 19 horas, e as mostras permanecem em cartaz até 4 de maio, abertas à visitação de segunda-feira a domingo, das 9 às 16 horas, com entrada gratuita. O espaço é pet friendly, permitindo a entrada de animais de estimação, desde que devidamente encoleirados. Quando a Carne se Faz Chama, que conta com recursos da lei federal Paulo Gustavo, ocupa a Galeria Frei Nazareno Confaloni, enquanto O Chão Também é Estrela está instalada na Galeria Sebastião dos Reis.

Com curadoria de Paulo Henrique Silva, Chico Silva reúne mais de 100 obras que exploram temas como a violência contra o corpo feminino, a relação entre o humano e o bestial e as contradições das estruturas políticas. São apresentadas telas e desenhos sobre papel, dentre os quais trabalhos inéditos e peças pertencentes a colecionadores, além das primeiras pinturas em tela do artista, resultado de sua residência no Barranco Ateliê, em Anápolis.

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Obra de Ricarjones (Divulgação)

Já O Chão Também é Estrela, de Ricarjones, conta com curadoria de Paulo Duarte-Feitoza e provoca a reflexão: “O que significa atribuir brilho ao que está rente ao chão?”. A pergunta pode ser interpretada como uma valorização do ordinário, mas também como um comentário sobre as contradições da cidade contemporânea.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/confira-as-primeiras-atrac-es-confirmadas-dos-shows-da-pecuaria-de-goiania-2025-1.3248160" target="_blank">Confira as primeiras atrações confirmadas dos shows da Pecuária de Goiânia 2025</a> 
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Nos últimos dois anos, Ricarjones desenvolveu um corpo de trabalho que se apropria de signos urbanos — garatujas de banheiro, pixos, rabiscos de muros, inscrições espontâneas — para construir uma linguagem singular, em que o gesto gráfico se funde com a paisagem urbana. Sua prática dialoga com a precariedade, tanto na escolha dos materiais quanto na representação das imagens que explora.

<h2>Os artistas</h2>

Natural de Presidente Dutra (MA) e radicado em Anápolis desde os 19 anos, Chico Silva é um expoente da arte Naïf, destacando-se pela espontaneidade e pela intensidade expressiva de sua produção. Chico Silva estreou no circuito expositivo em 2010, com premiação do 16º Salão Anapolino de Arte. Desde então, participou de eventos como a Bienal Naïfs do Brasil (2014 e 2018) e a mostra Brasília, a Arte da Democracia (2024), além de integrar o Panorama de Arte Contemporânea de Goiás.

Ricarjones iniciou seu trabalho na área da fotografia e, a partir dos seus registros, desencadeou um processo experimental unindo à técnica do lambe-lambe suas fotografias e intervenções manuais, que resultam na personalidade forte de suas obras. Em 2022, realizou a exposição A Divina Comédia de Jones no Centro Cultural Octo Marques. ()&nbsp;

<h4>Serviço</h4>

Exposições: Quando a Carne se Faz Chama,de Chico Silva, e O Chão Também é Estrela, de Ricarjones

Abertura: 

Sexta-feira (4), às 19 horas

Visitação: 

4 de abril a 4 de maio

Local: 

Centro Cultural Octo Marques / Rua 4, nº 515, Parthenon Center, Centro (entrada pela rua 7)

Entrada gratuita

Individuais dos artistas Chico Silva e Ricarjones serão inauguradas no Centro Cultural Octo Marques

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Matéria - Magazine

Gratuito

Como construir uma casa e como viver ali? É essa a investigação do artista visual Pedro Kastelijns durante a exposição&nbsp;Construção, que entra em cartaz nesta quinta-feira (13), no Centro Cultural Octo Marques. É a primeira mostra individual assinada pelo goiano que mora em Amsterdã, capital da Holanda. A mostra segue aberta ao público até o dia 13 de março.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A interdisciplinaridade mapeia o processo base de Kastelijns, com obras em desenho, pintura, música, fotografia e coleção de imagens. O artista apresenta peças bi e tridimensionais, instalações, álbuns musicais e performances. Navega, por exemplo, em técnicas e suportes fluidos, ora metalinguísticos, ora espaciais.

“Essa é minha primeira individual, tanto aqui como fora. Dar esse importante passo na minha cidade natal me faz muito feliz”, comenta o artista de 27 anos. Quem assina a curadoria é o pesquisador, professor e crítico de arte Paulo Duarte-Feitoza, doutor em História da Arte pela Universidade de Girona, na Espanha. “É significativo mostrar o que aprendi e me tornei, na cidade onde tudo começou. A sensação é de um de ciclo completado”, diz.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/fotografa-adriana-bittar-abre-mostra-que-captura-a-beleza-e-a-fragilidade-dos-biomas-brasileiros-1.3230021" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">Fotógrafa Adriana Bittar abre mostra que captura a beleza e a fragilidade dos biomas brasileiros</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/os-melhores-do-mundo-se-apresentam-em-goiania-confira-os-destaques-da-semana-1.3228943" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">'Os Melhores do Mundo' se apresentam em Goiânia; confira os destaques da semana</a></div>

Nos últimos anos, Kastelijns estudou na Gerrit Rietveld Academie, a academia de artes e design mais prestigiada da Holanda, ao lado de estudantes e professores do mundo todo. O approach é bem experimental, transdisciplinar e focado no desenvolvimento individual da prática de cada aluno. “Foi fantástico e expandiu completamente minha visão do que uma prática artística pode vir a ser”, reitera o profissional.

Para&nbsp;Construção, Kastelijns usa metáforas para discorrer sobre a busca de abrigo, físico e emocional, da qual se deparou ao migrar para um lugar diferente do mundo. As obras exploram a dicotomia entre a urbanização precária do Brasil e a paisagem padronizada dos Países Baixos, enquanto questionam noções de identidade, pertencimento e sentido de vida. “Por mais que seja abstrato, é um trabalho extremamente autobiográfico, mas que não impõe narrativas ao público”, argumenta.

<h2>Brincadeira</h2>

A fundação da prática do artista é o brincar, se manifestando por meio da maneira lúdica e experimental em que aborda materiais, permitindo que estes o guiem, e não o oposto. “O brincar tem relação forte com o improviso, reforçando a parte intuitiva e gestual do processo, com o objetivo de deixar o racional mais de lado. Isso me abre portas para uma experiência mais catártica e sensorial ao produzir”, conta.

Se a máxima de que o ano no Brasil só começa depois do carnaval, para Kastelijns, 2025 fugiu à regra. O semestre começou com a primeira individual e, simultaneamente, a turnê pelo Brasil com o grupo Pedro Kastelijns e Qbae, que veio da Holanda para uma série de shows em fevereiro.

Já em março, o goiano faz uma performance parte da mostra, além de debates sobre o trabalho e oficinas criativas. “No início de abril volto para Amsterdã, onde certamente vou ter bastante tempo para processar após tantas experiências. Pelo menos o inverno já vai ter acabado por lá”, brinca o artista.

Serviço

Exposição:&nbsp;Construção, de Pedro Kastelijns 
Abertura:&nbsp;Nesta quinta-feira (13), às 19 horas 
Visitação:&nbsp;De sábado (14) a 15 de março de 2025, de segunda a domingo, das 9 às 17 horas 
Local:&nbsp;Centro Cultural Octo Marques – Edifício Parthenon Center, Rua 4, nº 515, Centro 
Entrada gratuita 
Informações:&nbsp;@pedrokastelijns&nbsp;

<h3>Tropeçou no céu como se ouvisse música&nbsp;</h3>

Além da exposição,&nbsp;Construção&nbsp;também é o mais recente disco de Pedro Kastelijns, disponível nas plataformas digitais. Com canções que brincam com o conceito de construir, como Cano P vc, Tijolinho de 6 Furos e Terra, o goiano explora de forma sonora e poética questões e temáticas presentes na mostra. Há ainda uma parceria com Dinho Almeida, da Boogarins, na faixa Será?.&nbsp;

“A música veio como válvula de escape durante a adolescência, quando percebi que a magia da infância não seria eterna”, conta. O artista começou a compor e gravar em casa aos 15 anos. “Na faculdade, descobri que as duas disciplinas podem se entrelaçar muito mais, em conceito e forma. Desde então, minha música – e meu trabalho como um todo – cresceu muito”, salienta.&nbsp;

Pedro Kastelijns brinca e constrói em primeira individual em Goiânia

Artes visuais

A luz desempenha papel fundamental não só na ambientação, como na criação das obras do artista goiano Dauto Galli, que inaugura a exposição Mapas Invisíveis nesta quinta-feira (30), às 19 horas, no Centro Cultural Octo Marques. Reunindo trabalhos recentes do artista em diferentes técnicas, a mostra ocupa a galeria Frei Nazareno Confaloni com fotografias, instalações, videoarte e esculturas, com visitação gratuita até o dia 16 de março.

Radicado em Lisboa há 15 anos, Dauto Galli faz um retorno a Goiás com sua primeira individual em um espaço que tem significado especial para ele. “É, pessoalmente, mais emotivo para mim. A Rua 7, no Centro, onde fica a entrada para o Octo Marques, foi também lugar de memórias e vivências da minha infância. A casa da minha bisavó era ali. É, sem dúvida, um retorno cheio de coincidências, onde me senti novamente acolhido”, comenta.

A realização da mostra é um marco importante tanto no seu percurso pessoal quanto artístico, segundo ele. “Expor na cidade onde nasci tem um peso grande e especial para mim, não só afetivamente, como pela possibilidade de poder partilhar este momento com pessoas que fazem parte do meu caminho”, diz. “Artisticamente, é um reflexo de tudo o que venho trabalhando e um passo significativo no meu desenvolvimento artístico”, continua.

Natural de Goiânia, Dauto possui ampla experiência em produção e direção audiovisual, com trajetória que combina a direção de videoclipes, campanhas publicitárias, escrita de roteiros e projetos de videoarte com uma abordagem estética sensível e linguagem bastante pessoal e reconhecida. Agora, o artista caminha para uma produção mais pessoal dentro do campo da arte contemporânea - trajetórias que conversam entre si, segundo ele.

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Uma das obras em cartaz (Divulgação)

“Todo o meu percurso profissional tem influência direta no que faço hoje como artista. Trabalhar nesses ambientes me ensinou sobre como criar uma narrativa visual impactante e como a estética pode conduzir a percepção do público”, observa. “A experiência de pensar imagens que falam por si mesmas, de capturar a atenção de forma rápida e intensa se reflete no meu trabalho artístico, onde busco criar algo não só visualmente forte, como também algo que provoque uma resposta imediata e emocional. Por outro lado, o trabalho artístico me permite explorar essas ideias de uma forma mais livre, orgânica e experimental”, diz.

Luz e cor

A luz entra como elemento central da investigação artística de Dauto Galli, que mescla elementos distintos entre fotografia, vídeo, instalações e esculturas na mostra Mapas Invisíveis. Na hora de pensar a montagem da exposição, que tem curadoria de Paulo Duarte-Feitoza, ele busca uma conexão direta entre a obra e o espaço onde ela está. “Quando decido os elementos que vou incorporar, penso no impacto que cada um vai ter no ambiente e na experiência do espectador. A luz, por exemplo, tem uma função fundamental nesse processo”, diz.

Para a exposição, Dauto criou um manto azul que suaviza a luz, criando uma atmosfera mais envolvente e introspectiva, explica ele. “A luz no espaço interfere diretamente na percepção das obras, alterando a forma como as cores e as texturas são vistas. Busquei regular a intensidade da luz, criando um ambiente que se sente acolhedor, mas ao mesmo tempo, te força a olhar de uma maneira mais atenta e sensível”, aponta. “Isso não só amplia a narrativa da obra, mas também torna a interação do público com o espaço mais profunda”, diz.

Além de Lisboa e Goiânia, as cidades de São Paulo e Paris também fazem parte do trânsito constante do artista, algo importante na construção de uma estética própria, destaca o curador. “Para quem já conhece seu trabalho anterior, será instigante observar a possibilidade de mergulhar mais profundamente numa linguagem muito pessoal que o artista vem construindo ao longo dos anos”, define Paulo Duarte-Feitoza.

&nbsp;SERVIÇO

Exposição: Mapas Invisíveis, de Dauto Galli

Data de Abertura:&nbsp;30 de janeiro, às 19h

Local:&nbsp;Galeria Frei Nazareno Confaloni, Centro Cultural Octo Marques - Rua 4, 515, Edifício Parthenon Center, Centro (Entrada pela Rua 7)

Visitação:&nbsp;De 31 de janeiro a 16 de março &nbsp;de 2025

Horários:&nbsp;Segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas; sábados, domingos e feriados, das 9 às 15 horas

Entrada gratuita

Artista goiano residente em Lisboa, Dauto Galli inaugura exposição em Goiânia

Trajetos luminosos

O Centro Cultural Octo Marques vai realizar uma verdadeira maratona artística com mais de 100 obras de diferentes artistas que compõem o circuito de arte de Goiânia, distribuídas em três exposições diferentes. A partir desta quinta-feira (17), às 19 horas, as individuais Espalhe Vida e que Entre o Equilíbrio, de Carlos Camilo, e Ausências, de Thays Tyr, abrem simultaneamente à coletiva Abrir Horizontes 2, com obras de 21 artistas. Com entrada gratuita, as exposições estão montadas nas galerias Sebastião dos Reis e Frei Confaloni, com visitação todos os dias, das 9 às 17 horas.

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<h2>Individuais</h2>

Cenários e paisagens guiam as obras das duas exposições individuais que aportam a galeria Sebastião dos Reis. Enquanto a mostra de Carlos Camilo explora questões ambientais e relações humanas contemporâneas por intermédio de uma narrativa poética, as obras de Thays Tyr adentram um campo simbólico carregado de questões existenciais. A visitação de ambas fica aberta até o dia 24 de novembro.

Com curadoria do professor e crítico de arte Paulo Duarte-Feitoza, a exposição de Carlos Camilo traz um conjunto de 21 obras produzidas recentemente após uma imersão do artista na Chapada dos Veadeiros. O goianiense de 25 anos se formou no início deste ano em Artes Visuais pela UFG, mas conta que sua história com a arte se iniciou muito antes, ainda na infância, com sua grande proximidade com o desenho e a pintura ainda com lápis de cor. Durante a formação acadêmica, pôde desenvolver sua forma de expressão com o mundo propondo reflexões por meio da visualidade.

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A primeira exposição individual do jovem artista é resultado de uma pesquisa de aproximadamente dois anos. O curador da mostra aponta que o trabalho está vinculado à estética do fantástico em sua essência, em que é possível conhecer seu imaginário rico e vivo. “Em fevereiro de 2024 decidi fazer uma viagem sozinho para a Chapada dos Veadeiros, e posso dizer que essa foi uma das experiências mais transformadoras que tive em vida”, conta Carlos Camilo. “Foi um momento em que me coloquei a pensar e questionar sobre nossas relações enquanto humanos para com nós mesmos e toda a diversidade a nossa volta, uma relação que se estreita e beira o desequilíbrio a cada ano”, diz ele sobre a experiência que se desencadeou na mostra.

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Thays Tyr: obras desenvolvidas com as técnicas frotagens e fotogravuras (Fábio Lima / O Popular)

&nbsp;

Na mesma galeria, o público pode conferir 31 obras de Thays Tyr entre frotagens e fotogravuras, técnicas que ela trabalha há uma década. Thays, que tem formação em arquitetura e urbanismo, atua como artista desde os anos 1990. “A arquitetura e o urbanismo estão completamente imersos no meu trabalho, tanto na questão do universo que eu trago para as fotografias, quanto na pesquisa que eu faço para a escolha dessas fotografias”, explica. “Toda a pesquisa das obras está envolvendo algum espaço urbano ou rural, algum espaço que leva meu olhar, especialmente meu olhar de urbanista”, diz ela, que tem ateliê sediado em Olhos d’Água, povoado a aproximadamente 20 km de Alexânia.

Em Ausências, um personagem explora esses espaços urbanos e rurais, representado pela figura de um touro. Ao longo dos anos, Thays usou o animal para falar sobre questões como força, potencialidade, fragilidade, vida e morte. Na mostra, que tem curadoria de Divino Sobral, a imagem do touro adentra um campo simbólico, por vezes se confundindo com a própria paisagem que é carregada dos traumas, vazios e questões experimentados durante a vida.

A partir de um desenho que ganhou aos 3 anos de idade do pai, o artista plástico Roos, essa relação com o animal começou. Na imagem, o pai era um minotauro e a carregava nos braços. “Essa representação foi substituindo simbolicamente a imagem de um pai que aparecia de vez em quando, o que fazia com que eu fantasiasse essa figura”, diz.

<h2>Coletiva</h2>

&nbsp;

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Obra de Pedro Kastelijns(Divulgação)

&nbsp;

Com visitação até o dia 5 de janeiro de 2025, a exposição Abrir Horizontes 2 reúne cerca de 50 obras entre desenhos, pinturas, objetos, cerâmicas, fotografias e instalações produzidas por 21 artistas. Dalton Paula, criador do Sertão Negro Atelier e Escola de Arte e que este ano representa o Brasil na Bienal de Veneza, Divino Sobral, diretor artístico da Cerrado Galeria e Paulo Duarte-Feitoza, professor da FAV/UFG, assinam a curadoria.

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Obra de Cecília Araújo(Divulgação)

O público pode conferir, gratuitamente, o trabalho conjunto de artistas, curadores e demais agentes do circuito de arte da capital, resultante na mostra de obras de expoentes do cenário contemporâneo na Galeria Frei Confaloni. São eles: Augusto César, Cássia Nunes, Cecília Araújo, Daniela Marques, Dara, Elida Ketlyn, Fernanda Adamsky, Genor Sales, Glauco Gonçalves, Jan Araújo, Leandro Araújo, Lucélia Maciel, Marcelo Ramalho, Maria Clara Curti, Nayò, Paulo Paulo Paulo, Pedro Jorge, Pedro Kastelijns, Tor Teixeira, Verônica Santana, e Zulmí Nascimento.

Exposições: Espalhe Vida e que Entre o Equilíbrio, de Carlos Camilo, Ausências, de Thays Tyr, e coletiva Abrir Horizontes 2 
Abertura: Quinta-feira (17), às 19 horas 
Local: Individuais na Galeria Sebastião dos Reis - Centro Cultural Octo Marques (Ed. Parthenon Center, sobreloja. Entrada pela Rua 7) 
Visitação gratuita: De 18 de outubro a 24 de novembro 
Coletiva na Galeria Frei Confaloni - Centro Cultural Octo Marques (Ed. Parthenon Center, sobreloja. Entrada pela Rua 7) 
Visitação gratuita: De 18 de outubro a 5 de janeiro de 2025

Centro Cultural Octo Marques abre três exposições simultâneas e gratuitas a partir de quinta-feira (17)

Janela contemporânea

As complexidades, belezas e desafios das periferias dão o eixo da exposição Favela é Giro, que entra em cartaz nesta quinta-feira (29) no Centro Cultural Octo Marques. Com curadoria de Bruna Gregório, foram selecionadas 20 obras que destacam as singularidades de diversas regiões brasileiras e desmistificam a imagem estereotipada das favelas, apresentando-as como centros pulsantes de cultura e resistência.

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A mostra é realizada pelo Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e a EDP, empresa do setor elétrico. Favela é Giro tem o conceito de exposição itinerante: além de Goiás ela passará por Vitória (ES), São Sebastião (SP), Ferraz de Vasconcelos (SP) e com encerramento na capital paulista em 2025.

A exposição conta com a participação de profissionais de diferentes regiões do Brasil. De Goiânia, estão presentes o Batalhão das Gravadeiras, João Ferré, Lucas Bororo, Mayara Varalho e Marcelo Ramalho. Do Espírito Santo participam Iaiá Rocha, Viviane Nascimento, Ara Poty Mirī Txapya (Dayanne Guarany), De Santanna (Dimas) e Meuri Ribeiro. Representando a região de São Sebastião estão Brenalta MC, Edmarlei, Swell Nobrega, Juvenal Pereira e Jorge Mesquita. De Ferraz, participam Fabrício, Micke Tranbiks, Anubis, além da dupla Silas Nascimento e Lucas Bezerra.

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“É uma janela que ajuda na construção, ou reconstrução, de um imaginário popular. As pessoas tem muito conceito pronto baseado em achismos. Essa é a chance de mostrar o tão quão sensível, criativa, amorosa e inteligente é toda a periferia”, explica a fotógrafa Mayara Varalho, que apresenta na mostra imagens de manifestações religiosas de matriz africana, mais especificamente o candomblé. “É um compilado de fotos que simboliza minha conexão com a religião, lugar onde nasci”, completa a artista.

Outro artista goiano que também expõe na Favela é Giro é Marcelo Ramalho. “Trata-se de um trabalho em fotogravura, que é uma técnica de transferência, mas também pensar no que a gente chama de campo expandido, que é a fotografia não tradicional, que destaca questões relacionadas à marginalidade relacionadas à periferia, ao corpo periférico”, comenta o profissional.

<h4>SERVIÇO</h4>

Exposição itinerante Favela é Giro 
Abertura:&nbsp;quinta-feira (29/8), às 18h30. A mostra segue em cartaz até o dia 2 de outubro. 
Local:&nbsp;Centro Cultural Octo Marques, Edifício Parthenon Center, Rua 4, 515, Centro 
Funcionamento:&nbsp;Segunda a domingo, das 9h às 17h (exceto feriados) 
Classificação indicativa: livre 
Entrada gratuita