A procura por atendimento de saúde mental de forma on-line é uma demanda que cresceu com a pandemia de Covid-19 e acabou se tornando a preferência de muitos pacientes, que optaram por permanecer com o formato. Dados mostram que de lá para cá a tendência das consultas pela internet seguiu em crescimento em Goiás, com a aposta de que a utilização da tecnologia nos atendimentos está se consolidando como uma ferramenta essencial dos serviços de saúde. Do ponto de vista dos pacientes, a acessibilidade e comodidade estão entre os principais motivos para a escolha.

A gerente comercial Tatianna Laura Borges, de 38 anos, se consultava regularmente de forma presencial com psicólogo e psiquiatra há cerca de dois anos, quando o primeiro lockdown aconteceu, em 2020. “A gente não podia sair de casa. Ouvi falar da telemedicina e foi a opção viável para o momento”, lembra. Passou, então, a se consultar de forma remota com as duas especialidades sem prejuízos por intermédio de uma plataforma de teleatendimento, que conta com várias especialidades.

A adaptação foi tão boa que, mesmo com a melhora do cenário pandêmico, ela decidiu permanecer com as consultas e sessões de terapia via internet. O principal motivo foi o tempo de deslocamento. “É mais cômodo não ter de me deslocar até as sessões toda segunda-feira. Me sinto até mais à vontade por estar em casa”, conta. Já as consultas com o psiquiatra acontecem, em média, de dois em dois meses. “Pelo mesmo motivo decidi permanecer on-line. Dá para encaixar o horário em qualquer momento do dia e a receita da minha medicação chega por intermédio de um link no meu celular. É só ir até a farmácia e comprar”, diz.

O caso de Tatianna, que procurou os serviços no período da pandemia, é semelhante ao de muitos outros. No entanto, dados levantados pela Zapymed, startup goiana focada em telemedicina, mostram que a procura segue sendo uma tendência mesmo após o fim das restrições. Em Goiás, a saúde mental liderou o ranking de atendimentos de forma remota nos últimos três meses, com 50% do total de consultas sendo em psiquiatria e 30% em psicologia.

O crescimento segue uma tendência nacional. O GetNinjas, aplicativo para contratação de serviços do Brasil, conduziu um estudo entre 2021 e 2023 sobre o comportamento dos brasileiros em relação à procura por atendimento remoto de psicólogos e psicanalistas. Segundo o levantamento, o formato on-line é a preferência de 52% dos pacientes que buscaram o serviço de psicólogo. Já no caso dos psicanalistas, 61% das buscas na plataforma são para o formato remoto e 39% para o atendimento presencial.

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Conectados

Para um psicólogo atender de forma on-line, é exigido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) que o profissional realize um cadastro na plataforma e-Psi, que funciona desde 2018. O Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP09) informa que existem hoje 4.301 psicólogos com registro na plataforma. Já os profissionais da psiquiatria tiveram autorização para atendimento remoto de caráter excepcional no início da pandemia pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com regulamentação da prática efetivada em 2022.

Desde 2020, houve um salto na procura por terapia de forma remota em razão das restrições da pandemia. “Durante o período, grande parte dos conselhos regulamentaram essa prática, bem como alguns convênios. Várias vantagens foram observadas, como a comodidade para o cliente e terapeuta no que diz respeito ao deslocamento e a flexibilidade de horários”, aponta a psicóloga Jacqueline Andrade Amaral, presidente da regional Goiás da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia.

Ela destaca que pesquisas científicas demonstraram a eficácia desses atendimentos comparado com os presenciais. “Algumas situações, no entanto, não são viáveis no atendimento psicológico, como os atendimento de pessoas e grupos em situação de urgência e emergência, desastres, atendimento de pessoas e grupos em situação de violação de direitos ou de violência. No entanto, durante a pandemia, o CFP liberou como exceção devido à situação emergencial para que esses grupos não ficassem desassistidos”, explica.&nbsp;

A procura por cuidados com a saúde mental desde os eventos de 2020 já era algo esperado, segundo a psicóloga. O primeiro mês do ano é marcado pela campanha Janeiro Branco, que chega a sua 11ª edição em 2024 com o objetivo de chamar a atenção da população para a importância dos cuidados com a saúde mental e do bem-estar emocional. O período da pandemia jogou ainda mais luz sobre o debate, com pedido recente da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para que os líderes e tomadores de decisão garantam que a saúde mental seja colocada no topo das agendas políticas a fim de enfrentar o agravamento das condições de saúde mental devido à pandemia nas Américas.&nbsp;

“Essa quarta onda da pandemia era esperada, que é o aumento dos transtornos mentais e problemas psicológicos. Muitas pessoas isoladas por muito tempo, sem contatos e com medo do futuro; profissionais de saúde exaustos devido à sobrecarga de trabalho; doenças que não foram diagnosticadas para cumprir o isolamento social e apareceram com diagnósticos graves, como o câncer. Também o aumento de mortes, provocando um número extenso de pessoas enlutadas”, aponta.

No seu consultório, uma parte considerável dos pacientes permaneceu com as consultas on-line mesmo com o fim das restrições. “Porém, sempre ressalto a importância dos contatos presenciais. Procuro intercalar sessões presenciais com sessões on-line”, diz. “Também deve-se observar atentamente às questões de sigilo ao atendido, bem como do local de atendimento do terapeuta. O atendimento on-line deverá ter os mesmos parâmetros que o atendimento presencial, no que diz respeito às legislações do Sistema Conselhos de Psicologia”, comenta.

“Hoje estamos acostumados com a praticidade, ganho de tempo e comodidade em todas as áreas de nossas vidas, onde utilizamos o celular para quase tudo”, observa o analista de sistemas e de negócios Mayco Dias, cofundador da ZapyMed. Além disso, ele observa que o aprimoramento e consolidação do trabalho em home office em diversas áreas, o formato ganhou ainda mais força. “As pessoas se acostumaram mais a não sair de casa. Grande parte da população não tem plano de saúde, mas quase todos possuem acesso à internet. A telemedicina, com as teleconsultas, se tornaram parte do cotidiano de nossas vidas e um ótimo caminho para se cuidar da saúde nesse sentido.”

Em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde&nbsp;informa que não há a opção de telemedicina para as áreas da psicologia e psiquiatria por enquanto. Há um planejamento da SES de organizar esse tipo de serviço segundo a pasta, mas as especialidades ainda não forma definidas. A operadora de plano de saúde Hapvida NotreDame Intermédica confirma que disponibiliza o atendimento por telemedicina com consultas remotas eletivas (com hora marcada) com psiquiatras e psicólogos.&nbsp;

Janeiro Branco: telemedicina em atendimentos de saúde mental é tendência em Goiás

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Saúde

O gengibre é um ingrediente essencial no shot diário da cerimonialista Magda Cristina da Silva, de 56 anos, que o consome em forma de chá. Além da raiz, a mistura inclui cúrcuma, limão, pimenta-preta e mel diluídos em água quente. “Aprendi a receita em 2020 e notei uma melhora significativa na minha imunidade”, conta. Desde então, as crises frequentes de sinusite ficaram no passado, e ela acredita que o shot também contribuiu para a redução das dores articulares. O gosto por produtos naturais ela aprendeu com o pai, Claudio Coelho da Silva, o senhor Claudino, que esbanja vitalidade aos 86 anos.

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Versátil e poderoso, o gengibre é amplamente reconhecido por seus benefícios à saúde e seu uso em diversas tradições medicinais. Raiz originária do sudeste asiático, o alimento atravessa séculos de história pela sua presença marcante na culinária e, principalmente, por suas propriedades terapêuticas. Usado há milênios na medicina tradicional chinesa e indiana, o produto é reconhecido por suas múltiplas funções, desde o alívio de náuseas até o combate à inflamação. Com o crescente interesse por alimentos funcionais e naturais, o gengibre tem se consolidado como um dos principais protagonistas na busca por uma vida mais saudável.

A nutricionista Amanda Amaral afirma que ele é um importante aliado para a saúde. “O gengibre é conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Ele pode ajudar a melhorar a digestão, aliviar náuseas e até reduzir a dor muscular após exercícios intensos”, explica. Além disso, estudos sugerem que a raiz pode também auxiliar no controle dos níveis de açúcar no sangue e na redução do colesterol.

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O gengibre também é frequentemente utilizado para aliviar sintomas de resfriados e gripes, graças ao seu efeito termogênico, que ajuda a aumentar a temperatura corporal e promover o suor. “Isso faz, por exemplo, que ele contribua para a sensação de alívio em casos de gripes”, explica a nutricionista. Além disso, o gingerol, composto bioativo presente no gengibre, é responsável por suas propriedades antivirais e antibacterianas, fortalecendo o sistema imunológico.

O consumo de gengibre em infusões ou como parte de pratos típicos tem sido uma prática constante em países como a China e a Índia. No Brasil, a raiz tem se mostrado um ingrediente versátil na cozinha. Pode ser consumido fresco, seco, em pó, como chá ou até mesmo em cápsulas. Na culinária, ele é amplamente utilizado em pratos salgados, doces e bebidas, como o famoso chá de gengibre, que além de saboroso, é uma ótima opção para dias frios ou para auxiliar na digestão após refeições mais pesadas.

Recentemente, o gengibre também ganhou destaque no mundo dos sucos detox e smoothies, sendo combinado com frutas como abacaxi, maçã e limão para potencializar seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Amanda Amaral destaca algumas combinações que reforçam ainda mais os efeitos do gengibre. “Combiná-lo com cúrcuma e pimenta preta intensifica seus efeitos anti-inflamatórios. Já a mistura com limão e mel aumenta a ação antioxidante e pode ajudar no alívio de sintomas de resfriados e tosse”, afirma.

Fresco ou na versão em pó&nbsp;

Na hora de escolher entre gengibre fresco e em pó, muitas pessoas se questionam sobre qual versão oferece mais benefícios à saúde. De acordo com a nutricionista Thamires Lima, do Oba Hortifruti, ambas as formas têm vantagens, mas suas diferenças podem influenciar a eficácia e o uso no dia a dia. O gengibre fresco, por exemplo, é mais rico em gingerol, um composto bioativo com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que ajudam no alívio de náuseas e na melhora da digestão. Já o gengibre em pó, obtido a partir da moagem da raiz fresca, tem um sabor mais intenso e é mais prático, além de ter um prazo de validade maior. No entanto, por ser mais concentrado, exige moderação no consumo.

Apesar de o gengibre fresco preservar melhor os compostos benéficos, a versão em pó não fica atrás em termos de eficácia. Thamires explica que, embora parte dos nutrientes seja perdida durante o processo de secagem e moagem, o gengibre em pó ainda mantém propriedades antioxidantes e pode ser uma opção conveniente para quem busca praticidade. A recomendação é consumir de 1 a 2 gramas de gengibre fresco ou 0,5 a 1 grama da versão em pó por dia, evitando exageros que podem causar desconfortos gastrointestinais, como azia ou diarreia.

 
Sinal amarelo

Embora o gengibre seja um aliado potente para a saúde, seu consumo deve ser moderado por algumas pessoas. Segundo a nutricionista Thamires Lima, crianças, indivíduos com problemas digestivos, como úlceras gástricas, e aqueles que usam anticoagulantes devem evitar ou limitar o consumo. A nutricionista Amanda Amaral alerta que o gengibre pode aumentar o risco de sangramentos em quem tem problemas de coagulação. Gestantes, embora possam usar para aliviar náuseas, devem consultar um médico antes de consumir em grandes quantidades. Pessoas com refluxo ou sensibilidade gástrica também devem ter cuidado, pois a raiz pode irritar o trato digestivo.

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Benefícios do gengibre

 
Alívio de náuseas e enjoos

O gengibre é eficaz no combate a náuseas, incluindo as causadas por enjoos matinais na gravidez, quimioterapia ou viagens.

 
Ação anti-inflamatória e analgésica

Seus compostos, como o gingerol, ajudam a reduzir inflamações e dores, especialmente em casos de osteoartrite e dores musculares.

 
Melhora da digestão

O gengibre estimula a produção de enzimas digestivas, auxiliando no alívio de gases, indigestão e dores de estômago.

 
Fortalecimento do sistema imunológico

Com propriedades antivirais e antibacterianas, o gengibre ajuda a combater gripes, resfriados e infecções.

 
Efeito termogênico

A raiz acelera o metabolismo, contribuindo para a queima de gordura e auxiliando no controle de peso.

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Gengibre: um aliado natural no controle do açúcar no sangue e do colesterol

Raiz de soluções

Pequenas bolinhas vermelhas ou com pus, podendo causar coceira e dor - a temida foliculite -, pelos encravados, irritação e vermelhidão são alguns dos problemas mais comuns que a depilação causa na pele. Foi para tentar fugir deles que a influenciadora digital Bia Alves, de 24 anos, deixou o medo de lado e partiu para o método a laser, realizado em sessões a cada 30 dias. Nos intervalos entre os procedimentos, ela opta pelo uso da lâmina por ser uma alternativa prática e indolor, além de contribuir para a continuidade do tratamento a laser.

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“Para evitar irritações na pele, tenho cuidados específicos, utilizando cremes calmantes após a depilação, especialmente aqueles com ingredientes como aloe vera e camomila, que ajudam na regeneração e hidratação”, explica. Segundo Bia, um dos problemas mais comuns da depilação com lâmina em sua pele é justamente a foliculite, que costuma ser evitada com esfoliação regular e hidratação adequada. Assim como a moça, tanto homens quanto mulheres devem adotar cuidados específicos antes e depois da depilação para manter a pele saudável, evitando desconfortos e possíveis inflamações.

Independente de qual seja o método de depilação - lâmina, cera ou laser -, todos eles vão exigir cuidados para evitar problemas. A médica dermatologista Isadora Rosan, do Hospital Israelita Albert Einstein Goiânia, explica que os principais danos causados pela depilação são realmente a foliculite, a irritação e o escurecimento da pele devido ao atrito constante. Métodos como lâmina, cera e creme depilatório podem desencadear ou agravar esses problemas, cada um com suas vantagens e desvantagens. “A lâmina é prática, barata e indolor, mas tem curta duração e pode escurecer a pele. A cera oferece um resultado mais duradouro, mas é dolorosa e pode causar foliculite. Já o creme depilatório não causa dor e é de fácil aplicação, mas também tem efeito passageiro”, diferencia.

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Para minimizar os efeitos adversos, a médica recomenda uma rotina de cuidados que inclua a higienização adequada da pele antes da depilação, preferencialmente com sabonetes esfoliantes. Embora os cuidados ajudem a reduzir o risco de foliculite e irritações, a única forma realmente eficaz de evitar pelos encravados é a depilação a laser. “Esse método impede a formação dos pelos, tornando-se a opção mais segura para quem busca uma solução definitiva. No entanto, é mais eficaz em pessoas com pele clara e pelos escuros, pois o laser age pela captação da melanina. Em peles muito morenas, há um risco maior de queimaduras, e em pelos muito claros ou brancos, a eficácia é reduzida”, destaca.

Além de ser o método mais duradouro, a depilação a laser também pode clarear manchas causadas por outros métodos depilatórios, já que elimina o atrito constante na pele. No entanto, deve ser realizada por profissionais habilitados para evitar riscos, como queimaduras. “A reclamação mais comum das pacientes devido à depilação são os pelos encravados. Esse pelo encravado provoca uma inflamação local, uma resposta inflamatória da pele, que provavelmente vai levar à formação de uma pústula, que é uma pequena lesão com pus, e depois ainda leva a uma mancha, que pode demorar até meses para sumir”, explica a dermatologista Paula Azevedo.

Para quem deseja uma pele lisa e saudável, a escolha do método de depilação deve levar em consideração não apenas a praticidade, mas também os impactos a longo prazo na pele. Além da hidratação e esfoliação regulares, é essencial, de acordo com a dermatologista, observar como a pele reage a cada técnica e, se necessário, buscar a orientação de um dermatologista para evitar complicações. O uso de produtos calmantes e a preferência por roupas leves após a depilação também podem contribuir para reduzir irritações.

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Aposta em novos produtos&nbsp;

Creme depilatório, creme deslizante para lâmina, sérum uniformizador, esfoliante e loção hidratante são alguns dos novos produtos voltados aos cuidados na hora de depilar que a indústria da beleza tem colocado no mercado. “Atualmente, as tendências no mercado de depilação estão focadas em oferecer produtos que aliam praticidade, eficácia e conforto, atendendo a uma demanda crescente por soluções mais suaves e eficientes”, explica Bruna Nunes, diretora da categoria Corpo &amp; Banho do Grupo Boticário. Recentemente a marca lançou uma linha de cuidados específicos com a pele antes e após a depilação.&nbsp;

"Os cuidados essenciais para ter antes e depois da depilação com navalha e com cera, basicamente, são manter a higienização da pele. Temos que estar com a pele limpa, de preferência usar até um antisséptico, que pode ser clorexidina, álcool, sabonete antibacteriano. E também, no caso da navalha, essas lâminas deveriam ser de uso único, então, usou uma vez, descarta", ensina a dermatologista Paula Azevedo. Já para a cera, é importante garantir que o produto não seja reaproveitado e escolher opções de qualidade, com ativos que não irritam a pele, além de se certificar de que está na temperatura adequada.

 
Dicas para depilação&nbsp;

Escolha o método adequado para sua pele 
A depilação a laser é considerada a mais eficaz para evitar problemas como foliculite e pelos encravados, especialmente para peles claras com pelos escuros. No entanto, é importante avaliar o tipo de pele e pelo. Para peles sensíveis ou com tendência à acne, o laser também é recomendado, sempre realizado por um profissional qualificado.

Higienização e cuidados antes e depois da depilação 
Antes de realizar qualquer tipo de depilação, a limpeza da pele é fundamental para evitar irritações e infecções. Usar um sabonete antisséptico ou uma loção calmante após o procedimento, com ingredientes como aloe vera ou camomila, ajuda a regenerar a pele e prevenir ressecamentos e inflamações.

Evite o uso repetido de lâminas e ceras 
O uso de lâminas e ceras pode ser prático, mas o reaproveitamento desses materiais pode ser perigoso, pois eles abrigam bactérias. Lâminas devem ser de uso único, e ceras devem ser descartadas após uma aplicação para evitar o risco de infecções. Certifique-se de usar ceras e lâminas de boa qualidade e na temperatura adequada.

Esfolie a pele regularmente 
A esfoliação ajuda a prevenir pelos encravados, que são comuns após a depilação. Ao remover as células mortas da pele, você facilita o crescimento saudável dos pelos. Realizar a esfoliação algumas vezes por semana mantém a pele suave e menos propensa a inflamações.

Considere alternativas para maior conforto e durabilidade 
Se a depilação com lâmina ou cera não estiver oferecendo os resultados desejados, ou se você está em busca de uma solução definitiva, a depilação a laser é a escolha mais eficaz. Além de eliminar os pelos de forma duradoura, ela também reduz os riscos de irritações e manchas, proporcionando resultados mais seguros e satisfatórios.

Fontes: Dermatologistas &nbsp;Isadora Rosan e Paula Azevedo

Depilação: que cuidados tomar para evitar irritações e manchas na pele?

Para não errar

Uma das principais vantagens do treino full body é sua capacidade de ser adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. Além disso, esse tipo de treino é eficaz no estímulo ao metabolismo, contribuindo para a queima de gordura e o aprimoramento do condicionamento cardiovascular, enquanto promove o desenvolvimento equilibrado de todo o corpo. Por essas características, é uma excelente opção para quem tem uma agenda agitada.

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Leandro Twin, professor de educação física da Bluefit, acrescenta que o full body é eficaz para promover adaptações neurofuncionais e estabilidade, elementos essenciais para a prática esportiva. “Os exercícios, como levantamento terra e barra fixa, ativam múltiplos grupos musculares, o que melhora a eficiência motora e o desempenho geral dos atletas”, explica Leandro.

Embora eficiente, o full body não é a melhor estratégia para quem busca hipertrofia muscular. Por sua natureza abrangente, ele pode não fornecer o volume e intensidade necessários para um crescimento muscular significativo. “A falta de exercícios isolados no full body limita o desenvolvimento detalhado de músculos específicos, como a região posterior do ombro. A segmentação dos treinos oferece um desenvolvimento mais uniforme e eficaz para hipertrofia”. Apesar dessas limitações, o full body continua a ser uma opção viável para muitos, devido à sua capacidade de otimizar o tempo de treino e promover um condicionamento físico equilibrado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/resoluc-o-de-ano-novo-o-que-fazer-para-n-o-desistir-da-meta-de-praticar-atividade-fisica-1.3216394" target="_blank">Resolução de ano-novo: o que fazer para não desistir da meta de praticar atividade física</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/especialistas-destacam-dez-atitudes-simples-que-podem-tornar-2025-um-ano-mais-saudavel-1.3214179" target="_blank">Especialistas destacam dez atitudes simples que podem tornar 2025 um ano mais saudável</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/descubra-os-riscos-das-dietas-restritivas-e-como-elas-podem-prejudicar-sua-saude-1.3207648" target="_blank">Descubra os riscos das dietas restritivas e como elas podem prejudicar sua saúde</a></div>

A brincadeira entre os praticantes da modalidade é que no treino full body todo dia se torna “leg day”. Para quem não está familiarizado com os termos da musculação, “leg day” refere-se ao temido treino de pernas. Embora a frase seja dita em tom de humor, ela contém uma verdade. O treino full body é realmente projetado para trabalhar todos os principais grupos musculares em uma única sessão. A modalidade tem conquistado cada vez mais adeptos nas academias e se tornado uma das apostas de celebridades como Chay Suede e Juliana Paes.

A servidora pública Érika França, de 31 anos, é uma das entusiastas do treinamento. Após perder 12 quilos em dois meses, ela conta que o full body mudou sua relação com a atividade física. “Procuro treinar todos os dias e a modalidade trouxe resultados incríveis. Tentei outras atividades, mas foi com o full body que me senti motivada. Além de dinâmico, sinto que o risco de lesão é menor, pois o corpo é trabalhado de forma completa”, explica Erika.

O treino, que dura entre 40 a 50 minutos, é dividido em três etapas: aquecimento e mobilidade, treino de força com pesos livres e um circuito final de cardio, proporcionando uma experiência bem dinâmica e que foge da monotonia. Ao contrário dos treinos tradicionais, em que cada dia é dedicado a um grupo muscular específico, no treino full body, que significa, literalmente, “todo o corpo”, os exercícios são usados para fortalecer o corpo globalmente.

Renata Oliveira, profissional de Educação Física e conselheira do Conselho Regional de Educação Física da 14ª Região, destaca que a modalidade é uma excelente opção para iniciantes ou pessoas que estão retomando os treinos. “É uma forma inteligente de começar ou mesmo retomar a rotina com pesos, pois permite a dosagem gradual da intensidade e volume de treino, promovendo ganhos de resistência, força e condicionamento físico global”, afirma Renata, ressaltando a importância do acompanhamento de um profissional habilitado para evitar riscos de lesões e maximizar os benefícios.

Para atletas de outros esportes, como corrida e artes marciais, o full body também pode oferecer suporte para melhorar o desempenho. Guilherme Guedes, personal trainer da Play Bootcamp, explica que o treino mantém a musculatura fortalecida, evitando lesões e contribuindo para a preparação física dos atletas. A modalidade pode incluir exercícios como agachamento, levantamento terra, supino, remada curvada, desenvolvimento de ombro e pull-up.

Quando devidamente prescritos e acompanhados por um profissional qualificado, os treinos oferecem uma prática segura com risco mínimo de lesões ou complicações. “No entanto, essa rotina pode ser limitada para indivíduos que buscam resultados mais expressivos em estética corporal, pois esses objetivos demandam treinos com maior intensidade e períodos de descanso mais específicos entre as sessões”, explica Guilherme.

Famosos

O treino full body, que trabalha todos os grupos musculares em uma única sessão, tem se tornado cada vez mais popular, especialmente após ser adotado por diversas celebridades. Influenciadoras como Jade Picon e atrizes como Bruna Marquezine exibem os resultados desse tipo de treino nas redes sociais, inspirando seguidores. A versatilidade é um dos seus maiores atrativos, pois pode ser adaptado para atender a diferentes objetivos, desde a perda de peso até o ganho de massa muscular.

Um treino full body completo deve incluir exercícios para todos os grupos musculares, como agachamentos, flexões, remadas, supinos e abdominais. Existem diversas variações de exercícios e o ideal é consultar um profissional de educação física para montar uma rotina personalizada. O importante é encontrar um treino que seja prazeroso e eficiente.

Treinos adaptáveis

Uma das principais vantagens do treino full body é sua capacidade de ser adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. Além disso, esse tipo de treino é eficaz no estímulo ao metabolismo, contribuindo para a queima de gordura e o aprimoramento do condicionamento cardiovascular, enquanto promove o desenvolvimento equilibrado de todo o corpo. Por essas características, é uma excelente opção para quem tem uma agenda agitada.

Leandro Twin, professor de educação física da Bluefit, acrescenta que o full body é eficaz para promover adaptações neurofuncionais e estabilidade, elementos essenciais para a prática esportiva. "Os exercícios, como levantamento terra e barra fixa, ativam múltiplos grupos musculares, o que melhora a eficiência motora e o desempenho geral dos atletas", explica Leandro.

Embora eficiente, o full body não é a melhor estratégia para quem busca hipertrofia muscular. Por sua natureza abrangente, ele pode não fornecer o volume e intensidade necessários para um crescimento muscular significativo. “A falta de exercícios isolados no full body limita o desenvolvimento detalhado de músculos específicos, como a região posterior do ombro. A segmentação dos treinos oferece um desenvolvimento mais uniforme e eficaz para hipertrofia". Apesar dessas limitações, o full body continua a ser uma opção viável para muitos, devido à sua capacidade de otimizar o tempo de treino e promover um condicionamento físico equilibrado.

Entenda o treino full body, que ganha cada vez mais adeptos nas academias

BEM-ESTAR

É preciso investigar minuciosamente os fatos que culminaram na morte de um homem dentro de um hospital em Morrinhos, no Sul goiano, no fim de semana. Luiz Cláudio Dias, de 59 anos, estava em surto quando foi baleado por um policial militar, após fazer uma enfermeira refém. As informações preliminares dão conta de que Luiz Cláudio teve uma crise decorrente de hipoglicemia, o que inclui na apuração os protocolos de atendimento e de segurança da unidade de saúde. Quanto à atuação dos policiais que atenderam à ocorrência, há uma série de fatores a serem levantados: o treinamento individual, o procedimento operacional padrão e, claro, a falta de equipamentos não letais disponíveis. O uso proporcional e gradual da força deve ser levado em conta em situações de tensão. Contudo, para proteger a vida de uma refém, os agentes dispunham apenas de armamento de fogo. Ressalte-se, não é a primeira vez que caso semelhante ocorre em Goiás. Em agosto de 2022, um homem em aparente surto foi morto nas ruas do Jardim América, em Goiânia.Por fim, não custa lembrar, mais uma vez, que câmeras corporais são úteis em situações do tipo.