Preta Gil, <a href="https://opopular.com.br/magazine/preta-gil-morre-aos-50-anos-1.3290401" target="_blank">que morreu neste domingo (20) aos 50 anos</a>, é a quarta de oito filhos de Gilberto Gil e a segunda com a segunda mulher dele, Sandra Gadelha.

Do casamento com Sandra, Preta é a filha do meio. Seu irmão mais velho, Pedro, morreu aos 19 anos em 1990. A mais nova é Maria Gil, 49. Do casamento anterior, com Belina, o músico teve Nara, 59, e Marília, 58, e do casamento atual, com Flora, tem Bem, 40, Bela, 37 e José, 34.

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Preta foi mãe aos 21 anos de seu único filho, Francisco, com Otávio Müller. Aos 40, tornou-se avó de Sol de Maria, primeira bisneta de Gil. Francisco, com o tio José e o primo João, forma a banda Gilsons.

No mesmo ano em que virou avó, a cantora se casou com Rodrigo Godoy. O casamento acabou em 2023. Ela também foi casada com Rafael Dragaud, de quem engravidou duas vezes, mas perdeu os bebês. Entre 2009 e 2023, foi casada com Carlos Henrique Lima.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/preta-gil-morre-aos-50-anos-1.3290401" target="_blank">Preta Gil morre aos 50 anos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/famosos-lamentam-a-morte-de-preta-gil-nos-eua-1.3290430" target="_blank">Famosos lamentam a morte de Preta Gil nos EUA</a></div>

<h3>TIOS, PRIMOS E SOBRINHOS</h3>

Entre os sobrinhos famosos estão Flor Gil, filha de Bela, e João, guitarrista dos Gilsons e filho de Nara Gil, também cantora.

Além da família Gil, Preta é prima de Luiza Possi por parte de mãe. O pai de Luiza, Líber Gadelha, que morreu de covid em 2021, era primo de primeiro grau de Sandra Gadelha.

Outras parentes famosas de Preta são Patrícia Pillar e Marina Lima. Em sua autobiografia, "Os Primeiros 50", a artista conta que Marina e ela são primas por parte de mãe e que tinha um "crush" na cantora quando adolescente. Já Patrícia Pillar é filha de Lucy Gadelha, morta em 2009 e também prima de Sandra Gadelha.

Caetano Veloso, além de padrinho de Preta, é também tio da cantora. Ele foi casado com Dedé Gadelha, irmã de Sandra, com quem teve o filho Moreno Veloso, também cantor.

Mãe de Francisco, filha de Gil, avó de Sol: Saiba quem é a família de Preta

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ÁRVORE GENEALÓGICA

Há quem evite até mesmo dizer o nome da doença. Cercado de tabus e medo, o câncer ainda é, muitas vezes, tratado com silêncio. Atitudes como a da cantora Preta Gil, que escolheu lidar publicamente com a enfermidade, ajudam a derrubar barreiras e incentivar a prevenção. O silêncio se manifesta de várias formas, desde o desenvolvimento oculto da doença até a dificuldade de falar sobre diagnóstico e tratamento.

Especialistas explicam que a comunicação aberta é fundamental para reduzir o estigma e fazer o paciente se sentir apoiado. O palestrante João Carlos Rodovalho Costa, o João Saci, de 41 anos, é exemplo de como a transparência transforma a experiência. Ele enfrentou cinco diagnósticos desde os 17 anos e teve a perna esquerda amputada após o primeiro tratamento. “Aos 17, quando minha mãe disse que eu estava com câncer, entrei em negação. ‘Mentira, eu não tô com câncer, da onde você tirou isso, mãe?’”, recorda.

O momento mais difícil veio no segundo diagnóstico, aos 22 anos, quando descobriu 12 nódulos no pulmão, em plena ascensão como nadador paralímpico. “Foi a única vez que pensei em acabar com minha dor. Eu não queria mais viver aquele sofrimento.” Depois, ao lançar campanha on-line para comprar uma prótese, começou a compartilhar sua história nas redes sociais e viu que poderia inspirar outros. Isso o levou a escrever um livro e a fazer palestras. “Encarar a doença de peito aberto, com coragem e fé, faz toda a diferença. Quando você se esconde, a jornada é mais solitária.” Hoje, ele diz que o câncer o ensinou a viver com mais presença e propósito. “Não é sentença. É um novo começo.”

Apesar dos avanços no tratamento, a doença ainda é cercada por medo. “Muitos associam o diagnóstico à morte, provocando negação e falta de diálogo. Falar sobre câncer expõe vulnerabilidade física, emocional e social, e ainda há resistência, mesmo em tempos de hiperconectividade”, explica Eliseu Fleury Taveira, oncologista do Grupo Oncoclínicas. Para ele, Preta Gil foi um exemplo positivo. “Ela foi realista, empática e transparente, compartilhando o tratamento e seus desafios com naturalidade. Isso humaniza a doença e estimula o diálogo. São ‘narrativas de saúde’ que aumentam o engajamento com prevenção e autocuidado”, explica.

Diego Machado Mendanha, oncologista do Hospital Araújo Jorge, lembra que o câncer sempre carregou forte estigma. “Muitos se referem a ele como ‘aquela doença’, temendo pronunciar o nome, como se fosse maldição.” Esse medo vem de memórias de tratamentos agressivos e resultados trágicos, além da ideia de que o câncer é sempre fatal. Mas a realidade não é essa. A oncologia avançou, os tratamentos são mais eficazes e muitos cânceres têm cura ou controle prolongado.

“O grande inimigo ainda é o silêncio. Medo e desinformação atrasam diagnósticos e tratamento, quando as chances de sucesso são maiores. Isso leva à negação, automedicação ou busca por soluções milagrosas, e dificulta o diálogo com médicos e familiares, prejudicando o manejo”, alerta Diego Mendanha. Falar abertamente sobre câncer é gesto de saúde pública. O silêncio reforça desinformação, abre espaço para pseudotratamentos e atrasa intervenções eficazes. A comunicação clara favorece prevenção, autocuidado e adesão ao tratamento.

“Quando figuras públicas como Preta Gil compartilham suas vivências, o impacto é grande”, destaca o especialista. “Elas mostram que é possível enfrentar o câncer, inspiram outros a buscar apoio, quebram tabus e evidenciam desigualdades no acesso à saúde.” Jean Paiva, médico radioncologista do Cebrom e coordenador da radioterapia no Hospital de Câncer Araújo Jorge, destaca que negar o câncer ou evitar falar da doença prejudica a saúde pública.

Para o profissional, a relação de confiança entre paciente, familiares e equipe médica é fundamental para enfrentar o medo e a angústia do diagnóstico. “Preta Gil foi uma figura forte, positiva, que nunca se absteve de dialogar sobre a doença.” O alcance da visibilidade é enorme. Ao relatar dores e avanços, personalidades que escolheram falar publicamente sobre o câncer transformam a doença de tabu silencioso em conversa necessária e, muitas vezes, salvadora.

Vida após o câncer&nbsp;

O medo da morte é uma das raízes do silêncio sobre o câncer. A psicóloga Jacqueline Andrade Amaral, presidente da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia em Goiás, explica que crenças culturais, religiosas e o modo como a mídia retrata a doença reforçam a ideia fatalista de que o câncer é sentença de morte. Isso causa isolamento, culpa e discriminação, prejudicando pacientes em suas relações e no trabalho. Para ela, é vital que a sociedade entenda que diagnóstico precoce e tratamento eficazes permitem vida digna, mesmo após o câncer.

Jacqueline coordena o Death Café Goiânia, espaço aberto para discutir a finitude com leveza e respeito. Ela destaca que o diagnóstico é muitas vezes o primeiro contato real do paciente e familiares com a própria mortalidade, gerando ansiedade e angústia. “A forma como encaramos a morte está ligada aos valores culturais, e no Brasil ainda é pouco debatida, mantendo tabu e dificultando o enfrentamento.”

Rodrigo Fogace, oncologista do Einstein Goiânia, reforça que o câncer carrega estigma antigo, parecido com doenças hoje curáveis, como tuberculose e hanseníase. Ele alerta que o equívoco de que câncer é sentença de morte ainda é forte, embora a taxa média de letalidade seja de 45%. “O câncer é um conjunto de doenças: algumas agressivas, outras podem ser só acompanhadas, sem tratamento imediato.” A mensagem do especialista é clara: reconhecer a diversidade do câncer e suas curas é essencial para vencer preconceitos e estimular prevenção e tratamento adequado.

Para falar sobre o câncer&nbsp;

“Histórias reais, como a de Preta Gil, humanizam o câncer e estimulam o diálogo, criando narrativas de saúde que aumentam o engajamento da população com prevenção e autocuidado.”

Eliseu Fleury Taveira, Oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas

“A transparência combate fake news e charlatanismo, promovendo a busca por tratamentos científicos e fortalecendo a adesão ao cuidado real.”

Diego Machado Mendanha, Oncologista clínico do Hospital de Câncer Araújo Jorge e do Centro Goiano de Oncologia

“O câncer não é uma doença única, mas um conjunto de enfermidades com diferentes gravidades e tratamentos, e compreender essa diversidade é essencial para superar o preconceito.”

Rodrigo Fogace, oncologista do Einstein Goiânia

“A forma como lidamos com a morte está ligada à cultura; nossa sociedade evita debater a finitude, tornando o enfrentamento do câncer mais difícil.”

Jacqueline Andrade Amaral, psicóloga e presidente da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia – Goiás

“É fundamental normalizar a conversa sobre câncer não só na oncologia, mas em todas as especialidades médicas que fazem prevenção, ampliando o alcance da informação e da adesão aos exames.”

Jean Paiva, médico Radioncologista do CEBROM e do Hospital de Câncer Araújo Jorge

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Preta Gil quebrou tabus e inspirou muitos a enfrentar o câncer com mais informação

PEITO ABERTO

PRETA GIL MORRE

O <a href="https://opopular.com.br/magazine/preta-gil-morre-aos-50-anos-1.3290401" target="_self">corpo de Preta Gil</a> já está no Theatro Municipal do Rio de Janeiro para o velório da cantora. Fãs chegaram no local antes das 7h. A cerimônia com as últimas homenagens de amigos, fãs e familiares acontece das 9h às 13h desta sexta-feira (25). Enquanto esperavam o início da celebração, eles cantaram músicas da cantora, como "Sinais de Fogo".

Antônio da Paz foi o primeiro a chegar no velório. Ele pegou um ônibus em Santo André (SP) às 21h, chegou no Rio às 4h30 e pretende voltar ainda nesta sexta-feira (25): "Vim fazer uma homenagem pequenininha para ela", disse à reportagem. "Era uma mulher alegre, foi alegre até os últimos momentos. Então ela precisa de alegria lá em cima, onde ela estiver".

Amigos e familiares fizeram camiseta personalizada para o evento. A <a href="https://opopular.com.br/magazine/famosos-lamentam-a-morte-de-preta-gil-nos-eua-1.3290430" target="_self">camiseta tem uma foto de Preta</a> com uma coroa e os dizeres "Preta tudo" e "amor sempre foi ação".

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/quais-os-sintomas-e-riscos-do-cancer-colorretal-como-o-que-matou-preta-gil-1.3291466" target="_self">Quais os sintomas e riscos do câncer colorretal, como o que matou Preta Gil?</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/corpo-de-preta-gil-e-familia-da-artista-chegam-ao-brasil-1.3291972" target="_self">Corpo de Preta Gil e família da artista chegam ao Brasil</a></div>

Diversas ruas no entorno do Theatro Municipal do Rio de Janeiro têm interdições nesta sexta. Equipes da Centro de Operações e Resiliência (COR), CET-Rio, Guarda Municipal e Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) participam do esquema.

<ul>
	<li>Reveja no Daqui: <a href="https://daqui.opopular.com.br/famosos/preta-gil-se-submete-a-nova-cirurgia-e-pede-orac-es-1.3211959" target="_self">Preta Gil se submete a nova cirurgia e pede orações</a></li>
</ul>

Das 15h às 17h, os parentes vão participar de cerimônia privada de cremação. Era um desejo de Preta que seu corpo fosse cremado, como informou a equipe de Gilberto Gil ao UOL.

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Antes do velório, o corpo de Preta vai passar pelo circuito de blocos de Carnaval, que agora leva o nome da cantora. O circuito começa na rua Primeiro de Março, no centro do Rio, e passa pela avenida Presidente Antônio Carlos, terminando na altura da rua Araújo Porto Alegre, onde fica o Theatro Municipal.

Depois, seguirá em cortejo, em carro do Corpo de Bombeiros, até o Cemitério da Penitência. O trajeto será o seguinte: rua Araújo Porto Alegre, av. Presidente Antônio Carlos, rua Primeiro de Março, av. Presidente Vargas, avenida Francisco Bicalho, viaduto do Gasômetro, pista lateral da av. Brasil (Caju), rua Monsenhor Manuel Gomes.

<div attr-cid="policy:1.3290440" attr-version="policy:1.3290440:1753057851" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3290440" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3290440', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3290440">PRETA GIL MORRE (1.3290440)</a></div>

Preta Gil é velada no Rio de Janeiro; caixão chega no Theatro Municipal

Despedida

Webstories

<a href="https://opopular.com.br/magazine/preta-gil-morre-aos-50-anos-1.3290401" target="_self">A morte da cantora Preta Gil aos 50 anos</a> após complicações de um câncer no intestino trouxe à tona uma discussão sobre a doença. Também chamado de câncer de cólon ou colorretal, ele é um tipo de câncer grave que vem aumentando em uma taxa de 1 a 4% em adultos entre 40 e 55 anos, segundo o oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein Goiânia, Rodrigo Fogace. Mas quais os sintomas, riscos, tratamento, prevenção e importância do diagnóstico precoce? Confira na reportagem:&nbsp;

<ol>
	<li>O que é o câncer colorretal?&nbsp;</li>
	<li>Quais os sintomas?&nbsp;</li>
	<li>Quais os riscos?&nbsp;</li>
	<li>Como prevenir?&nbsp;</li>
	<li>Quais são os tratamentos?&nbsp;</li>
	<li>Qual a importância do diagnóstico precoce?&nbsp;</li>
</ol>

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<h2>1 - O que é o câncer colorretal? &nbsp;</h2>

O oncologista explicou ao POPULAR que o câncer colorretal compreende os tumores malignos que surgem no intestino grosso (colon) e no reto, que são os últimos 15cm do intestino. Ele surge na mucosa, que é a pele rosa e brilhante do órgão, e pode invadir a parede do intestino, aumentando os riscos da doença se espalhar para outros locais do corpo. “O Colon é um órgão muito susceptível ao aparecimento de tumores que se iniciam como simples pólipos, mas se não retirados, podem virar câncer em aproximadamente 5 anos”, esclarece Fogace. &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/velorio-de-preta-gil-sera-nesta-sexta-feira-no-theatro-municipal-do-rio-de-janeiro-1.3291400" target="_self">Velório de Preta Gil será nesta sexta-feira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/preta-gil-morre-aos-50-anos-1.3290401" target="_self">Preta Gil morre aos 50 anos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/cuide-da-sua-saude-intestinal-1.3291234" target="_self">Cuide da sua saúde intestinal</a></div>

O especialista afirma que em muitos casos ele é diagnosticado quando já encontra-se metastático, mas é uma doença prevenivel, visto que a colonoscopia pode retirar pólipos que futuramente iriam virar câncer. “Alem disso, é uma das poucas doenças que, mesmo que existam metastases, ainda é possivel pensar em cura”, destacou Fogace. &nbsp;

“Vale salientar que temos evoluído muito em testes genéticos e moleculares para essa doença, conseguimos atualmente mapear os tumores de cólon e reto descobrindo moléculas e genes individuais, e já podemos utilizar terapias dirigidas para essas diferentes moléculas. Portanto, cada câncer de cólon e reto é único, e cabe a nós descobrir essas particularidades para propor o tratamento personalizado para cada tipo de paciente”, ressalta o oncologista.&nbsp;

<h2>2 - Quais os sintomas?&nbsp;</h2>

De acordo com o especialista, os sintomas mais comuns são: sangramento ao evacuar, dor em cólica, dor em pontada na região do anus, fezes em formato achatado ou afilado, constipação nova ou diarreia esporádica e perda de peso.&nbsp;

<cite>Mas lembrando, geralmente quando esses sintomas surgem, geralmente a doença pode estar avançada, portanto precisamos nos antecipar, e diagnosticar o problema antes que esses sinais apareçam”, explicou o oncologista.&nbsp;</cite>

<div attr-cid="policy:1.3291511" attr-version="policy:1.3291511:1753283714" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3291511" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3291511', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3291511">Webstories (1.3291511)</a></div>

<h2>3 - Quais os riscos? &nbsp;</h2>

Os maiores riscos, conforme Fogace, são relacionados aos hábitos. “Muito se fala sobre o fator genético relacionado ao câncer colorretal, mas ele representa somente 15% dos casos. Assim, devemos nos atentar a obesidade, sobrepeso, consumo de embutidos, enlatados, açúcar em excesso, sedentarismo, tabagismo e o consumo de álcool”.&nbsp;

“Esses são os principais fatores de risco, entretanto, não quer dizer que quem tem uma vida plenamente saudável está livre de desenvolver a doença, portanto, todas as pessoas devem fazer exames de rastreio a partir dos 45 anos, ou antes, caso apresente sinais e fatores de risco”, afirmou o oncologista.&nbsp;

<h2>4 - Como prevenir? &nbsp;</h2>

Hábitos de vida saudáveis, com redução do consumo de carnes vermelhas e embutidos, realizar atividade física, não beber e não fumar são os principais mecanismos de prevenir o câncer colorretal, conforme Fogace. Entretanto, a colonoscopia, que é um exame diagnostico, também serve para prevenção. &nbsp;

“Isso porque ao realizar a colonoscopia, caso existam pólipos no intestino, o exame já retira essas lesões, impedindo que elas evoluam no futuro para um possível câncer. Essa é uma das principais estratégias de prevenção”, afirma o oncologista.&nbsp;

<h2>5 - Quais os tratamentos?&nbsp;</h2>

O especialista informou que quando não há metástase, o tratamento geralmente é cirúrgico. “Caso o câncer seja de colón geralmente precisamos realizar quimioterapia preventiva (adjuvante) após a cirurgia. Quando o tumor é de reto, geralmente precisamos realizar quimioterapia e radioterapia antes da cirurgia. Em alguns casos é possível poupar o paciente com câncer de reto de um procedimento cirúrgico, e da colocação de uma bolsa de colostomia definitiva, mas existem critérios precisos e cuidadosos para isso, infelizmente não podemos generalizar essa conduta para todos os casos”, afirmou Fogace.&nbsp;

Quando a doença é metastática, o oncologista explicou que é crucial investigar genes e moléculas, como um teste de sensibilidade a algumas medicações modernas, como imunoterapia. “Além disso, a quimioterapia tradicional segue como um importante aliado no combate ao câncer colorretal, e acompanha o paciente em praticamente toda a sua jornada. Como dito previamente, o câncer colorretal é um dos poucos no qual ainda é possível propor um tratamento curativo, quando há metástase no fígado ou nos pulmões, portanto precisamos estudar caso a caso e propor ao paciente o melhor tratamento, objetivando se não a cura, certamente uma grande qualidade de vida”, pontua Fogace.&nbsp;

<h2>6 - Diagnóstico precoce&nbsp;</h2>

Segundo o especialista, o diagnóstico precoce é importante porque, como em todo câncer, dá a possibilidade de cura. “Diagnosticar uma doença oncológica grave em estágio inicial é importantíssimo pois podemos proporcionar a cura ao paciente, com tratamentos com menor potencial de efeitos colaterais”, afirma. &nbsp;

Caso a doença seja diagnosticada de forma avançada, muitas vezes não conseguimos curar além disso, temos que fornecer um tratamento mais agressivo, com mais efeitos adversos. Portanto, fazer os exames de rotina, como a colonoscopia a partir dos 45 anos para todos os pacientes, mesmo que assintomáticos, pode proporcionar a cura de um câncer que você nem sabia que existia, mas que certamente, iria demonstrar sua gravidade, caso não fosse retirado precocemente. Façam colonoscopia, não tenham medo. O&nbsp;diagnóstico precoce salva vidas”, alerta Fogace.&nbsp;

<h2>Preta Gil&nbsp;</h2>

<a href="https://opopular.com.br/magazine/m-e-de-francisco-filha-de-gil-avo-de-sol-saiba-quem-e-a-familia-de-preta-1.3290490" target="_self">Filha de Gilberto Gil, afilhada de Gal Costa e sobrinha de Caetano Veloso</a>, Preta Gil conseguiu construir seu próprio caminho na música e na vida pública. Mulher, negra, gorda e bissexual, ela <a href="https://opopular.com.br/magazine/simbolo-de-representatividade-preta-gil-foi-presenca-constante-nos-palcos-de-goias-1.3290753" target="_self">transformou sua trajetória pessoal em bandeira coletiva</a>, usando sua visibilidade para dar voz a causas que por muito tempo foram silenciadas.&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/magazine/famosos-lamentam-a-morte-de-preta-gil-nos-eua-1.3290430" target="_self">A artista morreu no domingo (20)</a>, em Nova York, onde buscava um tratamento para o câncer colorretal que descobriu em janeiro de 2023. Em agosto do ano retrasado, a cantora havia afirmado que seu câncer havia se espalhado por quatro pontos, dois linfonodos na pelve, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter. Durante o tratamento, a artista viveu entre o Brasil e os Estados Unidos.&nbsp;

Enquanto realizava terapias, a artista chegou a participar da turnê "Nós, A Gente", que uniu três gerações da família Gil no mesmo show, e ainda da turnê em que seu pai se despediu dos palcos, "Tempo Rei". Em entrevista, a cantora declarou que as apresentações faziam parte do seu processo de cura. "Estou enfraquecida, mas cada noite é uma dose de adrenalina, amor e afeto."&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/magazine/velorio-de-preta-gil-sera-nesta-sexta-feira-no-theatro-municipal-do-rio-de-janeiro-1.3291400" target="_self">O velório de Preta Gil será realizado na sexta-feira (25)</a>, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no centro da capital fluminense.&nbsp;

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Quais os sintomas e riscos do câncer colorretal, como o que matou Preta Gil?

tumores malignos

Filha de Gilberto Gil, afilhada de Gal Costa e sobrinha de Caetano Veloso, Preta Gil conseguiu construir seu próprio caminho na música e na vida pública. Mulher, negra, gorda e bissexual, ela transformou sua trajetória pessoal em bandeira coletiva, usando sua visibilidade para dar voz a causas que por muito tempo foram silenciadas. A artista morreu no domingo (20), aos 50 anos, vítima de um câncer, deixando um legado que vai além da música. Um dos últimos desejos era ser velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e que o cortejo fosse em trio elétrico.

Com presença constante nos palcos de Goiás, Preta Gil sempre se posicionou com firmeza e clareza em entrevistas ao POPULAR. O compromisso sempre foi ter a liberdade de ser quem se é. “O preconceito é uma coisa enraizada na sociedade brasileira. É uma questão histórica e muito grave. Acho que é nossa maior mazela. Se você olhar as estatísticas, vai ver que a maior parte dos pobres no País são negros e moradores de comunidade. Essas pessoas são duplamente estigmatizadas e excluídas. A gente precisa lutar contra isso.”, disse em uma entrevista de 2014.

A conversa, na época, era sobre o sucesso do Bloco da Preta, que estava sendo lançado em DVD, e de como o carnaval carioca também tinha se tornado palco de sua expressão artística e política. “O que me preocupa é que vejo que as pessoas não estão muito empenhadas em lutar contra a discriminação. Elas estão cada vez mais isoladas dentro dos seus medos e preconceitos e querendo viver uma vida egoísta. Não consigo viver feliz assim. Acho que todo mundo deveria fazer a sua parte”.

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Relembre no Daqui:&nbsp;<a href="https://daqui.opopular.com.br/famosos/preta-gil-se-submete-a-nova-cirurgia-e-pede-orac-es-1.3211959" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Preta Gil se submete a nova cirurgia e pede orações</a></li>
</ul>

Atriz, cantora e empresária, Preta criou o bloco em 2009, pensando que seria apenas para uma temporada. “Queria fazer um show com uma pegada mais carnavalesca, algo para aquele verão. Mas no ano seguinte, começaram a pedir de novo. Quando vi, eram mais de 100 mil pessoas nas ruas”, contou. O bloco cresceu a ponto de ocupar a Avenida Rio Branco e se tornar um dos maiores do Rio de Janeiro. “Isso é culpa dos meus fãs, que são animados como eu”, disse, reconhecendo a potência do coletivo que a cercava.

Canções como Sinais de Fogo, Stereo e Sou como Sou traduziram em melodia a liberdade que a artista praticava na vida pessoal. Preta sempre falou abertamente sobre sua sexualidade, corpo e identidade, mesmo quando isso provocava desconforto em parte da opinião pública. Sua estreia solo no mercado musical, em 2003, foi marcada por uma entrevista em que falava de sua bissexualidade e vida amorosa. “Talvez tenha falado um pouco demais, mas não me arrependo. A vida é feita disso. Aprendi com erros e acertos”, afirmou. Para ela, aquela exposição inicial pavimentou o caminho para que outras vozes também fossem ouvidas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/m-e-de-francisco-filha-de-gil-avo-de-sol-saiba-quem-e-a-familia-de-preta-1.3290490" style="font-size: 12px;" target="_self">Mãe de Francisco, filha de Gil, avó de Sol: Saiba quem é a família de Preta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/famosos-lamentam-a-morte-de-preta-gil-nos-eua-1.3290430" style="font-size: 12px;" target="_self">Famosos lamentam a morte de Preta Gil nos EUA</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/preta-gil-morre-aos-50-anos-1.3290401" style="font-size: 12px;" target="_self">Preta Gil morre aos 50 anos</a></div>

A autoestima e a autoconfiança, conquistadas com o tempo, se tornaram pilares de sua atuação artística e social. “Hoje sou uma mulher segura e realizada. Sei o que represento para meus fãs e sei o que ainda posso construir”, disse, refletindo sobre sua trajetória. Em suas palavras, o sucesso vinha também da força de quem se reconhecia nela: “Acho que o pensamento de muitos é: ‘se a Preta pode, eu também posso’”.

Crescer cercada de nomes como Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Ivete Sangalo nunca foi, para ela, um peso. Era natural. “Só percebi como isso era visto pelos outros quando comecei a dar entrevistas. Para mim, ser filha do Gil era o mais normal do mundo”, contou com humor característico. O vínculo familiar, no entanto, sempre foi motivo de orgulho: “Hoje ele brinca que virou o pai da Preta Gil. Ele é o maior barato.”

Mais do que falar, Preta agia. Seus shows aconteciam tanto em clubes da elite quanto em comunidades. Atacada e perseguida diversas vezes pela aparência, nunca deixou que isso definisse quem era. “Não precisa ser magra para ter caráter, nem branca para ter amor. Você precisa ser você. E isso basta”, afirmou. Nos últimos anos, o País acompanhou na torcida sua batalha contra o câncer. Preta foi, até o fim, a voz que insistia em dizer que é possível existir fora dos padrões e ser feliz assim.

<div attr-cid="policy:1.3290440" attr-version="policy:1.3290440:1753057851" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3290440" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3290440', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3290440">PRETA GIL MORRE (1.3290440)</a></div>

<h2>Preta Gil - 1974 - 2025</h2>

<h3>Luto oficial&nbsp;</h3>

Preta Gil faleceu aos 50 anos em Nova York, e o governo do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias. A artista foi homenageada como símbolo da representatividade e da alegria na cultura brasileira. O governador Cláudio Castro destacou sua coragem na luta contra o câncer.

<h3>Luta compartilhada</h3>

Diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023, Preta Gil tornou pública sua batalha desde o início. Ela dividiu momentos de dor, esperança e superação com os fãs, tornando-se referência de força e humanidade no enfrentamento da doença.

<h3>Busca pela cura&nbsp;</h3>

Após esgotar as possibilidades de tratamento no Brasil, Preta viajou aos EUA para participar de um protocolo experimental. Ela explicou que suas chances de cura estavam fora do País.

<h3>Artista e empresária</h3>

Preta Gil construiu uma carreira marcada pela versatilidade. Além de cantora e atriz, foi produtora e empresária, envolvida na organização de blocos de carnaval, projetos culturais e ações sociais. Era conhecida por seu estilo irreverente e pela defesa da diversidade.

<h3>Filha de Gil, mãe e avó</h3>

Preta era filha do cantor Gilberto Gil com Sandra Gadelha. Foi mãe aos 21 anos de Francisco Gil, hoje integrante da banda Gilsons. Em 2015, tornou-se avó de Sol de Maria, tornando Gil o primeiro bisavô da família. Era muito ligada à família, à música e à ancestralidade.

<h3>Família de artistas</h3>

Além de filha de Gilberto Gil, Preta fazia parte de uma árvore genealógica repleta de talentos. Era prima de Luiza Possi, sobrinha de Caetano Veloso (seu padrinho) e tinha ligação familiar com Marina Lima e Patrícia Pillar. A música e a arte estavam em seu DNA.

<h3>Relacionamentos e superações</h3>

Preta foi casada três vezes. Teve um filho com Otávio Müller, perdeu dois bebês com Rafael Dragaud e viveu um casamento com Rodrigo Godoy, encerrado em 2023. Falava abertamente sobre perdas, recomeços e a importância do amor-próprio.

<h3>Câncer Colorretal&nbsp;</h3>

O tipo de câncer que vitimou Preta tem se tornado mais comum em pessoas com menos de 50 anos. Silencioso no início e de difícil diagnóstico, esse câncer exige atenção a sintomas como sangue nas fezes, dores abdominais e alterações intestinais.

<h3>Referência de representatividade</h3>

Preta Gil foi pioneira em levantar bandeiras como a aceitação do corpo, o combate à gordofobia, o respeito à diversidade e o direito de ser quem se é. Em seus shows, redes sociais e entrevistas, defendia causas com humor, paixão e autenticidade.

<h3>Autobiografia reveladora</h3>

Em seu livro Os Primeiros 50, lançado antes da recidiva do câncer, Preta narrou episódios marcantes da infância à vida adulta, incluindo relações familiares, bastidores da fama e sua admiração por Marina Lima. A obra virou um testamento de sua intensa trajetória.

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