Todos os dias, Marcelo Solá sai de seu apartamento, localizado no Setor Oeste, próximo ao Lago das Rosas, e vai até o ateliê, situado em um condomínio de chácaras em Hidrolândia, a 36 km de Goiânia. É uma espécie de templo sagrado, lugar de inspiração, pesquisa e escuta para suas criações. “Eu preciso estar aqui”, confessa. O espaço serve também de sede para a Hidrolands Grafisch Atelier, uma editora de livros que o goiano toca há quase dez anos. Solá é um tipo de injeção artística que a literatura precisa: um goiano de 53 anos que ganhou notoriedade na cena de artes visuais brasileira por seu trabalho que dialoga em múltiplas linguagens, caso do desenho, serigrafia e instalação. O desejo de trabalhar com mercado editorial caminha junto a sua produção artística, nas viagens que faz e nos sebos e livrarias que adentra mundo afora.