O ano é 1938. A <a href="https://opopular.com.br/magazine/no-esporte-selec-o-brasileira-perde-para-a-italia-na-semifinal-do-mundial-em-1938-1.3248165" target="_blank">seleção brasileira</a> amargava mais um fracasso em Copas do Mundo, Pedro Ludovico anunciava o Batismo Cultural de Goiânia e começava a ser implantado o plano urbanístico da nova capital — um projeto arrojado, que provocaria mudanças radicais e polêmicas. Foi nesse mesmo ano, em 3 de abril, que nasceu O POPULAR, que acompanhou de perto os acontecimentos mais relevantes de Goiânia, de Goiás, do Brasil e do mundo. Para celebrar os 87 anos recém-completados do POPULAR, voltamos para esse período para lembrar das notícias que marcaram o ano de estreia do jornal. Agora, esse percurso histórico ganha também um novo formato: a partir desta quinta-feira (17), pode ser adquirido gratuitamente na versão e-book.

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O caderno, assinado pelo repórter Rogério Borges, é um convite a revisitar os <a href="https://opopular.com.br/magazine/confira-os-principais-acontecimentos-de-goiania-em-1938-1.3248129" target="_blank">principais acontecimentos de 1938.</a> Com uma abordagem envolvente, o material resgata o que era notícia na época, oferecendo ao leitor um panorama histórico e cultural daquele período. Para construir esse mosaico de informações, foram fundamentais as contribuições do Centro de Documentação (Cedoc) do Grupo Jaime Câmara, além de pesquisas em trabalhos acadêmicos, biografias, sites de prefeituras, de agremiações esportivas e de instituições nacionais e internacionais.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

Goiânia ainda não tinha completado cinco anos de fundação, e o e-book recorda o lançamento do POPULAR, pelos irmãos Jaime Câmara, Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças. Um moderno edifício estava sendo construído na Avenida Goyaz - período que Goiás era escrito com y e z, situado entre as ruas 2 e 3, não muito longe do Grande Hotel. Tem também uma entrevista com Pedro Ludovico Teixeira, confirmando que faria uma grande festa de cunho cultural para inaugurar oficialmente a nova capital do Estado.

No Brasil, o caderno resgata o <a href="https://opopular.com.br/magazine/tentativa-de-assassinato-de-getulio-vargas-e-morte-de-lampi-o-marcam-o-brasil-em-1938-1.3248156" target="_blank">atentado contra Getúlio Vargas</a>. Um grupo de integrantes da corrente de extrema-direita de cunho nacionalista e fascista, conhecida como Integralistas, tentou derrubar o governo ao cercar a residência oficial da Presidência da República, o Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/1938-goiania-o-brasil-o-mundo-e-um-ano-de-transformac-es-1.3248255" target="_blank">1938: Goiânia, o Brasil, o mundo e um ano de transformações</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/confira-os-principais-acontecimentos-de-goiania-em-1938-1.3248129" target="_blank">Confira os principais acontecimentos de Goiânia em 1938</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/goyaz-em-1938-veja-os-fatos-que-marcaram-o-estado-1.3248149" target="_blank">Goyaz em 1938: veja os fatos que marcaram o Estado</a></div>

No mundo, a anexação da Áustria aumentou as chances de um novo <a href="https://opopular.com.br/magazine/em-1938-o-mundo-ve-com-aflic-o-a-escalada-das-tens-es-na-europa-1.3248272" target="_blank">conflito de grandes proporções</a> na Europa, 20 anos depois da Primeira Guerra Mundial. O chanceler alemão, Adolf Hitler, do Partido Nazista, não estava disposto a parar em sua escalada de conquistas de território no Velho Continente.

No esporte, o Brasil perdeu nas semifinais do Mundial disputado na França para a Itália e adiou mais uma vez o sonho do primeiro título da Copa. Os gols de Gino Colaussi e Giuseppe Meazza, decretaram a derrota brasileira por 2 x 1 - Romeu Pellicciari descontou. Em 1938, também foi realizado o primeiro clássico da nova capital. Os times do Corinthians Goiano Futebol Clube e o Atlético Goianiense fizeram um amistoso no campo 24 de Outubro, do Atlético, em Campinas. Essas e outras notícias estão no caderno.

O POPULAR lança e-book com notícias que marcaram o ano de fundação do jornal

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Lançamento

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Ao longo dos seus 85 anos recém-completados, O POPULAR esteve presente nos fatos relevantes de Goiânia, de Goiás, do Brasil e do mundo, sempre investigando, cobrando e debatendo problemas e soluções. Trechos curiosos dessa história foram resgatados no especial 85 Dedos de Prosa, que a partir desta quinta-feira (20/4) está <a href="https://conteudo.opopular.com.br/e-book-85-dedos-de-prosa?_ga=2.207812370.1615005418.1681739907-413714920.1664754000">disponível na versão e-book</a>.

O e-book 85 Dedos de Prosa é um presente para os leitores do jornal e também para quem gosta de História. O especial, escrito pelo repórter Rogério Borges, é um convite para relembrar entrevistas exclusivas com diversas personalidades da área cultural, do esporte, da política e da sociedade em geral. As falas de outros tempos são apresentadas ao público de forma contextualizada.

Com a ajuda do Centro de Documentação (Cedoc) do Grupo Jaime Câmara, que fez uma ampla pesquisa em seus arquivos, foi possível recuperar conteúdos únicos, registrados em entrevistas de personalidades com destaques em suas respectivas áreas de atuação.

No decorrer das últimas oito décadas e meia, O POPULAR foi testemunha de diferentes regimes políticos, passou por todos eles elegendo o cidadão como seu objetivo maior. De FHC a Lula, de Cora Coralina a Adélia Prado, de Caetano Veloso a Roberto Carlos, muita gente conversou com os jornalistas do POPULAR para dar, cada qual a sua maneira, uma visão sobre o momento histórico em que estavam inseridos.

Nesse aspecto, a área cultural ganha destaque. Os principais artistas do País passaram pelas páginas do jornal, falando de seus trabalhos e expressando suas ideias. No e-book, vocês poderão conferir falas de pesos-pesados da música, como Gilberto Gil, Elza Soares, Gal Costa, Martinho da Vila, Maria Bethânia, Leonardo, entre outros. Também há o registro daqueles que deixaram saudades, como Marília Mendonça.

Dos palcos de teatro, falamos com os maiores, como Fernanda Montenegro, Bibi Ferreira, Paulo Autran e Marília Pêra. Das artes plásticas, conversas com Antônio Poteiro e Siron Franco.

Ídolos do esporte, como Oscar Schmidt, do basquete, e Rivellino e Zico, do futebol, também falaram conosco. Cientistas como o físico José Goldemberg, importante no drama do acidente do Césio-137, conversaram com o jornal. Há até um Prêmio Nobel da Paz, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, além de outros que dedicaram a vida às boas causas, como os religiosos Dom Pedro Casaldáliga e Dom Tomás Balduíno e o sociólogo Betinho. Ainda há escritores, como Jorge Amado e Lygia Fagundes Telles, astros de Hollywood, como Tom Cruise e Will Smith, e até o beatle Paul McCartney.

Para ver o livro digital, gratuitamente, basta acessar o site do POPULAR, ir no link “Biblioteca” (https://especiais.opopular.com.br/biblioteca-o-popular), selecionar a publicação desejada, fazer um rápido cadastro e baixar o arquivo. É simples e rápido. Convidamos você a fazer essa leitura especial nas <a href="https://conteudo.opopular.com.br/e-book-85-dedos-de-prosa?_ga=2.207812370.1615005418.1681739907-413714920.1664754000">páginas do e-book</a>.

Aniversário do POPULAR: Especial '85 Dedos de Prosa' ganha versão e-book

Para baixar

O POPULAR lança o e-book 70 Anos da TV no Brasil, material que resgata a história, a evolução e as inovações da televisão desde a criação da primeira emissora no País. O dia 18 de setembro de 1950 é um marco na história da comunicação, dia em que a TV Tupi realizava a transmissão pioneira e inaugurava a primeira estação televisiva da América Latina. Os leitores podem acessar gratuitamente o livro que reúne as 10 reportagens da série especial publicada quinzenalmente no jornal entre os meses de maio e setembro de 2020. <a href="https://conteudo.opopular.com.br/e-book-70-anos-da-tv-no-brasil">Clique aqui e baixe gratuitamente o Ebook 70 anos da TV no Brasil.</a>Assinadas pelo jornalista Rogério Borges, as reportagens trazem o que havia de mais singular dentro de cada temática escolhida para contar a história da televisão brasileira. "Escolhemos alguns assuntos interessantes e populares, por gêneros de programas como jornalístico, esporte, humor e novelas, mas também pela maneira como a TV brasileira entrou na vida das pessoas, como influenciou na moda, mentalidade e comportamento, e como pautou assuntos importantes", comenta.&nbsp;A ideia surgiu em um período pré-pandemia, com as pesquisas iniciadas no início do ano passado. Com a ajuda do acervo do Cedoc, do jornal O Popular, entrevistas com pesquisadores da história e com críticos de renome nacional da TV, compreendeu-se a dimensão do material que poderia ser produzido. A reportagem que abre a série mostra as mudanças tecnológicas da televisão nos últimos 70 anos. "Falamos com o pessoal da TV Anhanguera, uma emissora que está sempre na vanguarda dessas inovações tecnológicas. Foi uma das primeiras a implantar a TV digital no Brasil", destaca Rogério.Com o lançamento do e-book, o POPULAR registra momentos importantes para a consolidação da TV no País, destaca figuras e ícones fundamentais da telinha e conta a história da televisão em Goiás. "O que acho mais interessante dessa série que virou e-book é que é um registro do País, de como mudamos nossa maneira de pensar, os períodos políticos pelos quais passamos. Como fizemos da televisão um agente importante no funcionamento da sociedade brasileira", ressalta. "E agora, em plena transformação, faz um registro e aponta para o que o futuro reserva para esse veículo", continua.O material reforça a televisão como um espaço em que muitas vozes, expressões e culturas do País e restante do mundo ingressam nas nossas casas todos os dias. Os leitores podem acompanhar como a TV influenciou a música, o cinema e a literatura e vice versa, ajudando na popularização da cultura no Brasil, além de compreender o papel de propagadora de roupas e penteados ao longo dos anos.&nbsp;Momentos históricos, que foram acompanhados pelos brasileiros através das transmissões televisivas, também ganham destaque no livro. "É um registro de como vimos nossas conquistas no esporte, como choramos nossas tragédias através dela e de como adotamos os ídolos da televisão", ressalta.A TV em Goiás O e-book reitera o pioneirismo tecnológico e das produções realizadas em Goiás. Entre elas, Rogério destaca a produção de telenovelas pela TV Anhanguera, fato pouco conhecido por parte dos goianos. "Tivemos ainda programa de auditório no maior estilo Chacrinha, na época comandado pelo Coronel Hipopota. Magda Santos fazia um programa infantil muito antes de os programas infantis serem tão populares no restante do País, chamado O Mundo É das Crianças", comenta o jornalista.A Juventude Comanda e Frutos da Terra, programas com seus estilos distintos, abriram espaço e ajudaram a valorizar os artistas locais. Entre os entrevistados, pessoas que foram testemunhas desses momentos históricos, como o jornalista Jackson Abrão, um dos primeiros jornalistas da TV Anhanguera e um dos mais experientes do nosso Estado. "Ele ajudou a montar a TV e a contar um pouco sobre a evolução do jornalismo na televisão", destaca.Serviço <a href="https://conteudo.opopular.com.br/e-book-70-anos-da-tv-no-brasil">Clique aqui e baixe gratuitamente o e-book 70 anos da TV no Brasil, do POPULAR.</a>&nbsp;

O POPULAR lança e-book 70 Anos da TV no Brasil, que resgata a história, pioneirismo e inovações

O POPULAR lança neste fim de semana um e-book delicioso. Gosto de Goiás - A Antropologia da Culinária Goiana, material que o jornal publicou em um especial multiplataforma em dezembro de 2017, já está disponível neste novo formato. Reportagem que deu origem a esta página semanal do Magazine, essa viagem pelos sabores e texturas de nossa gastronomia resgata a história de pratos para lá de tradicionais, como a pamonha, a matula, o arroz com pequi, o feijão tropeiro, a Chica Doida, alimentos que dão identidade não só para nosso tempo, mas que nos auxiliam a compreender nossa trajetória até aqui, com influências indígenas e africanas.No e-book, você poderá conhecer a Fazenda Babilônia, em Pirenópolis, lugar de um passado relevante e que hoje não deixa morrer tradições culinárias que já duram séculos. Também poderá fazer um passeio pela produção dos doces da cidade de Goiás, com suas receitas e modos de preparo únicos, cheios de açúcar, afeto e muita poesia. Os empadões, em que cabe tudo dentro, as formas de se assar um bom peixe, os mutirões para fazer pamonhas e cural, os melhores apetrechos que se deve ter na cozinha quando há o desejo de mergulhar na culinária goiana. Além do e-book, o jornal também relança o especial digital, com vídeos, história, poesia e receitas também. Você pode acessar gratuitamente os dois produtos em popular.com.br. Um material saboroso e rico, cheio de histórias curiosas, pra você degustar no fim de semana. Prepare-se para esse itinerário cultural e histórico que dará água na boca.

O POPULAR lança e-book 'Gosto de Goiás' que resgata a história de pratos goianos

Em Nápoles, da janela do nosso apartamento em um antigo mosteiro, me dou conta de que a chuvinha de primavera que cai hoje me impede de fazer uma caminhada – o que é uma dádiva para os meus joelhos cansados, mas frustrante para minhas retinas famintas de aventura.

O apartamento está literalmente engastado na pedra do monte Echia, de onde se avista o golfo de Nápoles, o Vesúvio e os navios bem visíveis atracados no porto ou as pequeninas formas ao longe...

Em dias mais claros se pode avistar as ilhas de Capri, Ischia e Procida, mas a paisagem envolta em nuvens com um sol frágil nos proporcionava uma visão velada, como num filme em que se aplica um filtro especial para enganar o espectador.

Estou em Nápoles pela primeira vez e ao caminhar no quarteirão São Ferdinando, me dou conta de quanto me agradam as pequenas cidades pois o bairro parece uma cidade menor dentro da metrópole. Caminhamos pela Via Santa Lucia como se fosse na cidade de Goiás, em calmo movimento e sob silêncio que convidam a caminhar – mágica que não se desfaz por uma ou outra motocicleta barulhenta ou pela buzina de um jovem apressado.

Ao chegar a Nápoles pelo trem rápido, disse à minha mulher que me sentia meio embriagado por tanta beleza que aspirei em Roma e sem iniciativa para visitar outros museus ou galerias de arte. Voltei à capital italiana inspirado em alguns escritores e seus livros específicos sobre o encantamento com a cidade de Roma e procurei em cinco dias descobrir o que seria a minha versão de amor a Roma.

Aproveitei o melhor desse museu aberto em que se tornou aquela cidade inexplicavelmente duradoura e cheia de encantos que atrai turistas de todo o mundo, mas o quadro que ficou pintado em minha mente nessa curta temporada é apenas uma aquarela singela, sem grande valor, diante do que cada viajante constrói na sua essência quando de frente aos quadros, esculturas e igrejas que o envolverão ao visitar Roma.

Como galeria de arte a céu aberto, Roma sempre se oferece ao visitante (não sem algum investimento de tempo e euros), para um encontro íntimo com a sua própria essência.

Cada viagem é única, mas se embebeda da visão de outros viajantes, como aprendi com Walter Benjamin ao falar do flâneur – isto é, o “errante”, o “vadio” ou “observador” que se desloca: “a viagem é simultaneamente objetiva e fantástica, por estar a meio caminho entre a vida real e o delírio, ou antes, entre dois níveis de realidade, a desperta e a onírica”. Daí porque me senti embebedado de Roma e me desperto para continuar esta viagem.

Sentimento igual recolhi da persona poética em “Ode marítima” – poema de Fernando Pessoa, assinado com o heterônimo Álvaro de Campos, que desejava abraçar

Todos os mares, todos os estreitos, todas as baías, todos os golfos...

Todo o atracar, todo o largar de navio,

É – sinto-o em mim como o meu sangue –

Inconscientemente simbólico, terrivelmente

Ameaçador de significações metafísicas:

Ah, todo o cais é uma saudade de pedra!

(...) que brilha ao sol das minhas angústias relvadas...