Quatro anos após o sucesso do primeiro longa, O Telefone Preto 2 chega aos cinemas de Goiânia e Aparecida nesta quinta-feira (17), prometendo ainda mais tensão e novos desdobramentos para a história que conquistou o público e a crítica. Sob a direção de Scott Derrickson, o filme retoma o universo sombrio do serial killer conhecido como “The Grabber”, vivido novamente por Ethan Hawke, e aprofunda o impacto psicológico deixado pelos acontecimentos do original.O primeiro filme surpreendeu nas bilheterias, arrecadando mais de US$ 161 milhões ao redor do mundo — um feito expressivo para uma produção de baixo orçamento da produtora Blumhouse. O sucesso consolidou O Telefone Preto como um dos títulos mais marcantes do terror recente e reafirmou Derrickson como um dos grandes nomes do gênero. Com forte repercussão, o longa também revelou o jovem ator Mason Thames, que se destacou ao lado de Madeleine McGraw, intérprete de sua irmã Gwen.Antes de mergulhar na nova trama, vale lembrar o enredo que deu origem ao fenômeno. O primeiro longa acompanhava um garoto de 13 anos sequestrado e mantido em um porão, onde há apenas uma cama e um misterioso telefone preto. Quando o aparelho começa a tocar, o menino descobre que consegue ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino, espíritos que tentam ajudá-lo a escapar e impedir que ele tenha o mesmo destino. O telefone, símbolo do medo e da esperança, se torna o elo entre o mundo dos vivos e dos mortos.A sequência agora se volta ao pós-terror, explorando o trauma, a memória e as marcas invisíveis deixadas pela violência. Após sobreviver ao sequestro, Finney (Mason Thames) tenta reconstruir sua vida, mas as lembranças do horror persistem. Isolado e em conflito consigo mesmo, ele começa a reagir com agressividade e medo. Sua irmã Gwen (Madeleine McGraw), por outro lado, vê suas habilidades mediúnicas crescerem e suas visões passam a revelar algo ainda mais perturbador.Os dois embarcam em uma jornada que mistura pesadelos e realidade quando decidem investigar um antigo acampamento ligado ao passado de sua mãe. Lá, descobrem que o mal nunca desaparece por completo: The Grabber, agora uma presença espectral, ressurge para atormentá-los e reacender os fantasmas do passado - a lá Freddy Krueger com a franquia A Hora do Pesadelo, clássico do terror dos anos 1980. O resultado é uma narrativa que mistura terror psicológico e elementos sobrenaturais, ampliando o escopo da história original.O elenco traz de volta os nomes que marcaram o primeiro filme, com Ethan Hawke novamente entregando uma performance arrepiante como o vilão mascarado. Além dele, o elenco conta com Jeremy Davies (O Resgate do Soldado Ryan), que retorna como Terrence, o pai de Finn e Gwen, Miguel Mora (O Telefone Preto) como o irmão de uma das vítimas do vilão e Demián Bichir (A Freira) como o supervisor do acampamento. A química entre os jovens protagonistas continua sendo um dos trunfos da produção, sustentando a carga emocional que move a trama.Craque do terror moderno, Scott Derrickson reforça sua assinatura com uma atmosfera densa, sombria e cheia de simbolismos. Conhecido por obras como O Exorcismo de Emily Rose (2005), A Entidade (2012) e o sucesso da Marvel Doutor Estranho (2016), o diretor combina elementos sobrenaturais e psicológicos para construir um terror que vai além dos sustos fáceis, apostando em temas como culpa, redenção e o poder da memória. Antes mesmo da estreia, já existe uma discussão de um terceiro capítulo.