Já pensou escutar o pagode da banda Só pra Contrariar, o sertanejo de Chitãozinho e Xororó ou o piseiro de João Gomes no ritmo jamaicano? Essas e outras canções inusitadas estão no repertório do DVD Tudo Vira Reggae ao Vivo, da banda paulistana Maneva, gravado recentemente no Parque Villa-Lobos, em São Paulo. O primeiro volume do álbum foi disponibilizado em todas as plataformas digitais e traz canções como Toda Forma de Amor (Lulu Santos), Anunciação (Alceu Valença), A Queda (Glória Groove), entre outras, como Essa Tal Liberdade, Evidências e Meu Pedaço de Pecado, dos artistas citados no início do texto. “Quando a canção arrepia a banda, ela está confirmada no repertório”, disse Tales de Polli, em entrevista ao POPULAR. Na estrada há quase 20 anos, o Maneva, formado por Tales (vocal), Diego Andrade (percussão), Fernando Gato (baixo), Felipe Sousa (guitarra) e Fabinho Araújo (bateria), deu início a esse projeto em 2020 após uma live que de tanto sucesso virou disco. Depois, eles gravaram um novo álbum em dezembro de 2021 e agora o ao vivo, com participações especiais de Toni Garrido, Marcelo Falcão, Felipe Araújo, Vitor Kley, entre outros. Os lançamentos serão finalizados em setembro e outubro. Os regueiros se apresentaram recentemente em Goiânia no Deu Praia e já têm data para retornar para Goiás em Pirenópolis, no dia 22 de setembro, na 22ª edição do Canto da Primavera, que também conta com shows de Zeca Baleiro e Almir Sater. “Goiás é uma terra amada para a gente, tocamos no Estado há pelo menos oito anos, uma vez ou duas vezes por temporada”, disse o vocalista. Confira o bate-papo.

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Como surgiu a ideia do projeto Tudo Vira Reggae, que depois de dois discos agora ganha o primeiro ao vivo?

A ideia do disco surgiu na época das lives, mas a nossa vontade era fazer alguma coisa diferente do que estávamos fazendo nos shows. A gente estava conversando e ficava naquela brincadeira de boteco de levar uma música para a levada do reggae. Em seguida, surgiu esse projeto maravilhoso que fez tanto sucesso que acabou derivando um audiovisual e recebemos até uma certificação de ouro. Lançamos o primeiro trabalho no dia 1º de julho de 2020, no Dia Internacional do Reggae, com o lançamento de Anunciação de Alceu Valença.

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O projeto conta com 22 releituras. Como foi o processo de seleção do repertório? 

Tiro, porrada e bomba. Esse projeto é um pouco diferente. Fizemos uma lista com mais de 60 canções separadas por gêneros, como samba, música popular, sertanejo e pop. Depois disso, começamos a ver o que fica bom na voz e o que fica legal, vamos adaptando e fazendo os arranjos. Uma coisa legal é que quem escuta percebe bem claro que é o reggae do Maneva. Tinham canções que não estavam no repertório e entraram, por conta das participações especiais. Por exemplo, encontrei com o Carlinhos Brown e falei do trabalho e cantamos Uma Brasileira, dos Paralamas do Sucesso.

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Como foi o desafio para transformar em reggae Essa Tal Liberdade, do SPC, Meu Pedaço de Pecado, de João Gomes, A Queda, de Glória Groove, e Evidências, de Chitãozinho e Xororó?

Tudo começa com a gente tocando na base do violão, na sequência entra um no batuque e outro desenha o tema de guitarra e o ensaio vai rolando. Muita música cai nesse processo porque você canta, ela fica boa na voz, mas quando você coloca os instrumentos, entra os arranjos, não fica tão interessante. Esse é o grande desafio. A pessoa precisa escutar e não ficar com saudade do original. Quando a canção arrepia a banda, ela está confirmada no repertório. O processo é não ter planejamento e deixar pulsar o reggae e o coração e depois fica faltando apenas o banho de loja.

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Você consegue lembrar duas músicas que não ficaram boas durante esse processo de banho de loja?

Um Minuto para o Fim do Mundo, do CPM 22, por exemplo, perdeu a pressão, até ficou maneira na levada do Maneva se a versão do CPM não existisse. Outra que não deu certo foi Amor e Fé, do Hungria. É a mesma coisa. Ficou bonita nossa versão se o Hungria não tivesse lançado a canção primeiro. Essas duas canções eu estava com muita vontade de colocar no disco, mas acabou não rolando.

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Qual o futuro do projeto Tudo Vira Reggae? Vocês pretendem de repente também gravar um repertório com canções internacionais?

O Tudo Vira Reggae é infinito. O projeto não deixa de ser uma festa também, que vamos levar com a mesma entrega e qualidade que fizemos na gravação do DVD para algumas cidades, assim como levar junto com a banda algumas participações. O público precisa sentir essa mesma experiência, ainda mais porque quando se fala de reggae uma parte da galera olha como inferior. Tem bandas de reggae que o legado é tão ou maior que o próprio Jota Quest, Titãs, e não tem o mesmo reconhecimento midiático. O projeto tem essa intenção de mostrar que o reggae é feito para todos.

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Como está o momento do reggae no Brasil?

Acho que hoje não chega a ser marginalizado, mas é tirado de café com leite, tipo: ah, que bonitinho, eles fazem reggae. Estou com a sensação que o reggae está renascendo. Você vê o Planta e Raiz voltando a trabalhar com força total, Maneva gravando o DVD para 10 mil pessoas, Cidade Verde com álbum novo, o Chimarruts colocando música na programação na rádio em São Paulo. Tribo de Jah com música na trilha sonora da novela da Globo. Essa virada de chave vem da gente trabalhar para inspirar e mostrar para a galera mais nova que o reggae deixa a vida confortável também.

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Vocês se apresentaram recentemente em Goiânia no Festival Deu Praia e foram confirmados para o Canto da Primavera, entre os dias 19 e 24 de setembro. Como é a relação da banda com os fãs goianos? O que o público pode esperar dessa apresentação em Pirenópolis?

Goiás é uma terra amada para a gente, tocamos no Estado há pelo menos oito anos, uma vez ou duas vezes por temporada. É uma energia diferente. O povo goiano ama tanto a gente que não precisamos ficar pisando em ovos. Vamos tocar em Pirenópolis pela primeira vez nesse festival tão tradicional e o público pode esperar o Maneva como ele é, com alegria, leveza e muito amor no coração. É o reggae entrando em todos os lugares e a gente poder fazer parte disso é grandioso. Ocupar esses espaços é de grande representatividade.

"O Tudo Vira Reggae é infinito", diz Tales De Polli, vocalista do Maneva, sobre novo DVD

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Entrevista

A fotografia que estampa esta reportagem foi tirada em 1997, na pracinha da T-25, no Setor Bueno. O homem do meio que segura a guitarra como um troféu é ninguém mais, ninguém menos, que Junior Marvin, ex-guitarrista de Bob Marley. Pouca gente sabe, mas naquele ano o músico deixou a lendária banda The Wailers e veio parar em Goiânia. Apaixonado, o artista morou pouco mais de um ano na cidade, onde montou a banda Batuka, uma das precursoras do reggae feito à oeste do País.

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Toda a trajetória do artista é contada no documentário Jamming - O Ano em que Junior Marvin morou em Goiânia, dirigido por Danilo Camilo e disponível gratuitamente no YouTube. Ao longo dos seus 26 minutos, o filme combina imagens raríssimas de shows e bastidores da época intercaladas com entrevistas que exploram o impacto do jamaicano em terras goianas.

“Na época, ninguém acreditava nessa história do Junior Marvin estar morando em Goiânia. Não era possível. Até que eu o conheci. Ele amava Goiânia, falava sempre sobre o clima, o céu da cidade, em contraste com uma Londres quase sempre nublada”, conta o músico Fabiano Sneads, que formou uma amizade com o artista. “O Júnior morava uma quadra acima da minha pizzaria. Como ele é vegetariano, vivia de açaí e pizza vegetariana”, completa.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/morre-jo-mersa-marley-neto-do-cantor-bob-marley-aos-31-anos-1.2585446" target="_blank">Morre Jo Mersa Marley, neto do cantor Bob Marley, aos 31 anos</a> 
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Reviver e redescobrir a história da passagem do artista pela cidade por meio de um documentário veio depois de uma conversa entre os músicos Fred Valle e Aderson Maia, ambos integrantes da banda Carne Doce. “Eu toquei com ele na banda e tinha muito material de arquivo da época que foi digitalizado. Foi então que resolvemos pensar no filme”, explica Fred, baterista atuante na cena musical de Goiânia há mais de 30 anos. Na foto, o goiano está abraçado ao lado de Junior.

Até aqui você já deve estar se perguntando: como o ex-guitarrista de Bob Marley foi parar no meio do Brasil? Junior conheceu uma garota goiana na Europa, se casaram, tiveram uma filha e vieram para Goiânia para visitar os familiares. Moraram em vários lugares, como no Setor Bueno. “Eles tinham acabado de ter a filha. Marvin gostou da cidade. Foi quando montamos a Batuka”, explica Fred, que assina a produção do documentário. Já Aderson é responsável pelo roteiro, concepção e design.

A Batuka foi uma das bandas que pulsaram o reggae feito em Goiás. O grupo misturava o gênero musical jamaicano com ritmos brasileiros. Entenda bem: no final dos anos 1990, Goiânia e a sua cena musical eram completamente diferentes do que é hoje. O sertanejo já trazia fama nacional para o Estado enquanto o rock independente fincava suas raízes na criação de diversas bandas e eventos, como o Goiânia Noise Festival.

“Para nós, artistas de Goiás, foi uma tremenda sorte poder estar ao lado do Junior. Foi marcante. Estávamos aprendendo uma linguagem nova, o reggae da fonte original. Ele trouxe uma linguagem muito rica, que é global, do Bob Marley. O mundo inteiro consome e adora. Fomos muito abençoados de ver isso acontecendo”, argumenta Fred, que teve o ímpeto de guardar todos os registros em VHS de 1997 e que hoje servem de imagens de apoio para o curta-metragem realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo.

Palco plural

Junior se divertiu bastante em Goiânia e em outras cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Ficou amigo de Gilberto Gil e chegaram a fazer alguns shows juntos em Curitiba. Um ano depois ele deixaria o País e a Batuka, que teve vida curta, mas intensa. Marvin trabalhou como músico de estúdio para a Kaliroots, banda canadense de reggae, e para a The Wailers Band.

O regueiro retornou a Goiás algumas vezes depois, como em 2003, para um luau feito no Castro’s Park Hotel, no Setor Oeste. “A última vez que o vi foi em 2013, quando tocamos juntos também no luau do Castro’s. Com certeza a passagem dele por Goiânia deixou algo para todos nós, que pudemos dividir o mesmo palco”, reitera Fred.

Filho do mundo

Nascido na Jamaica, mas criado desde criança em Londres, capital inglesa, Junior Marvin se mudou para os Estados Unidos, local que serviu para seu aprendizado com artistas que o inspiraram, como o bluesman T-Bone Walker e o duo Ike e Tina Turner. Quando retornou à Inglaterra, tocou em várias bandas, até conhecer Bob Marley em 1977, momento em que integrou o grupo. Juntos, eles reinventaram o gênero e criaram um estilo muito próprio de fazer e apresentar suas canções.&nbsp;

Depois que Marley morreu, em maio de 1981, Marvin e os outros membros do Wailers formaram a The Wailers Band, que resultou em formidáveis discos, como Majestic Warriors (1991) e JAH Message (1994). O projeto acabou em 1997, quando o artista veio parar no Brasil para uma curta temporada. Após um hiato, o jamaicano londrino lançou o álbum solo Wailin ‘For Love (2007). No ano seguinte, formou a The Original Wailers. Atualmente o artista de 75 anos vive em Washington D.C. e toca um projeto solo.

Patrimônio imaterial&nbsp;

Em uma cidade de contextos tão plurais, como a indústria de artistas e estúdios de música sertaneja ao lado do celeiro de festivais e bandas indie, o reggae goiano atualmente resiste na periferia. Como um movimento que acompanha as transformações tecnológicas de produção musical, diversos músicos se jogam no sound system, isto é, sistemas de som criados na Jamaica comandados por DJs acompanhados por vocais na base sonora.&nbsp;

Em 2018, o reggae entrou na lista de Patrimônio Imaterial da Unesco. O gênero imortalizado por Bob Marley foi definido como "um estilo musical criado em um espaço cultural de grupos marginalizados de Kingston, na Jamaica, e imprescindível para o debate de questões como injustiça, resistência, amor e humanidade". No Brasil, São Luís do Maranhão é considerada a capital do reggae brasileiro pela diversidade de bandas, artistas e grupos que se embrenham no ritmo.&nbsp;

Conheça a história de Junior Marvin, ex-guitarrista de Bob Marley que morou em Goiânia

Aventura regueira 

A mistura de letras românticas a um rap melódico colocou o rapper Delacruz na lista das grandes descobertas da música nacional dos últimos anos. Ele acumula números expressivos nas plataformas digitais, nas redes sociais e passou pelo Rock in Rio. O jovem é uma das atrações do Festival Gyn Roots, que será realizado nesta sexta-feira (20), a partir das 20 horas, na Chácara São Pedro, em Aparecida de Goiânia. DJ Thiago Jesus, Maskavo, Planta Raiz, Ponto de Equilíbrio e o DJ Vieratto completam a programação do evento.

Nascido no Rio de Janeiro, ainda criança ele já escrevia suas letras e usava o intervalo da escola para fazer rimas. Em 2014, começou a trabalhar profissionalmente. O nome artístico Delacruz surgiu a partir de um carinhoso apelido que ganhou de uma professora de espanhol de sua escola, em Vigário Geral, zona norte do Rio de Janeiro, onde o artista viveu até os seus 20 anos.

A primeira música de sucesso foi Flor de Lis, em 2015, com alcance de mais de 14 milhões de visualizações no YouTube. Com apenas 19 anos, em 2017, atingiu fama nas redes sociais, quando se apresentou no projeto Poesia Acústica #2 , da Pineapple Storm, com a música Sobre Nós, um dos seus maiores hits, ao lado de BK, Maria e outros. A música foi tema da novela O Sétimo Guardião, da Rede Globo, e alcançou mais de 680 milhões de views no YouTube.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/festival-gyn-roots-traz-maskavo-planta-e-raiz-e-ponto-de-equilibrio-1.3075425" target="_blank">Festival Gyn Roots traz Maskavo, Planta e Raiz e Ponto de Equilíbrio</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/gian-e-giovani-se-apresentam-na-programac-o-do-aniversario-de-goiania-1.3075656" target="_blank">Gian e Giovani se apresentam na programação do aniversário de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/goiania-recebe-festival-de-pequi-com-sanduiches-pamonha-e-ate-sorvete-do-fruto-1.3075320" target="_blank">Goiânia recebe festival de pequi com sanduíches, pamonha e até sorvete do fruto</a></div>

Com apenas 24 anos, o cantor já atingiu milhões de visualizações em seus videoclipes no YouTube e acumula 5,3 milhões de ouvintes mensais no spotify e 3,4 milhões de seguidores só no Instagram. Ele se tornou um verdadeiro fenômeno por conta do estilo próprio e das letras sobre relacionamentos. No show, ele vai trazer os sucessos como Anestesia, Vício de Amor, Aperta Start, Brigas Demais e Intenção.

No Festival, ele também deve apresentar a recém-lançada faixa Aladdin, que antecipa o seu novo álbum, que tem previsão de chegar ainda este ano. O lançamento marca uma modernização em sua música, que poderá ser destrinchada no projeto completo, em uma abordagem que inclui elementos de música eletrônica e muitos beats, enquanto ainda mantém as raízes do rap tradicional, que tornou Delacruz conhecido. O disco ainda carrega alguns elementos do Nonsense, último disco, onde o artista faz várias experimentações com base em sua recente imersão em teoria musical.

A nova leva de shows de Delacruz marca também uma fase de superação. Ele enfrentou desafios relacionados às suas pregas vocais e precisou se afastar da rotina. O cantor teve de adotar um novo estilo de vida com muitas regras, exercícios com fonoaudiólogo e acima de tudo disciplina. Tudo isso para poder voltar a cantar de forma saudável tanto no estúdio como nos shows.

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Serviço

Evento: Festival Gyn Roots

Data: 

Sexta-feira, 20 de outubro

Horário: 

a partir das 19 horas

Local: 

Chácara São Pedro / &nbsp;Alameda Pedro de Sá, 313-735, &nbsp;em Aparecida de Goiânia.

Ingressos antecipados: 

&nbsp;A partir de R$ 110 (meia, individual)

Mais informações: 

www.instagram.com/gynroots

Delacruz se apresenta nesta sexta-feira no Festival Gyn Roots

Rap melódico

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Zeca Baleiro (Divulgação)

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Almir Sater, Banda Maneva e Zeca Baleiro serão as principais atrações do 22° Canto da Primavera 2023, que será realizado em Pirenópolis entre os dias 19 e 24 de setembro.&nbsp;

Os shows nacionais do evento realizado pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult) começam na sexta-feira (22) com a Banda Maneva. Zeca Baleiro e Almir Sater se apresentarão no sábado (23) e domingo (24), respectivamente.&nbsp;

O Canto da Primavera 2023 contará com quatro palcos que abrigarão 58 shows,&nbsp;sendo 55 deles de artistas goianos. A Secult promete investir R$ 500 mil&nbsp; no pagamento dos cachês das atrações locais.&nbsp;

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Zeca Baleiro, Almir Sater e Banda Maneva são atrações do Canto da Primavera

Opinião

Matéria - Coluna Giro

Coluna Giro

Considerada uma das pioneiras do reggae em Goiânia, a banda Mandingaman se apresenta nesta sexta-feira (28), a partir das 22h30, no Lowbrow Lab Arte &amp; Boteco. O repertório é formado por clássicos de Bob Marley e também de outros artistas, como Steel Pulse, Alpha Blondy, Dezarie e Edson Gomes.No show, além do vocal de Garnizé, o grupo contará com Marcelo Maia (contrabaixo), Fabiano Sneads (guitarra base), Caio Stuart (guitarra solo), Edu Manzano (bateria), Willian Candido (teclado), Fernanda Guedes (backing vocal), Fernanda Andrade (back vocal) e Ingrid Goldfeld (backing vocal).O grupo iniciou sua história em 1999 e vem cumprindo a missão que foi passada pelo jamaicano Junior Marvin, guitarrista da lendária banda de Bob Marley, The Wailers, que é levar a mensagem positiva que o reggae traz para todas as pessoas. “Assim seguimos unidos com o propósito de espalhar o amor através da música reggae”, conta o vocalista da Mandigaman, Garnizé.O Lowbrow abre às 19 horas com a visitação gratuita para a mostra em cartaz na galeria, Tons de Conexão, do artista plástico Samuel Rodrigues. As reservas podem ser feitas pelo WhatsApp 62 3932-4604. O ingresso custa R$ 25. O Lowbrow está localizado na Rua 115, nº 1684, no Setor Sul.