A Orquestra Filarmônica de Goiás vai celebrar o Dia das Crianças com um concerto especial, repleto de sonoridades que traduzem a identidade nacional. As peças, compostas exclusivamente por autores brasileiros e sob a regência da maestra Mariana Menezes, prometem uma viagem musical pelos quatro cantos do País. O Concerto Ritmos do Brasil será neste domingo (12), às 11 horas, no Teatro Belkiss Mendonça, da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac), no Câmpus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG). A entrada é gratuita.

O grupo filarmônico preparou um programa que transita do clássico ao popular, proporcionando uma verdadeira imersão na riqueza da cultura brasileira. Na primeira parte, o público poderá apreciar composições de concerto assinadas por nomes fundamentais da música nacional, como Francisco Braga, Carlos Santoro, Carlos Gomes e Alberto Nepomuceno.

Francisco Braga, por exemplo, é lembrado pela delicadeza e lirismo de obras como Marabá e Hino à Bandeira, que marcam o período de consolidação de uma linguagem sinfônica genuinamente brasileira. Já Carlos Gomes, o mais internacional dos compositores do século 19, levou o idioma musical do País aos palcos europeus com óperas como O Guarani - baseada no romance homônimo de José de Alencar - e Fosca, nas quais mesclou influências italianas com temas nacionais.

A segunda parte do concerto mergulha no universo popular, com ritmos que embalam a memória afetiva de gerações. De Zequinha de Abreu, o público ouvirá o célebre Tico-Tico no Fubá, peça que ultrapassou fronteiras e ficou eternizada na voz de Carmen Miranda, tornando-se um símbolo do samba-choro brasileiro. Na sequência, virá Asa Branca, obra-prima de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, composta em 3 de março de 1947, cuja melodia e letra retratam o sertão nordestino e a força de um povo que resiste à seca e à saudade.

Na parte final da apresentação, a Filarmônica faz uma viagem sonora à década de 1950, quando o Rio de Janeiro foi embalado pela leveza e sofisticação da Bossa Nova. A orquestra interpretará a Suíte Sinfônica da Bossa Nova, um arranjo especial que reúne canções de Tom Jobim, João Gilberto e Vinicius de Moraes, entre outros mestres que revolucionaram a música popular brasileira com harmonias refinadas e poesia intimista.

“O programa foi pensado para criar um diálogo vibrante entre compositores populares e eruditos, conduzindo o público por ritmos e estilos que marcam nossa identidade — do baião ao maracatu, do chorinho à bossa nova. Além da música, o concerto contará com momentos de interação entre a orquestra e o público, e algumas surpresas pensadas especialmente para as crianças. Estamos ansiosos para receber todos na nossa orquestra”, celebra a maestra Mariana Menezes.

Reconhecida internacionalmente como uma das melhores formações orquestrais da América Latina, a Orquestra Filarmônica de Goiás já recebeu elogios da revista inglesa Gramophone, uma das mais prestigiadas publicações de música clássica do mundo. O grupo é vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, e é gerido pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da UFG desde 2021. &nbsp;

Serviço

Evento: Concerto Ritmos do Brasil da Orquestra Filarmônica de Goiás

Data:&nbsp;Domingo (12), às 11h

Local:&nbsp;Teatro Belkiss Mendonça, Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC-UFG), Câmpus Samambaia

Entrada gratuita

Orquestra Filarmônica de Goiás faz apresentação especial neste domingo (12)

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MÚSICA

Quem viveu a época de ouro do rock independente brasileiro lembra bem do fenômeno Black Drawing Chalks. Formada há 20 anos, a banda teve tudo aquilo que jovens poderiam querer quando decidem formar uma banda, de dividir palcos com ídolos ao redor do mundo até videoclipes sendo indicados a prêmios na MTV. Os fãs ficaram órfãos de músicas inéditas por sete anos, mas ganharam motivo para comemorar neste mês de agosto: o Black Drawing Chalks está de volta.Na sexta-feira (29), o single Deep Tricks entrou em todas as plataformas de streaming, o segundo lançamento desse esperado retorno. No dia 1º de agosto, Date on a Grave entrou no ar, oficializando a nova etapa da banda. Os dois singles foram gravados e produzidos em Goiânia pelo produtor Braz Torres, que integra a formação atual do grupo. “A gente está chegando nos 40, né? Estamos muito mais maduros. Sem o mesmo vigor físico, mas com certeza mais maduros”, comenta o vocalista Victor Rocha. Quem já conferiu as novas músicas deve ter percebido algumas novidades na sonoridade. “Estamos fazendo músicas menos viscerais agora. Antigamente, a gente fazia música pensando nos shows, que precisavam ser enérgicos. Agora a gente quer fazer música para ouvir e curtir”, explica. “Acho que essa é a grande diferença do BDC de antes e o de agora. E, consequentemente, quando as pessoas gostarem das músicas, o show vai ser divertido também”, diz.Apesar do longo período sem lançar trabalhos inéditos, a banda continuou na ativa fazendo apresentações de forma esporádica. “A banda não chegou a acabar, mas muita coisa aconteceu. Eu tive minha filha, veio a pandemia, então a banda deixou de ser prioridade, mas eu sempre tive o hábito de compor músicas que vou engavetando. Vou salvando as ideias e de um tempo pra cá a gente resolveu pegar algumas e trabalhar nelas para ver o que virava”, conta Victor.Criada em 2005 em Goiânia, o Black Drawing Chalks foi um dos pioneiros da chamada cena stoner da capital goiana ao lado de bandas como MQN e Mechanics. É citada como influência na criação de bandas como Hellbenders, Overfuzz, Dry, Desert Crows e Goldfish Memories. Poucos anos mais tarde, já era destaque no cenário musical nacional e internacional, passando por palcos como Lollapalooza, SWU, South by Southwest (EUA) e Canadian Music Week (Canadá). Já tocou ao lado de nomes como Motörhead, Rage Against The Machine, Black Label Society e Eagles of Death Metal.Life is a Big Holiday for Us (2009) foi o álbum responsável pela grande virada de chave do grupo. O vídeo da música My Favorite Way foi responsável pelas três indicações ao VMB, premiação da MTV, no mesmo ano. O clipe foi feito em uma parceria do coletivo Bicicleta sem Freio com o estúdio Nitrocorpz. A base fiel de fãs que a banda conquistou ao longo dos anos está sempre na plateia dos shows, ainda que fossem bem esporádicos nos últimos anos.“Não temos muitos seguidores, mas tem uma galera que vai em todos os shows. A gente tocou agora em São Paulo e reencontrou muita gente que não víamos há anos. É muito bom ver que as pessoas fazem questão de comparecer até hoje”, comenta o vocalista. “Um dos shows que eu mais me diverti foi um que a gente fez no ano passado, que foi de dia, então foi muita criança, filhos dos nossos amigos e, inclusive, a minha filha foi. Eles se divertiram muito e foi uma novidade pra mim tocar para criança”, conta.No palcoDouglas de Castro na bateria, Denis de Castro no baixo e Victor Rocha no vocal e guitarra dão as boas vindas a Braz Torres na guitarra do Black Drawing Chalks. Eles estão ensaiando para o primeiro show do novo trabalho, previsto para sair também em vinil pela Monstro Discos. O palco do Martim Cererê recebe a banda no dia 6 de novembro dentro da programação do Goiânia Noise Festival, que celebra 30 anos de história.“A gente preparou um show diferente. Pelo menos metade do repertório é música que a gente nunca tocou ao vivo”, adianta Victor. “É um show mais ensaiadinho, menos visceral. Coisas que a idade traz, né? Estamos mais preocupados agora em nos divertir de forma natural do que mostrar que a gente tem energia e tal. Claro que consequentemente a energia vai vir e em alguns momentos vai parecer que temos 20 anos de novo”.Marcar esse retorno no Martim Cererê tem significado especial. É tipo tocar em casa. “Estou empolgado com esse show, porque o Martim é um lugar que geralmente a galera interage mais”, diz. Ele explica que tem duas classificações de shows: o “palcão” e o inferninho, que é num palco pequeno, próximo do público, em que rola uma troca de energia muito próxima. “O Martim Cererê é um meio termo ali. Ele permite a vibe mais inferninho, mas tem uma boa estrutura também. É o melhor dos dois mundos e um dos meus lugares preferidos para tocar. Acho que é, inclusive, um dos lugares que a gente mais tocou na vida e toda vez que a gente volta lá é muito bom”, conta.

Black Drawing Chalks lança inéditas após sete anos e celebra fase mais madura da banda

Formada em São Paulo no início dos anos 1990, a Angra conquistou seu lugar entre os grupos brasileiros de power metal com discos progressivos e autorais. A banda traz nesta quarta-feira (30) para Goiânia a turnê comemorativa dos 20 anos do disco Temple of Shadows, com show do Bolshoi Pub.

O show destaca a performance completa do disco e outros sucessos da banda de metal. Esta será a última apresentação da banda antes de uma pausa por tempo indeterminado. Atualmente a Angra é formada por Fabio Lione (vocal), Rafael Bittencourt (guitarra), Marcelo Barbosa (guitarra), Felipe Andreoli (baixo) e Bruno Valverde (bateria).

A presentação em Goiânia homenageia o disco Temple of Shadows (Templo das Sombras, na tradução), disco conceitual do grupo que narra a saga de um cavaleiro das Cruzadas. Há diversas referências aos elementos da música brasileira. Uma das faixas, por exemplo, é cantada em português na voz de Milton Nascimento. Outros convidados participaram do trabalho, como a pianista Sílvia Goes.

O disco resultou em uma turnê que passou pela América, Europa, Ásia e Oceania. A vendagem total ultrapassou as 200 mil cópias e garantiu mais de 50 prêmios para a banda.

Serviço

Evento: show da banda Angra

Data:&nbsp;nesta quarta-feira (30), a partir das 19 horas

Local:&nbsp;Bolshoi Pub, R. T-53, nº 1140, Setor Bueno

Ingressos:&nbsp;a partir de R$ 120 estão disponíveis no site BaladAPP

Informações:&nbsp;www.bolshoipub.com.br

Banda Angra promove show especial dos 20 anos do disco 'Temple of Shadows', em Goiânia

ROCK

Webstories - Série sobre Marília Mendonça

Marília Mendonça era inquieta e não se contentava com o lugar que lhe colocavam no mundo. É esse o ponto de vista da documentarista goiana Fabiana Assis, que integra o time de roteiristas dos episódios da <a href="https://opopular.com.br/magazine/documentario-sobre-marilia-mendonca-promete-material-pessoal-inedito-1.3290720" target="_self">nova série da Amazon Prime Video que homenageará a cantora</a>. Produzido pela Kromaki e Chatrone, a obra será gravada em setembro em Goiânia.

Com entrevistas, relatos e arquivos pessoais de Marília, a série dará destaque ao legado, vida e obra da goiana, que morreu em um acidente aéreo em 2021 e chocou todo o Brasil. “A produção vai retratar a carreira meteórica de uma das maiores vozes do sertanejo brasileiro e a artista feminina mais ouvida do País. O projeto revisita os passos da cantora que marcou uma geração e transformou, para sempre, o cenário da música nacional”, destaca o anúncio oficial do seriado documental.

Ainda não há previsão de estreia da obra, mas parte da produção será de Goiás. Documentarista e roteirista, Fabiana é um dos nomes por trás do roteiro dos episódios ao lado de Valentina Castello Branco e Gabriela Altaf. A direção é assinada por Susanna Lira, que dirigiu documentários como Fernanda Young, Foge-me ao Controle, que foi exibido no É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, em 2024, e o premiado Torre de Donzelas, de 2018.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/documentario-sobre-marilia-mendonca-promete-material-pessoal-inedito-1.3290720" target="_self">Documentário sobre Marília Mendonça promete material pessoal inédito</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/produc-o-do-filme-sobre-marilia-mendonca-busca-atriz-para-viver-cantora-1.3289700" target="_self">Produção do filme sobre Marília Mendonça busca atriz para viver cantora</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/sem-maiara-e-maraisa-e-henrique-e-juliano-legado-de-marilia-mendonca-sera-celebrado-em-s-o-paulo-1.3183267" target="_self">Sem Maiara e Maraisa e Henrique e Juliano, legado de Marília Mendonça será celebrado em São Paulo</a></div>

Para a série de Marília Mendonça, a ideia é apresentar relatos pessoais de pessoas que conheceram a artista atrás dos palcos, depoimentos com amigos, familiares e parceiros de música. “A Marília é imensa e continua sendo a artista mais ouvida do Spotify no Brasil. Ela morreu em 2021, mas a obra dela não. Onde você vai, as pessoas continuam cantando, ela continua sendo a mais ouvida”, reflete Fabiana.

Mestre em Arte e Cultura Visual (UFG) e pós-graduada em Cinema Documentário (FGV), Fabiana é diretora do PirenópolisDoc – Festival de Documentário Brasileiro e colaborou na pesquisa da série Som Sertanejo (2024), do Multishow. A profissional também desenvolve projetos autorais com foco nos olhares femininos que vão do sertanejo à imigração. “Acredito que filmes, séries e documentários servem para propagar ainda mais esse legado forte que Marília Mendonça deixou para todos nós”, reitera.

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<h2>Podcast </h2>

Além da série documental, Marília Mendonça também é a protagonista do novo podcast do g1, Marília - O Outro Lado da Sofrência. Ao longo de cinco episódios conduzidos pela apresentadora Carol Prado, o programa mostra o impacto musical e cultural da artista que revolucionou o sertanejo. Disponível nas plataformas digitais, o projeto tem cinco episódios, com publicação semanal, às terças-feiras.

O projeto também mergulha na influência da goiana na indústria musical e na formação de novos talentos, além do luto coletivo provocado pela sua partida. “Esse é um projeto que tem como objetivo criar um registro jornalístico que dimensione a importância da Marília Mendonça. É algo que, pensando no tamanho que ela teve, o impacto que ela causou, foi pouco discutido até hoje”, comenta Carol.

Entre os convidados estão precursores do sertanejo, como a dupla Chitãozinho e Xororó; nomes que dão continuidade ao movimento consolidado pela ‘Rainha da Sofrência’, como Simone Mendes; e jovens de uma nova geração que tiveram as portas abertas por Marília, como Mari Fernandez e Yasmin Santos. Há ainda cantores de outros gêneros que colaboraram com ela, como o rapper Xamã.

Marília Mendonça é tema da nova série que será gravada em setembro em Goiânia

STREAMING

Reconhecido como um dos maiores sanfoneiros da nova geração, Mestrinho se apresenta em Goiânia nesta sexta-feira (11), às 20h30, em palco montado na Praça Santa Cruz, no Setor Jaó. O show, com entrada gratuita, integra a temporada 2025 do Luau da Liberdade 2025, projeto idealizado pelo cantor e compositor Pádua. Esta será a terceira edição do ano do evento e marca um momento simbólico, já que é a primeira vez que um artista de fora participa da programação.&nbsp;

Ganhador do Grammy Latino 2024 na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa, Mestrinho vem de uma fase de consagração: foi o primeiro sanfoneiro a fazer um show solo no Rock in Rio. Discípulo direto de Dominguinhos, Mestrinho carrega uma herança musical rara e preciosa. Ao longo da carreira, já dividiu o palco com nomes lendários da MPB como Gilberto Gil, Hermeto Pascoal e Elba Ramalho — parcerias que refletem o respeito e a admiração que conquistou entre os grandes da música brasileira. Sua sanfona passeia com naturalidade entre o forró, o choro, o samba e a canção popular, sempre com assinatura própria.

Nascido em Itabaiana, no interior de Sergipe, Erivaldo Júnior Alves de Oliveira cresceu cercado por música. Neto de Manezinho do Carira, mestre da sanfona de “oito baixos”, e filho do sanfoneiro Erivaldo de Carira, ele aprendeu cedo a manejar o instrumento que se tornaria sua marca. Ainda criança, começou a tocar e logo se encantou com os sons de Luiz Gonzaga, Sivuca, Pixinguinha, Oswaldinho do Acordeon e, claro, Dominguinhos — referências que moldaram sua identidade artística.

A lista de colaborações de Mestrinho impressiona pela diversidade e pela qualidade. Ele já esteve ao lado de artistas como Rosa Passos, Zélia Duncan, Geraldo Azevedo, Jorge Aragão, Elza Soares, Diogo Nogueira, Toni Garrido, Margareth Menezes, Paula Toller e Gabriel o Pensador. Seu talento é reconhecido por públicos e músicos de diferentes gerações, atravessando gêneros e quebrando fronteiras musicais. Em 2014, lançou seu primeiro álbum solo, Opinião, que contou com a participação especial de Gilberto Gil na faixa Superar, composição do próprio Mestrinho.

Criado em 2018 como uma proposta intimista para reunir artistas e público em torno da música brasileira, o Luau da Liberdade cresceu e se consolidou no calendário cultural da capital. Nesta nova temporada, o cantor e compositor Pádua, anfitrião e idealizador do projeto desde a primeira edição, já recebeu nomes como Xexéu, TomChris e Débora Di Sá. Na temporada 2025, ele ainda vai receber Luciana Clímaco em agosto e encerra em setembro com Maíra.

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Serviço 
Show: Mestrinho (Luau da Liberdade) 
Data: Sexta-feira (11), às 20h30 
Local: Praça Santa Cruz, Setor Jaó 
Entrada gratuita 
Informações: @luaudaliberdade (Instagram) 
Realização: Sesc Goiás

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