Para sempre trovador, Oswaldo Montenegro, 68, nasceu no bairro do Grajaú, na zona norte do Rio de Janeiro, e, aos 8 anos, se mudou com os pais para São João del Rei, em Minas Gerais. Mais tarde, foi para Brasília (DF). Com todas essas andanças, o eremita canta há 50 anos as poéticas, narrativas e paisagens do Brasil. Neste sábado (13), o artista faz um show especial no Teatro Rio Vermelho, no Centro.

No espetáculo que Oswaldo tem rodado pelo País, o público acompanha a trajetória das cinco décadas de um artista em constante ebulição. No palco, o músico interage com imagens de sua vida e carreira projetadas num imenso telão. É possível assistir ao Menestrel tocando simultaneamente mais de um instrumento, já que no palco, ao vivo, ele se reveza entre os violões de 6 e de 12 cordas. Nas imagens, o artista aparece ao piano.

Não vão faltar clássicos da música brasileira durante o show do multiartista. Sucessos como Bandolins, A Lista, Lua e Flor, Intuição e as recém-lançadas Lembrei de Nós e O melhor da Vida Ainda Vai Acontecer, estarão misturados às histórias e cenas virtuais, que revelam as origens das canções, expondo segredos das inspirações e aventuras do artista.

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O show conta com a presença da eterna parceira de andanças, Madalena Salles, a flautista-irmã do Menestrel, e do multi-instrumentista Alexandre Meu Rei. Todas as influências de Oswaldo, com artistas e gêneros musicais que lhe inspiraram e inspiram, afloram nas imagens, na trilha sonora e no roteiro do show 50 Anos de Estrada.

O artista abre o espetáculo com a récita do poema Metade (1977), apresentado no primeiro álbum do artista, Trilhas (1977). Depois, segue com uma trilha que abarca canções como Intuição (1980) e Coração de Todo Mundo (1990). Por fim, encerra a apresentação com canções mais recentes e que revelam a fluidez e a continuidade do seu trabalho enquanto artista contemporâneo.

Multiartista

O caráter artístico do show de 50 anos de carreira de Oswaldo Montenegro diz muito sobre a relação do cantor com outras linguagens das artes. Muito além de criar canções, cantar e tocar diversos instrumentos, o carioca já dirigiu espetáculos de teatro, escreveu livros, dirigiu filmes para a tela grande e possui mais de 40 trilhas sonoras para teatro, cinema, balé e TV.

No canal do YouTube, o Menestrel possui mais de 160 milhões de visualizações em filmes e clipes sobre a sua obra. Como diretor e roteirista, foram quatro filmes de longa-metragem: Léo e Bia (2010), com Emilio Dantas e Paloma Duarte; Solidões (2013), com Vanessa Giacomo e Renato Góes; O Perfume da Memória (2016), premiado internacionalmente; e A Chave do Vale Encantado (2019), exibido no Festival de Cinema de Gramado.

As composições escritas por Oswaldo Montenegro já foram gravadas por grandes nomes da música e do teatro brasileiro, a exemplo de Glória Pires, Ney Matogrosso, Marília Pêra, Gonzaguinha, Zizi Possi, Zé Ramalho, Alceu Valença, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Belchior e Geraldo Azevedo.

Serviço

Show: Oswaldo Montenegro em Celebrando 50 Anos de Estrada 
Data: Neste sábado (13), às 21h30 (abertura da casa às 20h30) 
Local: Teatro Rio Vermelho - Rua 4, nº 1.400, Portão 5, Centro de Convenções, Centro&nbsp; 
Ingressos: Entre R$ 120 e R$ 250 
Informações: 3219-3400

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Menestrel através das décadas&nbsp;

Confira cinco discos disponíveis nas plataformas digitais para conhecer mais a música de Oswaldo Montenegro&nbsp;

Poeta Maldito… Moleque Vadio (1978)

Segundo disco lançado pelo menestrel, o trabalho marca a floração musical de seu trabalho mais profissional, com canções que embalaram o final da década de 1970, como Se Puder sem Medo, Guerreiros das Sombras e O Mesmo Assunto.&nbsp;

A Dança dos Signos (1983)

Oswaldo Montenegro traça uma jornada astrológica nos 12 signos do Zodíaco em um de seus trabalhos mais famosos dos anos 1980. Em cada música, o artista dá destaque às características dos signos, como em Aos Filhos de Gêmeos e Aos Filhos de Aquário.

Música! (1994)

Uma homenagem ao universo musical e aos múltiplos instrumentos resume o trabalho Música!, disco que colocou Oswaldo Montenegro no panteão da música brasileira. Há canções que foram tocadas nas rádios e nas trilhas de novelas da TV Globo, como Bandolins, Agonia e Léo e Bia.&nbsp;

Quebra Cabeça Elétrico (2008)

Com diversas influências sonoras, como blues, rock e soul, o disco Quebra Cabeça Elétrico é visto como um dos trabalhos mais modernos e contemporâneos da carreira de Oswaldo Montenegro. O álbum guarda canções que se tornaram mantras em seus shows, como Agalopado, A Palo Seco e Não Diga Num Blues.

Emoções Urbanas (2024)

Disco que dá destaque aos 50 anos de carreira, Emoções Urbanas foi lançado no início do ano e explora as diversas facetas de um artista que acompanhou o tempo e as transformações da música brasileira.&nbsp;&nbsp;

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Oswaldo Montenegro comemora 50 anos de carreira em show no Teatro Rio Vermelho

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A jornada do eremita

“Gosto de verdade de tocar aí.” O cantor Oswaldo Montenegro nunca escondeu nas suas entrevistas ao POPULAR o carinho pelo público goiano. Goiânia é uma de suas casas, destino certo em quase todas as suas turnês, como se cada retorno fosse um reencontro marcado pelo tempo. Desta vez, ele chega com a estreia de O Melhor da Vida Ainda Vai Acontecer, título que não apenas dá nome à turnê, mas também a uma de suas mais recentes canções. O show será neste sábado (22), a partir das 21 horas, no Teatro Rio Vermelho.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

A turnê traz um espetáculo visual que amplia a experiência musical. No palco, as canções ganham novas dimensões com projeções de imagens da vida e carreira do artista, revelando as histórias por trás de cada composição. Estão confirmadas no repertório Bandolins, que conta a história de um amor perdido; A Lista, que é uma reflexão sobre as escolhas da vida e a busca pela felicidade; Metade, com sua letra profunda e poética, que fala sobre os encontros e desencontros; e Estrada Nova, com sua mensagem de renovação e esperança.

O show ainda contará com um momento bastante especial com a apresentação da canção Segue, composição que Oswaldo cantará ao vivo pela primeira vez. Gravada por Gonzaguinha (1945-1991) nos anos 1980, a música ressurge com um dueto especial. No final da apresentação, a voz de Gonzaguinha ecoará pelo teatro, criando um encontro emocionante entre passado e presente. Além de dono de grandes clássicos, o Trovador tem inúmeras faixas gravadas por nomes como Ney Matogrosso, Zizi Possi, Belchior e Geraldo Azevedo.

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No show, o poeta de cabelos brancos compridos será acompanhado por músicos de peso, como a flautista Madalena Salles, sua amiga-irmã de cinco décadas, e o multi-instrumentista Alexandre Meu Rei. O trio se revezará nos instrumentos, interagindo com eles próprios no painel de led: enquanto no palco Montenegro toca viola de 12 cordas e violão de 6, no telão ele surge ao piano. A ideia é deixar os arranjos ainda mais encorpados. A direção musical é assinada por Sérgio Chiavazzoli, que desde os anos 1990 acompanha o cantor.

Nascido no Rio de Janeiro, Oswaldo passou a infância em São João Del-Rei (MG), onde teve os primeiros contatos com a música ao acompanhar as tradicionais serestas. Autodidata, venceu seu primeiro festival aos 13 anos, com a composição Canção para Ninar Irmã Pequena. Já na adolescência, mudou-se para Brasília, onde absorveu influências que marcariam sua trajetória. Na capital federal, frequentou festivais, integrou companhias de teatro e dança e consolidou parcerias fundamentais, como a de Madalena Salles.

Nesse período, montou Veja Você, espetáculo musical que revelou talentos como Cássia Eller e Zélia Duncan, então desconhecidas do grande público. Ao longo da estrada, ele construiu uma obra que transita entre a MPB e a música erudita, com álbuns marcantes, trilhas sonoras para cinema e teatro e um estilo inconfundível, que une poesia e melodia em composições atemporais. No currículo, são 45 álbuns e 7 DVDs. Como diretor e roteirista, foram quatro filmes, além de criar e dirigir mais de 20 peças musicais.

<h2>Afeto</h2>

A relação afetiva com Goiânia foi construída ao longo dos anos, especialmente na época em que Oswaldo morava em Brasília, entre as décadas de 1960 e 1970. Sua última passagem pela capital foi em abril de 2024, com a turnê comemorativa de 50 anos de carreira. No ano anterior, dividiu o palco com a Orquestra Filarmônica Brasil. Em outubro de 2022, apresentou Lembrei de Nós, trabalho que marcou sua retomada após a pandemia da Covid. Já em 2019, veio ao lado de Renato Teixeira com o projeto A Emoção de um Encontro.

Na capital, nos anos 1970, Oswaldo também participou como jurado do Comunicasom, realizado no antigo Cine Goiânia, onde hoje funciona o Teatro Goiânia. “Ele estava começando, um cantor simpático e agradável. Aquela participação foi importante para a carreira dele porque criou uma relação com produtores e artistas locais”, lembra o jornalista Arthur Rezende, um dos idealizadores do evento ao lado de Lorimá Dionísio, o Mazinho. O festival, iniciado em 1971 e realizado até 1985, agitou a juventude colegial da cidade e recebeu grandes nomes da música, como Ivan Lins e Gilberto Gil.

“Tenho uma relação maravilhosa com Goiás, onde tenho grandes amigos, como o meu parceiro Ulysses Machado, com quem compus a música Intuição, de 1980, que nasceu em Goiânia”, disse o artista, em entrevista concedida ao POPULAR em 2022. Oswaldo também compôs exclusivamente a trilha sonora do espetáculo Amores, da trupe goiana Dançarte Cia. de Dança, que saiu em turnê pelo Brasil em 2015. Fundado em 1991 por Ariadna Vaz, o grupo é dono de diversos espetáculos produzidos e mais de 200 prêmios conquistados.

<h3>Serviço</h3>

Show: Turnê O Melhor da Vida Ainda Vai Acontecer, Oswaldo Montenegro

Data: 

Sábado (22), às 21 horas

Local:

Teatro Rio Vermelho / Rua 4, nº 1400, Centro

Ingressos: 

a partir de R$ 120 (meia-entrada)

Informações:

www.bilheteriadigital.com

Classificação: 

18+ e menores acompanhado dos pais

Três discos para ouvir Oswaldo Montenegro

Poeta Maldito… Moleque Bandido (1979)

O álbum consolidou Oswaldo Montenegro na cena musical, trazendo Léo e Bia, uma das melhores e mais conhecidas músicas do cancioneiro autoral de Montenegro.

Oswaldo Montenegro (1980)

Com produção musical de Liminha e sonoridade mais elaborada, o disco apresenta Bandolins, uma de suas canções mais emblemáticas, além de Intuição.

Oswaldo Montenegro ao Vivo (1988)

Reúne grandes clássicos do artista como Lua e Flor, Condor, Intuição e Léo e Bia. Destaque para Metade, uma das suas letras mais poéticas e reflexivas.

Oswaldo Montenegro estreia a turnê 'O Melhor da Vida Ainda Vai Acontecer' em Goiânia

A voz do tempo

No ano em que celebra 50 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica chega a Goiânia para dois concertos no palco do Teatro Rio Vermelho. Sob a batuta do maestro Felipe Prazeres, a primeira apresentação, Na Trilha do Rock, será no dia 6 de fevereiro, às 20 horas, e traz clássicos roqueiros com uma roupagem sinfônica. Tempos Modernos, Bete Balanço, Whisky a Go Go e Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e Os Rolling Stones são algumas das canções que devem fazer parte do repertório. Já o Concerto Multiplayer, agendado para o dia 7 de fevereiro, também às 20 horas, promete passar por várias trilhas muito amadas pelos gamers, desde clássicos como Super Mario, Sonic, Street Fighter e The Legend of Zelda até as mais modernas como Fortnite. “O grande público não está acostumado a ouvir uma orquestra tocando canções pop. Nessas apresentações, vamos mostrar que é possível unir a música de concerto ao popular e emocionar o público”, conta o maestro Felipe Prazeres.Aos 50 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do País e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores conjuntos musicais da América Latina. Criada pelo maestro Armando Prazeres, o grupo se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, um dos mais respeitados regentes brasileiros e um nome consagrado no panorama internacional.ServiçoConcertos: Orquestra Petrobras Sinfônica Data: 6 e 7 de fevereiro, às 20 horasLocal: Teatro Rio Vermelho /  Rua 4, nº 1.400, CentroIngressos: Entre R$ 20 e R$ 40 Mais informações: bileto.sympla.com.br

Orquestra Petrobras Sinfônica celebra o rock nacional e o mundo dos games em concertos em Goiânia

SINFONIA POP

Do primeiro contrato com uma gravadora para cá, já se passaram mais de 46 anos. O que não faltam para Zizi Possi são canções para revisitar e encantar o público com sua elegância e voz, uma das mais marcantes da música brasileira. A cantora e compositora traz a Goiânia o show Grandes Sucessos nesta terça-feira (26), às 20 horas, no Teatro Rio Vermelho. Os últimos ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A ideia é percorrer toda a sua carreira por meio da seleção de músicas, com hits que marcaram a música popular brasileira, como Per Amore, Asa Morena, Caminhos de Sol, Meu Erro, A Paz, Corsário, O que É o que É e Começo Meio e Fim. Zizi Possi se orgulha de cuidar de cada detalhe de seus shows, que têm direção musical dela. A apresentação é parte da programação que celebra os 20 anos da escola Sesc Cidadania, em Goiânia.

Maria Izildinha Possi é natural de São Paulo, capital, e descendente de italianos de Nápoles. Ela trabalhava como tradutora da língua para o português antes de iniciar a carreira artística. Sua relação com a música daquele País fez com que ela gravasse discos de sucesso na língua, ganhando destaque inclusive na Itália. O sucesso de Per Amore no Brasil foi impulsionado pela novela da Globo Por Amor, que teve a música como tema do casal Helena e Atílio, vividos por Regina Duarte e Antonio Fagundes.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/zeze-di-camargo-faz-show-do-projeto-rustico-nesta-terca-feira-1.3203259" target="_blank">Zezé Di Camargo faz show do projeto 'Rústico' nesta terça-feira</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/shows-de-samba-sertanejo-e-mpb-agitam-a-programac-o-cultural-de-goiania-1.3202481" target="_blank">Shows de samba, sertanejo e MPB agitam a programação cultural de Goiânia</a></div>

Um dos últimos shows da cantora em Goiânia foi com repertório 100% em italiano, com músicas que fizeram sucesso não só na sua voz. Na ocasião, ela contou ao POPULAR a sua visão sobre o grande sucesso de Per Amore, canção que foi lançada no álbum homônimo de 1997 que atravessa décadas. “Músicas atemporais geralmente são lindas musicalmente, emocionantes e verdadeiras poeticamente. Per Amore, além de ter esses requisitos, foi trabalhada e gravada com muito cuidado amoroso. Que bom que aconteceu de forma tão bonita”, disse.

Zizi Possi ganhou notoriedade na década de 1970, com o primeiro grande sucesso aos 22 anos, a canção Pedaço de Mim, faixa de um disco de Chico Buarque, autor da canção interpretada em um dueto e que compôs o disco autointitulado do cantor e compositor, de 1978. A canção deu o título ao segundo álbum da carreira de Zizi, lançado no ano seguinte, que teve outras duas canções como destaque: Nunca e Luz e Mistério.

Na década de 1980, ela ganhou ainda mais popularidade com suas músicas integrando as trilhas sonoras de telenovelas. Um dos maiores sucessos de sua carreira é o disco Asa Morena (1982), que conta com a canção Viver, Amar, Valeu, escrita por Gonzaguinha especialmente para a sua voz. Em 1986, a faixa Perigo integrou a trilha sonora da novela Selva de Pedra (Rede Globo), conquistando de vez o público brasileiro.

Nos anos 1990, Zizi lança aquele que seria um dos maiores marcos de sua carreira. O show acústico Sobre Todas as Coisas, que revisitava seus grandes sucessos, foi bem aclamado pela crítica e público, dando origem a um álbum de mesmo nome. Valsa Brasileira (1993) foi lançado pela gravadora independente Velas, fundada por Ivan Lins e o parceiro Vítor Martins. O repertório trouxe regravações de canções pouco conhecidas de compositores consagrados, com destaque para a faixa-título, de autoria da dupla Chico Buarque e Edu Lobo.

A parceria de Lins e Martins segue provocando novidades, com um EP intitulado Elas Cantam as Águas, previsto para 2025. O projeto reúne grandes vozes femininas, com Zizi interpretando a canção Depois dos Temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983.

SERVIÇO 
Show: Zizi Possi apresenta o show Grandes Sucessos 
Data: 26 de novembro, terça-feira 
Horário: 20 horas 
Local: Teatro Rio Vermelho (Rua 4, 1400, Portão 5 – Centro de Convenções) 
Preço: R$ 47 (público em geral) e R$ 23,50 (meia solidária mediante a entrega de 1 kg de alimento), com descontos para credenciados Sesc Goiás 
Ingressos: www.sympla.com.br 
Informações: www.sescgo.com.br

<h2>Mãe e filha</h2>

Aos 68 anos, Zizi Possi segue a todo vapor. Além das apresentações do show Grandes Sucessos, ela está desde 2019 em turnê com a filha, Luiza Possi, dando voz a hits de ambas e interpretando canções notáveis da MPB de outros artistas, como Chico Buarque e Gilberto Gil.&nbsp;

Sua relação com a filha sempre foi motivo de orgulho para ambas, com citações públicas a todo tempo e declarações de Zizi aos netos nas redes sociais. Ao POPULAR, ela contou como foram as primeiras apresentações ao lado de Luiza. “Foi e é tão delicioso, que às vezes eu me pergunto se eu estou realmente trabalhando (risos). A companhia da minha filha é sempre muito gostosa, não só porque ela é minha filha e porque nós temos essa relação familiar, mas porque ela é um ser humano incrível, uma pessoa inteligente, engraçada, com quem é uma delícia passar tempo junto”, disse.

Zizi Possi revisita 45 anos de carreira no show 'Grandes Sucessos', em Goiânia

Trilhas atemporais

O fim de semana é de dobradinha de shows no Teatro Rio Vermelho. No sábado (16), o espaço recebe a turnê Rock Popular, de Paulo Ricardo. Já no domingo (17), quem toma conta do palco do espaço é o cantor Sidney Magal, que chega a Goiânia com o Baile do Magal, show que mescla grandes sucessos da sua carreira com repertório de clássicos internacionais dançantes. Os portões abrem às 20 horas e os ingressos estão à venda através do site e aplicativo BaladApp.

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Nostalgia e energia são as promessas da noite, que revive a atmosfera dos bailes antigos com hits da jovem guarda, lambada e samba-rock. Músicas que ficaram marcadas pela voz potente de Magal na era do rádio e que atravessam gerações estão no repertório, como Sandra Rosa Madalena, Meu Sangue Ferve Por Você e Me Chama Que Eu Vou.

No ano passado, o artista esteve na capital e em Caldas Novas em show que celebrava 50 anos de carreira. Ele também participou de um evento especial em Goiânia apresentando o documentário Me Chama que Eu Vou, dirigido por Joana Mariani, que narra as suas cinco décadas de estrada e conta com imagens de arquivo e depoimentos do artista. No novo show, ele inclui repertório cuidadosamente selecionado de outros artistas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/paulo-ricardo-faz-show-neste-sabado-16-no-teatro-rio-vermelho-1.3199847" target="_blank">Paulo Ricardo faz show neste sábado (16), no Teatro Rio Vermelho</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/goias-cidade-musical-apresenta-neste-sabado-16-shows-de-zal-sissokho-e-lucas-trigueiro-1.3199853" target="_blank">Goiás Cidade Musical apresenta neste sábado (16) shows de Zal Sissokho e Lucas Trigueiro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/caldas-country-comeca-nesta-sexta-feira-15-com-shows-de-gusttavo-lima-e-hugo-e-guilherme-1.3199534" target="_blank">Caldas Country começa nesta sexta-feira (15) com shows de Gusttavo Lima e Hugo e Guilherme</a></div>

<h2>Dançar sem parar</h2>

O ator, cantor, dançarino e dublador carioca Sidney Magalhães, mais conhecido como Sidney Magal, tinha como marca o porte de galã, o “vozeirão” e a sonoridade de seu trabalho, que mescla elementos da música cigana, disco e latina. Ícone da música, dos programas de TV e do rádio, encantava corações no auge de sua carreira, em meados dos anos 1980. A alcunha de “amante latino” ficou registrada no imaginário brasileiro não só pela sua figura de figurinos extravagantes e sensuais, como também pela música e pelo filme de mesmo nome, ambos interpretados e protagonizados por ele. A dança, como o nome da turnê sugere, também está entre as marcas registradas do artista. Do alto dos seus 74 anos, Magal ainda baila no palco e convida o público a te acompanhar.

SERVIÇO

Evento: Sidney Magal apresenta show Baile do Magal

Data: 

17 de novembro, domingo

Horário: 

20 horas (abertura dos portões)

Local: 

Teatro Rio Vermelho (Rua 4, Centro de Convenções)

Ingressos: 

a partir de R$ 90 via baladapp.com.br