Foi num check-up de rotina que a cirurgiã-dentista Vivianne Elias Ferreira, de 48 anos, descobriu uma alteração na mama esquerda que não era palpável nem visível pelo ultrassom. “Sempre fiz meus exames de rotina anualmente e foi na mamografia, seguida de uma biópsia, que detectaram um carcinoma in situ, um câncer não invasivo. Como foi identificado bem no início, o tratamento foi uma quadrantectomia, remoção do tumor e de uma margem de segurança, preservando a mama, e 15 sessões de radioterapia”, conta. O hábito de manter os exames em dia mostrou-se ainda mais importante em 2024, quando uma nova lesão foi detectada na mama direita. A biópsia confirmou outro carcinoma in situ. Em conjunto com sua mastologista, Vivianne optou por um tratamento mais radical: a mastectomia dupla, devido ao curto intervalo entre os dois tumores.