Bruno Félix bruno.felix@opopular.com.br N ão importa quem está por trás da máscara, o assassino sempre retorna. O problema é que dessa vez o serial-killer mascarado passou por um upgrade no modus operandi de matar. Com a proposta de atender tudo aquilo que os fãs gostam dessa franquia de terror: perseguições, telefonemas bizarros, personagens clássicos e banho de sangue, o Ghostface está menos atrapalhado e mais assustador em Pânico 6. O longa, que estreia nesta quinta-feira (9) nos cinemas de Goiânia e Aparecida de Goiânia, segue nas mãos dos diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, que também assinaram o último. Pânico é sem dúvidas uma das mais famosas e lucrativas franquias de terror de todos os tempos. Criado em 1996, o longa chegou para renovar a fórmula do gênero slasher que fez grande sucesso na década de 1980, com Sexta-Feira 13 e A Hora do Pesadelo, mas que passava por uma fase de esgotamento. Hollywood estava cansada de obras com assassinos psicopatas que matam aleatoriamente suas vítimas. Até que chegou um vilão esquisito, com uma faca e uma máscara inspirada no quadro O Grito de Edvard Munch (1893) e que se tornou um verdadeiro símbolo da cultura pop.