Em sabatina durante o Roda Viva (TV Cultura), em 1995, Dercy Gonçalves exclamava para quem quisesse ouvir que não tinha herdeiras na comédia. “Igual a mim não há, assim como não tem ninguém como Pelé”, dizia. Décadas depois e a estrela segue influenciando uma geração de artistas que usam aquele jeitão único de fazer humor. É o caso da atriz Grace Gianoukas, que apresenta o espetáculo Nasci pra Ser Dercy de sexta-feira (27) a domingo (29), no Teatro Goiânia.

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O rosto expressivo e a voz energética de Grace ficaram marcadas em textos humorísticos, caso do Terça Insana, grupo criado por ela na virada do milênio, que rodou por todo o País e foi parar nos virais do YouTube. O humor característico da atriz sul-riograndense serviu de chamariz ao diretor teatral Kiko Rieser, que incumbiu a profissional de dar vida a Dercy na peça que estreou em janeiro na capital fluminense.

Nasci pra Ser Dercy não é uma narrativa linear e usa os diversos tons de comédia. A peça conta a história de uma atriz, Vera, entrando no estúdio para fazer teste para o papel de Dercy Gonçalves em um filme. “À medida que vai dando suas falas, ela se revolta com o roteiro, cheio de estereótipos”, explica Grace, em entrevista ao POPULAR. Pouco a pouco, a protagonista se transforma em sua ídola, até mostrar quem foi a mulher que fez escola e abriu caminhos.

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“O maior desafio sempre foi humanizar a Dercy e apresentar a Dolores Gonçalves Dias, mulher forte e que enfrentou tudo e todos para chegar onde chegou”, adianta Grace. No processo de pesquisa, a atriz precisou adentrar a todo o universo da homenageada, assistiu entrevistas mais sérias em programas e rádios, leu recortes de jornal, viu fotografias e conversou com pessoas mais próximas. “Estudei cada detalhe, os movimentos das mãos, a expressão do rosto, voz, olhar”, completa.

Grace foi parar em Santa Maria Madalena, cidade natal de Dercy. O município de pouco mais de 10 mil habitantes, localizado na região serrana do Rio de Janeiro, ainda guarda as memórias de outrora da atriz. “Descobri que ela ajudava centenas de pessoas da cidade, as mesmas que a apedrejaram e lhe proferiram insultos. A Dercy era assim, muito à frente de tudo e de todos”, conta a humorista.

Dercy morreu há 15 anos, aos 101 anos, sem que jamais tenha havido nos palcos brasileiros uma peça que a homenageasse. Em 2012, a TV Globo estreou a minissérie Dercy de Verdade, criada por Maria Adelaide Amaral e dirigida por Jorge Fernando, disponível atualmente no Globoplay. Quem deu vida à humorista foram as atrizes Heloísa Périssé e Fafy Siqueira. Nos teatros, é a primeira vez que uma peça circula por todo o País apresentando a vida e obra da fluminense.

<h2>Detalhes</h2>

Antes de chegar em Goiânia, Nasci pra Ser Dercy percorreu mais de 60 cidades pelo Brasil. Grace foi vencedora dos prêmios APCA e Shell de melhor atriz (2024) e I Love Prio de Humor na categoria melhor performance. O diretor Kiko conquistou o Prêmio Bibi Ferreira 2023 na categoria melhor dramaturgia original também pelo espetáculo. A peça ainda foi indicada ao Prêmio Cenim de melhor monólogo, e prêmio Miguel Arcanjo, com melhor direção, peça e atriz.

“A Dercy criou um estilo único de comédia. Ela, o Grande Otelo e o Oscarito são realmente únicos e deixaram seus legados. Todo mundo imita, persegue. São os detalhes, como o tempo de respiração, construção, ritmo de contar a história. Isso foi institucionalizado pela Dercy”, explica Grace. Uma das grandes contribuições da comediante, segundo ela, foi o improviso que até hoje é utilizado em esquetes da internet e programas de auditório da TV.

Grace não quer fazer uma caricatura de Dercy. A atriz utiliza de todos os subterfúgios criados por sua inspiradora para tentar desvendar e mostrar o legado da humorista, que também foi diretora, produtora e cantora. “Estudando para fazer o espetáculo eu descobri que ela não influenciou só a mim, mas como todos os comediantes brasileiros. Virou uma missão levar a palavra de Dercy”, reitera.

Espetáculo: Nasci pra Ser Dercy, com Grace Gianoukas 
Data: Nesta sexta-feira (27) e sábado (28), às 20h30, e domingo (29) às 18 horas 
Local: Teatro Goiânia, Rua 23, esquina com Av. Tocantins, Centro 
Duração: 80 minutos 
Classificação indicativa: 14 anos 
Capacidade: 710 lugares 
Preço: Os ingressos variam de R$ 30 (meia-entrada) a R$ 130 (inteira), com opção de meia solidária mediante a doação de 1kg de alimento não perecível 
Informações: 3201-4684

<h3>Riso solto</h3>

Grace Gianoukas esteve cara a cara com Dercy Gonçalves uma única vez na vida. Foi em 1989, quando o Jornal da Tarde promoveu um encontro da estrela com novas atrizes da comédia, entre elas Denise Fraga e Maria Alice Vergueiro. “Foi um dia que guardo para sempre na memória”, diz.&nbsp;

Com trabalhos no teatro, cinema e TV, recentemente a atriz esteve no ar em Família É Tudo (TV Globo), que chega ao fim nesta sexta-feira (27). Ganhou notoriedade por dois grandes trabalhos que romperam a bolha: no papel de Eva, em Castelo Rá-Tim-Bum (1990), e no Terça Insana, grupo criado pela humorista e que conquistou fãs de diversas gerações.&nbsp;

“Eu estou vivendo um momento muito próspero na minha carreira de 42 anos, com a oportunidade de atuar em diversos meios. Para cada um eu aprendi alguma coisa”, argumenta Grace, que segue em cartaz com Nasci pra Ser Dercy até o final da temporada, em julho de 2025. “Cinema, TV, teatro, cada um tem suas particularidades, não existe uma preferência. O que eu gosto mesmo é de trabalhar e ser desafiada”, conclama.

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Premiado e em circulação por todo o País, espetáculo 'Nasci pra Ser Dercy' chega ao Teatro Goiânia

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Teatro

O humorista, youtuber e ator Murilo Couto (foto) se apresenta neste domingo (17), no Teatro Goiânia, com o espetáculo Murilo Coach – 7 Passos Para o Bilhão. O show terá duas sessões, às 18 horas e às 20 horas, com classificação indicativa de 16 anos e ingressos entre R$ 40 e R$ 140.

Irreverente, original e sem limites, no palco, o artista leva ao público uma palestra motivacional sobre autoconhecimento, transformação espiritual e desenvolvimento pessoal, profissional e financeiro, para transformar qualquer “perdedor” em um “perdedor confiante”.

Em mais de 10 anos de carreira, ele soma participações em vários programas de TV e já estreou na Netflix e atuou em um filme de comédia e terror. Av. Tocantins, esq. com Rua 23, Centro. Informações: ingressodigital.com.

Murilo Couto se apresenta no Teatro Goiânia neste domingo (17)

HUMOR

A consagração de Vera Holtz veio muito antes de seus papéis memoráveis na televisão, como a Santana de Mulheres Apaixonadas (2003) e a Mãe Lucinda de Avenida Brasil (2012). A atriz do interior paulistano, mais precisamente de Tatuí, começou nos palcos de teatro onde foi dirigida por nomes como Oduvaldo Vianna Filho, Bibi Ferreira e Luiz Antônio Martinez Corrêa. É por essas e outras que a artista se sente em casa nos 80 minutos de Ficções, monólogo apresentado de sexta-feira (8) a domingo (10) no Teatro Goiânia. Com adaptação do livro Sapiens - Uma Breve História da Humanidade (2014), o espetáculo é dirigido por Rodrigo Portella, hoje um dos mais relevantes dramaturgos do teatro brasileiro. Desde 2022, Vera passeia por diversas cidades com o monólogo que faz analogias e jogos cênicos sobre a capacidade do ser humano em criar mundos e narrativas próprias. Em entrevista ao POPULAR, a grande dama fala sobre a peça, carreira e Avenida Brasil.

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Vera, o espetáculo Ficções já passou por diversos palcos brasileiros e internacionais. Como a encenação e a própria peça se transformam no decorrer do tempo?

A mudança é inacreditável, sabia? Quando você estreia, você tem uma ansiedade de dar conta daquele recado. A nossa peça foi uma obra que todo mundo aceitou pela paixão, porque é basicamente texto, uma adaptação do livro Sapiens, do Yuval Harari Sarkis. Quando o diretor Rodrigo Portella me falou da adaptação, fiquei curiosa para entender como eles iriam construir o texto teatral baseado naquele livro tão cabeçudo, científico, histórico, filosófico.

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A musculatura cênica de Ficções mudou após a estreia?

O Portella já era um diretor bastante diferente. No início todos estávamos recheados de grandes expectativas. Começamos a ensaiar no dia 9 de agosto e em setembro já tínhamos estreado. Foi tudo muito rápido, como se a peça tivesse nascido prematuramente. Com o passar do tempo, tudo foi caminhando para a mudança dessa musculatura cênica tomar força.

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Para você, como a plateia tem respondido ao espetáculo?

É a própria plateia que te dá caminhos e te faz entender mais sobre o próprio texto e a interpretação. Cada cidade que passamos reverbera de forma diferente. O espetáculo vai se transformando numa potência espetacular, vibracional. A troca do público é intensa, eu sinto que ele responde, ele participa. Eu tenho o maior respeito pela plateia. Sempre falo que o teatro não é brincadeira. Teatro não é um lugar seguro, ele faz você pensar.

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Você traz o monólogo para três dias seguidos no Teatro Goiânia. Você tem alguma relação com a cidade?

Eu fui pela primeira vez a Goiânia com a peça Pérola, do Mauro Rasi. Goiânia é uma grande cidade. Me lembro de ir em uma feira agropecuária gigantesca. Fiquei encantada porque sou do interior de São Paulo, de Tatuí. O Centro do Brasil tem toda essa ligação com a natureza, com generosidade, com a raiz da vida. Uma outra vez eu voltei a Goiânia com outro espetáculo e experimentei todas as pamonhas. Eu não conhecia a pamonha salgada, porque no interior paulista só existe de doce. Uma amiga minha de Goiás que mora em São Paulo sempre traz para mim pamonhas congeladas (risos).

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Vera, você foi dirigida pelo cineasta goiano Fábio Meira no longa-metragem Tia Virgínia (2023), e conquistou o Kikito de melhor atriz no Festival de Gramado. Como foi trabalhar com o diretor? 

O Fábio é maravilhoso, uma pessoa delicada, confiável, íntegro, sabe? O menino é inteiro. Nós ficamos amigos além do trabalho, conheci as tias, a sua mãe. Tenho o maior respeito por ele. O Fábio tem muito conhecimento, entende muito de cinema e tem um juízo de valor. Foi um filme incrível e que me deu boas surpresas. Gosto muito de temas que falam sobre família e pertencimento.

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O espectador pode ver você nos palcos de teatro, no cinema e na televisão. Existe alguma janela que você tenha um apreço maior? 

Eu gosto de estar e trabalhar com gente. As minhas escolhas são sempre afetivas, então eu percebo que gosto muito de histórias. Se eu tenho afetividade com aquela história, eu faço. Eu tenho de ter conhecimento e tempo de conhecer aqueles que estão me convidando, se a turma é boa. Trabalhei já em várias áreas, de frente aos palcos e atrás deles. Produzi documentário, escrevi livro, dirigi espetáculo infantil. Se eu tenho vontade de realizar, eu realizo. Às vezes, eu não consigo dar muita continuidade porque já vem uma coisa nova. Mas estou na ativa, feliz.

Entre os papéis que você já deu vida, tem algum que ficou marcado na memória e no coração? 

Olha, eu gosto muito da fase inicial da minha vida. Eu fiz teatro musical brasileiro com o Luiz Antônio Martinez Corrêa, irmão do Zé Celso. Foi muito gostoso. No teatro, eu fiz uma grande obra chamada Pérola, do Mauro Rasi. Eu tenho muito carinho por esse espetáculo. Tenho paixão também pela minha estreia em Rasga Coração. Foi onde conheci Ary Fontoura e Raul Cortez. Fui dirigida por Bibi Ferreira. Gostei muito de trabalhar na novela Que Rei Sou Eu? (1989) ao lado do Antonio Abujamra. Também na televisão, me lembro muito de uma obra difícil de fazer, mas pela qual eu tenho muito carinho, que foi a Dona Redonda em Saramandaia (2013). Agora a Santana de Mulheres Apaixonadas (2003) ficou muito conhecida. Não posso deixar de falar, é lógico, da Mamãe Lucinda, conhecida no mundo inteiro. Eu estava em Pequim, na China, umas meninas me olharam e me chamaram de “Mãe Lucinda”. Realmente, Avenida Brasil (2012) é um fenômeno.

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Durante as gravações de Avenida Brasil, vocês sabiam que estavam fazendo história?

Eu sou muito intuitiva. Sempre soube que a gente estava fazendo uma coisa rara. Me lembro de falar isso para a Adriana (Esteves). Eu gravava muito na parte do lixão, não ficava com o resto do elenco, não tinha muito convívio com os outros atores, mas eu tinha consciência, porque o elenco me adorava. Em todos os núcleos haviam histórias interessantes. A equipe, os atores, eram maravilhosos e se empenhavam, gostavam de fazer o que estavam fazendo e faziam com muito carinho.

SERVIÇO 
Ficções, com Vera Holtz 
Nesta sexta-feira (8) e sábado (9), às 20h30, e domingo (10), às 18h 
Endereço: Teatro Goiânia, Av. Anhanguera com Tocantins. Centro.&nbsp; 
Ingressos: entre R$ 21 e R$ 160 
Classificação: 12 anos 
Duração: 80 minutos 
Informações: 32014684

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"Minhas escolhas são sempre afetivas", diz Vera Holtz, que se apresenta em Goiânia

Entrevista

A primeira etapa da 7ª Edição da Mostra GiroDança será realizada a partir desta quinta-feira (3) e segue até domingo (6), no Teatro Goiânia. O objetivo é fomentar e difundir a dança goiana, promovendo o intercâmbio entre artistas regionais, nacionais e internacionais. No roteiro tem ainda um encontro pedagógico entre diretores, professores e coreógrafos, que será realizado no Allegro Centro de Dança, com entrada gratuita. Para os espetáculos o ingresso varia entre R$ 25 e R$ 50, disponíveis na plataforma sympla.com.br.

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O projeto, que conta com apoio da Lei de Incentivo à Cultura – Programa Goyaz, é dividido em quatro eixos principais: mostra artística profissional, mostra escola, workshops e encontro de diretores, professores e coreógrafos. Entre os grupos convidados estão a Giro8 Cia de Dança, o Balé do Teatro Escola Basileu França, o Grupo Ateliê do Gesto e a Nalini Cia de Dança e Grupo Nós do Bambu, de Brasília (DF). A direção geral e artística é da coreógrafa Joisy Amorim.

Entre as atividades gratuitas desta edição está o encontro de diretores, professores e coreógrafos, com o objetivo de incentivar a troca de experiências entre os líderes das companhias profissionais e grupos amadores. Oficinas com temas diversos, ministradas para estudantes e artistas da dança, relacionadas aos espetáculos apresentados, também estão no roteiro. Os interessados em participar precisam se inscrever via e-mail: mostragirodanca@gmail.com.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/festival-de-teatro-para-criancas-movimenta-goiania-com-espetaculos-teatrais-oficinas-e-mesas-redondas-1.3181905" target="_blank">Festival de Teatro para Crianças movimenta Goiânia com espetáculos teatrais, oficinas e mesas-redondas</a> 
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A abertura será às 20 horas com a estreia do espetáculo Véu, da Nalini Cia. de Dança, que tem como inspiração o primeiro trabalho da trupe, Anarthas, criado em 2016. No palco, Isabel Mamede, Roh Witch e Thais Kuwae. A obra tem o conceito filosófico do Véu de Maya. A direção é da coreógrafa e bailarina Valeska Gonçalves. Na sequência da programação da GiroDança, será dado início a Mostra Escola com Daniel Matias e Wanessa de Paula.

<h4>Serviço</h4>

7ª Mostra GiroDança – Arte para Todas as Idades

Data:

De quinta-feira (3) a domingo (6)

Local dos espetáculos:

Teatro Goiânia / Av. Tocantins, esq. com Rua 23, Centro.

Programação completa e ingressos: 

@mostragirodanca

Mostra GiroDança começa nesta quinta-feira (3) e segue até domingo (6) no Teatro Goiânia

Intercâmbio artístico

O espetáculo infantil O Espetacular Spidey e Seus Amigos será apresentado em sessão única neste domingo (22), às 16 horas, no Teatro Goiânia. Na trama, o aracnídeo enfrenta vilões mal-humorados, como o Duende Verde, mas ele não está sozinho. Ao seu lado, Gwen Stacy (Aranha-Fantasma), Miles Morales (Spin) e até o poderoso Hulk se unem para derrotar os mais temidos inimigos dos quadrinhos. 
 
Com uma combinação de humor, ação e canções animadas, a peça transmite importantes lições sobre companheirismo, amizade e trabalho em equipe, trazendo momentos que prometem cativar tanto crianças quanto adultos. 
 
Os ingressos já estão disponíveis, com valores que variam de R$ 50 (meia-entrada) a R$ 100 (inteira), e há ainda a opção de meia solidária mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível. Classificação indicativa: livre. Av. Tocantins, esq. com Rua 23, Centro. Informações: www.ingressomix.com.