A contagem regressiva para a folia mais agitada de Goiânia já começou. A 23ª edição do Carnaval dos Amigos será realizada no primeiro sábado de fevereiro (3). Para 2024, novos blocos e uma programação ampliada para o público na Avenida 85 estão entre as novidades da festa. De acordo com os organizadores, a ideia é que um maior número de pessoas possa participar na avenida de forma gratuita.

Na avenida, um grande trio elétrico deverá arrastar uma multidão, entre participantes dos blocos oficiais e as tradicionais “pipocas”. O nome das atrações ainda não foram divulgados, mas de acordo com os organizadores haverá shows com artistas locais e nacionais, incluindo axé, sambae dj.

Como nos anos anteriores, haverá blocos oficiais espalhados pela cidade, a maioria em bares nos setores Bueno e Marista. O ingresso para os blocos são pagos e dão direito à tarde no local escolhido, em uma estrutura oferecendo serviço de open-bar, open food, shows e djs. Por volta de 18h, todos os blocos saem com um roteiro pré-definido em direção à estrutura montada na Avenida 85.

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Entre os blocos oficiais para esse ano estão: Bloco dos Amigos, Bloco Café Nice, Pedacinho do Xéu, Blokinho Aê e Blokinho Uai. Os idealizadores do evento, Fernando Jorge, Rener Bilac e Xexéu, divulgaram que estão preparando uma grande festa para marcar o carnaval de 2024.

 
SERVIÇO 
Carnaval dos Amigos 2024 
Data:&nbsp;3 de fevereiro de 2024 
Local:&nbsp;De 12 às 18h nos blocos e a partir de 18h concentração na Av. 85 
Informações:&nbsp;@carnavalldosamigos

Prepare o abadá! Carnaval dos Amigos 2024 já tem data definida

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Contagem regressiva

A carnavalesca Rosa Magalhães morreu na noite desta quinta-feira (25) após 50 anos de dedicação à festa popular que a consagrou como grande campeã dos desfiles do Rio de Janeiro. Tinha 77 anos e sofreu um infarto.

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A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) lamentou a morte e definiu Rosa como uma carnavalesca que fez história. Ela também foi cenógrafa, figurinista e diretora de arte. Era chamada de professora e dama do Carnaval do Rio.

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Rosa conquistou sete títulos de campeã nos desfiles das escolas de samba cariocas, a primeira vez em 1982, pela Império Serrano, ao lado de Lícia Lacerda, com o enredo "Bum Bum Paticumbum Prugurundum", um dos mais famosos do grupo especial.

"Fica aqui a nossa gratidão por tudo que você fez pelo Carnaval, pela contribuição na nossa história e à arte", declarou, em nota, a direção da Império.

Na Imperatriz Leopoldinense venceu em 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001. Esteve à frente da escola durante 16 anos. Em 2013, na Vila Isabel, ao lado de Alex Varella, conquistou o último campeonato de sua vida com o enredo "A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo - Água no feijão que chegou mais um", sobre a importância da agricultura para o país.

Rosa ganhou o Emmy de melhor figurino na cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Também foi responsável pela festa de encerramento das Olimpíiadas do Rio em 2016. As duas experiências são relatadas no livro "E vai rolar a festa".

Filha dos escritores Raimundo Magalhães Júnior e Lúcia Benedetti, a carnavalesca começou a desenhar na infância, enquanto os pais escreviam, em silêncio, no apartamento da família em Copacabana. A arte entretia a menina e definiu sua trajetória.

Estudante na infância do tradicional Sacré Coeur de Marie, cursou a Escola de Belas Artes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e cenografia na Unirio. Também era formada em francês pela Faculté des Lettres et des Sciences Humaines de Nancy.

Rosa fez parte de um grupo de carnavalescos que levou conhecimentos acadêmicos para o Carnaval carioca, transformando a festa em um espetáculo audiovisual, com desfiles mirabolantes e construídos a partir de intensas pesquisas, unindo a cultura erudita à popular.

Colaborou com Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues, em 1971, no desfile histórico e vitorioso do Salgueiro, com o enredo "Festa para um Rei Negro", sobre a visita de príncipes africanos a Pernambuco.

"Ela tem um papel fundamental, assim como Lícia Lacerda e Maria Augusta, por ser uma carnavalesca mulher. É um aspecto ainda pouquíssimo debatido no universo das escolas de samba", disse o professor universitário Leonardo Bora, carnavalesco da Grande Rio, no documentário "A moça prosa da avenida", lançado há quatro anos.

Em 2022, a artista doou o acervo iconográfico, com 5 mil croquis de figurinos e alegorias, à Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). A coleção reúne trabalhos a partir de 1974 para desfiles de várias escolas, como Imperatriz Leopoldinense, Mangueira, Beija-Flor, Portela e Vila Isabel.

Também em 2022, recebeu o título de Doutora Honoris Causa da universidade pela contribuição à cultura. Ao longo da vida foi tema de dissertações, teses e documentários.

Tinha no currículo criações como a montagem de um espetáculo do cantor lírico José Carreras e de uma ópera escrita por Roger Waters; participação na 21ª Bienal de São Paulo e na 49ª Bienal de Veneza e em mostras no Museu de Arte do Rio.

O último trabalho foi para a Paraíso do Tuiuti, em 2023. Ela não participou do Carnaval de 2024. Em entrevista ao site Carnavalesco, falou sobre cansaço e dificuldades financeiras para colocar as escolas de samba na avenida.

Nas redes sociais, a São Clemente declarou que Rosa tinha que ser para sempre. "Seu legado é marca fincada na história do nosso Carnaval. Descanse em paz, eterna professora", afirmou a direção da Grande Rio.

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Morre Rosa Magalhães, a dama do Carnaval do Rio, aos 77 anos

LUTO 

O luxo e o lixo No luxo, “Avião do tráfico ficará à disposição de deputados goianos”, manchete desta quinta-feira (15/02) do POPULAR. Não bastaram as 50 caminhonetes 4X4 e uma centena de outros carros de passeio recentemente adquiridos para uso na Alego. Desta feita, insensatos representantes do povo, com o dinheiro do povo, visando chegar à frente neste ano eleitoral e no futuro 2026, buscam doravante sair voando, sem poeira e barro, é claro. É fácil ser perdulário com dinheiro público. Mesmo com as ditas restrições da justiça cedente, quem vai fiscalizar essa galera sedenta, poderosa e luxuosa? No compasso, a Prefeitura de Goiânia corre atrás de empréstimos para a gastança desenfreada, e na Câmara Municipal “vereadores aumentam em 74% os comissionados em ano eleitoral”, também manchete de jornal dessa semana. É o outro lado podre, o lado do lixo espalhados pelas ruas de Goiânia. E pensar que está em nossas mãos mudar essa realidade... Ézio Inácio Rossi Jardim Novo Mundo - GoiâniaAinda o carnaval “Eu nunca sonhei com você Nunca fui ao cinema Não gosto de samba Não vou à Ipanema Não gosto de chuva Nem gosto de sol...” (Chico Buarque de Holanda) Ouvindo atentamente os lamentos do genial Chico Buarque nesta sua conhecida canção (Lígia) fiquei aqui pensando com meus botões: será que Chico veio a Goiânia se inspirar no missivista André Gustavo Fleury de Melo para compor esta bela obra? Misericórdia! Quanto baixo astral e melancolia em tão pouco espaço. Sem falar na ausência de subsídios ao tentar superficialmente depreciar a tão nobre e vasta cultura do carnaval. Gostar ou desgostar - eis aí o direito de qualquer pessoa. Porém, o que se torna, digamos, antipático é fazer enquadramentos de movimentos e/ou pessoas tributando-lhes rótulos e características banais, ignorantes e desprezíveis. Salve a alegria contagiante do carnaval! Roberto Célio P. Silva Setor Pedro Ludovico - GoiâniaFuga de presídioCom apenas 18 dias após ter assumido o Ministério da Justiça, não dá para criticar Ricardo Lewandowski pela fuga inédita de dois criminosos de presídio de segurança máxima de Mossoró (RN). Porém, ao se pronunciar sobre esse evento, o ministro afronta o País, quando culpa a época do carnaval, porque, como diz, funcionários relaxam a fiscalização. É brincadeira. Paulo PanossianSão Carlos-SP

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Carta dos Leitores

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Cartas

<h2>Carnaval, &nbsp;cultura inútil</h2>

Eu desprezo o carnaval! É um espetáculo de almas vazias, uma cultura inútil pela qual nosso País é conhecido em todo o mundo. Do que deveríamos nos orgulhar? De termos a festa mais imoral do planeta como patrimônio cultural? Nelson Rodrigues dizia que o brasileiro é um feriado. Eu já acredito que o povo brasileiro é uma espécie sub-humana, que vive presa em uma rotina carnavalesca. Um povo que não tem profundidade intelectual e que vive na busca sem fim por uma alegria grotesca. Infelizmente, esse é o padrão médio do povo brasileiro. Uma nação que se vangloria da esperteza e que cai em golpes políticos sem a menor desconfiança. Um povo que louva cantores de axé e de funk como deuses e demoniza a polícia e os pensadores que mostram o tamanho da nossa insignificância. Todo ano é o mesmo inferno no mês de fevereiro! Um caos a céu aberto em prol da diversão, da luxúria e do hedonismo. A necessidade de buscar a diversão é um desvio para quem não tem paz de espírito na própria solidão. São pessoas que abdicaram do intelecto que nos foi dado. São zumbis guiados por alegorias exacerbadas e entorpecentes, que apagam o seu já pequeno raciocínio. O vazio é pesado demais para esses seres humanos que pulam nas ruas durante o carnaval. É impensável saber que a vida é um emaranhado de inutilidade e que nenhum deles tem absolutamente nada de especial.

André Gustavo &nbsp;Fleury de Melo |&nbsp;Centro - Goiânia

<h2>Fugas inéditas em presídio federal</h2>

Se o PT de Lula nunca foi pródigo enquanto governo em zelar pela segurança pública, agora contabiliza mais uma decepção nesta área, já que, desde os primeiros presídios de segurança máxima inaugurados em 2006, duas inéditas fugas foram registradas nesta quarta-feira, 14, em presídio federal da cidade de Mossoró (RN). Penitenciária essa que abriga membros de facções criminosas como PCC e Comando Vermelho.

Após essas fugas, a Polícia Federal faz ações de buscas para tentar recapturar os criminosos.

Paulo Panossian |&nbsp;São Carlos-SP

A escola Unidos do Viradouro conquistou nesta quarta-feira (14) o seu terceiro título de campeã do carnaval carioca. A escola de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, foi a última a desfilar no Grupo Especial e fez um desfile tecnicamente perfeito ao levar para a Sapucaí o enredo Arroboboi Dangbé, sobre o culto vodum às serpentes.

Sob os cuidados do carnavalesco Tarcísio Zanon, a Viradouro mergulhou no cosmo do vodum, tradição religiosa da Costa Ocidental africana que tem suas raízes entre o povo jeje e uidá. O enredo saudou o vodum, palavra que significa espírito na língua bês, da serpente.

Antes do início da apuração, o locutor das notas Jorge Perlingeiro anunciou que quatro escolas entraram com pedido de punição contra a Viradouro por, supostamente, usar mais de 15 pessoas em sua comissão de frente. A decisão só será divulgada nesta quinta-feira (15), o que poderá mudar o resultado da apuração. A escola não quis saber e festejou muito a conquista.

No desfile da Viradouro, a divindade foi muito bem representada na comissão de frente. A apresentação, considerada uma das mais surpreendentes do carnaval, trazia uma serpente que rastejava pela pista da Sapucaí. O efeito do elemento cenográfico acontecia com o auxílio de uma pessoa, deitada sobre uma estrutura com rodas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/mocidade-alegre-e-campe-do-carnaval-2024-de-s-o-paulo-1.3109353" target="_blank">Mocidade Alegre é campeã do Carnaval 2024 de São Paulo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/palavra-desistir-n-o-existe-no-meu-dicionario-diz-ivete-sangalo-1.3109385" target="_blank">“Palavra desistir não existe no meu dicionário”, diz Ivete Sangalo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/terca-de-carnaval-tem-baixa-procura-por-vacinac-o-em-goiania-1.3109371" target="_blank">Terça de carnaval tem baixa procura por vacinação em Goiânia</a></div>

Boa parte das alegorias da Viradouro tinham elementos que giravam em círculo, representando o movimento das serpentes. No refrão do samba-enredo, o vodum serpente era mais uma vez louvado: Arroboboi significa “salve o espírito infinito da serpente”.

Ao finalizar o desfile da última noite do carnaval carioca, a agremiação foi seguida pelo arrastão da Sapucaí - isto é, o público deixou as frisas, camarotes e arquibancadas para invadir a avenida. Em uma espécie de canto premonitório, os presentes cantavam o samba a capela: “Arroboboi dangbé, desfila seu axé na alma e no couro. Derrama nesse chão a sua proteção pra vitória da Viradouro”.

A Viradouro foi uma das escolas que mais usaram a iluminação cênica, novidade do carnaval deste ano. No momento em que as luzes da avenida apagavam, sobressaíam as cores neon das fantasias e do abre-alas, especialmente no primeiro setor do desfile.

A bateria puxada pelo mestre Ciça também trouxe força ao desfile e puxou o canto das arquibancadas para um samba difícil de cantar, visto a quantidade de palavras estrangeiras. No resumo do enredo, a Viradouro escreveu: “Caminhos abertos, a predição do oráculo revela a permissão e prenuncia tempos de luta de vitória”. Mostrando desde as épicas batalhas da Costa ocidental da África às sacerdotisas voduns, dinastia de mulheres escolhidas por Dangbé, a escola de Niterói conquista o terceiro título e acalma os corações daqueles que esperavam a vitória desde o desfile de 2023, quando a agremiação conquistou o vice-campeonato.