Projetos de lei que buscam proibir músicas com apologia ao crime ou às drogas em eventos voltados para o público infantojuvenil foram protocolados em 12 capitais brasileiras nas últimas semanas. Conhecida como “Lei anti-Oruam”, a proposta original é da vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil), de São Paulo.Protocolado no início de fevereiro na Assembleia Legislativa de São Paulo, o documento propõe o veto à “execução de músicas e videoclipes com letras e coreografias que façam apologia ao crime, ao uso de drogas ou expressem conteúdos verbais e não verbais de cunho sexual e erótico nas unidades escolares da rede de ensino do Estado de São Paulo”.O nome do rapper Oruam, autor de sucessos como Oh Garota, Eu Quero Você Só pra Mim, não é citado no projeto, mas Vettorazzo fez postagens em suas redes sociais mencionando o artista e criou um site chamado “Lei anti-Oruam” para incentivar vereadores a protocolarem a proposta em outras cidades.O artista se envolveu em polêmica em 2022, após usar, em sua apresentação no Lollapalooza, uma camiseta com a foto de seu pai, Marcinho VP, chefe do Comando Vermelho, e a palavra “liberdade”. Em nota publicada em seu Instagram, Oruam defendeu sua escolha: “Meu pai errou, mas está pagando pelos seus erros e com sobra. Só queria que pudesse cumprir uma pena digna e saísse de cabeça erguida.”A música Oh Garota, Eu Quero Você Só pra Mim, de Oruam com participação do goiano Zé Felipe, chegou a ser a mais tocada do Brasil em janeiro. O rapper já se apresentou em festivais como Rock in Rio e Lollapalooza e, no fim de 2023, foi uma das principais atrações do cruzeiro de Neymar.Além de São Paulo, o projeto foi apresentado em Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Curitiba (PR), Vitória (ES), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Porto Velho (RO), Natal (RN) e João Pessoa (PB).Oruam vem despontando no cenário musical. Em 2024, consolidou-se como um dos rappers mais promissores da atualidade, conquistando cada vez mais destaque. Mesmo sem ter lançado um álbum, o artista acumula mais de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Seu repertório transita entre funk, R&amp;B e rap, abordando temas como ostentação, sexo e suas origens. Entre seus sucessos, destacam-se Diz Aí Qual é o Plano?, Para de Mentir e Rolê na Favela, esta última em parceria com DJ LC da Roça. ()

Quem é o rapper Oruam, alvo de projeto de lei para combater músicas com apologia ao crime

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Polêmica à vista

O técnico do Atlético-GO, Rafael Guanaes, tem procurado encontrar uma formação ideal para o time no início desta temporada, já tem a base delineada, mas tem sido necessário respeitar os limites físicos e clínicos dos principais jogadores, como <a href="https://opopular.com.br/esporte/com-gol-de-falta-no-ultimo-lance-atletico-go-ganha-de-virada-da-abecat-1.3230449">na vitória de 2 a 1 sobre a Abecat Ouvidorense, na noite desta quarta-feira (12)</a>, no Estádio Antônio Accioly.

O volante Willian Maranhão, o zagueiro Pedro Henrique, o meia Shaylon e o atacante William Pottker foram preservados para evitar o risco de lesões, na explicação do treinador.

"Os jogadores estavam com o nível de recuperação baixo, acusaram o risco maior de lesão. É o que vem acontecendo com todo mundo. Há pouco tempo de intervalo de um jogo para outro. É muito jogo e pouco treino. Por isso, estamos inserindo os jogadores que estão chegando", descreveu o treinador atleticano.

"Havia o risco grande (de lesões) e fizemos a opção para o jogo de hoje (quarta-feira, 12). para não alimentar a possibilidade de lesão", acrescentou Guanaes.

Durante o jogo, o técnico fez outra mudança que já era prevista, segundo ele, pois o lateral esquerdo Guilherme Romão passou mal antes do treino da terça-feira (11) e teve dificuldades para treinar. Assim, o jogador preparado para atuar na lateral foi o uruguaio Alejo Cruz.

Coincidentemente, autor de um belo gol na cobrança de falta, aos 52 minutos. No domingo (9), Alejo Cruz também foi decisivo ao marcar o gol da vitória (2 a 1) sobre o Goiás, na Serrinha.

"Não tenho a adivinhação do jogo. Tenho o pensamento e o poder da tentativa. Há coisas que acontecem. O (Guilherme) Romão teve um dia horrível ontem (terça-feira, 11), passou mal e não conseguiu participar do treino. Essa mudança era certa.", disse o técnico. "Era (Alejo Cruz) uma das alternativas para fazer contra uma equipe muito fechada. Ele (Alejo Cruz) fez a função muito bem ano passado. São coisas do futebol e por isso é um esporte tão apaixonante", comentou o treinador.

Antes do clássico com o Goiás, Alejo Cruz havia perdido a posição para William Pottkcer, mas o atacante sentiu dores na virilha e foi substituído após abrir o placar com chute de fora da área.

No final do clássico, o uruguaio aproveitou cruzamento e falha da defesa do alviverde para marcar o gol. Ele foi mantido no time, mas ao ser recuado para a lateral, após a substituição de Guilherme Romão, não conseguiu subir para evitar o cabeceio de Eduardo no gol da Abecat, aos 19 minutos da etapa final.

Aos 52 minutos, Alejo Cruz pediu para fazer a cobrança de falta, na entrada da área, colocando a bola no ângulo da meta de Breno.

Rafael Guanaes justifica trocas no Atlético-GO: "É muito jogo e pouco treino"

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Estadual

Goiás e Aparecidense se enfrentam a partir das 19h30 desta quinta-feira (13), em confronto direto no estádio Anníbal Batista de Toledo, pelo complemento da 9ª rodada do Campeonato Goiano. O jogo é pela fase de classificação, mas possui elementos de decisão. Se houver, um eventual vencedor ameniza período de crise e respira na busca por vaga nas quartas de final. Quem perder pode deixar o G8 e ficar à beira da zona de rebaixamento (Z2).

(Confira, no fim do texto, onde assistir, escalações, arbitragem e preço de ingressos)

O início da temporada de 2025, com calendário mais apertado e jogos atrás de jogos, tem resultado em campanhas menos regulares e dificuldades extras para os clubes. Goiás e Aparecidense são dois exemplos no Goianão.

Cotado como um dos favoritos ao título, o Goiás não consegue deslanchar no Estadual. O time até venceu três jogos seguidos, entre as rodadas 3 e 6, mas sem grandes atuações.

O que deixa a preocupação elevada são as derrotas seguidas nos jogos grandes, contra seus principais rivais (Vila Nova e Atlético-GO). Os resultados jogaram a equipe esmeraldina para a parte de baixo da faixa de classificação (G8).

Se perder para a Aparecidense, o Goiás será ultrapassado pelo Camaleão e pode terminar a rodada a três pontos da zona de rebaixamento do Estadual.

A preocupação com descenso, inclusive, é o que motiva a Aparecidense na tentativa de encerrar a sequência de seis jogos sem vencer na temporada - são cinco no Goianão e um pela Copa Verde. O Camaleão tem 9 pontos e, em caso de derrota, vai terminar a rodada a dois pontos do Z2 do Estadual.

Não são os melhores momentos dos clubes neste início de temporada, por isso apenas a vitória interessa para Goiás e Aparecidense. Mais do que se afastar do Z2, um triunfo nesta quinta-feira amenizará a fase conturbada e deixará a situação mais tranquila na busca por uma vaga nas quartas de final.

O Goiás enfrenta a Aparecidense menos de 24 horas depois da partida contra o União Rondonópolis, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Verde.

Os atletas que atuaram no Mato Grosso chegarão a Goiânia nesta quinta-feira e não serão utilizados. O grupo foi dividido em dois para os compromissos do clube.

Diante do Camaleão, os jogadores considerados titulares serão utilizados. Goleiro Tadeu, zagueiros Lucas Ribeiro e Messias, o volante Marcão e o meia Régis são exemplos.

A Aparecidense, que foi eliminada na Copa Verde pelo União Rondonópolis, na 2ª fase, terá a reestreia do técnico Lúcio Flávio. O treinador de 46 anos trabalhou no Camaleão no ano passado e voltou ao clube nesta semana depois da demissão de Gerson Gusmão.

Com pouco tempo para trabalhar desde seu retorno na terça-feira (11), a tendência é que Lúcio Flávio dê sequência à base da formação da Aparecidense que tem jogado no Estadual. Alguns destaques são o volante Enzo, o meia Higor Leite e os atacantes João Marcos e Stéfano.

FICHA TÉCNICA 
Campeonato Goiano - 9ª rodada 
Jogo: Aparecidense x Goiás 
Local: estádio Anníbal Batista de Toledo (Aparecida de Goiânia/GO) 
Data: 13/2/2025 
Horário: 19h30 
Onde assistir: TV Alego

Ingressos: 40 reais (inteira)

Árbitro: Breno Souza 
Assistentes: Tiego dos Santos e Igor Alves 
VAR: Victor Lucas Pereira

APARECIDENSE: Matheus Alves; David Júnior, Vanderley, Robinho, Xavier; Dyego Cavalcante, Enzo, Higor Leite (Lauro), João Marcos, Kaio Nunes (Renan Gorne), Stéfano. Técnico: Lúcio Flávio.&nbsp;

GOIÁS: Tadeu; Willean Lepo, Messias, Lucas Ribeiro, Lucas Lovat; Marcão, Régis, Rafael Gava; Arthur Caíke, Facundo Barceló e Pedrinho. Técnico: Jair Ventura.

Aparecidense x Goiás: onde assistir, horário e escalações

Clima de decisão

Com time alternativo, o Goiás manteve seu retrospecto perfeito contra o União Rondonópolis e abriu vantagem nas quartas de final da Copa Verde. Nesta quarta-feira (12), o time esmeraldino venceu a equipe mato-grossense por 2 a 0, com gols de Edson Carioca e Gonzalo Freitas, e deu importante passo para avançar à semifinal do torneio regional.

Esse foi o quinto jogo entre Goiás e União Rondonópolis na história, o terceiro na Copa Verde. Em todos, o clube goiano venceu e não sofreu gols.&nbsp;

No Regional, foram vitórias de 2 a 0 (2025 e 2024) e 3 a 0 (2024). Na 1ª fase da Copa do Brasil de 1991, a equipe esmeraldina ganhou por 1 a 0 e 3 a 0.

Como voltará a campo nesta quinta-feira (13), pelo Campeonato Goiano, o Goiás optou por dividir o grupo. Contra o União Rondonópolis, a equipe foi comandada pelo auxiliar Emilio Faro e contou com escalação alternativa. O goleiro Thiago Rodrigues, o zagueiro Baldória e os meias Lucas Rodrigues e Vietro estrearam pelo alviverde.

“Foi uma vitória de um grupo que trabalha desde o dia 27 de dezembro (de 2024). Nós oportunizamos participações em jogos para todos, vai chegar o momento no processo que teremos um time ideal”, comentou o auxiliar Emilio Faro.

Apesar do jogo não ter tido transmissão para torcedores, o Goiás transmitiu a partida para seus jogadores e comissão técnica que permaneceram em Goiânia na concentração para o duelo desta quinta, contra a Aparecidense.

Diante do União Rondonópolis, o Goiás sofreu pressão no início do jogo, mas conseguiu sobressair na qualidade técnica e foi ofensivo em alguns momentos da partida.

“A gente tenta fazer isso (ter postura ofensiva) desde o início do trabalho. Com o passar dos jogos, vamos ter mais facilidade. O Goiás é um time propositivo e tem de se impor, por seu DNA”, salientou Emilio Faro.

O time goiano abriu vantagem nas quartas de final. Com o resultado, pode perder por um gol de diferença na volta que avançará para a semifinal. O segundo jogo será na Serrinha, no dia 26 (uma quarta-feira), na Serrinha. Quem passar vai enfrentar o vencedor do confronto entre Vila Nova e Brasiliense.

Auxiliar do Goiás elogia força do elenco após vitória com time alternativo

Copa Verde

A virada de 2 a 1 do Atlético-GO sobre a Abecat Ouvidorense, com dois gols de bola parada nos minutos finais da partida disputada na noite de quarta-feira (12) no Estádio Antônio Accioly, não esconderam as deficiências e os fantasmas enfrentados pelo time atleticano quando atua em casa.

O Dragão perdia até os 41 minutos do segundo tempo, com gol de Eduardo aos 19 minutos, mas chegou à primeira vitória como mandante. Isso graças ao pênalti marcado pelo árbitro Lucas Ramos após revisão no VAR e convertido por Rhaldney, aos 46 minutos da etapa final, e ao gol do alívio na cobrança de falta precisa do uruguaio Alejo Cruz, aos 52 minutos.

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Goleiro Breno se esforça, mas não pega cobrança de falta de Alejo Cruz que decidiu a vitória do Atlético-GO (Wesley Costa / O Popular)

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Na visão do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, valeram os três pontos e a primeira vitória em casa e será necessário melhorar muito para chegar forte nas fases decisivas.

“O time jogou espaçado, deixando muitos espaços. A Abecat fez um bom jogo. O mais importante foi conseguir os três pontos num momento difícil do jogo. A bola parada funcionou”, avaliou o dirigente, que brincou que chegou a cogitar mudar de estádio por causa da dificuldade de vencer no Accioly.

“Temos de melhorar muito para ser o time que queremos”, disse Adson Batista depois de outro jogo em que as dificuldades foram notórias para quebrar as linhas de marcação do adversário. “Temos de fazer jogos equilibrados, ter o equilíbrio emocional do jogo. Mas a saída de bola é muito lenta”, observou o presidente do Atlético-GO.

Quando tem atuado em casa, a equipe não tem uma transição de bola rápida, esbarra na marcação do time visitante e acaba se tornando previsível. “Temos bom elenco, mas temos de melhorar muito para ser o time que queremos”, resumiu o dirigente.

Alejo Cruz foi novamente decisivo para o Dragão, como no gol que fez sobre o Goiás no clássico do último domingo, e chegou ao terceiro gol dele no Estadual - também deixou a marca no empate (2 a 2) com o Crac. O Atlético-GO chega a 16 pontos e vai receber no domingo (16) o líder do Goianão, o Anápolis.

Quando joga como visitante, o Atlético-GO consegue valorizar e usar bem a posse de bola, além de pressionar a equipe adversária no campo de defesa. O inverso ocorre no Accioly, pois o time não consegue propor o jogo ofensivo para se tornar dono das ações. Os laterais têm sido anulados nas jogadas de linha de fundo e nas ultrapassagens, enquanto os meias também não conseguem arrastar o time para o ataque.

O Dragão atuou sem Shaylon e Willian Maranhão, preservados “porque estavam com o nível de recuperação baixo e acusaram risco de lesão”, explicou o técnico Rafael Guanaes.