Com o crescimento de cada vez mais adeptos a um estilo de vida mais saudável, faz sentido que a redução do consumo de álcool esteja diretamente ligada. “Não existe dose de álcool segura para a saúde. Costumo explicar que o álcool não faz parte da nossa sobrevivência, então se a pessoa cortá-lo totalmente, ela vai viver muito bem, sim”, comenta Plínio Cezar. No entanto, o especialista considera os aspectos sociais na hora de orientar os pacientes. “A orientação, portanto, é diminuir o consumo tanto na quantidade quanto na frequência”, comenta. A curto prazo, um excesso em uma festa, por exemplo, causa uma intoxicação aguda e sistêmica, gerando os sintomas conhecidos como ressaca: desidratação, dor de cabeça, desconforto gástrico e cansaço. O álcool também tem ação direta no coração, podendo causar alguns tipos de arritmia e, consequentemente, um enfarte. Quando consumido de forma crônica, em altas doses e durante um período prolongado, há risco de insuficiência cardíaca.