Tatuagens sempre foram símbolo de rebeldia e individualidade, uma marca permanente na pele. No entanto, nos últimos anos, o crescente desejo de remoção delas tem desafiado a ideia de que são definitivas. “Meu conselho para quem quer fazer uma tatuagem é: pensem bem, repensem! Todos podem mudar de opinião. Mas, se estiverem seguros da escolha, busquem um bom profissional, que zele pela higiene do estúdio e tenha boas recomendações,” alerta a técnica de enfermagem Andressa Kalita Cardoso, de 36 anos. Embora afirme nunca ter sofrido preconceito pela tatuagem da palavra “freedom” (liberdade, em inglês) no dorso da mão, Andressa decidiu apagar o desenho da pele. Com o tempo, ela percebeu que a tatuagem, feita na juventude, já não combinava mais com seu estilo de vida e nem havia ficado esteticamente como imaginava. “Quando voltei ao mercado de trabalho, há cerca de 8 meses, senti que era o momento ideal para remover. Apesar da dor, nunca pensei em desistir,” garante.