Entre simpatias que atravessam gerações, comer sete sementes na virada, guardar algumas na carteira, mentalizar prosperidade e fartura, a romã também ganha relevância por motivos bem mais práticos. Espécie exótica e nativa da Ásia Ocidental, a fruta é uma aliada para reequilibrar o organismo durante as semanas de excessos das festas de fim de ano, graças ao alto teor de antioxidantes, fibras e compostos que sustentam a recuperação do corpo. A nutricionista Débora Sena lembra que o costume de recorrer à romã nas festas não é apenas simbólico. A fruta, presente há séculos na alimentação mediterrânea, carrega uma concentração elevada de polifenóis, antioxidantes potentes que combatem radicais livres e protegem estruturas como membranas celulares, DNA e RNA. “Esse efeito se reflete diretamente na saúde cardiovascular e explica o motivo da romã sustentar a ideia de renovação e vitalidade que acompanha o ritual da virada”, explica.