De fácil administração e promessa de resultados estéticos rápidos, como perda de gordura e ganho de massa muscular, os implantes hormonais manipulados ganharam popularidade nos últimos anos, com um apelido que ajudou bastante no marketing: chip da beleza. O uso indiscriminado culminou na medida preventiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que suspendeu a manipulação, comercialização, propaganda e uso desses implantes. No entanto, a resolução pode prejudicar grupos de pessoas com déficits hormonais por questões de saúde e que têm indicação médica de uso. A biomédica esteta Erika Mendes, de 46 anos, precisou do implante hormonal subcutâneo em 2021 por indicação da sua ginecologista. “Os motivos foram especialmente para melhorar o equilíbrio hormonal. A minha testosterona estava muito abaixo do índice indicado”, conta. Os benefícios foram sentidos rapidamente: disposição, energia, melhora no desempenho sexual, pele rejuvenescida, ganho de massa magra e emagrecimento foram listados. “Senti também impacto significativo no alívio dos sintomas da TPM”, diz.