O jejum intermitente ganhou e ainda vem ganhando muitos adeptos principalmente depois que o cientista japonês Yoshinori Oshumi ganhou o Prêmio Nobel em 2016, no qual supostamente em suas pesquisas ele “comprovou” os benefícios dessa prática. Segundo as notícias vinculadas na época, esse cientista teria “descoberto” e afirmado vários benefícios relacionados a essa prática na saúde humana – entre eles, foram citados uma maior efetividade no emagrecimento e no tratamento de câncer, diminuição do risco de doenças cardiovasculares, maior longevidade. Mas será que tudo isso procede? Bom, o cientista ganhador do Nobel não fez nenhuma das alegações citadas no início desta coluna, demonstrando que as notícias basearam-se em interpretações equivocadas. Yoshinori na verdade investigou e realizou descobertas importantes em relação ao processo de autofagia em leveduras (um tipo de fungo). Apesar de mecanismos parecidos poderem ocorrer nas células humanas, há a necessidade de mais estudos em humanos para comprovar esses benefícios.